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Psicologia hospitalar

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Psicologia Hospitalar
Psicologia : Ciência e Profissão 
Grupo:
Johny S.Slva
Claudio
Claudia
Michael
Jefferson
Vanessa
Histórico da Psicologia Hospitalar :
A história da Psicologia Hospitalar remonta a 1818, quando, no Hospital McLean, em Massachussets, formou-se a primeira equipe multiprofissional que incluía o psicólogo. Nesse mesmo hospital foi fundado, em 1904, um laboratório de psicologia onde foram desenvolvidas pesquisas pioneiras sobre a Psicologia Hospitalar. 
No Brasil, os primeiros serviços de Higiene Mental foram fundados na década de 30, como propostas alternativas à internação psiquiátrica, e o psicólogo inaugura, junto à Psiquiatria, seu exercício profissional na instituição de saúde. Os relatos de inserção do psicólogo em hospitais começam na década de 50, com Matilde Neder instalando um Serviço de Psicologia Hospitalar no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. 
Matilde Neder, ao ser convidada para o trabalho, procurou fazer uma adaptação técnica de seu instrumental teórico, acoplando-o à realidade institucional. Houve então a criação de modelos teóricos de atendimentos que visavam agilizar esses atendimentos afim de torná-los adequados à realidade hospitalar.Na década de 70, Bellkiss Wilma Romano Lamosa é convidada para implantação do Serviço de Psicologia do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Na ocasião, Bellkiss já havia atuado em diversas unidades do Hospital das Clínicas da USP, mas ao assumir esta responsabilidade, estava sedimentando a atividade e cravando seu nome no percurso e história da mesma.
O primeiro curso de Psicologia Hospitalar do país foi oferecido pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, em 1976, sob responsabilidade de Bellkiss W.R.Lamosa.
Em 1979, Regina D’Aquino cria, em Brasília, um trabalho junto a pacientes terminais, tornando-se um dos grandes marcos da atuação frente à morte e suas implicações. No mesmo ano, Wilma C. Torres inicia, como coordenadora, o Programa de Estudos e Pesquisas em Tanatologia (luto, morte, perda) da Fundação Getúlio Vargas no RJ.
Em 1981 o Instituto Sedes Sapientiae de São Paulo oferece o primeiro curso de Especialização em Psicologia Hospitalar, sob a responsabilidade de Valdemar Augusto Angerami-Camon. Marli Rosani Meleti normatiza, em 1982, após anos de atividades, o Setor de Psicologia do Serviço de Oncologia Ginecológica da Real e Benemérita Sociedade Portuguesa de Beneficência. No mesmo ano, Heloisa Benevides Carvalho Chiattone implanta o Setor de Psicologia do Serviço de Pediatria do Hospital Brigadeiro em São Paulo.
O 1° Encontro Nacional de Psicólogos da Área Hospitalar foi promovido pelo Serviço de Psicologia do Hospital das Clínicas da USP em 1983, sob responsabilidade geral de Bellkiss W.R. Lamosa. Este foi o primeiro evento de âmbito nacional a reunir os diversos psicólogos que atuavam de maneira dispersa pelos mais diferentes pontos do país.
Desde o ano 2000, a Psicologia Hospitalar foi reconhecida como uma especialidade pelo Conselho Federal de Psicologia. Além disso, a fundação da Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar (SBPH), em 1997, vem fortalecendo a área no cenário brasileiro. A sociedade tem por objetivo ampliar o campo de conhecimento científico e promover cada vez mais o profissional que se dedica a este campo.
O que é a Psicologia Hospitalar?
Psicologia Hospitalar é o campo de entendimento e tratamento dos aspectos psicológicos em torno do adoecimento. Ela não trata apenas aquelas doenças com causas psicológicas classicamente denominadas psico-somáticas, mas sim dos aspectos psicológicos existentes em toda e qualquer doença.
Para que serve a Psicologia Hospitalar?
A finalidade da psicologia hospitalar é ajudar o paciente a atravessar a experiência do adoecimento. Geralmente a doença chega como um susto, desarrumando a vida da pessoa e sacudindo sua subjetividade. E agora? O que fazer? É ai que entra em cena o psicólogo se oferecendo para, com sua escuta, ajudar o paciente a encontrar uma resposta para esta pergunta. Enquanto a medicina objetiva curar a doença, a psicologia hospitalar busca reposicionar o sujeito em relação a sua doença.
Como funciona a Psicologia Hospitalar?
Para realizar seu trabalho de ajudar o paciente a atravessar a experiência do adoecimento o psicólogo se vale de seu legitimo instrumento de trabalho, a palavra. A estratégia da psicologia hospitalar pode ser resumida nesta magnífica frase de Freud: “...o trabalho clinico consiste em ajudar a pessoa a reencontrar a magia das palavras” . As atividades mais frequentemente exigidas são: Orientação e aconselhamento e a psicoterapia breve. São comuns as atividades de ensino e treinamento contribuindo para a formação de futuros colegas. A atividade de pesquisas também aparece.
Qual o papel do Psicólogo Hospitalar?
O Papel do psicólogo no hospital é contribuir para a humanização da instituição hospitalar. O hospital é um contexto especifico que busca proporcionar a manutenção do bem-estar físico, social e mental do homem. O psicólogo atuando no hospital busca a promoção, a prevenção e recuperação do bem-estar do paciente, no seu todo, o que implica que aspectos físicos e sociais são considerados em interação contínua na composição do psiquismo desse mesmo paciente. O individuo, portanto, não se resume a sua doença, mas é um ser humano complexo e é esse “todo” humano que precisa ser considerado.
Atividades multiprofissionais (Multidisciplinares)
A atividade de orientação não se restringe ao paciente estendendo-se aos seus familiares e cuidadores e a toda equipe de profissionais da saúde que trabalham no hospital. Esse aspecto é importante e deve ser salientado, uma vez que uma das preocupações atuais da psicologia como profissão é estender seus serviços a população como um todo. Neste sentido, podemos dizer que a abrangência social do trabalho do psicólogo no hospital é bastante grande, não atingindo diretamente apenas o individuo doente, mas toda a coletividade que faz parte do contexto do hospital.
Psicólogas Entrevistadas :
R.P –Formada desde 1981 / Inicio das atividades em 1982
R.O-Formada desde 1992 / Inicio das atividades em 1993
F.R –Formada desde 2004 / Inicio das atividades em 2004
População Atendida :
R.P : Assistência aos pacientes e familiares ,assim também quanto cuidados direto no leito de internação no Complexo Hospitalar Marcia Braido-Crianças-Adultos-Idosos.
R.O : Acolhimento e atendimento de emergência e demanda espontânea em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA)-Crianças-Adultos-Idosos.
 	 F.R : Cuidados paliativos diretamente na UTI Adulto com visitas multidisciplinares em um Hospital Particular
Conveniado-Adultos-Idosos. 
 
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Condições necessárias para realização do trabalho?
R.P-R.O-F.R: Ambiente Físico e total autonomia para realização da atuação;
	Equipe Multidisciplinar :
*Todas as psicólogas entrevistadas se consideram 100 % satisfeitas com os Serviços Prestados.
Psicóloga R.P :
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Psicóloga R.O :
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Psicóloga F.R :
Como os pacientes chegam aos profissionais ?
No inicio há um preconceito até mesmo um medo do profissional ,mais ao conhecer o serviço prestado todos acabam se familiarizando e confiando no tratamento ! 
A imagem do Psicólogo :
Requisitos necessários para entrar no mercado de trabalho :
Remuneração :
“Um encontro de dois: olhos nos olhos, face a face 
e quando você estiver perto arrancarei seus olhos 
e os colocarei no lugar dos meus;
arrancarei meus olhos 
e os colocarei no lugar dos seus;
então verei você com seus olhos
e você me verá com meus olhos.”
JACOB LEVY MORENO 1889-1974
Pai do Psicodrama
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
 Angerami-Camon, V.A. (org). (2002). Psicologia da Saúde: Um novo significado para a prática clínica. Pioneira: São Paulo
Angerami-Camon, V.A. Psicologia hospitalar: passado, presente e perspectivas. In V.A. Angerami-Camon, H.B.C. Chiattone,
E.A. Nicoletti. (2004). O doente, a psicologia e o hospital. (3. ed.). Pioneira: São Paulo.
Angerami-Camon, V.A., Chiattone, H.B.C. & Nicoletti, E.A. (2004). O doente, a psicologia e o hospital. (3. ed.). Pioneira: São Paulo.
Angerami-Camon, V.A. (org). (2006). Psicologia Hospitalar: teoria e prática. Pioneira: São Paulo
Bruscato, W.L. A psicologia no Hospital da Misericórdia: um modelo de atuação. In W.L. Bruscato; C. Benedetti & S.R.A. Lopes (org). (2004). A prática da psicologia hospitalar na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo: novas páginas em uma antiga história. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Bruscato, W.L.; Benedetti, C. & Lopes, S.R.A. (org). (2004). A prática da psicologia hospitalar na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo: novas páginas em uma antiga história. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Ismael, S.M.C. A inserção do psicólogo no contexto hospitalar. In S.M.C. Ismael (org). (2005). A prática psicológica e sua interfacecom as doenças. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Romano, B.W. (1999). Princípios para a prática da psicologia clínica em hospitais. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Simonetti, A. (2004). Manual de Psicologia Hospitalar: o mapa da doença. São Paulo: Casa do Psicólogo.
 http://psicoterapiaepsicologia.webnode.com.br/products/historico-da-psicologia-hospitalar/
http://www.mapadamente.com.br/psico_hospitalar.htm
http://umapsicologa.wordpress.com/2010/09/11/poema-de-moreno-1889-1974/

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