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Prova discursiva edu e desigualde PDF .pdf

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Prova discursiva 
Questão 1/5 
“Tanto a Índia como o Brasil apresentam extraordinárias disparidades de renda e de 
propriedade, de riqueza e de pobreza, de cultura e de barbárie. O Brasil, apesar disto e talvez 
pela sua história recente, apresenta um grau mais elevado de mobilidade social e espacial.” 
GUIMARAES, Samuel Pinheiro. Desafios e dilemas dos grandes países periféricos: Brasil e Índia. Rev. bras. polít. int.[online]. 1998, vol.41, n.1, pp. 
109-132. ISSN 1983-3121. p 110. 
Tendo em vista o excerto acima levante uma hipótese que justifica o fato de o Brasil 
apresentar um grau mais elevado de mobilidade social do que a índia. Defenda esta hipótese 
utilizando como centro da argumentação a diferenciação entre sociedades abertas e fechadas, 
do ponto de vista da mobilidade social. 
Nota: 16.0 
Ver livro-base: O aluno deve caracterizar a índia como uma sociedade fechada de castas 
explicitando que “Numa sociedade aberta, existem desigualdades sociais, mas as pessoas e 
grupos têm a possibilidade de ascender a uma classe social mais elevada. Ao contrário, em 
uma sociedade fechada, não há possibilidade de ascensão social”. (P. 35.) 
Resposta: 
O Brasil ao longo dos tempos vem crescendo e se industrializando, e ao decorrer desses 
processos de desenvolvimento causa desigualdades sociais. A mobilidade social é uma 
mudança de estrato social ao outro ou um status a outro isso é o que vem ocorrendo no Brasil 
devido à desigualdade social gerada pelos processos de desenvolvimento. A divisão de 
recursos é dividida desigualmente, onde pessoas tem acesso a bens materiais ou universidades 
e outras não, os processos de industrialização leva também ao deslocamento de pessoas para 
outros espaços na sociedade, emigrando para outras regiões, ou até mesmo do campo para a 
cidade em busca de emprego gerado pelo desenvolvimento. Todo país em desenvolvimento 
causa o que chamamos de mobilidade social, e o Brasil é palco de muitas mobilidades, de 
mobilidade individual e coletiva, a coletiva esta propriamente relacionada ao desenvolvimento 
e industrialização e os processos de empregos gerados, como no ramo da informática. 
Mobilidade individual em questão de casamentos, entre outros que ocorrem individualmente 
a uma pessoa. 
Questão 2/5 
No Brasil, a história da educação está relacionada a das Escolas Normais, sendo introduzida no 
currículo da Escola Normal do Rio de Janeiro a partir de 1928. (..) A disciplina de História da 
Educação, desde a sua implantação nos currículos das escolas de formação de professores, 
passou pela “programatização” 
ROBALLO, R. O. B. Historia da educação e a formação de professoras normalistas: as noções de Afrânio Peixoto e de Theodoro Miranda Santos. 2007. 
Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2007 (p. 7-8) 
Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da 
disciplina, discorra sobre os aspectos da origem da história da educação como disciplina no 
Brasil. 
Nota: 16.0 
 Resposta: 
Os aspectos da origem da história da educação como disciplina no campo da Pedagogia no 
Brasil enfatizam que a história da educação era indiferente para a área pedagógica, pois os 
livros tinham caráter didático, com relatos descritivos, uma abordagem próxima a do 
paradigma tradicional. A partir dos anos 80 a produção de conhecimento em história da 
educação começou a ser reconhecida e legitimada devido à expansão dos programas de pós-
graduação no Brasil. A aproximação dos historiadores ao tema educação, o diálogo e o uso de 
referenciais teórico-metodológico da história para a pesquisa sobre história da educação são 
aspectos importantes para a origem da disciplina. (p. 20 e 21) 
Questão 3/5 
O processo de educação na Idade Média era de total responsabilidade da Igreja. As escolas 
funcionavam anexas às catedrais ou às escolas monásticas, muitas funcionavam nos mosteiros. 
A Igreja foi um instrumento essencial no processo da educação na Idade Média, a grande 
disseminadora do conhecimento. 
Disponivel em: http://www.brasilescola.com/historiag/educacao-na-idade-media.htm acesso em 12/07/15 
Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da 
disciplina, discorra sobre a educação na Idade Média. 
Nota: 16.0 
 Resposta: 
A educação na Idade Média estava pautada na formação do homem de fé. A memorização e a 
oralidade foram os elementos principais das escolas que aceitavam o método escolástico. Os 
livros, referências e obras da cultura greco – romana foi controlado por muito tempo pela 
Igreja Católica. (p. 52-58). A Igreja Católica controlava o acesso a referenciais e obras da 
cultura grego-romana. A memorização e a oralidade eram importantes elementos do método 
escolásticos. A educação na idade média era indissociável da formação do homem de fé. (p. 
52-61) Período Medieval - As escolas elementares tiveram significativa expansão. A forma 
dominante de transmissão do conhecimento era a transmissão oral e a educação pautada na 
formação do homem de fé e nos valores cristãos. Uma das características mantida pelo 
método escolástico era de manter a oralidade e a memorização das obras estudadas (p. 53-
60). A oralidade e a memorização foram utilizadas como bases para o aprendizado 
escolarizado, em vários dos níveis e modalidades. Decorria a compreensão de que o aluno 
tinha aprendido quando sabia repetir o que determinado autor disse sobre o assunto, em 
certa obra. A oralidade e a memorização eram esperadas e utilizadas pelos mestres, que 
tinham os livros como importantes referencias (p. 56) 
Questão 4/5 
A necessidade da formação docente já fora preconizada por Comenius, no século XVII, e o 
primeiro estabelecimento de ensino destinado à formação de professores teria sido instituído 
por São João Batista de La Salle em 1684, em Reims, com o nome de Seminário dos Mestres. 
Mas a questão da formação de professores exigiu uma resposta institucional apenas no século 
XIX, quando, após a Revolução Francesa, foi colocado o problema da instrução popular 
SAVIANI, Dermeval. Formação de professores: aspectos históricos e teóricos do problema no contexto brasileiro. Revista Brasileira de Educação v. 14 
n. 40 jan./abr. 2009. (p. 143-144. ) 
Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da 
disciplina, apresente características dos primeiros cursos de formação de professores 
implementados no Brasil durante o século XIX. 
Nota: 16.0 
Resposta: 
Em 1835 foi criada em Niterói a primeira escola normal no Brasil, o ensino normal estava entre 
os primeiros cursos técnico-profissionalizantes, criado com o intuito de preparar futuros 
mestres no domínio teórico-prático do método monitorial-mutuo. Originalmente eram 
voltados para os alunos do sexo masculino, mas a partir do século XIX a formação feminina 
tornou-se mais comum. Em 1860 havia apenas seis escolas normais no Brasil e isso acontecia 
graças aos poucos atrativos da profissão docente, isso porque em geral os salários eram baixos 
e a estabilidade precária, a expansão do ensino normal foi limitada, não só pela falta de 
professores, mas principalmente por faltar discentes, os professores não tinham uma 
preparação adequada, as instituições eram rudimentares. O que levou a extinção de muitos 
curso. (p.104) 
Questão 5/5 
“As grandes proporções que o cruzamento de raças que deviam ser consideradas espécies 
distintas tem tomado nesses países deveriam forçosamente atrair a atenção dos debatedores, 
e o Brasil, assim como as repúblicas sul-americanas, tem-se tornado o exemplo obrigatório, 
lembrado por todos nesse debate.” 
RODRIGUES, Nina. Mestiçagem, degenerescência e crime. História, Ciências,Saúde-Manguinhos, v. 15, n. 4, p. 1151-1182, 1899. P. 1153. 
O excerto acima faz menção ao conceito de miscigenação racial que mobilizou muitos debates 
na transição do século XIX para o XX. Nessa direção, explique como a escola etno-biológica via 
a miscigenação racial? 
Nota: 16.0 
 
Resposta: 
Estava em jogo uma noção evolucionista que colocava no topo, como objetivo a ser atingido, o 
povo europeu, a escola etnológica-biológica, apostava que as mais variadas raças existentes 
seriam resultado de mutações que acarretariam em diferenças raciais, assim, um de seus 
principais representantes, o zoólogo Agassiz ao ir para o brasil produziu uma interpretação 
negativa sobre a miscigenação racial, para ele a existência de um tipo hibrido de mulato seria 
uma espécie de ‘degenerescência’, que apagaria as melhores características existentes no 
branco, no negro e no índio, deixando um tipo indefinido, deficiente em energia física e 
mental. (pg. 102). 
Questão 1/5 
"Tudo por um filho. Nove em cada dez casais brasileiros inférteis conseguem ter filho com a 
ajuda da medicina" 
Revista Veja, capa, (nº 1699, 9/5/01). 
A frase acima revela uma crença bastante arraigada no senso comum brasileiro 
contemporâneo. Isso posto, descreva o que se entende por fertilidade prescritiva: “só não 
tem filho quem não quer”. 
Resposta: 
O conceito refere-se à crença de que a ciência é infalível e que a fertilidade pode ser prescrita 
por um médico, pois as novas tecnologias reprodutivas estão criando uma aura de que a 
ciência atual nunca falha, levando a crer que a ciência encontrou a solução para os problemas 
reprodutivos, como por exemplo a infertilidade , e que agora ela atingirá somente aqueles que 
não desejam ter filhos. 
Questão 2/5 
A partir de 1964, a educação brasileira da mesma forma que os outros setores da vida nacional 
passou a ser vítima do autoritarismo que se instalou no pais. 
PILETTI, Nelson. História da Educação no Brasil. São Paulo: Ática, 2010 (p. 114) 
Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da 
disciplina, discorra sobre o período da Ditadura Civil Militar (1964 – 1985. 
Nota: 16.0 
 Resposta: 
Podemos destacar grandes marcos para a educação no período de 64 a 85, a constituição de 
67, as preocupações em relação ao desenvolvimento do pais e a segurança nacional refletiram 
na escola, destacando-se a criação de disciplinas de ênfase cívica. A Lei n 5692/71, que 
reorganizava e renomeava o ensino primário e secundário, estabeleceu a obrigatoriedade da 
formação profissionalizante no segundo grau, dava ênfase ao desenvolvimento relacionado ao 
processo de urbanização e industrialização. A Lei n 5540/1968 sobre o planejamento do ensino 
superior que previa racionalização e eficiência foi elaborada sob forte influência de diretrizes 
estabelecidas pela Escola Superior de Guerra e pelos acordos MEC/Usaid . 
Questão 3/5 
O estudo da história da educação nos permite avaliar como foi entendida e praticada a 
educação em épocas e sociedades diferentes. Possibilita-nos ainda entender a educação como 
um processo dinâmico, histórico e por isso mutável. 
PILETTI, Nelson. História da Educação no Brasil. São Paulo: Ática, 2010 (p. 8) 
Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da 
disciplina, discorra sobre as diferenças existentes entre a História Tradicional e da Nova 
História. 
Nota: 16.0 
Resposta: 
História Tradicional - Interesse essencial pelo tema política e pela história mundial. História 
compreendida como uma narrativa dos acontecimentos, factual e linear. Volta-se aos grandes 
feitos de “grandes homens”, como políticos ou militares. Valoriza somente documentos oficiais 
como fontes validas para a história. Restrita a questões objetivas: porque, como, o que levou, 
buscando “a” resposta correta, e pressupondo que há uma única resposta correta. A história é 
objetiva, ou seja, o historiador deve apresentar os fatos como eles acontecem. 
Nova História - Interesse por toda a atividade humana, daí a expressão história total, 
relacionada aos annales. Preocupa-se em realizar análise das estruturas que envolvem as 
permanências, mudanças e transformações históricas. Busca compreender a vida, as 
experiências e o pensamento das pessoas comuns. Aceita uma maior variedade de 
documentos e registros, escritos, visuais e orais, por exemplo como fontes. Busca articular 
elementos individuais e coletivos, tendências e acontecimentos para a compreensão do 
evento. Não é possível absoluta objetividade na construção de explicação histórica, tanto por 
parte dos sujeitos envolvidos no evento quanto do historiador (p. 16 e 17) 
Questão 4/5 
“A visão etnocêntrica faz com que o grupo do “eu” se perceba como melhor, o grupo que é 
natural, correto, superior, sendo o seu espaço apresentado como o espaço da cultura e da 
civilização em oposição ao ´outro` selvagem, bárbaro, atrasado, estigmatizado com toda a 
sorte de representações negativas. 
BATISTA, JULIANA DE PAULA. Cultura e etnocentrismo: os direitos territoriais indígenas em uma perspectiva contra-hegemônica. 2010. P. 2-3. 
 
 
Conforme explicitado no excerto, ao longo do século XIX, alguns pensadores sociais encaravam 
as diversidades étnico, sociais, econômica, a partir de uma idéia de estágios de 
desenvolvimento dentro de uma escala evolutiva. Explique como esta ideia se articula se 
articula com o etnocentrismo? 
Nota: 16.0 
 Resposta: 
O etnocentrismo envolve sentimentos de superioridade de um grupo em relação a outro. 
Durante muito tempo os europeus acreditaram estar numa escala evolutiva superior em 
comparação aos demais que no entender deles encontravam-se em estágios primitivos de 
civilização, já que não possuíam a mesma organização e costumes que o deles. Fazendo um 
paralelo, desde o inicio dos tempos os livros didáticos e paradidáticos pregam que a Europa é o 
berço da civilização (eurocentrismo), que o processo evolutivo, os meios de produção, 
navegação-localização e tecnologia foram aperfeiçoados lá, os levando a crer que já que os 
outros povos não dominavam esses meios tidos como os mais precisos eram os atrasados, 
retrógrados, bárbaros. Pg 145. 
Questão 5/5 
“No dia 11 de agosto de 1971 foi promulgada a Lei nº 5.692, que regulamentava o ensino de 
primeiro e segundo graus. Entre outras determinações, ampliou a obrigatoriedade escolar de 
quatro para oito anos, aglutinando o antigo primário com o ginasial, suprimindo o exame de 
admissão e criando a escola única profissionalizante. A legislação complementar que 
acompanhou a Lei de Diretrizes e Bases foi imediatamente organizada pelo Conselho Federal 
de Educação (CFE), por meio da Resolução nº 8, e fixava o núcleo comum para os currículos do 
ensino de 1º e 2º graus, definindo seus objetivos e amplitude, e o parecer 853 do CFE, que 
definiu a doutrina de currículo, indicando os conteúdos de núcleo comum, apresentando o 
conceito de matéria, orientando suas formas de tratamento e integração, indicando os 
objetivos das áreas de estudo e os do processo educativo e remetendo-os ao objetivo geral do 
ensino de 1o e 2o graus e aos fins da educação.” 
LIRA, Alexandre Tavares do Nascimento. Reflexões sobre a legislação de educação durante a ditadura militar (1964-1985). In.: Revista Histórica. Ed. 
nº 36, junho de 2009. Disponível em: http://www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/anteriores/edicao36/materia01/ 
 
Num primeiro momento a lei nº 5692/1971 recebeu poucas críticas. À medida em que ocorreu 
sua implantação, no entanto, diversos problemas foram evidenciados. A partir dos conteúdos 
trabalhados nas teleaulas e no livro base da disciplina, apresente trêsconsequências da 
implantação da lei para a educação brasileira. 
Nota: 16.0 
Resposta: 
 
Perda de espaço na matriz curricular das disciplinas da área de humanas como História e 
Geografia; A introdução obrigatória de disciplinas de conteúdo cívico, como educação moral e 
cívica e organização social e política brasileira; A precariedade de recursos humanos e 
materiais para a implantação das habilitações profissionais; A retirada de conteúdo do 2º grau 
que eram solicitados em vestibulares – em seus lugares foram colocadas disciplinas 
profissionalizantes; O favorecimento da expansão da rede privada de ensino por meio de 
subsídios políticos; A formação mais rápida de professores com a introdução das licenciaturas 
curtas. (p. 147) 
 
Questão 1/5 
“De acordo com Dumont, a teoria da casta possui três tipos explicativos distintos (a explicação 
histórica, a voluntarista e a compósita), distribuídos em três épocas diferentes (século XIX, final 
do século XIX e a partir de 1945, respectivamente). A primeira delas, a explicação histórica – a 
que mais nos interessa –, se caracteriza pela predominância da atitude explicativa, pois, sendo 
as castas, segundo tal teoria, algo taxativamente exótico, surpreendente e escandaloso, busca-
se explicar sua existência.” 
OLIVEIRA, Arilson Silva. A sacralidade das castas indianas sob o olhar dumontiano. Revista ANTHROPOLÓGICAS, v. 19, n. 2, 2011. P. 9. 
Tendo em vista o excerto acima, explique qual a posição de Mahatma Gandhi frente a ação 
afirmativa na Índia? 
Nota: 20.0 
Segundo o livro-base (pg. 163) ele se opôs as medidas, argumentando que mudanças nas 
relações entre as castas, se impostas por lei levariam a um conflito e que a situação só poderia 
se modificar com a mudança de mentalidade e a independência do país. 
Resposta: 
Essa teoria distingue-se em três tipos: a indo-europeia, a racial e a difusionista. A teoria indo-
européia é o fruto maduro da erudição europeia do século XIX. Já a teoria racial amarra a 
teoria da invasão ariana com a inevitável mistura das raças nativas e invasoras. A teoria 
difusionismo, em moda na etnologia, principalmente com Hocart, fornece uma explicação que 
tende a acreditar em uma origem única segundo sua distribuição geográfica para a 
compreensão das castas. 
 
 
Questão 2/5 
Leia a poesia abaixo 
Nós. Branco – verde – preto:/ simplicidades –indolências – superstições./ (...) Nós. O clã 
fazendeiro. Sombra forte de mangueiras pelo chão; recorte nítido de bananeiras pelo ar;/ (...) 
ladrões de beijo nas esquinas das morenas de jambo/ entre rótulas sob os beirais dos 
casarões/ (...) Violões nos morros mulatos – maxixes políticos, tosses, pitos e pinga na luz dos 
candeeiros. 
Guilherme de Almeida Apud. DA SILVA, Márcia Rios. As mais belas poesias patrióticas e de exaltação ao Brasil: inventando uma nação. O olho da 
nação. n. 15, Salvador (BA), dezembro de 2010 p. 8. 
O texto acima elucida uma aparente comunhão étnico-racial vigente no Brasil. Tal comunhão 
encontra sua expressão conceitual no termo “democracia racial”. Isso posto, busque apontar 
uma das razões que levaram à existência desse pensamento de “democracia racial” em nosso 
país. mito da democracia racial. 
Nota: 16.0 
 Resposta: 
 Segundo o livro desigualdade de gênero, raça e etnia, a inexistência de ‘conflitos raciais 
abertos’ no período pós-abolição levou muitos a acreditarem numa sociedade harmônica em 
termos raciais, levando a ideia de democracia racial, muitos estudos tendem a desconstrução 
do mito da democracia racial, esses estudos ajudam a entender as desigualdade raciais pela 
forma que pensamos e interpretamos o outro ...” (p. 133) 
Questão 3/5 
“(...) no fim do século XVII a região do sertão nordestino já se encontra em grande parte 
incorporada ao domínio colonial. Esta conquista provocou ´o aniquilamento ou expulsão de 
milhares de indígenas que povoavam essas terras. Foi a substituição do gentio pelo gado`”. 
DE OLIVEIRA, Tomas Paoliello Pacheco. A longa permanência da violência como valor no sertão central pernambucano. 
 Os conceitos de aniquilamento e expulsão podem ser entendidos como formas de 
discriminação? Justifique sua resposta. 
Nota: 20.0 
Sim, o Aniquilamento: assassinato dos membros de um grupo. 
Expulsão: quando os membros de um grupo são forçados a migrar. 
São consequências do preconceito. Pgs 168 e 169 
 
Resposta: 
Sim porque aniquilamento é uma ação caracterizada de expulsão moral e/ou físico, neste caso 
racial contra os indígenas que povoaram estas terras. Os indígenas não tinham outra 
alternativa a não ser saírem de seus povoados após o domínio colonial do século XVII. 
Questão 4/5 
Considere a seguinte citação: 
“A análise dos relacionamentos entre professor/aluno envolve interesses e intenções, sendo 
esta interação o expoente das consequências, pois a educação é uma das fontes mais 
importantes do desenvolvimento comportamental e agregação de valores nos membros da 
espécie humana”. 
 SILVA, João Paulo Souza. A relação Professor/Aluno no processo de ensino e aprendizagem 
De acordo com o trecho de texto citado e o texto-base da aula 2 desta disciplina sobre a 
relação professor-aluno, responda: 
- O que significa a expressão “relação de contratualidade”? 
Nota: 20.0 
 “a relação de contratualidade está relacionada à colaboração mútua entre professor e 
aluno” (artigo-base aula 2, p. 4). 
Resposta: 
 A relação professor-aluno não deve ser uma relação de imposição, mas sim, uma relação de 
cooperação, de respeito e crescimento. O aluno deve ser considerado como um sujeito 
interativo e ativo no seu processo, de construção de conhecimento. Assim o professor tem um 
papel fundamental nesse processo, como um indivíduo mais experiente. Por essa razão, cabe 
ao professor considerar também, o que o aluno já sabe, sua bagagem cultural e intelectual, 
para a construção da aprendizagem. 
Questão 5/5 
Discutindo o matrimônio em Minas Gerais, na primeira metade do século XIX, Botelho afirma 
que: 
“O matrimônio é um momento crucial dentro das estratégias de reprodução social. Ao 
estabelecer laços entre grupos familiares, ele torna-se o garantidor da perpetuidade de tais 
grupos ao mesmo tempo em que amplia as redes sociais dos indivíduos envolvidos. Em razão 
dessa sua enorme importância, as decisões em torno da escolha dos nubentes sempre 
recaíram sobre o grupo familiar mais amplo.” 
BOTELHO, Tarcísio R. Estratégias matrimoniais entre a população livre de Minas Gerais: Catas Altas do Mato Dentro, 1815-1850. ABEP-XIV Encontro 
Nacional de Estudos Populacionais. Caxambu: Associação Brasileira, 2004. P. 2. 
Após ter lido o excerto busque explicar como o casamento pode ser um fator de mobilidade 
social. 
Nota: 20.0 
São duas as maneiras que o casamento pode ensejar mobilidade social: de maneira horizontal, 
ou seja, o novo casal pode ir morar em lugar diferente do que moravam ao constituir família, 
ou mobilidade vertical, quando os noivos estão em estratos sociais diferentes. “o casamento 
aparece relacionado com frequência à mobilidade horizontal das populações, uma vez que 
pode ser acompanhado da constituição de novas unidades domésticas em outras localidades. 
Também pode ser vinculado à mobilidade vertical, quando se estabelece uma relação 
matrimonial com uma pessoa de um estrato superior.” (p. 38). 
Resposta: 
Por mobilidade social entende-se toda a passagem de um indivíduo ou de um grupo de uma 
posição social para outra, dentro de uma constelação de grupos e status socais. O matrimônio 
pode ser considerado uma mobilidade social horizontal que é alterações no estatuto social 
mas que não provocam mudança de classe ou de estrato social. É o caso de uma pessoa quepelo casamento obtém um estatuto diferente (o de casado) mas continua no mesmo estrato 
social. 
Questão 1/5 
“Li que numerosas questões sobre o gênero são colocadas: a pesquisa pode fazer economia 
do gênero? Como correlacionar sexo e gênero? Que gênero para a igualdade? O gênero tem 
impacto sobre as políticas? Quais são os efeitos do gênero? Que recortes podem ser feitos 
entre sexo e gênero? Qual é o futuro do gênero? É preciso falar em identidade de sexo, 
identidade sexuada ou identidade de gênero? Pode-se pensar a ciência sem uma consciência 
de gênero? Gênero ou sexo, quem se beneficia com isso?...” 
LOUIS, Marie-Victoire. Diga-me: o que significa gênero?. Soc. estado. [online]. 2006, vol.21, n.3, pp. 711-724. ISSN 0102-6992. P. 713. 
O excerto acima comenta dois conceitos muito presentes no debate intelectual, nas redes 
sociais, enfim dois conceitos que estão na ordem do dia. Há uma diferença efetiva entre estes 
dois conceitos? Justifique sua resposta. 
Nota: 20.0 
O aluno deve responder afirmativamente explicando que sexo é um conceito ligado ao biológico, ao tipo de 
órgão sexual que se possui. Gênero é uma construção social, um conceito relacional, ligado ao papel que se 
 espera que cumpram na sociedade homens e mulheres (mas não só). No livro-base: “O sistema sexo-gênero (...) 
tinha como objetivo separar os dois níveis, o biológico e o social.” (p. 52) 
 
Resposta:O sexo está relacionado com a biologia humana(homem /mulher) , já o gênero é uma "criação humana" 
(masculino/feminino) no intuito de se obterem certos benefícios ,como por exemplo :o homem(gênero 
masculino) tem melhores posições de trabalho com melhor remuneração , enquanto as mulheres (gênero 
feminino) ,mesmo que desempenhem as mesmas funções , têm remuneração inferior ou na questão da 
 sexualidade o homem pode manter relações sexuais com varia mulheres, enquanto as mulheres devem se 
manter intactas. A diferenciação de gênero denota poder ao homem , ao assumir o gênero masculino também 
nas questões familiares.Enquanto patriarca, ele assume o papel de dominador, aquele que provém o sustento da 
família , enquanto a mulher tem seu papel de submissa,dominada e cabe a ela cuidar dos afazeres "menos 
importantes " como cuidar dos filhos e da casa. 
Questão 3/5 
A primeira República é o período no qual se colocou em questão o modelo educacional 
herdado do império, que privilegiava a educação da elite. 
PILETTI, Nelson. História da Educação no Brasil. São Paulo: Ática, 2010 (p. 54) 
Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da 
disciplina, discorra sobre o panorama educacional do início da República no Brasil. 
Nota: 16.0 
Ideias positivistas foram utilizados e defendidos por muitos dos participantes do movimento pela proclamação 
da República. A Constituição de 1891 foi inspirada no modelo de república federativa norte-americano. A 
Primeira Guerra Mundial teve implicações políticas, econômicas e sociais no Brasil (97- 105). Muitos intelectuais 
 debatiam a educação naquele contexto, como por exemplo, por meio das conferencias nacionais, organizadas 
pela Associação Brasileira de Educação. Embora a Educação não tenha sido tema central de discussão na 
 primeira assembleia constituinte republicana, ela esteve relacionada ao debate de outras questões, como na 
definição de quem não teria direito a voto. Houve grande empenho e investimento, no início da Republica, para 
 a organização e expansão do sistema público de ensino no pais (p. 110-116) A escola era compreendida como 
instituição fundamental no esforço de moralizar e civilizar a população do pais e de estabelecer uma ordem 
social necessária para o progresso (p. 112) 
 
Resposta:A Constituição garantia o ensino público mas não garantia como se daria o ensino e quem teria acesso, 
no entanto aquelas famílias mais abastadas pagavam por professores ou escolas particulares. 
 
Questão 4/5 
A trajetória do ensino de história no Brasil sofreu com um longo período de estagnação, no 
mesmo momento em que é aberta a educação pública para todos, as políticas do regime 
militar, reprimiu e prejudicou a formação de bons historiadores e professores, seja pela falta 
de incentivo financeiro, cursos de curta duração ou manipulação das matérias estudas. 
FONSECA, Selma Guimaraes. Didática e prática de ensino de história: experiências, reflexões e aprendizados. São Paulo: Papirus, 2003 (p. 18) 
 Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da 
disciplina, discorra sobre a educação no Brasil. 
Nota: 16.0 
Atualmente, os municípios são os principais responsáveis pelo atendimento a educação infantil e aos anos 
 iniciais do ensino fundamental. A formação de professores é um desafio presente para toda a educação básica, 
sendo mais sério nas fases iniciais da educação/escolarização. No ensino superior os professores com título de 
especialistas estão mais concentrados nas instituições de ensino. (p. 152-163) 
 
Resposta:A historia da Educação no Brasil é uma trajetória de grandes avanços e de grandes dificuldades para se 
 estabelecer na dimensão que alcança hoje.Se for pensada antes da Primeira Republica, onde tínhamos apenas 
os ensino permitido pela Igreja Católica , passando pelas dificuldades durante o regime militar, diríamos que 
 hoje, principalmente com o financiamento estudantil,hoje o ensino alcança dimensões e conquistas grandiosa, 
 como a diminuição do analfabetismo . 
Questão 5/5 
O estudo da história da educação nos permite avaliar como foi entendida e praticada a 
educação em épocas e sociedades diferentes. Possibilita-nos ainda entender a educação como 
um processo dinâmico, histórico e por isso mutável. 
PILETTI, Nelson. História da Educação no Brasil. São Paulo: Ática, 2010 (p. 8) 
Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da 
disciplina, de que forma a nova compreensão da história se relaciona com a produção do 
conhecimento na história da educação? 
Nota: 16.0 
Embora com ênfase a mudanças em suas proposições iniciais ao longo do tempo, podemos afirmar que hoje a 
nova história, ou os princípios e indagações inerentes a ela, como a história cultural, trem sido 
predominantemente na produção da história e da história da educação. Esta última, por sua vez, não é 
 compreendida como uma nova ciência, pois se utiliza do arcabouças teóricos-metodológico desenviolado na 
história, embora o aperfeiçoamento e refinando-o em relação aos objetos específicos relativos a educação 
 (p. 19-20) 
 
Resposta:A historia da educação não deve ser entendida como estática, imutável uma vez que muitos 
documentos que registraram a trajetória , foram escritos por uma só perspectiva .Na atualidade , os 
pesquisadores defendem que a manutenção da historia , a sua propagação deve considerar a todos os 
indivíduos e não se prender a uma "verdade" e aceita-la como unica como também considerar o ponto de vista 
 de todos os participantes do processo e não apenas aqueles registros oficiais sendo apenas estes tidos como 
 importantes.

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