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Apostila de Redação Jornalística Informativa
Exercício 1: Citação direta e indireta
Discurso do Ministro de Estado da Educação do Brasil, Fernando Haddad
Debate sobre Política Geral da 34a. Conferência Geral da UNESCO Paris, Unesco, 
Sessão Plenária, 18 de outubro de 2007
Senhor Presidente, Senhoras e Senhores,
Desejo iniciar meu pronunciamento sublinhando que o Oitavo “Objetivo de Desenvolvimento do Milênio” tem sido o menos discutido e implementado: a parceria global para o desenvolvimento. Tal parceria é condição essencial para o cumprimento dos sete demais objetivos, cujo ônus não pode cair exclusivamente sobre os ombros dos países pobres. O Oitavo Objetivo exige o compromisso dos países mais ricos na ajuda aos mais pobres para que vençam os obstáculos estruturais que os mantêm presos em armadilhas de pobreza.
O Brasil tem-se empenhado, apesar de suas limitações econômicas, na construção de importantes parcerias no âmbito da cooperação Sul-Sul. A América do Sul, os países lusófonos e diversos outros países da América Latina e África têm-se beneficiado dessa cooperação brasileira, que é, acima de tudo, solidária.
A UNESCO, pelo seu peso moral e por sua vocação, deve desempenhar papel central no Oitavo Objetivo do Milênio, construindo parcerias mundiais por meio da cooperação técnica e financeira internacional em suas esferas de competência.No campo da Educação, desejo ressaltar em primeiro lugar um elemento conceitual. O Brasil considera Educação um bem público, e não mercadoria, sujeita às regras do mercado e do lucro.
O Presidente Lula da Silva lançou, há poucos meses, o Plano de Desenvolvimento da Educação, conjunto histórico de medidas que tratam de maneira sistêmica os desafios educacionais do País em todos os níveis. O Plano parte do princípio de que a educação constitui responsabilidade do Estado, mas também é um esforço social mais amplo que não se desenrola apenas na escola, mas tem lugar na família, na comunidade e em todos os espaços de interação, especialmente no trabalho. Nesse sentido, a educação impõe uma forte mobilização e conscientização social, tanto quanto sólidos mecanismos de accountability, viabilizando o projeto de desenvolvimento do País.
A visão sistêmica de nosso Plano permitiu superar as “falsas oposições” entre níveis de educação: não é possível cuidar apenas da educação básica sem considerar o ensino superior, nem separar a educação científica da educação profissional. Um dos aspectos mais relevantes do Plano é a valorização dos profissionais de educação, inclusive no plano salarial.
Como disse, o Brasil tem-se empenhado no aprofundamento da cooperação internacional em educação, tanto no plano Sul-Sul, em particular no âmbito do Programa Educação para Todos e dos países do chamado “E-9”, quanto no formato triangular, Norte-Sul-Sul. Apoiamos o Fundo de Cooperação Sul-Sul recentemente estabelecido, para o qual estamos fazendo uma primeira contribuição no valor de 40 mil dólares. Apoiamos com entusiasmo a cooperação com os doadores do “Fast Track Initiative - FTI”.
Mas não basta apenas mobilizar mais recursos. É fundamental pôr à disposição da UNESCO, das agências internacionais e dos mecanismos bilaterais de cooperação um banco de projetos baseado nas melhores práticas educacionais vigentes em nossos países. Nesse sentido, o Brasil pretende organizar, no próximo ano, seminário internacional voltado para a apresentação e o compartilhamento de programas de êxito e de larga escala já aplicados tanto no Brasil quanto em países em desenvolvimento em áreas como financiamento educacional, bolsa escola / família, avaliação de qualidade, de alimentação escolar, distribuição gratuita de livros didáticos e formação de professores. Nossa intenção é consolidar um portfolio de melhores práticas, que poderão colocar a cooperação internacional em novas bases, construídas sobre programas consolidados em escala nacional que poderão transformar-se em políticas públicas em países em desenvolvimento.
No plano do ensino superior, o Brasil apóia com entusiasmo o trabalho que a IESALC está fazendo na América Latina e no Caribe, a partir da visão de que as universidades constituem agentes de transformação do sistema educacional como um todo. O Brasil tem apoiado financeiramente diversos projetos da IESALC. Nesse sentido, apoiamos a realização da conferência mundial sobre ensino superior em 2009, e sua reunião preparatória, em Cartagena, em 2008.
Na área da alfabetização e da educação de jovens e adultos, o Brasil terá a honra de sediar a VI Conferência Internacional de Educação de Adultos (CONFINTEA) em maio de 2009.
No campo da Cultura, o Brasil participa ativamente do esforço internacional em apoio às políticas nacionais para a promoção e conservação das manifestações culturais consubstanciadas no patrimônio físico e imaterial, em harmonia com o disposto na Convenção sobre Diversidade Cultural.
O Brasil se empenha na valorização econômica da indústria cultural por meio de incentivos fiscais e reconhece seu papel para o desenvolvimento econômico. Por outro lado, mais que mero instrumento do crescimento, a cultura é um fim em si mesmo, tendo em vista sua importância na afirmação da identidade nacional, regional, civilizacional. Pela sua própria conformação nacional, com sua secular experiência de mestiçagem étnico-cultural, o Brasil rejeita o chamado “conflito de civilizações” e defende com veemência o diálogo entre civilizações.
No campo da Ciência e Tecnologia, o Brasil está reduzindo o hiato entre a pesquisa científica e sua vinculação com o sistema produtivo. Nesse sentido, assinei, com o Presidente Lula, lei de incentivos fiscais à produção nacional de ciência e tecnologia com base em parcerias público-privadas. Além disso, o Brasil está duplicando, em quatro anos, seus pólos de educação tecnológica e profissionalizante.
O Brasil ocupa hoje o 15o. lugar na produção científica mundial, com crescimento 4 vezes acima da média mundial. Em breve estaremos entre os dez países com maior produção em ciência e tecnologia.
O estilo de cooperação internacional desenvolvido pelo Brasil nessa área é peculiar. Não nos interessam os chamados brain drain e tied aid. Queremos contribuir para a criação endógena de capacidades no mundo em desenvolvimento. Por meio da formação local de recursos humanos, o Brasil está auxiliando países na América Latina e na África a consolidarem seus próprios programas de pós-graduação e pesquisa.
No campo da comunicação, o Brasil organizará, em novembro deste ano, no Rio de Janeiro, o II Foro de Governança da Internet, de onde devem surgir elementos consensuados entre os principais parceiros na construção da sociedade do conhecimento. Vale ressaltar a forte expansão da educação a distância no País, em especial no âmbito da Universidade Aberta do Brasil.
Desejo concluir minhas palavras sublinhando o papel da UNESCO. Na visão do Brasil, deve-se evitar a dispersão de recursos e esforços em uma miríade de projetos de alcance limitado, sem visão sistêmica, de interesse apenas de círculos burocráticos e consultorias, mas de escasso valor para os países beneficiados.
O Brasil defende que a UNESCO se dedique a intervenções mais estruturantes, de apoio aos sistemas nacionais, ajudando os países a formarem quadros com visão abrangente de Estado, capazes de planejar e elaborar políticas nacionais transformadoras. O Brasil reitera seu apoio aos mecanismos inovadores de cooperação, a exemplo da conversão da dívida externa em investimentos educacionais.
A UNESCO deve fortalecer a cooperação técnica internacional, pondo à disposição dos países um banco de projetos baseado nas melhores práticas nacionais existentes. O Brasil está dando o primeiro passo, como já afirmei, e por isso reitero o convite aos membros e parceiros da UNESCO para apresentarem suas melhores experiências no próximo ano em nosso País.
Muito obrigado.�
Exercício 2: Concordância verbal
Para que se respeitea concordância verbal, será preciso corrigir a frase:
	A)
	Têm havido dúvidas sobre a capacidade do sistema de saúde cubano.
	B)
	Têm sido levantadas dúvidas sobre a capacidade do sistema de saúde cubano.
	C)
	Será que o sistema de saúde cubano tem suscitado dúvidas sobre sua eficácia?
	D)
	Que dúvidas têm propalado os adversários de Cuba sobre seu sistema de saúde?
	E)
	A quantas dúvidas tem dado margem o sistema de saúde de Cuba?
As normas de concordância verbal estão plenamente respeitadas na frase:
	A)
	Não se imputem aos adolescentes de hoje a exclusiva responsabilidade pelo fato, lastimável, de aspirarem a tão pouco.
	B)
	A presença maciça, em nossas telas, de tantas ficções, não nos devem fazer crer que sejamos capazes de sonhar mais do que as gerações passadas.
	C)
	Se aos jovens de hoje coubesse sonhar no ritmo das ficções projetadas em nossas telas, múltiplos e ágeis devaneios se processariam.
	D)
	Ficaram como versões melhoradas da nossa vida acomodada de hoje o vestígio dos nossos sonhos de ontem.
	E)
	Ao pretender que se mobilize os estudantes para as exigências do mercado de trabalho, o professor de nossas escolas impede-os de sonhar.
O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do plural para preencher corretamente a lacuna da frase:
	A)
	Para que não …… (restringir) o sonho de um jovem, as imposições do mercado de trabalho devem ter sua importância relativizada.
	B)
	Seria essencial que nunca …… (faltar) aos adolescentes, mesmo em nossos dias pragmáticos, a liberdade inclusa nos sonhos.
	C)
	Entre as duas hipóteses que …… (examinar), considera o autor que o elemento comum é redução da capacidade de sonhar.
	D)
	Não se …… (delegar) às escolas a missão exclusiva de preparar os jovens para sua inserção no mercado de trabalho.
	E)
	É pena que …… (faltar) aos jovens a referência dos sonhos que seus pais já tenham alimentado em sua época de adolescentes.
As normas de concordância verbal estão plenamente respeitadas na construção da seguinte frase:
	A)
	Atribuem-se a picos de tensão ou raios ocasionais a causa de muita perda de informações, que se julgavam preservadas numa memória eletrônica.
	B)
	Diferentemente do que ocorre com livros muito antigos, que se vêm revelando muito resistentes, os de hoje ressentem-se do uso constante.
	C)
	Caso deixassem de haver as grandes bibliotecas de hoje, é possível que os homens do futuro não pudessem interpretar plenamente a nossa cultura.
	D)
	Confia-se a um suporte eletrônico incontáveis informações, mas não se podem avaliar com segurança quanto tempo permanecerão disponíveis.
	E)
	Ainda que só venha a restar da nossa época algumas boas bibliotecas, elas serão suficientes para dar notícia do que pensamos e criamos.
Indique a alternativa em que haja ERRO de concordância:
	A)
	Terminadas as aulas, os alunos viajaram.
	B)
	Esta maçã está meia podre.
	C)
	É meio-dia e meia.
	D)
	Dinheiro, benefícios pessoais, chantagens, nada podia corrompê-lo.
	E)
	Ajudaram no trabalho amigos e parentes.
“O estudo e a experiência ___________ davam-lhe a calma com que resolvia os problemas que lhe _____________”.
	A)
	acumulados / apresentava.
	B)
	acumulados / apresentavam.
	C)
	acumulada / apresentavam.
	D)
	acumulado / apresentavam.
	E)
	acumulada / apresentava.
“Se _________ mais tarefas a executar ____________ mais elementos na equipe de trabalho”.
	A)
	houvessem / deveriam existir.
	B)
	houvesse / deveria existir.
	C)
	houvessem / deveria existir.
	D)
	houvesse / deveriam existir.
	E)
	houvessem / deveriam existirem.
“No dia marcado ___________-se as provas, a que ___________ de _________ apenas dois por cento dos candidatos”.
	A)
	realizou / deixou / comparecer.
	B)
	realizou / deixaram / comparecer.
	C)
	realizou / deixou / comparecerem.
	D)
	realizaram / deixou / comparecerem.
	E)
	realizaram / deixaram / comparecer.
“Não _______ ainda sete horas, e já _________ muitas pessoas que ___________ o início do expediente”.
	A)
	seriam / haviam / aguardava.
	B)
	seriam / havia / aguardavam.
	C)
	seria / haviam / aguardava.
	D)
	seria / haviam / aguardavam.
	E)
	seria / havia / aguardavam.
“Não ___________ condições para se ____________ os trabalhos; mesmo que as _____________, era tarde”.
	A)
	havia / recomeçarem / houvesse.
	B)
	haviam / recomeçarem / houvessem.
	C)
	haviam / recomeçar / houvesse.
	D)
	haviam / recomeçar / houvessem.
	E)
	havia / recomeçar / houvessem.
“__________ três meses que não ___________ os pássaros”.
	A)
	faziam / via-se.
	B)
	fazia / viam-se
	C)
	fazia / se viam
	D)
	fazia / se via
	E)
	faziam / se viam
“______________ épocas em que não __________ levantamentos; praticamente, não __________ dados atualizados na secretaria”.
	A)
	houve / se fez / havia.
	B)
	houve / se fizeram / havia.
	C)
	houveram / se fez / tinha.
	D)
	houveram / se fizeram / haviam.
	E)
	houve / se fizeram / existia.
Considere as seguintes formas verbais:
havia recebido
tinha recebido
estava recebendo
iria estar recebendo
Na frase “Todas as notícias daquele dia foram redigidas a partir dos documentos que a direção do jornal recebera do ministério público”, a forma verbal grifada pode ser substituída, mantendo-se a relação de sentido temporal e sem prejuízo à obediência à língua culta, por:
	A)
	4 apenas
	B)
	1, 2 e 3 apenas.
	C)
	3 e 4 apenas.
	D)
	1 e 4 apenas.
	E)
	1 e 2 apenas.
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas da frase abaixo:
“Nesse campo ___________ muitas teorias, algumas __________ apresentadas do que outras, mas não perfeitas”.
	A)
	existe / melhores.
	B)
	existe / mais bem.
	C)
	existem / mais bem.
	D)
	existem / melhores.
	E)
	existe / melhor.
Assinale a alternativa que contém as formas adequadas ao preenchimento das lacunas.
“___________ dez horas que se ____________ iniciado os trabalhos de apuração dos votos sem que se ___________ quais seriam os candidatos vitoriosos”.
	A)
	fazia / haviam / previsse.
	B)
	faziam / haviam / prevesse.
	C)
	fazia / havia / previsse.
	D)
	faziam / havia / previssem.
	E)
	fazia / haviam / prevessem.
Assinale a concordância errada.
	A)
	Aqui faz verões terríveis.
	B)
	Era três horas quando Pedro saiu.
	C)
	A maior parte de suas companheiras eram felizes.
	D)
	Antigamente devia haver ali belas matas.
	E)
	Ficou na gaveta o dinheiro e as jóias.
Assinale a alternativa cujos verbos que completam adequadamente as lacunas abaixo.
“Logo que forem ________ os relatórios e __________ os problemas, será ______________ a razão das grandes despesas em nossa repartição”.
	A)
	lido, resolvido, discutido.
	B)
	lidos, resolvidos, discutido.
	C)
	lidos, resolvido, discutida.
	D)
	lido, resolvidos, discutida.
	E)
	lidos, resolvidos, discutida.
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Exercício 3: Concordância / porcentagem
Em 2002, 40% do Brasil ___________ (assistir) à transmissão dos jogos da Copa. 
Cerca de 1% da plateia _______________ (gostar) da peça. 
Cerca de 1% dos espectadores _______________ (gostar) da peça. 
Em 2004, 38,9% das prefeituras do País ________________ (ter) página própria na internet. 
Cerca de 1% dos funcionários municipais _________________ (ser) beneficiados. 
Na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), 10% do orçamento _____________ (vir) de cartões de Natal. 
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Exercício 4: Vírgulas
Governo e supermercados desestimulam sacola 
setor químico as defende 
A rede de supermercados Carrefour prometeu oficialmente em evento nesta segunda-feira dia 15 que interromperia em quatro anos o uso de sacolas plásticas. O ministro do Meio Ambiente Carlos Minc acompanhou o anúncio.No mesmo dia no entanto o engenheiro químico Francisco de Assis Esmeraldo presidente da Plastivida Instituto Socioambiental dos Plásticos entidade que representa institucionalmente o setor afirmou que o uso das sacolas plásticas não pode ser proibido. 
Segundo ele "não há alternativas consistentes para substituir as sacolas plásticas que são reutilizáveis e 100% recicláveis". 
Ele afirmou ainda assim ser a favor das sacolas retornáveis e das sacolas biodegradáveis mas que a opção deve ser sempre do consumidor até porque muitos as utilizam como saco de lixo. 
Além disso defende que o produto seja utilizado de forma consciente e que sejam seguidas as normas técnicas ABNT para sacolas de qualidade para evitar o desperdício. 
Exagero 
O gestor ambiental Fabiano Alexandre Neto Saraiva do Instituto GEA (Ética e Meio Ambiente) discorda totalmente da afirmação de Esmeraldo sobre não haver alternativas consistentes. "É claro que que há alternativas: ecobags sacolas retornáveis e bolsas de pano são a solução" afirma ele. Afinal elas podem ser reutilizadas sem número definido de vezes. 
Com isso seriam reutilizadas as caixas em que os produtos chegam aos supermercados e além disso o papelão tem um tempo de decomposição na natureza incomparável em relação ao plástico. "É uma diferença de cerca de um ano no caso do papelão para centenas de anos no caso do plástico" compara o gestor ambiental do GEA. 
Ele concorda que a sacola plástica é 100% reciclável mas é preciso lembrar que cerca de apenas 1% do lixo é reciclado hoje no Brasil. "É preciso checar para onde está sendo destinado o material depois" alerta ele. 
Quanto ao uso da sacola plástica como saco de lixo ainda é preciso tomar o devido cuidado pois muitos acabam utilizando sacolas em exagero e sobra nas residências.
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Exercício 5: Titulagem
Quem já viajou para se hospedar com um amigo sabe que nenhum passeio turístico se iguala à experiência de conhecer uma cidade guiado por um “local”, alguém que conhece a fundo o lugar - do delicioso e pequeno restaurante que passou despercebido pelo guia de viagens ao belo passeio que não foi incluído no mapa turístico. E não é só isso: ter um amigo na cidade permite ao visitante conhecer não apenas as paisagens e atrações, mas também os costumes e a cultura local.
E é isso que a comunidade CouchSurfing - que pode ser traduzido como um surfe de sofás - oferece a seus membros. Com o lema “Criando um mundo melhor, um sofá de cada vez”, o projeto, criado em 2003, tem hoje cerca de 2 milhões de usuários, espalhados por 69 mil cidades de 230 países diferentes (inclusive na Antártida!), falando 302 línguas distintas. 
A ideia é simples: você se cadastra no site (www.couchsurfing.org) e pode começar a surfar sofás alheios pelo mundo afora. Basta procurar os membros que moram na cidade para onde você quer ir, encontrar aquele com o perfil que mais atrai você e entrar em contato com ele, solicitando hospedagem.
Você pode também receber no seu sofá visitantes dos mais diversos pontos do planeta, mas não é obrigado a hospedar ninguém. Quando se cadastra, você diz se sua casa está ou não disponível para receber visitantes, e se você aceita apenas sair para tomar um chopp ou um café com o viajante para conversar, dar dicas sobre a cidade e mostrar lugares interessantes. 
O serviço é totalmente gratuito, mas os surfistas de sofá lembram que o mais importante não é ter um lugar onde dormir sem custos na sua viagem, mas sim a rica experiência pessoal que esse intercâmbio pode trazer. “Você pode achar um albergue por um preço bem razoável em qualquer lugar que você vá. Mas o legal é estar na casa de alguém local, saber como ele vive, dividir experiências”, conta o radialista Rafael Puetter, de 24 anos.
Membro do CouchSurfing desde 2007, Rafael já se hospedou com italianos e argentinos, e recebeu turistas suecos e americanos em sua casa. “Acho que conheço umas 20 pessoas pelo mundo afora por causa do CouchSurfing, e de algumas delas fiquei bem amigo. Eu posso nem falar constantemente com elas, mas são pessoas que compartilham minha paixão por viagens, então estamos sempre tentando nos encontrar em alguma parte do mundo”, conta ele. Assim foi, por exemplo, com a sueca Marie, que Rafael hospedou em sua casa, no Rio de Janeiro. Os dois voltaram a se encontrar em Buenos Aires, ambos surfando sofás argentinos, e agora se viram de novo em Berlim, onde Rafael está morando há algumas semanas. 
O radialista conheceu o CouchSurfing quando estava fazendo um intercâmbio na Áustria. Sua vizinha era uma filandesa que estava sempre de malas prontas. Foi ela quem apresentou a Rafael o projeto, e juntos fizeram a primeira viagem dele surfando sofás, para Nápolis, na Itália. “Antes dessa primeira viagem, me deu medo. Brasileiro desconfia de tudo. Eu pensava: ‘Quem é esse cara que vai me hospedar’? Mas foi uma experiência incrível!”, relembra ele.
A preocupação com a segurança não é exclusividade de Rafael Puetter. A própria organização (não governamental e sem fins lucrativos) que administra o site a considera como um dos itens fundamentais para que as experiências dos membros sejam positivas. Para isso, o site disponibiliza uma série de mecanismos de verificação e checagem dos participantes do projeto. E os novos membros são logo avisados: não se trata de um site de relacionamentos românticos, mas sim uma rede de pessoas interessadas em descobrir novas culturas, trocar experiências e conhecer o mundo.
Apesar dos mecanismos de segurança do site, a forma mais garantida de conhecer de antemão seu hóspede ou anfitrião é mesmo a troca de informações entre os membros. Cada participante do projeto tem seu perfil disponibilizado no site. Nele, outros membros podem escrever referências, contando as experiências - positivas e negativas - que tiveram com aquela pessoa. “É um sistema muito legal de avaliação das pessoas. No boca a boca, vai se criando um universo de referências, e quando você escolhe alguém para receber em casa ou pede o sofá de alguém, você já sabe se é uma pessoa interessante, que tem a ver com você, com boas referências de outros couchsurfers”, explica a produtora cultural Camila Nunes de Freitas, que faz parte do CouchSurfing há seis meses. Ou, como explica o próprio site, é como conhecer o amigo de um amigo.
E o sistema parece dar resultado. Numa pesquisa realizada pelo projeto, os surfistas de sofá relataram mais de 5,8 milhões de experiências positivas, o que representa a impressionante cifra de 99,7% de todas das experiências no projeto. A mesma pesquisa revelou ainda que, desde 2004, 1,9 milhão de novas amizades foram criadas através do site, mais de 120 mil delas descritas pelos participantes como de grande proximidade. 
Camila faz parte dessa estatística positiva. Quando entrou para o site, ela estava morando em Periube, no interior de São Paulo, e se sentia isolada. “Quando comecei a receber gente do projeto, era como se eu recebesse o mundo de novo”, conta ela. A produtora cultural hospedou um cadanense que estava viajando de moto pelo país e uma argentina, que se tornou uma grande amiga. “Às vezes eu os levava a lugares que eram os mesmos lugares que eu ia sempre, mas com eles eu via tudo com outros olhos, os olhos de quem está conhecendo, descobrindo”, afirma. 
Mas Camila lembra que, para entrar no site, você tem que estar aberto a novas experiências - o que pode incluir até algumas “roubadas”, como dificuldades de comunicação com o hóspede ou anfitrião em função da língua, ou convites para eventos nem um pouco interessantes. “O que o CouchSurfing promove é a relação entre as pessoas, e isso inclui uma dose de responsabilidade em relação ao outro, o respeito à ordem e às regras da casa em que você está, e a abertura para outros tipos de vida, outros valores”, explica ela. 
Camila está agora de malas prontas para o México, onde vai surfar o sofá de um novo amigo. Mesmo com a possibilidade de uma ou outra pequena frustração no meio do caminho,ela sabe que o CouchSurfing é uma experiência capaz de mudar não apenas a forma como as pessoas viajam, mas também como elas se relacionam com o mundo.
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Exercício 6: Legendagem
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Exercício 7: Gráfico
Consumo de café
O mercado das bebidas
● Água, café, refrigerantes, leite e suco natural continuam sendo as bebidas mais consumidas.
● Em média, é consumido oito tipos diferentes de bebidas.
● Continua baixa a rejeição e índice de abandono do café.
● Um fato: o café é percebido como bebida insubstituível. O que é excelente, desde que não surja alguma novidade que efetivamente balance esse conceito. Por essa razão, estar atento e manter programas ativos de estímulo ao consumo são vitais.
● Segundo pesquisa realizada, 18% das pessoas da população brasileira declararam ter consumido mais café nos últimos 12 meses e 5% pretende consumir ou iniciar o consumo deste produto neste período. Destaque para a intenção de consumo fora de casa.
O consumidor de café
● O café vem atendendo a demanda das classes, principalmente na classe C. A participação no consumo deste segmento social cresceu em 14%.
● Identifica-se também um aumento de consumo dos jovens de 15 a 26 anos nos últimos 7 anos.
● O principal motivador do consumo de café continua sendo o hábito adquirido desde criança.
● Em função do surgimento de cafés de melhor qualidade nos últimos anos, da presença de cafés especiais, como o expresso, foram surgindo locais agradáveis para o seu consumo. A ponto de, nos dias atuais, existirem profissionais especializados no assunto e “boutiques de café”.
● Esse fenômeno trouxe como conseqüência um aumento do consumo do café fora de casa: em 7 anos de acompanhamento, esse comportamento cresceu 170%, com destaque para os consumidores de classe C.
● A qualidade cada vez mais buscada pelos consumidores também se refletiu, embora menos, no consumo dentro de casa: 4% nesse período.
Associações do café
● Como mencionado, o café faz parte do hábito alimentar dos consumidores, além de ter características associadas ao prazer e à sociabilidade.
● Atributos positivos são fortemente associados ao café: estimula, levanta, anima, aguça a concentração.
● O conceito de qualidade, percebido espontaneamente, continua sendo: pureza; aroma ao abrir a embalagem; aspectos ligados a certificação de qualidade, como o selo.
● HÁ PREDISPOSIÇÃO EM PAGAR A MAIS POR QUALIDADE.
● O conhecimento do café GOURMET ainda é baixo. Os consumidores ainda não sabe distinguir o café arábica do café robusta, ou o que caracteriza efetivamente um café GOURMET. Mas já sabem apontar, relativamente, um bom café.
● Há também um desconhecimento do que são cafés cultivados dentro do conceito de sustentabilidade. Mas quando informados do que se trata, metade se predispõe a pagar 5% a mais pelo cuidado com a natureza e o ser humano.
● Metade dos consumidores já ouviu algo positivo com relação aos benefícios do café para a saúde e nesse grupo destacam-se: consumidores da Região Sul, cidades rurais, pessoas das classes A e B, idosos e mulheres.
● Não há uma restrição significativa no consumo de café em famílias com filhos de até 9 anos. No entanto, quem declara não oferecer café para as crianças é mais por falta de hábito. A nosso ver, a falta de hábito é conseqüência da chegada de cereais e achocolatados, com forte apelo infantil. Entre os consumidores de classe C, oferecer café significa estimular a criança, além de acreditarem que podem fazer mal à saúde. Em troca, oferecem os achocolatados.
Tipos de café
● Aumento do consumo de café coado/filtrado, capuccino e expresso entre
consumidores da classe A.
● Aumento do café instantâneo entre consumidores da classe C.
● Aumento dos cafés especiais entre todas as classes.
● O café coado/filtrado e o expresso tendem a ser consumidos mais puros do que com leite, tanto em casa quanto fora de casa.
● Em casa, o lanche da tarde, geralmente, é acompanhado do café com leite, independente do tipo: coado, instantâneo ou expresso. Nas demais ocasiões é consumido puro.
● Fora de casa, o café coado e o expresso tendem a ser consumidos puros. O instantâneo tende ao consumo com leite, no intervalo das refeições.
Equipamentos de preparo de café
	
	Total 2003 (%)
	Total 2009 (%)
	Coador de pano
	58
	59
	Filtro de papel
	31
	23
	Cafeteira elétrica
	12
	10
	Café solúvel e outros
	3
	8

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