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Ginástica
 
 1º Período
 NÍVEA JACQUES
PLANO DE ENSINO
EMENTA: História da Ginástica.
Classificação dos exercícios físicos.
Terminologia básica da Educação Física.
Análise dos movimentos ginásticos.
Estudo das qualidades físicas e motoras.
Vivências básicas das diferentes manifestações da ginástica.
 PLANO DE ENSINO
AVALIAÇÃO:
 2 provas de 30 pontos cada;
2 trabalhos de 20 pontos cada.
54 h/a ( teóricas e práticas).
ORIGEM DA PALAVRA GINÁSTICA
Segundo Barbanti (2003), o termo vem do grego- GYMNOS, que significa nu, levemente vestido.
Refere-se a todo tipo de exercício para os quais é preciso despir-se das roupas de uso diário para execu-tá-lo.
 HISTÓRIA
A ginástica contemporânea fundamenta-se em escolas europeias e os ‘sistemas ginásticos’ e a elaboração destes confundem-se com a história destes povos.
Originários da Alemanha, Dinamarca, Suécia e França. Os métodos ginásticos estão vinculados aos processos de afirmação da nacionalidade nestes países e a cons-tante preocupação com a guerra.
 a ginástica Alemã
Seu desenvolvimento foi dirigido por intelectuais e médicos alemães. Podemos citar Basedown e Salzmann que em suas instituições escolares implantaram a educação física escolar. 
Basedow dava grande importância à educação física e à saúde e implantou o primeiro programa moderno de ginástica a que era composto por lutas, saltos, corridas, arremessos, natação, arco e flecha, marchas, excursões a campos, caminhadas, suspensões ( Van Dalen; Benet, 1971).
A ginástica Alemã
Em 1784 GutsMuths assumiu as aulas de ginástica e muito influenciado por Rousseau e Johann H. Pestalozzi, que colocavam em prática ideias educacionais natu-listas, ele criou o ‘método natural’ ou ‘ginástica natural’.
Que ele dividiu as atividades em 3 classes: exercícios ginásticos, trabalhos manuais e jogos sociais. Incluía a ginástica entre os deveres da vida humana e nisso se parecia com a filosofia da educação grega.
 A ginástica Alemã
GutsMuthus acreditava firmemente na influência do corpo sobre a mente e o caráter. E que a saúde era mais importante que o conhecimento. Que a saúde, mais que o conhecimento, deveria ser o centro da educação.
Em 1806, com a invasão da Alemanha pela França, exacerbou o espírito alemão à desforra e assim a ginástica tornou-se meio de ‘preparo para a guerra’.
A ginástica Alemã
Jahn (Friedrich-Ludwig) assumia a nova ginástica alemã, voltada a realização da unidade alemã; para ele os exercícios físicos não eram meio de educação escolar mas da educação do povo. Ele queria formar o forte. Criou as paralelas, a barra fixa e o cavalo, donde originou-se a o esporte hoje chamado ginástica artística.
A ginástica Alemã
Nas escolas alemãs, a Educação Física foi introduzida na forma do sistema ginástico de Adolph Spiess. Ele dava bastante ênfase à disciplina, além do desenvolvi-mento completo do corpo de seu praticante, mas era influenciado pelas escolas suíças e tinha caráter escolástico-educativo.
Enfim, a ginástica tomou duas vertentes: a da educação física escolar e a outra extra curricular, poli-ticamente orientado que se chamou “Movimento Jovem Hitleriano”.
A ginástica Alemã
Foram características da ginástica alemã : o pedagógico médico-científico e por razões históricas e políticas foi reforçada pelo militarismo que encontrou terreno fértil nos países do século XIX. Seguida da escolástico-educativo e posteriormente, o racional-higiênico com influência sueca.
Método Natural Austríaco
Este método deve-se basicamente a dois educadores Gaullhofer e Streicher quando foram convidados pelo governo austríaco a participar da reforma do ensino da Áustria. Eles partiam da premissa “é preciso fornecer bases científicas para a Educação Física”.
Apesar dos seus esforços a Áustria foi tomada pela Alemanha e tudo ficou perdido. A retomada veio com 
Método Natural Austríaco
Burger e Groll que resgataram o método que propunha uma pedagogia de desenvolvimento natural e ativa perto da natureza, ao ar livre. Pequenos aparelhos como bastões, bancos suecos, medicine-ball, plintons, cordas, espaldares, dentre outros eram utilizados.
O método buscou desenvolver e fortalecer os sistemas corporais. Utilizou pequenos e grandes jogos. Não deixava de ter um cunho militarista em sues objetivos.
Método Natural Austríaco
Influenciado por GutsMuths, Franz Nachtegall, fundou a ginástica na Dinamarca, fundou seu próprio instituto de ginástica, conseguiu sua inclusão na escola primária, foi responsável pela fundação de um instituto militar de gi-nástica e depois um civil para a formação de professores de Educação Física . 
Coroou seu trabalho implantando obrigatoriamente a ginástica nas escolas.
A ginástica Nórdica
O sueco Pedro Enrique Ling, vai a Copenhagen e comunga das ideias de Nachtegall. Volta à Suécia e ai começa a Ginástica Sueca. Era possuído de enorme sentimento nacionalista e seu país estava devastado pela guerra. Pretendia que a ginástica levantasse o moral do seu povo. 
Fundou com autorização do rei o Real Instituto Central de Ginástica de Estocolmo, que dirigiu até morrer.
A ginástica Nórdica
Preocupou-se com a execução correta dos exercícios, emprestando-lhes espírito corretivo, como Pestalozzi.
Assim sedimenta as bases da ginástica sueca.
Seu filho, Hjalmar Ling, o sucede e inclui as crianças à educação física, que seu pai não havia incluído aos seus estudos. 
A ginástica Francesa
Esta escola muito influenciou a Educação Física brasilei-ra. Dom Francisco Amoros y Ondeano, militar espanhol, naturalizado francês é considerado o pai da ginástica francesa. Tem características utilitária( Rabelais), com intenção pedagógica ( Guts Muths), acrobática ( Jahn) e atrativa ( Pestalozzi).
Não se podia considerá-la uma ginástica escolar, apesar das crianças a praticarem.
A ginástica Francesa
Foi introduzida nas escolas francesas, sendo quase sempre ministrada por suboficiais do exército. Apenas no final do século, por campanha iniciada por Pierre de Coubertin, iniciou-se uma autêntica educação física escolar francesa.
Clias (Phoktion Heinrich) em 1829 criou a calistenia, ginástica feminina, com tendências estéticas e gestos influenciados pela dança. Teve larga divulgação no Brasil.
Método Francês
Tem suas bases fincadas nas ciências médicas, como a anatomia e a fisiologia. Tinha ainda embasamento na mecânica, nas leis da física e da biologia, aplicando exercícios físicos e atividades com base científica.
As bases Fisiológicas- orientadas pelos princípios da fisiologia, pregavam que durante a infância a educação física deve objetivar o desenvolvimento harmônico do corpo, e que na idade adulta seu papel é manter e melhorar o funcionamento dos órgãos.
Método Francês
Bases Pedagógicas- segundo definição do método a educação física é capaz, através de sua prática racional e metódica, de fazer com que o homem consiga atingir alto grau de aperfeiçoamento físico, utilizando-se de várias formas de trabalho como: jogos, flexionamentos, exercícios educativos, desportos individuais e coletivos, através das marchas, corridas, do trepar, levantar, transportar, lançar, atacar, defender-se.
 
Método Francês
De uma forma geral, o método buscava organizar cada sessão de exercícios, que era composta em três partes:
1- a preparatória: com duração de 2 a 10 minutos do tempo total. Comporta evoluções e flexionamentos dos braços, pernas e troncos, combinados.
2- lição propriamente dita: duração de 7 a 10 minutos. Aplicação das 7 famílias de movimentos: marchar, trepar, equilibrar-se, saltar, levantar, transportar, correr, lançar e defender-se.
Método Francês
3 - volta à calma- duração de 1 a 10 minutos da sessão. Contém marcha lenta com exercícios respiratórios, mar-cha com canto ou assobio e exercícios de ordem.O Movimento Esportivo Inglês
A Inglaterra conquistou um e estável regime de gover-no . Entre os séculos XVI e XVII a Inglaterra experimen-tou grande desenvolvimento comercial; a partir de 1760 passou a sediar a Revolução Industrial, acontecimento que ao lado da Revolução Francesa, modelou a histó-ria da civilização ocidental.
As revoluções do séc. XVII haviam tirado poder da aris-tocracia em favor da burguesia.
O Movimento Esportivo Inglês
A Revolução Industrial, instituiu o trabalho das fábricas, o industrial, o trabalhador assalariado, o regime de produção econômica. A classe média cresceu, a condição financeira do proletariado melhorou.
A Inglaterra demorou mais que os outros países europeus para estabelecer uma educação pública na-cional controlada pelo Estado.
O Movimento Esportivo Inglês
Até as primeiras décadas do séc. XIX, a educação esteve exclusivamente nas mãos da igreja e entidades particulares. A partir das transformações sociais, o esta-do assume a responsabilidade da educação e cria o Departamento de Educação (1856).
A posição geográfica isolada, sua poderosa marinha e seu Estado consolidado não exigiam o treinamento físi-co para guerra como os outros países europeus.
O Movimento Esportivo Inglês
O esporte era uma prática tipicamente aristocrática, o que foi drasticamente mudado após a Revolução Industrial. O Proletariado emergente começa a pratica-lo e passa a fazer parte das escolas públicas.
Assim, os jogos esportivos passam a compor o conteúdo da Educação Física escolar, e ficou acessível às classes trabalhadoras. Houve proliferação dos clubes desportivos. 
O Movimento Esportivo Inglês
A Inglaterra foi pioneira em aceitar e utilizar o esporte como um meio de educação.
As Escolas Públicas enfatizaram a influência socializante dos jogos e seu uso para promover liderança, lealdade, cooperação, auto - disciplina, iniciativa, tenacidade e espírito esportivo. 
Essa concepção foi exportada ao mundo.Gradualmen-te, os programas de EF passaram a aceitá-lo e a adotá-lo. 
Estruturação dos fundamentos básicos da ginástica
Pautada nestas escolas, alemã, sueca, francesa, nórdica, a ginástica brasileira fundamenta-se. E desde o século XIX, vem sendo sistematizada, construída e codi-ficada de acordo com diferentes contextos históricos-culturais e que, portanto, tem sofrido transformações ao longo desse percurso. Segue ganhando novos contor-nos na atualidade, ganhando diferentes nomes e tipos de ginástica de acordo com sua caracterização e objetivos.
 A Ginástica na escola
As Ginásticas foram inseridas na realidade brasileira em meados do século XVIII, visando a preparação física dos soldados da corte.
O primeiro método de ginástica implantado foi o alemão, devido ao enorme números de refugiados de guerra daquele país em solo brasileiro, especialmente, nos estados do sul. 
Por volta de 1860, o Método Alemão de Ginástica é consagrado como o método oficial de condicionamento físico do Exército Brasileiro. 
 A ginástica na Escola
Em 1822, a consolidação das Ginásticas nas escolas se dá em parecer de Rui Barbosa, no qual, defendeu a in-clusão da Ginástica nas escolas e a equiparação dos professores de Ginástica aos das outras disciplinas. 
Nesse parecer, ele destacou e explicou sua ideia sobre a importância de se ter um corpo saudável para suste-tar a atividade intelectual ( BRASIL, 1997).
 A ginástica enquanto componente curricular da Ed. Física escolar
A Ginástica compõe o 1º bloco dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) para o conteúdo da Educação Física escolar: 
“ Os Esportes, os Jogos, as Lutas e Ginásticas; Atividades Rítmicas e Expressivas; Conhecimentos sobre o Corpo”.
A ginástica enquanto componente curricular da Ed, Física escolar
Os PCNs, concebem a Educação Física como compo-nente curricular responsável por introduzir os indivíduos no universo da cultura corporal que contempla múltiplos conhecimentos produzidos e usufruídos pela sociedade a respeito do corpo e do movimento “ com finalidades de lazer, afetos e emoções, e com possibilidade de promoção, recuperação e manutenção da saúde” (BRASIL, 1997).
A Ginástica na Educação Física escolar tem caráter formativo, é um conteúdo onde os alunos podem experimentar e aprender algo novo, alcançando inúmeros resultados físicos, morais e intelectuais.
Segundo Ayoub (2003) pode-se afirmar, sem receios que, durante muito tempo, aula de Educação Física na escola foi sinônimo de aula de Ginástica.
A ginástica enquanto componente curricular da Ed. Física escolar
Um programa de atividades físicas formulado dentro do contexto das Ginásticas constitui riquíssimo conjunto de possibilidades de movimentos para um educação motora de alta qualidade. 
A pluralidade de ações motoras, as múltiplas combinações entre elas, quando se lança mão da Ginástica Artística, Ginástica Rítmica Desportiva, da Ginástica Geral, abre um leque vastíssimo em possibilidades para o professor se municiar ao elaborar suas aulas.
A ginástica enquanto componente curricular da Ed. Física escolar
Partindo dessas múltiplas possibilidades de movimentos, o professor de Educação Física tem condições de ela-borar suas aulas atendendo as necessidades e diferen-ças individuais, assim com a atender aos alunos que apresentam necessidades especiais.
A ginástica Artística
A ginástica artística durante muitos anos foi denominada ginástica olímpica, pois era a única representante das ginásticas nas olimpíadas deste sua primeira edição.
A Educação Física escolar, segundo os PCNs- Parâmetros Curriculares Nacionais, contempla um vasto conteúdo formado pelas várias manifestações corporais: jogos, danças, ginástica, esportes, brincadeiras, lutas e etc.
A ginástica Artística
Teve o seu início no Brasil com a colonização alemã, no Rio Grande do Sul, em 1824 como forma de lazer.
Tem caráter competitivo, mas pode e deve ser utilizada para fins educacionais e de lazer, dada a riqueza de movimentos e atitudes que pode desenvolver no educando.
A ginástica Artística
De acordo com Numomura (2008), a GA é um conteúdo como os demais que não deve ser menos-prezado no planejamento dos professores de Educação Física, pois, se bem orientado, desenvolve: 
 ...” a coordenação motora global, a consciência corporal, o equilíbrio, a orientação espaço-temporal, a flexibilidade, a força, a agilidade, a velocidade, a potência muscular.”
 
A ginástica Artística
...” e os valores atitudinais de força de vontade, solidariedade, disciplina, responsabilidade, autoestima, respeito, perseverança, capacidade de vencer obstáculos, determinação, capacidade de resolver problemas...”
Ginástica Artística
É considerada um conteúdo de difícil aplicação pela maioria dos profissionais de Educação Física escolar, pela complexidade dos seus movimentos e pela falta de material e aparelhos próprios a este conteúdo nas escolas.
Ginástica Artística
Contudo, segundo Nista-Picollo (1999) um professor com boa vontade e criatividade pode desenvolver esse conteúdo com maestria e dele retirar todas as possíveis benefícios que este nos propõe enquanto cultura do movimento.
Ginástica Artística
Segundo alguns autores a GA entrou no âmbito mundial pela porta da frente, ou seja, é a única modalidade ginástica que está nos Jogos Olímpicos desde sua primeira edição em 1896.
Ela era uma modalidade olímpica pouco até no nome, pois era conhecida até pouco tempo como Ginástica Olímpica; só perdeu este nome quando a Ginástica Rítmica Desportiva, também subiu ao Olimpo dos jogos, em 1996. 
Ginástica Artística
Teve seu início no Brasil com a colonização alemã, no Rio Grande do Sul, no ano de 1824 como forma de lazer ( PUBLIO, 1998). 
Em 1996, foi incluída nos Parâmetros Curriculares Nacio-nais (PCNs) (BRASIL, 1996).
Ginástica Artística
A difusão da Ginástica Artística a partir de 1970 e 1980, ao mesmo tempo em que favorece o aumento do número de praticantes, especialmente nos clubes, traz consigo a ideia, reforçada pela mídia, de que essa atividade éde extrema dificuldade de execução de seus movimentos e que apenas superatletas, orientados por supertécnicos têm condição de praticá-la.
A ginástica Artística é elitista?
Dai começa a elitização da Ginástica Artística no Brasil. Difunde-se o conceito de atividade física para poucos, pois sua execução ‘é para os que têm talento’. Este bordão, elitiza esse conteúdo, riquíssimo em possibilida-des de movimentos.
A ginástica Artística, elitista?
Soma-se a isso o alto custo para aquisição de seus materiais. Um dos motivos, pelos quais, pouquíssimas escolas possuem espaços 
 adequados à sua práticas 
 nas aulas de Educação
 Física.
A ginástica Artística, é elitista?
A GA é uma ação pedagógica que em sua proposta, trabalha os aspectos cognitivos, afetivos-sociais e psicomotores através de seus movimentos. Possibilita o desenvolvimento dos movimentos fundamentais (saltar, correr, andar, saltitar) e das capacidades físicas (força, flexibilidade, velocidade, agilidade, coordenação motora global, melhora a resistência física, o equilíbrio) da criança. 
Ginástica Artística
No aspecto afetivo-social, trabalha a autoestima, a disciplina, a perseverança, o auto controle, a memória, o companheirismo, o respeito, o enfrentamento e reso-lução de problemas, 
Ginástica Artística
Essa modalidade gímnica, por sua riqueza de movi-mentos, ensina a enfrentar progressivamente, a partir de situações seguras, situações mais perigosas, a lutar para vencer as dificuldades dos problemas propostos e a superar e a sentir prazer de superação.
Ginástica Rítmica
A ginástica Rítmica
A ginástica rítmica, também conhecida como GRD ou ginástica rítmica desportiva (nomeclatura antiga), é uma ramificação da ginástica que possui infinitas possibilidades de movimentos corporais combinados aos elementos de balé e dança teatral, realizados fluentemente em harmonia com a música e coordenados com o manejo dos aparelhos próprios desta modalidade olímpica, que são a corda, o arco, a bola, as maças e a fita. 
Ginástica Rítmica
Praticada apenas por mulheres em nível de competição, tem ainda uma prática masculina surgida no Japão. Pode ser iniciada em média aos seis anos e não há idade limite para finalizar a prática, na qual se encontram competições individuais ou em conjunto. Seus eventos são realizados sempre sobre um tablado e seu tempo de realização varia entre 75 segundos, para as provas individuais, e 150 para as provas coletivas.
Ginástica Rítmica
Surgida através dos estudos de Rousseau, assim como as demais modalidades, transformou-se durante o passar dos anos, sempre ligada à dança e à musicalidade, até chegar à União Soviética, onde se desenvolve como prática desportiva, e à Alemanha, onde ganhou os aparelhos conhecidos hoje.
Ginástica Rítmica
 As provas
A modalidade tem seis competições:
- Exercícios em conjunto
- Corda
- Arco
- Bola
- Maças
- Cinta
Ginástica Rítmica
 Curiosidades
Só quatro nas Olimpíadas
Apesar de a ginástica rítmica contar com cinco materiais para as apresentações (corda, arco, bola, maças e cinta), apenas quatro podem ser escolhidos para a disputa das Olimpíadas. Nos Jogos de Londres-2012, por exemplo, não houve disputas de corda.
Ginástica Rítmica
O tablado é o mesmo usado para o solo na ginástica artística. Esta área de apresentação é um tapete quadrado que mede 13x13 metros. As atletas devem percorrê-lo inteiramente durante as apresentações.
 O uniforme das ginastas é feito de collant, para deixar as articulações das ginastas soltas, facilitando a execução dos exercícios.
Os cabelos devem ser curtos ou presos para não atrapalhar os movimentos das ginastas.
 
Os aparelhos da GR
 CORDA :Este aparelho pode ser de sisal ou sintético. Seu comprimento varia de acordo com o tamanho da ginasta. O exercício corporal predominante no aparelho corda é o salto.
 ARCO: Feito de madeira ou plástico, o aparelho Arco mede de 80 a 90 centímetros de diâmetro e pesa no mínimo 300 gramas. Não há um exercício corporal predominante para este aparelho, porém, deve haver um equilíbrio entre os exercícios apresentados como o salto, equilíbrio, pivots, flexibilidade e ondas (Movimentos que está mais abaixo detalhado).
Aparelhos da GR
BOLA: Feita de borracha, a bola de GR deve ter de 18 a 20 centímetros de diâmetro externo e pesar 400 gramas no mínimo. As ginastas devem realizar exercícios que incluem ondas, círculos, giros, lançamentos e capturas.
MAÇA: Feita de madeira ou material sintético, a maça tem de 40 a 50 centímetros de comprimento e pesa 150 gramas. Sua cabeça deve ter, no máximo, 3 centímetros. Os exercícios predominantes do aparelho são os balanços, círculos, batidas rítmicas, moinhos, lançamentos e capturas. Cada atleta faz o uso de duas maças para a realização do exercício.
 
Aparelhos da GR
FITA: Feita de cetim, a Fita tem largura de 4 a 6 centímetros e 6 metros de comprimento. Seu peso é de 35 gramas e possui uma vareta de madeira ou material sintético com diâmetro máximo de 1 centímetro e comprimento de 50 a 60 centímetros. Os exercícios predominantes são com espirais, balanços, círculos, figuras, lançamentos e capturas.
 
Principais Movimentos da GR
Atitude: Posição em que a ginasta se apóia sobre um pé enquanto levanta a outra perna.
Boomerang: Movimento em que a ginasta lança a fita no ar e pega de volta.
Flexibilidade e onda: Ampla utilização das articulações e ondulação do corpo.
Moinho: Círculo formado com o movimento de maças e cordas.
Pivots: Rotação de 360 graus sobre um pé. Véus: Movimento de rotação da corda.
 
Ginástica Geral ou Demonstrativa
A denominação ginástica Geral, foi proposta Federação Internacional de Ginástica (FIG), no final da década de 70 e início de 1980 para se referir às ativida-des da ginástica fora da competição, ou seja esse ter-mo passa a definir a ginástica que em suas bases não é competitiva, daquelas que são de competição.
Ginástica Geral 
São três grupos de atividades que a GG contempla:
Ginástica e dança: ginástica jazz, aeróbica, condicionamento físico, ballet, rock’n’ roll, dança moderna, dança teatro, folclore.
Exercícios com aparelhos: ginástica com e sobre aparelhos, trampolim, tumbling, acrobacias, rodas de ginástica.
Jogos: jogos sociais, jogos esportivos, jogos de condicionamento, físicos, pequenos jogos, jogos de recreação.
Ginástica Geral
Está orientada para o lazer e não tem finalidade competitiva.
Mas não quer dizer que não possa acontecer competições que elas sejam envolvidas.
A G.G foi inúmeras vezes apontada como ginástica para todos , acessível a todas as pessoas, aberta a participação, como uma ginástica de grupo, prática em grupo e como ginástica simples, sem regras , sem restrições. Com muito espaço para a criatividade, para a diversidade e como ginástica do prazer , do divertimento, da alegria.
Ginástica Geral
Segundo Willisegger, a ginástica Geral “é a ginástica para todos, para cada um, acessível para todas as idades e que traz em sua base uma educação física para todos, para cada um. É a possibilidade de se praticar a ginástica a seu modo, de acordo com as suas convicções, possibilidades, capacidades, meios físicos disponíveis, enfim, adaptando-a aos seus interesses e ao seu meio ambiente.”
Pode ser feita também por portadores de deficiências.
Ginástica Geral
A “World Gymnaestrada” é a manifestação mundial oficial da ginástica geral organizada pela FIG a cada quatro anos e caracteriza-se como a atividade mais significativa dessa instituição no campo da GG.
Seus objetivos são promover um intercambio de ideias a respeito da variedade de enfoques, dentro dos quais a ginástica é desenvolvida nos diferentes países.
 Flexibilidade
Conceito: é a qualidade física que condiciona a capa-cidade funcional das articulações a movimentarem-se dentro dos limites ideais de determinadas ações (TUBINO, 1985).
É limitada por alguns fatores:
Hora do dia, sexo, massa muscular, tipo de articulação, condicionamentofísico, pela capacidade de estiramento dos tendões, da pele, pela temperatura.
 Flexibilidade
Usamos os exercícios de alongamento em amplitude máxima articular para desenvolver e ganhar flexibilidade.
O trabalho de flexibilidade pode ser desenvolvido de três maneiras:
a)Pelo método ATIVO: feito com exercícios dinâmicos.
b)Pelo método PASSIVO ou estático: com ajuda de um parceiro que realiza o movimento com o executante.
 Flexibilidade
 c) Método de facilitação neuromuscular proprioceptivo (FNP): foi criado em 1952 por Herman Kabar. A partir dele surgiu o 3S ( Scientific Stretching for Sports) para aplicação em ginastas e atletas, que é executado em 3 passos:
Mobilização do segmento corporal até o limite de am-plitude;
Realização de uma contração isométrica máxima durante 8 segundos;
Relaxamento e forçar o movimento além do limite original.
 Benefícios dos alongamentos
Benefícios dos alongamentos:
Evita ou elimina encurtamentos musculotendíneos;
Diminui o risco de alguns tipos de lesão músculo-articular;
Elimina ou reduz o incômodo dos nódulos musculares;
Melhora a circulação sanguínea;
Libera a rigidez e possibilita melhora na simetria muscular;
 benefícios dos alongamentos
6. Evita ou melhora problemas posturais;
7.Aumenta o relaxamento muscular.
8.Melhora a coordenação motora.
 Formas de avaliar a flexibilidade
Medida angular: mede-se a flexibilidade com instru-mentos específicos, como o goniômetro ou flexômetro , que dão os valores em graus.
Medida linear: mede-se com trenas metálicas ou régua a distância de um ponto do corpo a outro.
Medida adimensional: mede-se através de valores dados à observação das amplitudes dos movimentos. 
 Teste de “sentar e alcançar”( Wells)
É o mais utilizado teste de flexibilidade. Mede a flexibilidade da musculatura lombar e dos músculos pos-teriores da coxa.
Sua importância fundamenta-se em ser estas regiões muito acometidas por problemas posturais como lombalgias, lordoses e outros relacionados aos encurtamentos destes músculos e seus tendões 
 DEFINIÇÃO DOS COMPONENTES DO FITNESS
Resistência cardiorrespiratória: é também conhecida como a capacidade aeróbica ( Hollmam; Hettinger, 1190). 
Segundo Barbanti, 1979, é a capacidade de resistir à fa-diga nos esforços de longa duração e intensidade mo-derada, realizando-se com suficiente quantidade de o-xigênio.
Força muscular
É a capacidade dos músculos de exercer tensão. Segundo Corbin, 1994, é entendida também como a capacidade para exercer uma força externa ou para levantar um determinado peso ou carga.
Os exercícios propõem a mover cargas externas ou a levantar o peso do próprio corpo.
RESISTÊNCIA MUSCULAR
A resistência muscular, segundo Barbanti, 1993, refere-se a capacidade do músculo de repetir movimentos idên-ticos durante um tempo prolongado ( resistência mus-cular dinâmica) ou de manter um certo grau de tensão durante um longo período.
Flexibilidade
É definida como a maior amplitude de movimento pos-sível em uma articulação ou em um conjunto de articu-lações. É específica de cada articulação e influencia-da por fatores estruturais como músculos , tecidos co-nectivos, pele, tendões, ossos, cápsula articular e ligamentotos.
E anida por fatores genéticos, como hereditariedade e gênero e externos como hora do dia, temperatura am-biente e treinamento.
Composição corporal
É a relação entre a porcentagem de gordura, múscu-los, ossos e outros tecidos dos quais o corpo é compos-to.
Os homens devem ter em média 10 quilos de gordura e as mulheres, 14 quilos. 
O percentual de gordura aceito depende da idade e sexo. Existem tabelas validadas para uso em pesquisa e avaliações físicas. Existem vários protocolos: para ado-lescentes, idosos e adultos.
 Tipos de Ginástica:
	Os três grupos referentes a ginástica são: Ginástica Formativa, utilizada na preparação física, estética e na reabilitação; Ginástica Competitiva, que se caracteriza por esportes 	como Ginástica artística masculina e feminina, Ginástica rítmica, Ginástica acrobática, trampolinismo etc.; e Ginástica Demonstrativa, conhecida como Ginástica Geral.
 Ginástica aeróbica
No início da década de 80, surgiu uma forma bastante popular de exercício baseado na Dança Aeróbica, desenvolvida pela americana Jacki Sorensen. A Dança Aeróbica passa a se chamar Ginástica Aeróbica, e o que parecia ser apenas uma moda, hoje é uma forma legítima de exercício, com milhares de praticantes.
 Ginástica aeróbica
A Ginástica Aeróbica é uma atividade com rotinas de movimentos de vários tipos de danças (às vezes do jazz, dança de salão, dança moderna, rock, etc.) com movimentos de lutas e artes marciais (boxe, karatê, etc.) combinadas com outros movimentos rítmicos tais como corridas, saltitamentos, saltos, chutes, alongamentos, etc. realizados continuamente com música.
 Ginástica aeróbica
Ela ganhou imensa popularidade e diversidade por ser alegre e divertida e não exigir o alto grau de habilidade dos participantes.
O propósito fisiológico da Ginástica era o de elevar a freqüência cardíaca movimentando-se continuamente com a música.
Conceito de Ginástica aeróbica
	É uma atividade física realizada em grupo, que tem o seu ritmo determinado pela música escolhida pelo professor, com o principal objetivo de desenvolver a capacidade aeróbica do indivíduo.
	É reconhecida como uma atividade física rítmica, que utiliza os grandes grupos musculares mantendo uma intensidade adequada por um período prolongado. 
 Ginástica aeróbica
Chamada de Ginástica Aeróbica (com variações como cardiofunk, aerobahia, aeroaxé, aerofunk, aerodance, aerolambada, aeroboxe etc...) ou popularmente de “aeróbica”, enquadra-se nos conjuntos dos exercícios chamadas aeróbicos, que buscam a melhoria das condições cardiorrespiratórias e circulatórias. A manutenção destas condições em níveis compatíveis com os considerados adequados é fator determinante de uma menor possibilidade de acidentes vasculares ou qualquer tipo de moléstia do coração, provenientes da inatividade por nós chamada de sedentarismo.
Princípios dos exercícios aeróbicos:
Pesquisadores consideram os melhores exercícios aeróbicos os que mantêm uma intensidade constante durante todo o tempo. Isso é muito importante, principalmente, para indivíduos sedentários que estão iniciando uma atividade física ou para indivíduos com sintomas de doenças cardiovasculares como dor no peito, disritmia cardíaca ou pressão alta. 
 Ginástica aeróbica
Existem outras atividades que são menos estáveis, mas que não são recomendadas para todos os grupos. Veja exemplos:
Intensidade constante: caminhada, escalada, "jogging", corrida, step , bicicleta ergométrica, ciclismo, remo, skate , roller blading, ski.
Intensidade inconstante: tênis, squash, handebol, futebol, basquete, róquei no gelo, e outros anaeróbicos.
Existem 3 aspectos importantes que devem ser considerados e 
monitorados para que se obtenha os melhores benefícios
 e segurança em uma aula:
Freqüência (deve ser praticado de 3 a 5 vezes por semana);
Intensidade (deve ser monitorada a F.C. a fim de se evitar o estresse) –
 Zona Alvo : de 60% - 85% da FCM);
Duração (deve ser de no mínimo 20 min e máximo 60 min por aula- 
 só devem ultrapassar este tempo indivíduos treinados a fim de se evitar o"overuse". Níveis de Treinamento: 60% FCM sedentários, 70% FCM
 intermediário, 85% FCM avançado.
 Objetivos
Seu objetivo principal é melhorar a habilidade do sistema cardiovascular liberando mais oxigênio e melhorando a capacidade aeróbica de endurance nos músculos durante os exercícios. É dito que os exercícios aeróbicos equilibram a pressão arterial, diminuem o % de gordura e diminuem o risco de ataques cardíacos nos indivíduos.
Objetivos e Benefícios 
Fisiológicos 
Diminuição do percentual de gordura; 
Melhoria e prevenção de problemas no sistema cardiorrespiratório e cardiovascular.
MotoresMelhoria das capacidades motoras; 
Prevenção de problema e vícios posturais;
 aumento do domínio espacial.
 
Objetivos e Benefícios 
 Sócio-afetivos
Estimula a convivência em grupo;
Adquirir novos valores sociais ;
Psicológicos 
Aumento da auto-estima; 
Combater o stress;
Ajuda no desempenho sexual. 
GINÁSTICA ACROBÁTICA
		Através dela os alunos experimentam o domínio do corpo em situações diversas tipo altura, velocidades e deslocamentos. Combinando habilidades motoras e cognitivas, estimulando a expressão total das possibilidades de movimentos corporais, privilegiando a inclusão, a união e o trabalho em grupo.
Classificação dos exercícios:
Os exercícios de ação podem ser localizados analíticos
 ou generalizada sintética.
Os Exercícios sintéticos: envolvem grandes massas musculares 
sinergeticamente e/ou simultaneamente, enfatizando os movimentos
 naturais, como predominantemente as atividades aeróbias, 
como por exemplo, correr, nadar, saltar.
Os Exercícios analíticos: podem até envolver grandes grupamentos
 musculares, porém concentra-se em determinado segmento corporal.

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