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CRIMINOLOGIA Mod I

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I. ORIGEM DA CRIMINOLOGIA CIENTÍFICA.
A. Etapa Pré-Científica da Criminologia.
PERÍODO PRÉ CLÁSSICO. 
 
O período que antecedeu à Escola Clássica teve a vingança como reação à ofensa.
Essa retribuição do mal pelo mal causado pelo crime, inicialmente individual, foi substituída pela forma coletiva, envolvendo tribos e clãs.
As conseqüências ultrapassavam os limites individuais, atingindo toda a coletividade e produzindo um verdadeiro extermínio.
Para combater a reação ilimitada, veio a justiça de talião determinando a correspondência entre a ação defensiva e ofensiva.
Seguiu-se a fase de vingança divina, pois muitos povos da Antiguidade acreditavam ser a desobediência às normas de convivência uma ofensa à divindade, devendo haver uma reação capaz de aplacar a ira divina para recuperar a sua proteção. Para representar o povo perante a divindade, foi introduzida a figura do juiz aplicador da justiça retributiva, como forma de expiação da culpa. 
Os castigos e suplícios passaram a ser públicos para servirem de exemplo, mas não tiveram o efeito inibidor da criminalidade como se esperava.
Foi nessa época que os romanos, politeístas, rejeitaram a pregação do amor e do monoteísmo por Jesus Cristo. Como tinham domínio sobre vários povos, inclusive sobre os palestinos, Jesus acabou sendo executado.
No ano de 352, pelo Concílio de Nicéia, o Imperador Constantino converteu-se ao cristianismo e a Igreja foi reconhecida pelo Estado, sendo a conduta contra a fé cristã transformada em delito.
O crime passou a confundir-se com o pecado e valorizou-se o livre arbítrio, pois sendo todos iguais perante Deus, a vontade seria livre, inclusive para cometer delito.
Com a criação do Santo Oficio da Inquisição, no século XIII, que se prolongou até o século XIX, a Igreja estendeu a punição a todos os que não confessassem a fé cristã e os infiéis foram queimados vivos.
No fim da Idade Média, sobreveio o absolutismo arbitrário onde o rei era a lei. Inocentes foram condenados e culpados ficaram impunes.
Apesar das atrocidades e do excesso de poder, a criminalidade na França tornou-se insustentável, e o repúdio a toda essa situação resultou na Revolução Francesa e, com ela, a pena de prisão.
Assim, com fundamento no livre arbítrio, sedimentaram-se as bases penais e a justiça punitiva, aflitiva, retributiva, comutativa, intimidativa e expiatória.
ESCOLA CLÁSSICA
No fim do séc. XVII, a necessidade de uma reforma do sistema penal, defendida por Beccaria, tomou corpo e culminou com a consolidação da Escola Clássica, influenciada por suas idéias: 
- a lei penal deve prever os crimes e as penas (princípio da legalidade);
- todos devem ser iguais perante a lei;
- a lei penal deve ser completa, afastando-se interpretações ou criações de tipos penais ou penas;
- as penas devem ser proporcionais aos delitos, isto é, justiça retributiva e comutativa.
Beccaria também combateu a pena de morte, o confisco de bens, a retroatividade das leis e o rigor dos suplícios, pois acreditava que a prevenção dos crimes derivava da certeza da punição e, não, da natureza do castigo em si.
Entendia que a rápida punição garantiria a ligação crime-castigo.
Outros precursores e suas idéias:
Rossi pregava a necessidade de punir para restabelecer a ordem, mesmo que não resultasse em emenda do criminoso.
Para Carmignani, a pena, visando prevenir o mal, seria uma necessidade política.
Segundo Pessina, a finalidade da pena seria a eliminação do distúrbio social.
Já para Kant, a finalidade da pena era o restabelecimento da ordem moral perturbada pelo crime.
Carrara considerava a imputabilidade moral como condição necessária à imputabilidade social. Seguindo Kant, acreditava que o abrandamento da pena aumentava a delinqüência.
PRINCÍPIOS DA ESCOLA CLÁSSICA
O delito seria uma entidade jurídica estabelecida por lei pública, assim como a pena, para que a ameaça proporcional e retributiva da punição atingisse a todos.
O crime, encarado como contradição à norma, independia da personalidade do autor e do contexto social. 
Assim, o delinqüente não apresentaria qualquer diferença de caráter, sendo igual a todos, indistinto na sociedade, pois inexistiam fatores criminógenos tanto biológicos, como físicos, ambientais ou sociais.
O homem teria consciência, inteligência e livre arbítrio que lhe permitiriam distinguir o bem do mal, tornando-se criminoso por vontade própria.
 A infração à lei baseava-se exclusivamente no livre arbítrio do criminoso, não importando as causas da conduta delitiva.
Essa visão, de tendência jusnaturalista, ignorava as diferenças entre os homens.
A responsabilidade penal derivaria da responsabilidade moral, já que o criminoso seria imputável por ter capacidade de autodeterminação.
A pena, como pagamento do mal com o mal, teria finalidade retributiva, aflitiva, intimidativa e expiatória, mas sempre respeitando a proporcionalidade em relação à gravidade material e moral do crime.
A Escola Clássica preocupou-se com a legalidade e a justiça, sendo a previsão legal dos tipos penais e das penas uma exigência, cabendo ao juiz apenas pronunciar a lei correspondente ao caso concreto.
Utilizou o método dedutivo ou lógico abstrato, que parte de relações e determinações lógicas para chegar à construção integral do sistema jurídico.
A Escola Clássica marcou a transição do pensamento mágico para o pensamento abstrato, sendo incapaz de fornecer informações adequadas a uma política de prevenção porque ignorou a figura do criminoso e a influência social.
Mas, por enfrentar um sistema penal vingativo e arbitrário, teve o mérito de tentar humanizar as leis e as instituições pregando uma resposta justa ao delito e legitimando o uso do castigo em retribuição à agressão, apesar de justificar eventuais excessos.
As idéias da Escola Clássica derivaram do Iluminismo, dos Reformadores e do Direito Penal clássico, que utilizavam método abstrato, dedutivo e formal. Entretanto, as investigações sobre o crime feitas por especialistas de diferentes áreas, baseadas na observação e indução, foram introduzindo o aspecto empírico.
PRÉ-POSITIVISMO
Na fase pré-positivista, com o aparecimento da Ciência Penitenciária, a realidade das prisões passou a ser denunciada.
Surgiram idéias de reforma dos delinqüentes e de necessidade de levantamento estatístico nos estabelecimentos prisionais.
Os fatores criminógenos externos ou exógenos (sociais, econômicos, ambientais etc.) e internos ou endógenos, anteriormente mencionados no Código de Hamurabi e nas obras de Hipócrates, Platão e Aristóteles, passaram a ser valorizados.
Essa mudança de enfoque iniciou-se já na Idade Média, quando Della Porta fundou a Fisiognomia no intuito de conhecer a personalidade, em especial a do homem criminoso, através das feições do rosto, do crânio etc..
No séc. XVIII Lavater criou a Frenologia, que incluía o estudo do cérebro na tentativa de identificar tendências inatas, principalmente do delinqüente.
Destacaram-se, nessa área, os estudos de Gall, fundador da Antropologia Criminal, dos quais brotaram as noções de criminoso por ímpeto, por instintos inatos, por loucura moral, além da noção de atavismo e de defeitos congênitos.
Atavismo é a reaparição em um descendentede características de um ascendente remoto, que permaneceram latentes (hereditárias).
Ainda nessa fase, tentou-se localizar as funções psíquicas em áreas do sistema nervoso, atribuindo-se às malformações cerebrais a responsabilidade pela delinqüência.
Agora encarado como doente, o criminoso passou a ser estudado para identificar as áreas cerebrais geradoras do seu comportamento.
No campo da Psiquiatria, fundada por Pinel, os loucos foram separados dos delinqüentes através de diagnósticos clínicos e surgiu a tese da loucura moral.
Na Antropologia, o estudo de crânios de assassinos e as investigações realizadas nos presos ofereceram valiosas contribuições.
O destaque ficou com Darwin que concebeu o criminoso como espécie atávica, não evoluída, dependente da hereditariedade.
Esse caráter regressivo do tipo criminoso foi baseado no comportamento de certos animais, plantas, tribos primitivas e selvagens indígenas. Não se demonstrou, entretanto, a existência de taxas superiores de criminalidade nestas tribos.
Mas os genuínos precursores da Escola Positiva pertenciam à Escola Cartográfica ou Estatística Moral, pois criaram a concepção de delito como fenômeno coletivo e fato social, regido por leis naturais e passível de análise quantitativa.
O crime, como fenômeno social, deixou de ser um acontecimento dependente da decisão individual para tornar-se um produto da sociedade, devendo-se averiguar as causas, a freqüência, a distribuição e os fatores envolvidos.
Como fenômeno natural e fatal, o crime seria inevitável nas diferentes sociedades. Daí a necessidade do estudo estatístico, pois permitiria a antecipação do número e classe de delitos em determinado meio social.
Essa análise foi posteriormente combatida, pois ignorava a influência das transformações sociais como guerras e crises socioeconômicas.
B. ETAPA CIENTÍFICA DA CRIMINOLOGIA.
ESCOLA POSITIVA
Caracterizou-se pelo determinismo do comportamento criminoso.
Antropologia de Lombroso.
As idéias de tendências inatas, juntamente com os estudos da evolução da espécie humana de Darwin, serviram de inspiração a Lombroso, médico do Sistema Penitenciário que, após necropsiar 383 cadáveres, encontrou no crânio de Vilela, famoso criminoso milanês, uma característica do homem primitivo.
Concluiu haver relação entre o instinto sanguinário e a regressão atávica, admitindo que o homem criminoso fosse nato, idêntico ao louco moral, tivesse base epilética e alterações da fisionomia transmitidas hereditariamente, formando o tipo lombrosiano.
Em 1876, Lombroso lançou o livro O homem delinqüente, contendo a classificação dos criminosos em: nato, louco, por paixão e por ocasião.
Mais tarde, acrescentou o estudo da criminalidade feminina e o crime político.
Embora admitisse a influência de fatores sociais nos criminosos por ocasião, tendia pelo predomínio dos fatores biológicos na gênese do criminoso.
A obra de Lombroso marcou o inicio da Criminologia e da Escola Positiva, materializou o determinismo de Darwin, introduziu o método empírico, sendo este o seu mérito. Entretanto, pecou por relacionar a tendência criminosa com determinado tipo físico, com traços morfológicos que estigmatizaram os indivíduos com as citadas características.
Sociologia criminal de Ferri.
Associou um ambicioso programa político-criminal à tipologia criminal.
O delito seria o resultado da contribuição de fatores:
- individuais - orgânicos, psíquicos, raça, idade, sexo, estado civil:
- físicos - clima local, estações, temperatura;
- sociais - densidade da população, opinião pública, família, moral, religião, educação, alcoolismo.
A criminalidade constituiria um fenômeno social regido por dinâmica própria, podendo-se antecipar o número exato de delitos e sua classe em determinada sociedade, num dado momento, desde que conhecidos os fatores individuais, físicos e sociais acima citados.
A teoria dos substitutivos penais de Ferri defende a tese do delito como fenômeno social.
Conseqüentemente, a luta e prevenção do crime dependeriam de ações realistas e científicas dos poderes públicos que se antecipassem a ele, e atacassem os fatores criminógenos que o produzissem.
A eficácia da pena estaria condicionada a reformas econômicas e sociais, entre outras.
Os tipos básicos de delinqüentes, segundo Ferri, seriam o nato, o louco, o habitual, o ocasional e o passional. Acrescentou, mais tarde, o delinqüente involuntário e admitiu a combinação desses tipos.
Positivismo moderado de Garófalo. 
Consiste na concepção do delito natural, que serviria para distinguir uma série de condutas nocivas em si mesmas, em qualquer sociedade ou momento, independentemente das mudanças de valoração legal. 
Dessa forma, poder-se-ia elaborar um catálogo absoluto e universal de crimes.
Garófalo negava a possibilidade da existência de um tipo criminoso de base antropológica, mas reconhecia a relevância dos dados anatômicos. Daí a conotação lombrosiana da sua obra.
Teve como ponto característico a fundamentação do comportamento e do tipo criminoso em suposta anomalia psíquica ou moral, relacionada a um déficit na esfera moral da personalidade, de base orgânica (endógena) ou resultante de mutação, hereditária, com conotação atávica e degenerativa.
Distinguiu os delinqüentes em: assassinos, criminosos, violentos, ladrões e lascivos.
Afirmava que, assim como a natureza elimina a espécie que não se adapta ao meio, também o Estado deve fazer o mesmo com o delinqüente que não se adapte à convivência na sociedade.
Defendeu radicalmente a ordem social, aceitando a pena de morte em certas hipóteses como para os criminosos violentos ou os habituais.
A pena deveria estar em função das características concretas de cada delinqüente, afastando-se os critérios de retribuição, correção ou prevenção.
Positivismo criminológico na Espanha.
Tem como representante Dorado Montero, que pregou a proteção do criminoso por um sistema não repressivo, que corrigisse a vontade delitiva.
Princípios da Escola Positiva.
Diferentemente da Escola Clássica, a doutrina positivista preocupou-se com o criminoso, buscando identificar os fatores que o levassem ao crime e o estado de periculosidade.
O crime, agora encarado como um fato humano, social, e um fenômeno natural, decorreria de causas biológicas, físicas e sociais, que agiriam como fatores geradores de comportamento criminoso.
Os delinqüentes, considerados então como pessoas anormais, seriam psíquica e biologicamente diferentes dos homens normais
Dessa forma, a vontade e a inteligência não seriam livres ou autônomas para a escolha de soluções contrárias como o bem e o mal, pois fatores internos (físicos, biológicos) ou externos (sociais) influenciariam o psiquismo, gerando o comportamento criminoso.
A convivência em sociedade, tornando o homem sujeito de direitos e deveres, seria o fundamento da sua responsabilidade.
A pena representaria uma reação e uma forma de defesa da sociedade contra o crime que a perturba e contra o criminoso.
O grau de periculosidade ou temibilidade determinariam a gravidade da pena.
Ao juiz caberia a tarefa de individualizar a pena, levando em consideração, para aplicá-la, a periculosidade do criminoso.
O método seria o positivo, indutivo ou experimental, que parte do geral para o particular, isto é, do todo para a parte.
ESCOLAS INTERMEDIÁRIAS E TEORIAS AMBIENTAIS.
A estatística moral e o pensamento de Ferri deram origem a uma nova concepção criminológica que resultou na moderna sociologia criminal.
a. Escola de Lyon ou Escola antropossocial ou criminal sociológica.
Era composta fundamentalmente por médicos.
Pasteur afirmava ser o criminoso semelhante a um micróbio, que pareceria sem importância até o dia em que encontrasse o caldo de cultivo que lhe permitisse brotar.
Lacassagne entendia que as sociedades tinham os criminosos que mereciam.
Distinguiu os fatores criminógenos em predisponentes, de caráter corporal,e determinantes, que seriam os sociais e decisivos na eclosão do comportamento delitivo.
O homem delinqüente teria mais anomalias corporais e anímicas do que o homem não delinqüente.
As anímicas, isto é, as relativas ou próprias da alma, seriam produto do meio social, tendo a pobreza, a miséria e as condições sócio econômicas papel decisivo.
Essas anomalias não seriam suficientes por si sós para tornar o homem delinqüente. Mas na medida em que afetassem a relação dinâmica do sistema nervoso do individuo com o meio social, isso poderia acontecer.
Lacassagne dividiu os homens em classes, de acordo com as funções relacionadas à região cerebral respectiva:
- intelectuais - região frontal;
- afetivas - região occipital;
- volitivas – região parietal.
A preponderância de qualquer delas geraria o desequilíbrio, resultando os tipos de delinqüente frontal, parietal e occipital.
Evidenciou a influência criminógena das condições socioeconômicas, correlacionando-as com os delitos contra o patrimônio.
Reconheceu um fundo patológico no homem delinqüente, apesar de considerá-lo secundário.
ESCOLAS ECLÉTICAS
Combinam a predisposição individual com o meio ambiente, abordando problemas essenciais para reflexão criminológica.
TERZA SCUOLA
Considerava o delito como produto de vários fatores endógenos e exógenos, distinguindo os delinqüentes em ocasionais, habituais e anormais.
Era partidária do dualismo penal, isto é, do uso complementar de penas e medidas de segurança.
Manteve a idéia da responsabilidade moral como fundamento da pena, e a da temibilidade como fundamento da medida de segurança, conjugando as exigências de retribuição com as de correção do delinqüente.
Escola de Malburgo ou Jovem Escola Alemã de Política Criminal.
Teve Liszt como seu fundador.
Postulou a análise cientifica da realidade criminal direcionada à busca das causas do crime e à relativização do problema do livre arbítrio. Daí o dualismo penal, sendo a pena baseada na culpabilidade e a medida de segurança, na periculosidade.
Valorizou a predisposição individual e o meio social na gênese do delito.
Defendeu uma ciência totalizadora do Direito Penal, que englobasse a Antropologia, a Psicologia e a Estatística Criminal para coordenar os conhecimentos científicos sobre o crime e atacá-los na raiz.
c. Escola ou Movimento de Defesa Social.
Pregava a proteção da sociedade por meio de estratégias, baseadas na personalidade do criminoso, que neutralizassem sua periculosidade de forma individualizada e humanizada.
Pensamento psicossociológico de Tarde.
Valorizou os fatores sociais, físicos e biológicos na gênese do delito, com relevância para o meio social, opondo-se a Lombroso e ao determinismo.
A reprovação teria como pressupostos a identidade, ou conceito de si mesmo, e a semelhança, ou identidade social com seu meio, sendo ambos condicionantes da responsabilidade.
O delinqüente, visto como profissional, necessitava de um período de aprendizagem das técnicas e de convivência com seus camaradas, para reproduzir o comportamento deles. Como a palavra mimetizar é sinônimo de reproduzir, imitar, esse comportamento é chamado de mimetismo, sendo comumente observado entre os membros das organizações criminosas, como ocorre no narcotráfico. 
A criminalidade seria, então, uma indústria dirigida por certo tipo de indivíduo, que se comportaria de acordo com as regras de mercado.
As idéias e valores propagados pela sociedade teriam papel preponderante na gênese do comportamento delitivo, o qual começaria como moda e, a seguir, hábito, costume, representando a imitação (mimetismo) um papel decisivo.
Diferenciou o criminoso urbano do rural e analisou a gênese da criminalidade decorrente da evolução tecnológica.

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