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Resumo gônadas masculinas

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THIAGO PRATA- UFS- FISIOLOGIA ENDÓCRINO 
1 
 
GÔNADAS MASCULINAS – CAPÍTULO 68 A 
1.0- ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL E FUNCIONAL DOS TESTÍCULOS 
 Os testículos são formados por uma rede de túbulos seminíferos. Na parede desses túbulos, há o 
processo de espermiogênese. De lá, os espermatozoides seguem para uma rede de túbulos, chamados 
de rete testis que, por sua vez, conduz para o túbulo único, o epidídimo. No epidídimo, os 
espermatozoides são maturados. 
 Células de Sertoli: são células estruturais que dão sustentação a células germinativas. Estendem-se da 
lâmina basal para o lúmen do túbulo seminífero. Importante na regulação do eixo hipotálamo-hipófise-
testículo: ação da inibida (feedback negativo). Apresenta receptores para andrógenos e FSH. 
o As células de Sertoli ainda apresentam junções estreitas, gerando uma barreira a moléculas da 
circulação geral. Razão para isso: garantir o ambiente bioquímico e hormonal adequado no 
lúmen dos túbulos, garantindo a gametogênese e a proteção de agentes químicos perigoso. 
 Células de Leydig: encontradas no tecido conjuntivo com grânulos lipídicos no citoplasma. Elas 
secretam testosterona. 
 No homem, existem células germinativas em diferentes graus de maturação em diferentes pontos do 
túbulo. 
2.0- ESPERMATOGÊNESE
 
3.0- ANDROGÊNIOS 
 São hormônios essenciais para a formação das características secundárias masculinas. 
o Testosterona- o mais abundante 
o Diidrotestosterona (DHT)- é restrita a tecidos que produzem a 5α-redutase, como próstata e 
folículo pilo-sebáceo; é mais potente que a testosterona. 
o Androstenediona 
o Desidroepindrosterona (DHEA) 
o DHEA-S (sulfadado) 
3.1- Síntese e secreção 
Nascimento: células 
germinativas 
primordiais
Divisão por mitose até 
a puberdade: formação 
de espermatogônias
A partir da puberdade até 
a morte: 1 
espermatogônia divide-se 
por mitose e forma 16 
espermatócitos primários
Cada espermatócito 
primário sofre meiose e 
se formam 4 
espermatozoide 
imaturos
Maturação do 
espermatozoide: ele muda 
forma, o núcleo dirige-se 
para a periferia e nasce o 
flagelo. Até aqui levam-se 
70 dias.
Nos ductos ejaculatórios 
são enriquecidos com 
secreções ricas em frutose 
e prostaglandinas.
THIAGO PRATA- UFS- FISIOLOGIA ENDÓCRINO 
2 
 
 Os testículos podem captar colesterol das 
proteínas plasmáticas (como LDL) por endocitose ou 
sintetizá-lo na própria glândula. 
 A reação 1 ocorre na mitocêndria, o resto no 
retículo endoplasmático. 
 A testosterona (produzida nas células de Leydig) é 
jogada nos túbulos seminíferos e na circulação 
sistêmica. 
3.2- Transporte e metabolismo 
 Por ser um hormônio lipossolúvel, ele necessita 
estar ligado a uma proteína carreadora no sangue. A 
principal delas é a proteína ligadora de hormônios 
sexuais (SHBG) e a albumina. 2% da testosterona está livre. 
 Degradação: é degradada a glucuronídeo de testosterona e 17-cetoesteroides, sendo secretados pela 
urina. 
 A enzima aromatase converte a testosterona em estradiol nas próprias células de Leydig (1%) ou em 
tecidos periféricos, como SNC, tecido adiposo, ósseo e próstata. 
 Produção de DHT: é restrita a tecidos que produzem a 5α-redutase, como próstata e folículo pilo-
sebáceo; é mais potente que a testosterona. 
3.3- Mecanismo de ação 
 VEJA A LEGENDA!!!!!! 
 O complexo AR-T forma um homodímero com outro complexo AR-T. 
 
3.4- Efeitos fisiológicos 
 De forma geral, nós temos a testosterona agindo na diferenciação sexual, amadurecimento sexual e 
fertilidade masculina 
o São responsáveis pela diferenciação dos caracteres sexuais primários (diferenciação sexual no 
feto) e secundários (durante a puberdade). 
4.0- EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE-TESTÍCULO 
THIAGO PRATA- UFS- FISIOLOGIA ENDÓCRINO 
3 
 
 O hipotálamo manda secreções pulsáteis de hormônio liberador de gonadotrofinas para a hipófise 
anterior. Lá o hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH) são liberados. LH e 
o FSH são essenciais para a espermatogênese e a produção de hormônios nos testículos. 
 Ações do FSH: 
o Crescimento testicular durante a puberdade 
o Produção da proteína ligadora de androgênios (ABP) pelas células de Sertoli. ABP assegura 
altas concentrações de testosterona nos túbulos seminíferos. 
o Aumento da produção de estradiol nas células de Sertoli (ação da aromatase). 
o Age modulando a ação do LH nas células de Leydig. 
 A produção e maturação de espermatozoides depende da ação de FSH e LH. 
 Ações do LH: 
o Atua regulando a secreção e 
liberação de testosterona pelas células de 
Leydig, tendo como segundo mensageiro 
o AMPc. 
 O AMPc estimula a conversão de 
colesterol a pregnenolona na mitocôndria 
e mobilização dele a partit de ésteres de 
colesteril; 
 A testosterona inibe a produção de 
GnRH pelo hipotálamo e a secreção de 
LH na hipófise. A inibição de FSH pela 
testosterona só é possível com altíssimas 
concentrações. 
 Inibina B: a células de Sertoli 
produzem essa proteína que bloqueia a 
secreção de FSH. 
 A inibina B e testosterona são 
simultaneamente liberadas de forma 
pulsátil para os mecanismos de feedback. 
 
 
 
 
5.0- MATURAÇÃO E FUNÇÃO SEXUAL 
5.1- Puberdade 
 Adrenarca: período que precede, em alguns anos, a puberdade. É marcada pela alta de androstenediona 
e DHEA de origem adrenal. Ligada ao aparecimento de primeiros pelos pubianos e axilares. A 
concentração de testosterona é muito baixa. 
 Início da puberdade: aparecimento de secreção pulsátil de GnRH e LH durante o sono. 
 Em seguida, observa-se um aumento do LH em período diurno, com aumento de testosterona 
plasmática. Há aumento a produção de GnRH e maior sensibilização do receptor deste na hipófise. 
 Sinais da puberdade: crescimento e amadurecimento testicular; aumento da produção de testosterona 
e início da espermatogênese; caracteres sexuais secundários. 
5.2- Maturidade e senescência 
THIAGO PRATA- UFS- FISIOLOGIA ENDÓCRINO 
4 
 
 A maturidade sexual se encontra entre 16 a 18 anos (maiores níveis de testosterona) 
 A partir dos 40 anos, os níveis de testosterona caem. 
 Aos 50 anos, há diminuição da produção espermatogênica. 
 Andropausa: período de redução de níveis de testosterona. 
6.0- MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO ENDÓCRINA E REPRODUTIVA MASCULINA 
6.1- Espermograma 
 Análise do sêmen que permite determinar o número, morfologia e a motilidade dos espermatozoides 
ejaculados. 
6.2- Avaliação endócrina 
 A dosagem de testosterona é o teste mais importante para avaliação da função endócrina testicular e 
valores baixos indicam hipogonadismo 
6.3- Biópsia testicular

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