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Barreiras arenosas

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BARREIRAS ARENOSAS
(Cordões Litorâneos)
ANDRÉ LUIZ CARVALHO DA SILVAANDRÉ LUIZ CARVALHO DA SILVA
(Doutorando do deptº de Geologia - UFF)
2013 - I
BARREIRA ARENOSA
Scholle & Spearing, 1982; 
modificado por Silva, 2006.
�Barreiras arenosas, ou cordões arenosos, são
acumulações de sedimentos com características lineares
e que se apresentam geralmente paralelas à costa e estão
presentes em aproximadamente 15% do litoral ao longo
do planeta (Glaeser, 1978; apud Clifton, 2006)
BARREIRA ARENOSA
Scholle & Spearing, 1982; 
modificado por Silva, 2006.modificado por Silva, 2006.
BARREIRAARENOSA DO TIPO RESTINGA
Sub-ambientes associados:
���� praia;
���� dunas;
���� canais de maré;
���� leques de arrombamento.
BARREIRA ARENOSA
Scholle & Spearing, 1982; 
modificado por Silva, 2006.
BARREIRA ARENOSA
Scholle & Spearing, 1982; 
modificado por Silva, 2006.
BARREIRA ARENOSA
O comprimento de uma barreira é determinado:
(1) pelo aporte de sedimentos e
(2) pela relação entre a energia das ondas e a maré.
(Davis & Fitzgerald, 2004).
Silva et al. (modificado de Lassere, 1979). In: Baptista Neto et al. (2004)
BARREIRAS ARENOSAS
DISTRIBUIÇÃO
Maré do tipo mista, semi-diurna com amplitudes 
máximas de até 1,40 m (DHN).
Davis & Fitzgerald (2004)
TIPOS DE BARREIRA ARENOSA
BARREIRAS ARENOSAS
Modificado de Davis & Fitzgerald (2004)
TIPOS DE BARREIRA ARENOSA
BARREIRAS ARENOSAS
Modificado de Davis & Fitzgerald (2004)
TIPOS DE BARREIRA ARENOSA
BARREIRAS ARENOSAS
TIPOS DE BARREIRA ARENOSA
BARREIRAS ARENOSAS
BARREIRA ARENOSA
� A estabilidade das barreiras, a erosão ou o crescimento
das mesmas depende:
� do suprimento de sedimentos, 
� da taxa de elevação do nível do mar, � da taxa de elevação do nível do mar, 
� dos ciclos de tempestades e 
� da influência da topografia do continente. 
(Davis & Fitzgerald, 2004).
BARREIRA ARENOSA
� Uma determinada barreira pode: progradar, retrogradar
e agradacionar.
PROGRADAÇÃO RETROGRADAÇÃO
(Davis, 1985; Komar, 1976).
AGRADAÇÃO
BARREIRA ARENOSA
� PROGRADAÇÃO: deslocamento na direção do oceano.
Nível do mar em 
(Davis & Fitzgerald, 2004).
Nível do mar em 
queda ou estável.
Suprimento de 
sedimentos elevado.
BARREIRA ARENOSA
� PROGRADAÇÃO: deslocamento na direção do oceano.
NMM1
1
2
2
(Davis, 1985; Komar, 1976).
NMM
NMM
1
1
2
2
3
3 4
Barreira arenosa progradando, Washington, U.S.A.
Posição da linha de costa em 1886, 1927 e 1951.
BARREIRA ARENOSA
� RETROGRADAÇÃO: deslocamento na direção do continente.
(Davis & Fitzgerald, 2004).
BARREIRA ARENOSA
� RETROGRADAÇÃO: deslocamento na direção do continente.
Migração de ilhas barreiras em direção ao continente durante eventos 
de elevação do nível do mar. Silva et al., 2004
BARREIRA ARENOSA: RETROGRADAÇÃO
BARREIRA ARENOSA: RETROGRADAÇÃO
BARREIRA ARENOSA: RETROGRADAÇÃO
BARREIRA ARENOSA: RETROGRADAÇÃO
LEQUES DE ARROMBAMENTO (Washover fans)
Washover fan
D u
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s L
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o a
P r
a i a
O c
e a
n o
BARREIRA ARENOSA
Washover fan
Esquema ilustrando depósitos de leques de arrombamento desenvolvidos
sobre dunas e restinga.
(SCHOLLE & SPEARING, 1982)
Leques de 
arrombamento 
(“washover fans”)
CROSLAND, 1981.
LEQUES DE ARROMBAMENTO (Washover fans)
BARREIRA ARENOSA
Leques de arrombamento ouWashover fans são depósitos de areia no formato 
de um leque sobre a restinga formados por ressacas de grande magnitude.
Este processo denomina-se overwash (Sobrelavagem) .
(Texto baseado em CARTER, 1988).
CROSLAND, 1981.
Itaipuaçu, setembro de 2004.
Copacabana, inverno de 2004.
www.cptec.inpe.br
BARREIRA ARENOSA
� AGRADAÇÃO: quando o crescimento da barreira se dá
verticalmente .
3
(Davis & Fitzgerald, 2004).
1
2
Ele
vação
 d
o
 NM
A origem das barreiras arenosas ocorre principalmente
em função dos seguintes processos:
ORIGEM DAS BARREIRAS ARENOSAS
Crescimento vertical de barras submarinas
quando o nível do mar encontra-se estável (Beaumont,
1845; Johnson, 1919; apud Silva et al., 2004);
Crescimento lateral de pontais arenosos devido a
ação da corrente de deriva litorânea (Gilbert, 1885;
Fisher, 1968; apud Silva et al., 2004); e
Afogamento de praias e dunas costeiras durante
elevação do nível do mar (Hoyt, 1967; apud Silva et al., 2004).
ORIGEM DAS BARREIRAS ARENOSAS
Crescimento vertical 
de barras submarinas
Crescimento lateral Crescimento lateral 
de pontais arenosos
Afogamento de praias
e dunas costeiras
Modificado de Kraft e Chrzastowski, apud Davis, Jr., 1985.
Arenito de praia (“beach rock”):
Arenito de praia de Itaipuaçú: Os arenitos de praia, medindo
aproximadamente 2.500 metros de comprimento, estão alinhados
paralelamente à linha de praia e a uma distância de cerca de 80 metros da
mesma, a uma profundidade de 4 a 5 m.
MUEHE (1984)
Arenito de praia (“beach rock”):
Arenito de praia de Itaipuaçú: Os arenitos de praia, medindo
aproximadamente 2.500 metros de comprimento, estão alinhados
paralelamente à linha de praia e a uma distância de cerca de 80 metros da
mesma, a uma profundidade de 4 a 5 m.
MUEHE (1984)
Arenito de praia de Itaipuaçú
Praia de Jaconé
Arenito de retaguarda da barreira:
Macaé – RJ.
1975 – DHN
43º 0’ 28.44” W 43º 0’ 8.12” W
22º 58’ 2.56” S
Canal
Avenida
BARREIRA ARENOSA: estudo de casos
SILVA (2006) e SILVA et al. (2008)
constataram um recuo médio de 13 metros
em 28 anos em Itaipuaçú.
Agosto de 1993
Novembro de 2004
(vista para leste)
(vista para leste)
22º 58’ 11.99” S
Praia Nível do mar
Área acrescida entre 1976 e 2004.
Escala aproximada 1 : 2.600
Fotografia aérea: DRM-RJ, 1976.
0 52m
Crista da restinga em 1976.
Crista da restinga em 2004.
Leque de arrombamento em 1976.
1975 - DHN
Agosto de 2007
Agosto de 1993
Novembro de 2004
➨➨➨➨ Mapeamento dos leques de arrombamento: Itaipuaçú.
vista para lestevista para oeste
43º 0’ 28.44” W 43º 0’ 8.12” W
22º 58’ 2.56” S
43º 0’ 28.44” W 43º 0’ 8.12” W
22º 58’ 2.56” S
22º 58’ 11.99” S
CanalAvenida
Praia
Nível do mar
Área acrescida entre 1976 e 2004.
Escala aproximada 1 : 2.600
Fotografia aérea: DRM-RJ, 1976.
0 52m
Leque de arrombamento em 1976.
Leque de arrombamento em 2004.
Crista da restinga em 2004.
Área total acrescida: 4.935 m2.
22º 58’ 11.99” S
CanalAvenida
Praia
Nível do mar
Área acrescida entre 1976 e 2004.
Escala aproximada 1 : 2.600
Fotografia aérea: DRM-RJ, 1976.
0 52m
Leque de arrombamento em 1976.
Leque de arrombamento em 2004.
Crista da restinga em 2004.
Área total acrescida: 4.935 m2.Silva, 2006; Silva et al., 2008
Barreira arenosa em Itaipuaçu, agosto de 1993
Barreira arenosa em Itaipuaçu, setembro de 2004
Praia de Itaipuaçu, agosto de 1993
Praia de Itaipuaçu, agosto de 1993
Praia de Itaipuaçu, novembro de 2004
BARREIRA ARENOSA: estudo de casos
(vista para leste)
(vista para oeste)
Trecho da área 
de estudo 
contendo a
APA de Maricá.
Lagoa de Maricá
Trecho da área 
de estudo 
contendo a
APA de Maricá.
0 500 mOceano Atlântico
Fotografia aérea: 
Magalhães, M.; 
2004 (Nautilus 
Navegator).
APA – MARICÁ, RJ
➨➨➨➨ Levantamento topográfico da área de estudo:
Cordão externo (P-5)
Planície intracordões (P-4)➨➨➨➨ Levantamento topográfico:
APA – MARICÁ, RJ
Cordão interno (P-2)
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750
Distância horizontal (m)
-4
0
4
8
12
A
l
t
ur
a
 
(
m
)
praia
cordão externo cordão interno
planície lagunar
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750
Distância horizontal (m)
-4
0
4
8
12
A
l
t
u
r
a
 
(
m
) cordão interno
planície lagunar
cordão externo
praia
8
12
a
 
(
m
)
praia
cordão externo cordão internoplanície
lagunar
P-2
P-3
P-4
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750
Distância horizontal (m)
-4
0
4
8
12
A
l
t
u
r
a
 
(
m
)
praia
cordão externo
areia branca
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750
-4
0
4
8
12
A
l
t
u
r
a
 
(
m
)
praia
cordão externo cordão interno
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750
Distância horizontal (m)
-4
0
4
8
A
l
t
u
r
a
praia lagunar
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750
Distância horizontal (m)
-4
0
4
8
12
A
l
t
u
r
a
 
(
m
)
praia
cordão externo cordão interno
planície lagunar
P-4
P-5
P-6
P-7
➨➨➨➨ Campo com o GPR (Ground Penetrating Radar):
Georadar GSSI
(Geophysical Survey Systems Incorporated), modelo SIR-2000.
Bateria
APA – MARICÁ, RJ
Antenas de 200Mhz
Unidade 
controladora
Odômetro
APA – MARICÁ, RJ
APA – MARICÁ, RJ
APA – MARICÁ, RJ
➨➨➨➨ Sondagem geológica:
Planície lagunar
oceano
Planície lagunar
oceano
13,3 m
Sondagem (localização e profundidade)
23,4 m
Planície lagunar
oceano
13,3 m
5-6 m4-5 m3-4 m0-1 m
13 – 13,5 23 – 23,6
Sondagem (localização e profundidade)
23,4 m
6-7 m 9,0 m 10-11 m 11-12 m
25-27 m
25-27 m
Planície lagunar
oceano
Sondagem (localização e profundidade)
Planície lagunar
oceano
Sondagem (localização e profundidade)
Pleistoceno
Holoceno
40.000 anos A.P.
8.000 anos A.P.
Planície lagunar
oceano
Corrêa, 1996; apud Suguio et al., 2005
Sondagem (localização e profundidade)
Pleistoceno
Holoceno
40.000 anos A.P.
8.000 anos A.P.
Planície lagunar
oceanoBarreira externa
Planície lagunar
oceanoBarreira externa
10 m
Cunha de água salgada
Lençol freático
Sondagem (localização e profundidade)
Planície lagunar
oceanoBarreira externa
Sondagem (localização e profundidade)
Planície lagunar
oceanoBarreira externa
16,5 m
6,5 m
4 m
Sondagem (localização e profundidade)
23,5 m
Planície lagunar
oceanoBarreira externa
16,5 m
6,5 m
4 m
Sondagem (localização e profundidade)
23,5 m
➨➨➨➨ GPR: edição e interpretação das linhas.
APA – MARICÁ, RJ
Obrigado!

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