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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Curso de Engenharia Agrícola CONCRETO – DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DE CORPOS-DE-PROVA CILÍNDRICOS TÉCNICAS E MATERIAIS DE CONSTRUÇÕES ANA MARIA CHIODI BARBOSA RA: 103587 AUGUSTO RAFAEL ALCANTARA RA:105683 STEFANI CARDOZO ZINHANI RA:103456 CIDADE GAÚCHA - PR JUNHO – 2017 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Curso de Engenharia Agrícola CONCRETO – DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DE CORPOS-DE-PROVA CILÍNDRICOS TÉCNICAS E MATERIAIS DE CONSTRUÇÕES ANA MARIA CHIODI BARBOSA RA: 103587 AUGUSTO RAFAEL ALCANTARA RA:105683 STEFANI CARDOZO ZINHANI RA:103456 Relatório da aula prática de materiais de construção, como parte das exigências do curso de Engenharia Agrícola para obtenção de nota. Professor: José Gabriel CIDADE GAÚCHA - PR JUNHO – 2017 Sumário Introdução ............................................................................................................ 4 Materiais e métodos ............................................................................................ 4 Resultados e discussões .................................................................................... 6 Conclusão ............................................................................................................ 9 Introdução O trabalho ira descrever a aula pratica que realizamos sobre concreto onde fizemos corpo-de-prova para experimento, realizando-se o processo a partir da mistura do cimento e agregados. Concreto simples é uma mistura do aglomerante (cimento) com agregados (areia e brita) e água, em determinadas proporções, a resistência é obtida após 28 dias, sua utilização é frequente nas construções civis devido a sua capacidade de resistir a grandes pressões de compressão. A resistência à compressão do concreto é determinada através de ensaios padronizados de fácil execução, seguindo a NBR 5739: Concreto – Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos, utilizando-se corpos de prova de concreto, moldados conforme a NBR 5738 e extraídos conforme a NBR 7680. Quando realizamos o ensaio de compressão do concreto, estamos, basicamente, conferindo se aquele material está seguindo a especificação exigida em projeto. O controle tecnológico do concreto, verifica o fck(resistência à compressão do concreto, medida em MPa). Houve vários tipos de traços, fazendo com que cada um tivesse uma resistência, alguns maiores e outros menores. A aula teve como objetivo determinação da resistência à compressão do concreto (Fck) em diferentes traços. Materiais e métodos Utilizou-se o laboratório de materiais e técnicas construção localizado no Campus do Arenito- Cidade Gaúcha, da UEM, para a realização do trabalho foram duas etapas, ou seja, duas aulas práticas uma iniciada no dia 11 de maio de 2017 e tendo a conclusão com o teste de sua compressão no dia 08 de junho. Os equipamentos utilizados foram: areia, brita, cimento, água, enxada, moldes para os corpos de prova, recipiente para a mistura, caixa de medida, enxofre, fogão a gás, prensa EMIC. 1ª Etapa: Recebeu se os traços, e em seguida houve a mistura dos elementos (cimento, areia e brita) e colocou-se na forma, após 24horas retirou-se da mesma e manteve-se cobertos com sacos plásticos para que não houvesse troca de umidade com o ambiente e sendo necessário borrifar água em sua superfície por três dias seguidos. 2ª Etapa: Esperou-se 28 dias para adquirir toda a sua resistência, aqueceu-se o enxofre para aderir sua forma liquida e transferiu-se para o suporte de capeamento, para tornar a superfície e base dos corpos-de-prova menos porosa. E o procedimento final, colocou-se os corpos de prova na prensa EMIC para testar sua resistência e verificar o traço maior resistência. Figura 01, preparo da massa. Figura 02, corpos de prova enformados Figura 03, corpo de prova posto na prensa. Figura 04, capeamento do corpo de prova. Resultados e discussões 𝑅𝑀𝐸 = 𝑅1+𝑅2 + 𝑅3 + 𝑅4 4 𝑅𝑀𝐸 = 217,7 + 239,5 + 199,4 + 233,2 4 𝐑𝐌𝐄 = 𝟐𝟐𝟐, 𝟒 𝐊𝐍 Onde: RMED= Resistência média (KN) 𝐴 = 𝜋𝑑2 4 𝐴 = 𝜋1502 4 𝐀 = 𝟏𝟕. 𝟔𝟕𝟏, 𝟒𝟓 𝐦𝐦𝟐 Onde: A=Área da superfície circular do corpo de prova. Encontra-se disparidades de valores na resistência dos corpos de prova. Esse fato se deve ao tanto de apiloadas realizadas no concreto. O valor de R3 foi o menor, devido ao número de apiloadas, que foi inferior aos demais. 𝑅 = 𝐹𝑜𝑟ç𝑎(𝐾𝑁) Á𝑟𝑒𝑎(𝑚𝑚2) 𝑅 = 𝑅𝑀𝐸(𝐾𝑁) Á𝑟𝑒𝑎(𝑚𝑚2) 𝑅 = 𝑅𝑀𝐸(𝐾𝑁) Á𝑟𝑒𝑎(𝑚𝑚2) 𝑅 = 222,4 ∗ 1000 17.671,45 𝑅 = 222,4 ∗ 1000 17.671,45 𝑅 = 222,4 ∗ 1000 17.671,45 𝐑 = 𝟏𝟐, 𝟓𝟖 𝐌𝐏𝐚 Onde: R=resistência do corpo de prova. O gráfico a seguir, diz respeito aos corpos de prova do traço 1:2:6. Evidencia-se no gráfico a diferença de valores de resistência nos corpos de prova. Vários fatores contribuem para esses resultados: n° de apiloadas, homogeneização do concreto, tempo de cura e umidade do concreto. E o gráfico seguinte contém a resistência dos diversos traços: Percebe-se que as menores resistências foram dos traços que contêm maior quantidade de areia tendo também a influência da quantidade de brita. E as maiores resistências tiveram uma quantidade de areia proporcional ao cimento. 0 50 100 150 200 250 300 1 2 3 4 R ES IS TÊ N C IA ( M P A ) CORPO DE PROVA RESISTÊNCIA X CORPO DE PROVA 0 5 10 15 20 25 1;2;5 1;3;5 1;4;5 1;2;6 1;4;6 1;2,5;4 1;2;3 1;2,5;2,5 R ES IS TÊ N C IA ( M P A ) TRAÇO Resistência x Traço Conclusão Com base nos resultados obtidos chegou-se a seguinte conclusão, o traço do grupo não seria forte pois a quantidade de brita era alta, mas não só a relação de cimento e brita deixa o concreto mais fraco ou forte, mas o bom estado de seus agregados levando em conta a relação de água e cimento. Com isto deixaria o cimento mais fraco. Dois dos corpos-de-prova não foram apiloados corretamente, isso fez com que os corpos-de-prova ficassem porosos, por este motivo não resistiu a compressão e diminuiu sua resistência, e por este motivo a média do grupo foi baixa.
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