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AULA PRÁTICA I – PESOS E MEDIDAS INTRODUÇÃO Para obter medidas mais exatas é necessário instrumentos com capacidades padronizadas, pois dessa forma garante-se a reprodutibilidade da receita e auxilia o controle de qualidade, quantidade e custo. Entre estes instrumentos podemos citar: balanças, provetas, recipientes graduados, entre os de medidas caseiras são xícaras, colheres, copos, pires (PHILIPPI, 2003). Quando estes itens são observados, o cardápio elaborado terá mais probabilidade de sair semelhante em cada repetição, mesmo que seja realizada diversas vezes por vários manipuladores. Sendo assim, o peso do alimento utilizado corresponderá ao tipo de medida realizada. A preparação de alguma receita/cardápio sem que haja medidas necessárias, tem maiores chances de existir desperdício, e erro no resultado final. Por isso, a verificação de pesos e medidas são importantes durante o preparo. OBJETIVOS Realizar medidas de alimentos secos, pastosos, líquidos de acordo com técnicas de pesagem específicas. Observar diferenças interpessoais nas técnicas de pesagem e medição. JUSTIFICATIVA Os pesos e medidas de alimentos são importantes durante o preparo destes, principalmente em uma Unidade De Alimentação e Nutrição. Cada alimento tem sua técnica específica para a pesagem, evitando assim um desperdício maior, reduzindo custos. Cada manipulador durante a preparação de um cardápio, realizará a medida de acordo com o seu entendimento, causando assim, uma variação que interfere no peso final a ser utilizado no preparo. Desta forma, conhecer técnicas de pesagens de cada alimento, irá diminuir esta diferenciação, sem causar uma grande alteração no resultado final. RESULTADO E DISCUSSÃO Durante o procedimento da prática sobre pesos e medidas, foi observado que, apesar da utilização de instrumentos com capacidades padronizadas, o peso de um mesmo ingrediente variou de um manipulador para outro. Isso mostra que, não basta apenas ter os materiais necessários, mas também um treinamento por parte dos manipuladores, para que os valores dos mesmos ingredientes a serem pesados, não varie de forma abrupta. Esse fator variante, acaba refletindo na elaboração das preparações institucionais e dietéticas, pois se estabelece uma medida x e o manipulador coloca uma medida y, que ao ver dele é a medida x, no final da produção, não terá a quantidade desejada do produto em questão. Este foi um ponto em destaque nesta prática, a qual analisamos como há uma diferença na forma de pesagem de um ingrediente entre um manipulador e outro, mostrando a importância do treinamento destes em uma UAN, por exemplo, para evitar que ocorra algo indesejado. Experimento nº 1 Pesagem e medição de alimentos secos: Alimentos Xícara de chá cheia (g) Xícara de chá rasa (g) Xícara de chá nivelada (g) Colher de sopa cheia (g) Colher de sobremesa cheia (g) Colher de chá cheia (g) Açúcar 176 189 203 14,80 11,03 3,80 Amido de milho 111,40 98,60 82,10 Farinha de trigo 128 77,08 99,50 24,48 26,88 8,70 sal 242,55 214,89 191,54 28,45 26,31 11,12 Experimento nº 2 Pesagem e medição de alimentos pastosos: Alimentos Colher de sopa cheia (g) Colher de sopa rasa (g) Colher de sobremesa cheia (g) Colher de sobremesa rasa (g) Colher de chá rasa (g) Colher de café rasa (g) Margarina 43,81 19,20 38,27 25,06 7,18 3,42 Extrato de tomate 18,40 10,25 14,77 9,53 2,67 1,28 Experimento nº 3 Determinação do peso médio de diversos gêneros Alimento 1ª pesagem (g) 2ª pesagem (g) /unidade 3ª pesagem (g)/unidade Peso médio (g)/unidade Biscoito salgado 31,25 5,18 5,19 5,17 Experimento nº 4 Determinação de medições de líquidos Alimento Xícara de chá (ml) Xícara de café (ml) Colher de sobremesa (ml) Colher de chá (ml) Colher de café (ml) Leite 175 55 5 2,5 1,5 óleo 200 57,5 3 2 1 CONCLUSÃO Com base na prática realizada, conclui-se que apesar das medidas caseiras não serem totalmente exatas, estas possuem algumas vantagens, como a disponibilidade, hábito de usar, baixo custo, além de ser um método rápido e fácil. Porém, este tipo de medida, pode obter um resultado final não esperado, já que as medidas e pesos são variantes, de acordo com cada manipulador. Sendo assim, é necessário que ocorra um treinamento para que a variação não tenha grande diferença, e ao elaborar alguma refeição, alcance o resultado. QUESTÕES: 1. Comente sobre a importância da elaboração de uma ficha de preparação com precisão para o planejamento do cardápio Para mostrar seu diferencial no mercado, as UANS devem fornecer refeições com qualidade nutricional e higiênico-sanitária, de forma sistemática e padronizada. Para que ocorra essa padronização e controle de qualidade, é realizado a elaboração de Fichas Técnicas de Preparação (FTP). As FTPs visa garantir que uma mesma preparação seja fornecida com a mesma qualidade e características sensoriais, independente de quem a prepare. Além disso, essas fichas ajudam o nutricionista no momento da compra dos itens, evitando a falta de ingredientes necessários para a preparação do prato, ajudam no dimensionamento do volume de compras, no cálculo do custo da preparação/refeição e no controle de gastos, com o objetivo de manter o mesmo padrão de custos e preços de venda. 2. Qual diferença entre perca capta e porção? Per capita é a quantidade de alimento consumido por pessoa, enquanto na porção, encontra-se a quantidade média do alimento, na sua forma para o consumo ou não, conforme o caso. 3. Compare a diferença de pesagens entre os manipuladores e discuta o reflexo das possíveis diferenças na elaboração das preparações institucionais e dietéticas. A diferença das pesagens entre os manipuladores foram surpreendentes pois, pôde-se observar como cada um tem um entendimento diferente sobre cada medida. Tiveram medidas diferentes do mesmo alimento, o qual a que se esperava um peso menor, acabou sendo maior, do que uma quantidade cheia, por exemplo. Foram várias variações, que poderiam interferir no preparo de um cardápio, não tendo um resultado final esperado. Em uma UAN, isso seria um erro que causaria transtorno, pois poderia não sair da forma desejada, aumentado assim, o tempo, além de gastos desnecessários de ingredientes. Outro fator observado é o valor nutricional, o qual em uma determinada alimentação que se espera um valor nutricional x, com a diferença nas medidas, teria um valor nutricional y, por exemplo. Isso mostra a importância das técnicas de pesos e medidas dos alimentos. 4. Qual a diferença entre fator de correção e fator de cocção e estabeleça a sua importância para as Unidades de alimentação e Nutrição? Para evitar perdas inevitáveis que ocorrem durante a etapa de pré-preparo, quando os alimentos são limpos, descascados, desossados ou cortados, faz-se o fator de correção (FC), Este fator é uma constante para determinado alimento de mesma qualidade , e nele utiliza a relação entre o peso bruto (PB) do alimento, forma em que foi adquirido, e o peso líquido (PL) do mesmo, após limpo e preparado para utilização. Cada UAN vai estabelecer sua tabela de Fator de Correção de acordo com o tipo de alimento que adquire, mão-de-obra do serviço, utensílios e equipamentos que são utilizados, para fazer uma quantidade de compras adequadas. Outro fator existente, é o fator de cocção. Diferente do FC, este é utilizado para identificar qual o rendimento de um alimento após ser submetido ao processo de cocção. Sendo obtido através da relação do peso do alimento processado e o peso líquido do alimentocru. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] BANDEIRA, A. et al. Relatório de aula prática – Pesos e Medidas. Disponível em : <https://www.passeidireto.com/arquivo/3681851/relatorio-de-pesos-e-medidas/1> . Acesso em : 22 de Setembro de 2016. [2] ALMEIDA, D. T. et al. Mensuração de Alimentos. Disponível em: <http://www.dieteticai.ufba.br/Temas/PESOS%20MEDIDAS/Aula_Pr %C3%A1tica_Mensura%C3%A7ao_alimentos.pdf> . Acesso em : 09 de Setembro de 2016. [3] ORNELLAS, L.H. Técnica Dietética: Seleção e Preparo dos Alimentos. São Paulo. Atheneu, 1985. AULA PRÁTICA II – FATOR DE CORREÇÃO INTRODUÇÃO Para a previsão de perdas inevitáveis que ocorrem durante a etapa de pré-preparo, quando os alimentos são limpos, descascados, desossados ou cortados, faz-se o fator de correção (FC), Este fator é uma constante para determinado alimento de mesma qualidade , e nele utiliza a relação entre o peso bruto (PB) do alimento, forma em que foi adquirido, e o peso líquido (PL) do mesmo, após limpo e preparado para utilização. Fórmula -> FC = PB/PL Cada UAN vai estabelecer sua tabela de Fator de Correção de acordo com o tipo de alimento que adquire, mão-de-obra do serviço, utensílios e equipamentos que são utilizados, para fazer uma quantidade de compras adequadas. OBJETIVO Determinar o fator de correção. JUSTIFICATIVA Fator de correção é importante para prevê perdas inevitáveis durante o pré-preparo de alimentos, reduzindo assim, custos desnecessários. RESULTADO E DISCUSSÃO Durante o procedimento da prática sobre Fator de Correção, foram utilizadas algumas frutas, hortaliças e carne de frango, para ver qual seria o fator de correção de cada. No livro de Ornelas (2007, p. 45), consta uma tabela na qual dispõe do Fator de Correção de alguns alimentos para servir de orientação. Fazendo uma comparação do Fator de Correção em Ornelas com o encontrado na prática temos : - Mamão, laranja, quiabo e pimentão com Fator de Correção menor do que a tabela em Ornelas (1,5 ; 1,3 a 2,1; 1,2 ; 1,2 respectivamente FC segundo orientação em Ornelas); - Banana da prata com um Fator de Correção bem maior na banana tamanho G, sendo que as de tamanho M e P apresentaram FC maior também. ( 1,51 FC ,segundo orientação em Ornelas); Além da Cenoura, que teve um FC maior, porém com pouca diferença (1,1 em Ornelas); - O abacaxi e alface estiveram dentro do FC orientado (1,8 ; 1,0 a 1,3; respectivamente); - Não tem uma orientação específica em Ornelas, da coxa e sobre-coxa com osso, mas analisando o FC do frango (2,38), tanto sem pele e com osso, e sem pele e osso, deu um FC menor, sendo que essas partes após o cozimento, tiveram FC maior, sendo 3,0. QUADRO Nº 1 MEDIÇÕES UNIDADE MÉDIA PESO BRUTO PESO LÍQUIDO FATOR DE CORREÇÃO FRUTAS HORTALIÇAS /CARNE PB (g) PL (g) FC Banana da prata Unidade 111,2 (G)* 110,3 (M)* 104,1 (P)* 56,9 (G) 65,9 (M) 63,9 (P) 1,9 1,6 1,6 Abacaxi Unidade 1,300Kg 649,0 2,0 Mamão papaia Unidade 317,0 (G) 233,9 1,4 Cebola Unidade 133,9 (G) 114,7 (M) 84,0 (P) 126,4 (G) 107,6 (M) 74,5 (P) 1,0 1,0 1,1 Tomate** Unidade 145,5 (G) 144,4 (M) 122,8 (P) - - - - - - Cenoura Unidade 136,6 (G) 130,9 (M) 109, 2 (G) 105,2 (M) 1,2 1,2 Batata inglesa Unidade 162,2 (G) 49,5 (P) 141,7 (G) 44,1 (P) 1,1 1,1 Coxa e sobre-coxa com osso Unidade 559,9 445 (s/ pele c/ osso) 300,5 (s/ pele e osso) 186,3 (cozido) 1,2 1,8 3,0 Alface Maço 180,1 137,2 1,3 Laranja Unidade 200,4 (G) 158,8 (M) 172,2 (P) 172,2 (G) 162,8 (M) 146, 6 (P) 1,1 0,9 1,1 quiabo Unidade 28,3 (G) 17,7 (M) 15,6 (P) 24,4 (G) 16,1 (M) 14,0 (P) 1,1 1,0 1,1 Pimentão verde Unidade 104, 1 (G) 92,8 (M) 92,8 (P) 92,3 (G) 86,0 (M) 68,23 (P) 1,1 1,0 1,3 * G = Grande M = Média P = Pequena ** Erro durante a pesagem, por isso não foi calculado o PL. CONCLUSÃO Com base na prática realizada e posterior comparação com a tabela existente no livro de Ornelas, percebe-se a necessidade de cada UAN estabelecer o FC dos alimentos adquiridos, pois eles são variáveis. Lembrando que, essas variações do FC, são decorrentes da qualidade inicial de cada alimento. QUESTÕES 1) Analise a proporção das folhas grandes, médias e pequenas em um maço de alface e relacione com as medidas caseiras. A análise realizada em prática foi do maço de alface, que comparado com a tabela de medidas caseiras, seria um maço inicialmente de tamanho médio, pois seu peso bruto foi de 180,1 g e uma unidade média de alface em medidas caseiras é de 200g. Posteriormente, seu peso líquido chegou a 137,2 g, diminuiu muito o tamanho, se tornando praticamente uma unidade de tamanho P, que em medidas caseiras tinha peso igual a 130,0 g. 2) Associe a medida caseira de todos os alimentos. Abacaxi – Comparando com o de medidas caseiras, o abacaxi pesado era de tamanho seria considerado tamanho M, já que o tamanho P na tabela, tem 480 g e seu valor foi maior que isso 649,0 g . Banana da prata - O único tamanho que está condizente com a tabela de medidas caseiras foi a unidade de tamanho G, que na tabela corresponde a 50 g e a pesada foi de 56,9 g. Enquanto as outras, o peso da unidade de tamanho M e P, foram maiores que o tamanho G, sendo 65,9 g e 63,9 g respectivamente. Isso pode ter sido um equívoco ocorrido durante a escolha destes tamanhos por parte dos manipuladores, já que deveriam ser menores que a de tamanho G. Batata Inglesa - A batata de tamanho G 141,7 g seria M 140,0 g , segundo a tabela. E a P 44,1 g, seria P mesmo pois, na tabela está com 70 g. Cebola - O tamanho G condiz com a tabela de medidas caseiras, pois deu 126,4 g, e na tabela estava de 150,0 g. Já os tamanhos M e P não estavam parecidos com os da tabela, pois tinham 107,6 g e 74,5 g respectivamente, enquanto na tabela, 70,0 g e 30,0 g respectivamente. Cenoura - Em relação à tabela, as duas cenouras pesadas, seriam classificadas como de tamanho M de acordo com a tabela 120,0g, pois tanto o tamanho G, quanto o M tiveram pesos 109,2 g e 105,2 g respectivamente. E não seria considerada tamanho P , pois este consta como 55,0 g. Laranja- Na tabela, tamanho M 180,0 g e tamanho P 90,0 g . Desta forma, a laranja de tamanho M e G, 172,2 g e 162,8 g respectivamente, seriam classificadas como tamanho M e a P, está de acordo com a tabela. Mamão papaia – Seria classificado de tamanho P, pois na tabela corresponde a 270,0 g e o peso do mamão foi abaixo disso, 233,9 g. Quiabo – Não foi realizado, pois na tabela consta apenas quiabo refogado. Pimentão Verde - Segundo a tabela, o tamanho G 92,3g e o tamanho M seriam de tamanho G, pois este é de 87,0 g. Enquanto o tamanho P 68,23 g , de acordo com a tabela, seria de tamanho M, 55,0 g. Coxa e sobre-coxa do frango não encontrados na tabela de medidas caseiras. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] PINHEIRO, A.B. V. et. al. Tabela para avaliação de consumo alimentar em medidas caseiras. 4. ed. São Paulo: Atheneu. [2] ALMEIDA, D. T. et al. Mensuração de Alimentos. Disponível em: <http://www.dieteticai.ufba.br/Temas/PESOS%20MEDIDAS/Aula_Pr %C3%A1tica_Mensura%C3%A7ao_alimentos.pdf> . Acesso em : 09 de Setembro de 2016. [3] ORNELLAS, L.H. Técnica Dietética: Seleção e Preparo dos Alimentos. São Paulo. Atheneu, 1985. AULA PRÁTICA II – VALOR ENERGÉTICO TOTAL INTRODUÇÃO O valor energético total (VET), é a quantidade diária de energia que uma pessoa precisa para que, através da alimentação, obtenha e venha suprir suas necessidadesenergéticas. Antes de achar o VET, é feito um levantamento de dados, o qual os dados biológicos, alimentares, nutricionais, antropométricos, socioeconômicos, de atividade física, entre outros, são coletados para assim elaborar um planejamento dietético. Vários métodos são utilizados para quantificar os dados alimentares e nutricionais, como o Recordatório de 24h, a Frequência de Consumo Alimentar, o Diário Alimentar e a História Alimentar. OBJETIVO Análise de cardápio/ Verificar o VET – valor energético total JUSTIFICATIVA O cálculo do VET é importante para saber quanto o indivíduo deve consumir para sua energia diária. Sendo assim, necessário para realizar um planejamento dietético para uma necessidade específica de cada pessoa. Para a realização de um cardápio,são utilizados diversas tabelas, como por exemplo, a de Medidas Caseiras e a TACO (2011). RESULTADO E DISCUSSÃO Durante o procedimento da prática sobre Valor energético total, foi realizada a análise da quantidade de Carboidratos, Proteínas e Lipídios na tabela, e posteriormente, feito os cálculos para saber a quantidade do VET. Para isso, somou a quantidade total de cada macronutriente e multiplicou por seu valor (kcal) correspondente. Sabe-se que 1g de carboidrato equivale a 4kcal o mesmo ocorre com proteína, enquanto 1g de lipídio equivale a 9kcal. Logo, calcula-se: HC: 4 x 332,27 =1332,27 kcal LIP: 9 x 64,72= 582,48 kcal PTN: 4 x 82,30 = 329,20 kcal Feito isso, somou todos os resultados para saber qual o foi o valor energético total do cardápio analisado. Este teve seu VET de 2,243.95kcal. * Valor utilizado da TACO, 2011. * Feijão mulatinho não encontrado, porém foi utilizado o feijão rosinha. Segundo pesquisas,ambos são o mesmo. Cardápio: Alimento Quantidade g/ml Carboidrato(g) Proteína(g) Lipídio(g) Chocolate em pó 15 6,79 1,76 5,02 Leite em pó 30 15,69 10,77 0,24 Mamão 70 5,81 0,35 0,07 Pão francês 50 28,70 4,65 0,10 Ovo frito 50 0,00 6,90 8,60 Queijo lanche 10 0,06 2,83 3,06 Manteiga com sal 08 0,03 0,04 6,48 subtotal 233 57,08 27,30 23,57 Suco de laranja 240 31,44 1,44 0,96 Açúcar 20 19,90 0,00 0,00 subtotal 260 51,34 1,44 0,96 Frango assado 70 0,00 12,74 3,78 Arroz cozido 30 9,69 0,69 0,87 * Feijão mulatinho cozido 65 7,67 2,92 0,32 Tomate 50 2,30 0,40 0,15 Cebola 10 0,97 0,14 0,02 Pimentão 13 1,33 0,26 0,10 Abacaxi 250 34,25 1,00 0,50 subtotal 488 56,18 18,15 5,74 Suco de laranja 240 35,54 1,82 0,55 Pão francês 50 28,70 4,65 0,10 Manteiga com sal 08 0,03 0,04 6,48 Queijo lanche 30 8,49 0,18 9,18 subtotal 328 72,76 6,69 16,31 Banana da terra 150 39,90 3,30 0,30 Leite em pó 30 15,69 10,77 0,24 Chocolate em pó 15 6,79 1,76 5,02 Pão francês 50 28,70 4,65 0,10 Manteiga com sal 08 0,03 0,04 6,48 subtotal 253 91,11 20,52 12,14 * Iogurte natural 200 3,8 8,2 6,00 Total 1,762 332,27 82,30 64,72 VALOR ENERGÉTICO TOTAL (VET) = 2,243.95 kcal CONCLUSÃO Com base nos cálculos realizados, conclui-se que o valor energético total foi de 2,243.95 kcal. Como já possui o resultado do VET, o planejamento dietético pode ser realizado, mostrando assim, como é importante calcular o VET de um paciente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] PINHEIRO, A.B. V. et. al. Tabela para avaliação de consumo alimentar em medidas caseiras. 4. ed. São Paulo: Atheneu. [2] LIMA, D.M. et. al. Tabela brasileira de composição de alimentos / NEPA – UNICAMP.- 4. ed. rev. e ampl..-- Campinas: NEPA- UNICAMP, 2011. [3] DOLINSKY, M. Manual dietético para profissionais. 2. ed. São Paulo: Roca, 2008. AULA PRÁTICA III – CEREAIS INTRODUÇÃO Os cereais são grãos originados das gramíneas, a qual as sementes são em espigas. Arroz, centeio, trigo, aveia, milho quinoa são alguns tipos de cereais. Estes alimentos são utilizados há muito tempo por conta da facilidade em ser cultivado, conservação, alto valor nutricional e baixo preço. Além disso, os cereais mantêm e tem importância na alimentação humana devido a fatores como grãos concentrados, fácil conservação, bastando preservá-los da umidade, tem carboidrato, proteína, e vitaminas, minerais, fibras e lipídios em menor grau, se consumidos inteiros. O arroz é um tipo de cereal presente na mesa do brasileiro, consumido por todas classes sociais. Seu consumo na presença de leguminosas, como o feijão , é maior e torna esta mistura uma fonte proteica de alto valor. OBJETIVO Conhecer os métodos de preparo e cocção de cereais. JUSTIFICATIVA Cada alimento têm seu método de preparo e cocção, sendo importante para saber qual o rendimento posterior, para a utilização deste em um cardápio, por exemplo. Sendo assim, saber quais os métodos de preparo e cocção de alguns cereais, têm sua importância, pois saberá quanto tempo será gasto durante sua cocção, e quais os melhores métodos de preparo, além de seu rendimento inicial e final, ajudando na elaboração de uma ficha técnica de preparação, por exemplo. RESULTADO E DISCUSSÃO PRÁTICA I : Arroz cozido: avaliação de rendimento, maciez e de água de cocção. Macarrão Variáveis Tipos Peso Líquido (g) Peso Cozido (g) Tempo (min.) Maciez Aceitabilidade Polido 50 139,16 12:40 3 2 Integral 50 134,40 31:30 3 3 Parboilizado 50 143,90 18:20 3 3 Macarrão 50 136,75 15 3 2 ESCALA DE PONTOS: Aceitabilidade: 3 muito aceitável; 2 aceitável; 1 pouco aceitável. Maciez: 4 muito macio; 3 macio; 2 pouco macio; 1 duro. PRÁTICA II : Calor seco – Pipoca Variáveis Tipo Peso Líquido (g) Peso Cozido (g) Tempo (min.) Aceitabilidade Milho alho 200g 194,76 10 3 ESCALA DE PONTOS: Aceitabilidade: 3 muito aceitável; 2 aceitável; 1 pouco aceitável. Com base nos resultados, o arroz integral demorou mais tempo para o cozimento, seguido do arroz parboilizado e o polido. Todas as preparações absorveram a água, ou seja, houve um maior rendimento em relação a sua forma crua, garantindo a preservação do seu conteúdo nutricional (DOMENE, 1996). Da mesma forma que o arroz integral demorou mais tempo para o cozimento, este absorveu mais água, seguido do arroz parboilizado e o polido. Este fato era esperado já que cada tipo de grãos de arroz sofrem um processamento diferenciado do beneficiamento do arroz polido. CONCLUSÃO De acordo com os resultados, conclui-se que todas as preparações absorveram água, ou seja, renderam mais que em sua forma crua. Além disso, é perceptível que o arroz integral e o parboilizado demoraram mais tempo cozinhando, em relação ao arroz polido, e isso se deve ao processamento em que cada um é submetido. QUESTÕES 1) Por que a absorção se diferencia nos diferentes tipos de arroz? A absorção se diferencia, por causa do processamento que é diferente do processo de beneficiamento do arroz polido. Sendo que este, consiste na colheita, descarregamento, pré-limpeza, secagem, armazenagem, limpeza, descascamento, polimento, separação e classificação, embalagem e armazenamento (BARATA, 2005). Enquanto o arroz parboilizado, durante a maceração efetuada com o arroz em casca, a água utilizada migra para o interior do grão levando compostos hidrossolúveis, propiciando um meio adequado para a gelatinização do amido, que deverá ocorrer durante o cozimento. Depois tem a secagem que torna o grão do arroz mais resistente às tensões provocadas durante o beneficiamento e assim aumenta o rendimento dos grãos e sua absorção de água também. 2) Explique o que é arroz parboilizado. É um arroz que durante o processo de parboilização, sofre um pré-cozimento em que os nutrientes do epricarpo são parcialmente passados para a caiopse do grão. 3) Qual o efeito de refogar o arroz? No momento da preparaçãodo arroz, é feito o refogamento deste, impedindo a penetração rápida da água, evitando que os grãos se unam uns aos outros. 4) Explique o que ocorre no superaquecimento do grão do milho em gordura quente . Em relação ao superaquecimento do grão do milho em gordura quente, sabe-se que a pipoca possui uma porcentagem de água em seu interior, em torno de 60%. Quando o óleo é aquecido, a temperatura dele passa de 100°C. Ao colocar o milho no óleo quente, a água contida dentro do grão de milho, é aquecida rapidamente, mudando seu estado, de liquido para vapor muito rápido, aumentando de volume,e assim, rompendo o grão de milho, transformando a parte interna em uma massa pouco consistente de amidos e fibras. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] Arroz Parboilizado. Disponível em :<http://www.abiap.com.br/site- pt/content/informativos/detalhe.php?informativo_id=94> . Acesso em : 10 de Setembro de 2016. [2] Cereais. Disponível em : <https://box3dietetica.wordpress.com/2014/05/03/5a-aula- pratica-cereais/>. Acesso em : 10 de Setembro de 2016. [3] Por quê a pipoca estoura? . Disponível em : < http://www.ibb.unesp.br/Home/Graduacao/ProgramadeEducacaoTutorial- PET/ProjetosFinalizados/POR_QUE_A_PIPOCA_ESTOURA.pdf> . Acesso em : 10 de Setembro de 2016. [4] SILVA, A. F. et. al. Teste de qualidade do arroz. Disponível em : <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABQg4AB/relatorio-arroz> . Acesso em : 12 de Setembro de 2016. [5] ORNELLAS, L.H. Técnica Dietética: Seleção e Preparo dos Alimentos. São Paulo. Atheneu, 1985. AULA PRÁTICA IV – AGENTES DE CRESCIMENTO INTRODUÇÃO Os agentes de crescimento, são elementos utilizados para ter um aumento no volume, porosidade e aspecto esponjoso na massa. Estes agentes produzem ou incorporam ar à preparação, que ao ser aquecida se expande, determinando o crescimento. Este pode ser de natureza física (vapor d'água e clara de ovo batida em neve), química(fermento em pó contendo bicarbonato, amido e um sal ácido) e biológica (leveduras que desdobram os glicídios em água e dióxido de carbono através da ação de enzimas. Os ingredientes necessários para a obtenção do pão, são :farinha de trigo, água, sal e fermento biológico. A farinha constitui o ingrediente fundamental para obtenção do pão, além de ser o componente estrutural da massa. Ela possui proteínas (gliadina e glutenina), que tem características funcionais únicas, formando uma rede, o glúten. Este não é um componente que participa diretamente da formulação de produtos de panificação, mas sim, formado quando a farinha de trigo, a água e os demais ingredientes do pão são misturados, sofrendo uma ação do trabalho mecânico. Conforme a água começa a interagir com as proteínas insolúveis da farinha de trigo, o glúten vai sendo formado. A água hidrata as proteínas do trigo, fazendo com que a formação do glúten seja possível. Além de atuar como solvente e plastificante permitindo a gelatinização do amido durante o cozimento do pão. O sal tem a função de controlar a fermentação, fortificar o glúten das farinhas, além de ser decisivo na hidratação da massa, ressaltar o sabor e clarear o miolo do pão. O fermento biológico, converte os açúcares fermentáveis que estão na massa do gás carbônico e etanol. Além da produção de co2 , responsável pelo crescimento do pão, o fermento torna a massa mais elástica e porosa, sendo digestível e nutritivo após o cozimento. OBJETIVOS Observar os efeitos dos diferentes agentes de crescimento. JUSTIFICATIVA Os agentes de crescimento, aumentam o volume, porosidade e aspecto esponjoso na massa. Dessa forma, é importante pois confere aspectos distintos para cada preparação. RESULTADO E DISCUSSÃO Foram realizadas três preparações, sendo que cada uma delas era para ser feita utilizando um agente de crescimento. Na preparação do pão, foi utilizada o agente de crescimento biológico, no pão também foi utilizado, sendo que o que era para a utilização era o químico, e no pão de ló foi utilizado o agente de físico. Na utilização do agente de crescimento biológico, ele atuou de forma esperada, aumentando o volume do pão, deixando-o com cor característica macio e aceitável. O bolo, não teve seu volume aumentado, como esperado pois, no lugar do fermento químico foi utilizado o fermento biológico. Sabe-se que no fermento químico, as reações de decomposição ocorrem quando o bicarbonato gera gás carbônico e água, fazendo com que a massa aumente seu volume Na hora em que começa a bater o bolo, o fermento químico já começa a agir, e continua enquanto o bolo está no forno. Já as leveduras do fermento biológico, demoram um pouco mais para realizar seu “trabalho” e morrem com o calor do forno. Por isso que em receitas com fermentação biológica, é necessário esperar a massa crescer antes de assá-la. Sendo assim, as leveduras foram mortas durante o bolo no forno e não houve crescimento. A cor do bolo ficou pouco característica, estava pouco macio, mas teve o sabor não estava ruim, sendo este, aceitável. No bolo de esponja (pão de ló), houve a atuação do agente de crescimento físico, através da clara de ovo batida em neve, adicionada quando os demais ingredientes estavam misturados, sendo envolvida com cuidado para não danificar as bolhas de ar. CONCLUSÃO Com base nos resultados, conclui-se a eficiência dos agentes de crescimento se utilizados de forma adequada, tendo um bom resultado final, dando volume e maciez. QUESTÕES 1) Por que a temperatura para dissolver o fermento biológico pode ser morna? Para as leveduras entrarem em atividade, além da farinha, precisam de uma boa temperatura. Se esta for elevada, as leveduras acabam morrendo. Isso explica o porquê ao dissolver o fermento biológico em água quente (acima de 55º) o pão não cresce, pois as leveduras presentes, morrem e não atuam. Em temperaturas muito baixas, as leveduras ficam “adormecidas” e por isso, a melhor temperatura para elas atuarem é entre 27º a 32º. Se a temperatura for perto dos 27º, as leveduras multiplicam-se e produzem dióxido de carbono e compostos que dão um sabor agradável ao pão. Se for alta, vão se multiplicar mais rápido, produzir mais dióxido de carbono, mas ao mesmo tempo, terão mais compostos ácidos e sabor desagradável. Sendo assim, a temperatura para dissolver o fermento biológico pode ser morna. 2) Qual a diferença estrutural entre o bolo da receita padrão e o bolo esponja? A diferença no bolo de esponja foi bem nítida, sendo que este estava com uma estrutura mais fina e macia, além de não conter ingredientes como o leite e manteiga/margarina diferente do bolo de receita padrão. Este bolo, ficou com cor bem característica, bem macio e aceitável. 4) Qual o efeito da ausência do glúten na estrutura do bolo? Sem o glúten o bolo não teria volume e maciez. 5) Em qual contexto utiliza-se preparação sem glúten? Por quê? Atualmente o mercado, existe preparação de alimentos sem glúten por conta da Doença Celíaca, por exemplo. Esta doença é uma desordem multissistêmica e fortemente hereditária, que interfere na absorção de nutrientes e resulta em lesão típica da mucosa do intestino delgado. Há intolerância a uma proteína presente nos cereais pertencentes ao gênero Triticum (aveia, cevada, centeio e trigo). Essa proteína tóxica é denominada de glúten. Por conta disso, alimentos alternativos, sem glúten, tem sido criado. 6) Qual a importância do glúten na elaboração de uma preparação. Sabe-se que o glúten - rede tridimensional formada através das ligações entre os grupos dos aminoácidos sulfurados e das ligações como ponte de hidrogênio, força de Van der Waals e ligaçõessalinas- é feito através da mistura da gliadina e glutenina na água. As ligações feitas, se quebram e se refazem à medida que a mistura vais endo feita, até atingir um ponto máximo, o qual o glúten esteja bem desenvolvido Quando as gliadinas estão .hidratadas, são muito pegajosas, sendo responsáveis pela coesividade da massa, enquanto as gluteninas oferecem à massa propriedade de resistência e extensão. O glúten faz com que a massa tenha características viscoelásticas, permitindo com essa se estenda e estique, ou seja, tenha capacidade de se deformar parcialmente sem se romper, sendo muito importante nos produtos de panificação, por exemplo. Também utilizado no bolo, dando característica viscosa e adesiva, por isso a não utilização do glúten causa o efeito inverso. MASSA BÁSICA PARA PÃO Teste de Aceitabilidade Alimento Cor Maciez Aceitabilidade Pão 4 3 2 Aceitabilidade : 3 muito aceitável; 2 aceitável; 1 pouco aceitável Maciez: 4 muito macio; 3 macio; 2 pouco macio; 1 duro Cor: 4 característico; 3 pouco característico; 2 sem cor RECEITA PADRÃO PARA BOLO Teste de Aceitabilidade Alimento Cor Maciez Aceitabilidade Bolo 3 2 2 Aceitabilidade : 3 muito aceitável; 2 aceitável; 1 pouco aceitável Maciez: 4 muito macio; 3 macio; 2 pouco macio; 1 duro Cor: 4 característico; 3 pouco característico; 2 sem cor BOLO ESPONJA (PÃO DE LÓ) Teste de Aceitabilidade Alimento Cor Maciez Aceitabilidade Pão de ló 4 4 2 Aceitabilidade : 3 muito aceitável; 2 aceitável; 1 pouco aceitável Maciez: 4 muito macio; 3 macio; 2 pouco macio; 1 duro Cor: 4 característico; 3 pouco característico; 2 sem cor REFERÊNCIAS [1] Panificação. Disponível em : < http://www.revista-fi.com/materias/114.pdf> . Acesso em : 12 de Setembro de 2016. [2] Atuação de leveduras. Disponível em : <http://www.cienciaviva.pt/divulgacao/cozinha/questao2.asp . Acesso em : 12 de Setembro de 2016. [3] ORNELLAS, L.H. Técnica Dietética: Seleção e Preparo dos Alimentos. São Paulo. Atheneu, 1985. AULA PRÁTICA I – PESOS E MEDIDAS Experimento nº 1 Experimento nº 2 Experimento nº 3 Experimento nº 4 QUADRO Nº 1 AULA PRÁTICA II – VALOR ENERGÉTICO TOTAL
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