Aula 2 Conceitos em Geomorfologia

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Conceitos Fundamentais em Geomorfologia
PROCESSOS 
Exogenéticos (superficiais) e Endogenéticos (internos) 
ENERGIA
RESISTÊNCIA
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ENERGIA para o TRABALHO geomorfológico
 Magnitude
 
 Duração
Intensidade
Frequência (espacial ou temporal)
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Questão
Quais eventos são mais importantes na esculturação do relevo (geram mais “trabalho”)?
pequenos e pouco frequentes? 
médios e moderadamente frequentes? 
grandes e pouco frequentes? 
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[Summerfield, 1991; fig. 1.7]
Eventos Extremos de Alta Magnitude são Raros
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Tempo de Recorrência
(ou Intervalo de Retorno)
A frequência de um evento de uma magnitude específica é o tempo médio decorrido entre os eventos daquela magnitude
[Summerfield, 1991; fig. 1.8]
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Morfogênese: interações de agentes...
 
Internos (tais como vulcanismo e tectonismo – orogênese e epirogênese)
e
 Externos (tais como intemperismo, erosão, transporte e sedimentação)
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Escalas de Abordagem em Geomorfologia
Temporal 
Espacial 
Existe uma íntima relação entre as escalas temporal e espacial onde as mudanças nas formas de relevo ocorrem
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Escala Cartográfica X Escala Geográfica
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Escala de tempo humano X Escala Geológica
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Formação dos escudos cristalinos 
Grandes florestas (carvão mineral) 
Depósitos orgânicos (petróleo)
Dobramentos Modernos (Orogênese Terciária)
Ação antrópica alterando o planeta
Glaciações e Interglaciações
Coluna Geológica
Imensas jazidas metáticas 
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Escala Espacial
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Escala Espacial
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Escala Espacial
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Escala de Complexidade de Interrelações
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Sistemas Geomórficos
A TEORIA DE SISTEMAS vem sendo 	aplicada à Geomorfologia desde anos 1960’s (CHORLEY, CHRIESTOFOLETTI, SOTCHAVA...)
Um SISTEMA pode ser definido como um 	conjunto estruturado de objetos e/ou 	atributos que estão relacionadas entre 	si, através dos quais há fluxo de energia e/ou matéria 
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Fonte: Press& Siever, 2000.
GEOGRAFIA FÍSICA GERAL
SISTEMAS AMBIENTAIS
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Tipos de Sistemas em Geomorfologia
Sistemas Morfológicos
Mostram relações estatísticas (empíricas) entre as propriedades morfológicas dos elementos do relevo
Sistemas em Sequência (Cascading)
Mostram fluxos de massa ou energia através da paisagem
Sistemas Processo-Resposta
Mostram interações resultantes de ajustes entre os processos e as formas do relevo
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Exemplo de Sistema Morfológico
Gradiente do Canal
Ângulo Máximo da Encosta
Ângulo Médio da Encosta
Área de Drenagem a Montante
[Summerfield, 1991; fig. 1.6a]
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Exemplo de Sistema em Sequência
[Christofoletti, 1980; fig. 1.1]
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Exemplo de Sistema 
Processo-Resposta
[Christofoletti, 1980; fig. 1.2]
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Mecanismos de Retroalimentação
(ajustes internos - feedbacks)
Positiva 
Negativa 
Uma variação no sistema leva a um circuito de processos que tende a suavizar os efeitos das mudanças
A mudança de uma das variáveis reforça o efeito da ação inicial; tendem a levar à “destruição” do sistema
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Retroalimentação Positiva 
em Sistema Processo-Resposta 
Evento de chuva
Taxa de Escoamento Superficial
Taxa de Erosão do Solo
Taxa de Infiltração 
do Solo
[Summerfield, 1991; fig. 1.6d]
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Retroalimentação Negativa 
em Sistema Processo-Resposta
Soerguimento
Gradiente do canal
Taxa de Erosão
Velocidade do Fluxo no canal
[Summerfield, 1991; fig. 1.6c]
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Tipos de Equilíbrio
[Summerfield, 1991; fig. 1.9]
ex. quando olhamos para os seixos no leito de um rio por algumas horas; há transporte em suspensão mas a forma, declividade e elevação do canal não mudam
EQUILÍBRIO ESTÁTICO
ex. quando olhamos para os seixos no leito de um rio por vários meses ou anos iremos ver mudanças, com locais onde houve erosão (rebaixando a elevação naquele ponto) mas posteriormente pode haver lenta deposição ali, voltando à elevação anterior (é a idéia colocada pelo Gilbert)
EQUILÍBRIO ESTACIONÁRIO
se pudéssemos ficar ali por milhares ou centenas de milhares de anos observaríamos vários eventos extremos de cheias que iriam erodir os materiais e levar a uma progressiva diminuição da elevação e da declividade do canal
EQUILÍBRIO DINÂMICO
em uma análise ao longo de milhões de anos observaríamos que a taxa de rebaixamento da elevação iria diminuir com o tempo, gerando uma superfície de aplainamento (essa é a idéia colocada no Ciclo de Erosão do Davis)
EQUILÍBRIO EM DECAIMENTO
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