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Análises clínicas dia 27.03

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Análises Clínicas - Aula do dia 27/03
A bioquímica é um sistema aberto, diretamente ligado ao meio externo. Dependendo do que você se alimenta, algumas vias são moduladas. A principal fonte energética é a glicose, que é extraída de várias fontes. Uma parte da glicose ingerida não é totalmente usada. Outra parte é armazenada para uso posterior (na forma de glicogênio). 
Quais as vias clássicas do metabolismo da glicose?
Quando ela entra na célula, a primeira etapa da quebra da glicose é a glicólise. Ela ocorre no citosol. Gera o piruvato como produto. Até aqui, não há lucro de energia. 
O piruvato vai á mitocôndria, onde existe o receptor ''piruvato desidrogenase'' e se associa com o acetil-coA. O ciclo de Krebs são sucessivas oxidações e reduções. A partir desse ciclo são gerados moléculas menores com alto teor energético. 
A cadeia respiratória também ocorre na mitocôndria, numa região chamada citocromo. O produto gerado no ciclo de Krebs vão para o citocromo e são oxidados, gerando energia (calor) e água. 
Hormônio hipoglicêmico que age no pós-bradial = insulina (célula beta). Logo depois da alimentação, a insulina age diminuindo os níveis de glicose. Em jejum, há a ação de outro hormônios hiperglicêmicos, como o glucagon (antagonista da insulina). O tempo de ação da insulina é rápido pois ela é armazenada (quanto tempo começa - 1h). O sinal dela dura pouco (1h). 
Vias estimuladas no pós-bradial: 
A insulina age em três vias:
Glicólise
Glicogênese
Lipogênese
Estando em jejum a insulina abaixa e o glucagon aumenta. 
O glucagon age em três vias: 
Glicogenólise (quebra do glicogênio)
Lipólise (quebra do lipídeo a partir da lipogênese - produto final ''corpos cetônicos'')
Cetogênese 
Metabolismo do estresse -
''Luta ou fuga''. Nesse caso, todas as vias são estimuladas ao mesmo tempo para capturar glicose e ter uma janela de sobrevivência maior. Hiperglicemia observada durante estresse nunca deve ser confundida com diabetes. 
O paciente que tem diabetes, tem corpos cetônicos em maior quantidade. Isso porque ele não tem insulina e não quebra glicose. A energia que ele precisa é tirada do lipídeo, gerando corpos cetônicos. 
TIPO 1: Incapazes de produzir insulina, pois há destruição das células-beta a partir das nossas células de defesa (auto-imune). Precisa tomar insulina diariamente para evitar a intoxicação por glucagon, independente ou não de dieta. 
TIPO 2: Secretam insulina, mas são insulino-resistentes. É adquirida. 
Glicose osmoticamente ativa: 
Excreção renal aumentada – perda de água (diurese osmótica)
Sede intensa (polidipsia)
Micção intensa (poliúria)
Normalmente, o primeiro órgão afetado na diabetes crônica é o rim. Tem-se muita sede porque há um desequilíbrio na diurese. Problemas de hipertensão por uma função renal debilitada.
Glicose plasmática:
Normoglicemia = 60 - 110 mg/dL
Entre 110 e 126 mg/dL: jejum alterado. Se der 120 mg/dL, por exemplo, faz a hemoglobina glicada e a curva glicêmica (TOTG). 
Hiperglicemia = > 126 mg/dL
Hipoglicemia = < 45 mg/dL
Teste de tolerância á glicose (TOTG)
Condições padronizadas
Acordar pela manhã (jejum de +- 10h)
Paciente deve estar sentado ao longo do teste
É colhido o sangue no tempo zero e depois se ingere um líquido contendo uma quantidade de glicose padronizada. São feitas mais quatro coletas (30, 60, 90 e 120min).

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