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Micro clinica aula dia 09.05 AV2

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Microbiologia Clínica - Aula do dia 09/05 (AV2)
Diagnóstico microbiológico das infecções sistêmicas (Hemoculturas):
Hemocultura (cultura de sangue) é feita em casos em que o paciente tem bacteremia ou septicemia. Na bacteremia, a bactéria pode cair na corrente sanguínea, pode levar á um quadro de septicemia ou pode se alojar em algum local do corpo: válvula cardíaca, levando á uma endocardite bacteriana; em vários pontos das articulações, levando á uma febre reumática ou em uma articulação específica, levando á uma artrite séptica. A septicemia é bem mais grave. 
O ideal é que sejam feitas duas ou mais punções para que exista outra amostra em caso de contaminação. 
 
ECN = Estafilococos coagulase negativa. São os saprofíticos e o S. Epidermidis, que está presente na pele, dificultando a interpretação do resultado. Quando há coleta de hemocultura, se não for feita uma boa antissepsia e assepsia do local, isso pode levar á uma contaminação dessa coleta, dificultando o diagnóstico. 
Procedimento: 
A automatizada é melhor pois é mais rápida e diminui a manipulação do operador e, com isso, diminui os riscos de erro. 
Em uma amostra de sangue não é recomendado fazer coloração de GRAM porque existem muitas células nessa amostra e, quando o paciente está com a infecção, não há tantas bactérias assim no sangue. Não tem muita sensibilidade. 
O frasco de hemocultura deve ser colocado na estufa durante 24h e depois semeado em ágar-sangue e chocolate. Podemos ter duas situações: crescimento positivo ou crescimento negativo. Caso haja crescimento positivo, emite-se um laudo parcial (dizer se o paciente tem ou não infecção) ou identifica-se a bactéria e realiza o antibiograma. Em caso de crescimento negativo, deixar em estufa por mais 24h (48h no total), pegar novamente a amostra, semear em ágar-sangue e chocolate. E, novamente, essa amostra pode ser positiva --> emitir laudo parcial e identificação. Ou pode ser negativa --> os processos serão repetidos até o 7° dia. No 7° dia, semeia a bactéria em ágar-sangue ou chocolate. Pode ser que cresça (identifica e faz a emissão do laudo parcial) ou não cresça (liberar o laudo como ausência de infecção ou infecção por fungos e, nesse caso, semeia e incuba por mais 10 dias). 
Os frascos conseguem identificar o consumo de gases. A estufa informa se o frasco está ou não positivo. 
Na automatizada, os frascos já vem prontos. No próprio acesso venoso, o sangue será coletado diretamente no frasco de cultura. Esses frascos já possuem aditivos para neutralizar e inativar alguns antibióticos e já possuem anticoagulante. A tampa será fundamental para dizer ou não se há contaminação da amostra de sangue, pois o frasco é muito sensível ao consumo e produção de gases. Se o frasco estiver contaminado, a estufa irá apitar e informará qual frasco está contaminado, mostrando que o paciente tem a infecção. Na manual, não temos certeza. 
Se o paciente estiver com febre, a coleta deve ser feita no momento de ascensão da temperatura, onde provavelmente haverá uma maior quantidade de microorganismos. 
Na metodologia automatizada, partimos do frasco positivo. Certeza de que há infecção. 
Faz a coloração de GRAM e podemos ter duas respostas: positivo (há bactéria - emitir laudo parcial) ou negativo (nenhuma bactéria na coloração - reincubar o frasco na estufa, para que elas cresçam). Juntamente, semeamos a bactéria e caso ela não cresça é sinal de que não houve tempo o suficiente para isso. Nesse caso, reincuba o frasco, deixa mais um tempo e faz a coloração de GRAM. Ao mesmo tempo que fizer coloração de GRAM, faz semeadura em ágar-sangue ou chocolate. Podemos ter três opções: se por acaso a coloração e crescimento forem positivos (existem bactérias), faz a identificação + antibiograma; se por acaso a coloração e crescimento forem negativos, continua reincubando o frasco; se a coloração for positiva e o crescimento negativo (conseguiu ver bactéria no microscópio, mas ela não cresceu), semeia a bactéria em anaerobiose, faz a identificação + antibiograma.

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