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AV Brasil Imperial

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	Avaliação: CEL0517_AVS_201512734306 » HISTÓRIA DO BRASIL IMPERIAL
	Tipo de Avaliação: AVS
	Aluno: 201512734306 - FRANCISCO SANDRO DE BRITO MARTINS
	Professor:
	ANGELA MARIA CUNHA DA MOTTA TELLES
	Turma: 9001/AA
	Nota da Prova: 6,5    Nota de Partic.: 2   Av. Parcial 2  Data: 22/06/2017 14:21:01
	
	 1a Questão (Ref.: 201513050472)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Por que não podemos falar em nação antes do período da independência?
		
	
Resposta: Por que não havia elementos que nos fizessem sentir como nação, o Brasil só existia como Estado, e mesmo assim seu território passou por diversas mudanças, além da política. A relação entre portugueses, escravos africanos, populações indígenas, sempre foi de divergência e que não configuravam um status de nação. Questões culturais e raciais impediam uma unificação do povo, não que isso tivesse acontecido de forma imediata após a independência (e até hoje é algo a se refletir), mas antes não havia o sentir-se brasileiro, tanto que algumas revoltas anteriores a 7 de Setembro, não requeriam a exatamente independência do Brasil, mas de sua província, ou mais autonomia, além disso, só no pós-independência é que haveria o movimento nativista, influenciado pelo Romantismo europeu, que contribuiria para se dar uma "cara" pra nação, atribuindo valores ao brasileiro e seus costumes, e podemos também citar o IHGB que contribuiu para compilar dados históricos do país, a fim de ajudar a formar uma identididade nacional.
	
Gabarito: De modo geral, a formação e existência de uma nação implica em autonomia. Para que a nação exista, é preciso que ela tenha um governo, uma língua, um exercito e uma moeda próprios, dentre outros fatores. Além disso, é necessária a elaboração de um conjunto de leis que irão reger o novo país. Essas leis são agrupadas na constituição, que é o documento máximo de um país. Portanto, proclamar a independência foi apenas o primeiro passo. A construção da nação estava só começando.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201512938095)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Fale sobre a Revolta dos Malês
		
	
Resposta: A Revolta dos Malês foi uma revolta dos escravos africanos que tinham como característica principal, ser composta por muçulmanos, muitos sabiam ler e quiseram se rebelar contra a opressão do escravismo. Suas principais reinvindicções estavam no campo religioso, pois como não aceitavam se converter ao Catolicismo, sofriam mais repressões, porém, foi uma revolta que durou pouco, por haverem sido denunciados e logo reprimidos. Um fato interessante é que alguns escravos revoltosos, mesmo não sendo muçulmanos, aderiram a causa, mas foi efêmero, contudo alertou a elite baiana para a realidade de insatisfação dos cativos, fazendo-os ficarem mais atentos contra possíveis novas rebeliões e a evitar o que havia ocorrido no Haiti, anos antes, pois assim como neste país, a Revolta dos Malês não teve participação de nenhum setor da elite.
	
Gabarito: O aluno deve apresentar o movimento, marcando a participação dos escravos e libertos islamizados.
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201512903255)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	A Independência do Brasil, a separaão dos Impérios lusitano e brasileiro, apesar de seu caráter supostamente pacífico, não ocorreu sem conflitos. Aponte uma das causas para sua ocorrência:
		
	 
	a recusa do príncipe-Herdeiro D. Pedro em retornar a Portugal, como as Cortes portuguesas haviam ordenado
	
	a recusa do príncipe-Herdeiro D. Pedro em abolir a escravatura, como as Cortes portuguesas haviam ordenado
	
	a recusa do príncipe-Herdeiro D. Pedro em realizar a redistribuição das sesmarias, como as Cortes portuguesas haviam ordenado
	
	a recusa do príncipe-Herdeiro D. Pedro em destronar o pai, D. João VI, como as Cortes portuguesas haviam ordenado
	
	a recusa do príncipe-Herdeiro D. Pedro em proclamar a República, como as Cortes por-tuguesas haviam ordenado
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201513573222)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Sobre o processo de desagregação do sistema escravista no Brasil assinale a afirmativa INCORRETA:
		
	
	O projeto da abolição gradual da escravidão foi vontade do Estado Imperial brasileiro.
	 
	As pressões inglesas sobre o governo brasileiro não contribuíram para a extinção do tráfico.
	
	A lei Eusébio de Queirós (1850) pôs fim ao tráfico transatlântico de escravos.
	
	A Revista Illustrada de Angelo Agostini foi considerada por contemporâneos como um importante veículo de difusão de ideias abolicionistas.
	
	Haviam políticos brasileiros, como Joaquim Nabuco, que atuaram na defesa da Abolição.
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201512903362)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Em relação à Confederação do Equador, movimento revolucionário ocorrido em Pernambuco, em 1824, pode-se afirmar, exceto:
		
	
	Frei Caneca, Cipriano Barata e Pais de Andrade foram uns de seus líderes.
	
	Pode-se afirmar que foi um prolongamento da Revolução Pernambucana de 1818.
	
	Uma as causas que levou a eclosão desta revolta foi a cobrança de pesados impostos nesta região.
	
	A dificil situação econômica do Norte e Nordeste devido à crise da lavoura da cana, do algodão e do fumo contribuiu fortemente para o surgimento dessa revolta.
	 
	Não teve muita repercussão no país e também não houve repressão violenta, prova disso é não se ter relatos de mortes em relação a este movimento.
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201512903266)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Leia o texto abaixo e responda: 
A independência do Brasil ocorre no contexto histórico das primeiras décadas do século XIX, quando um duplo movimento revolucionário está em marcha no mundo ocidental. De um lado, a Revolução Industrial, superando as antigas formas de produção e consolidando o capitalismo. De outro, as revoluções liberais burguesas que, a partir da Revolução Francesa e em ondas sucessivas (1820, 1830 e 1848), vão sepultando o Antigo Regime e afirmam a nova sociedade burguesa. A presença do Estado português no Brasil (1808-1821), cuja vinda decorreu das circunstâncias da política europeia da época, acelerou o processo de independência. Imerso em crise, o I Reinado pouco durou (1822-1831). A seguir veio o conturbado período regencial (1831-1840), contexto de revoltas armadas e de disputas entre setores das elites brasileiras. Um golpe branco, em 1840, dá início ao II Reinado (1840-1889), cuja fase de maior estabilidade foi garantida pelo singular modelo de parlamentarismo e pelos capitais gerados pelo café. 
A partir das informações contidas no texto e considerando a realidade histórica da primeira metade do século XIX, assinale a opção correta acerca do processo de indepen-dência do Brasil:
		
	
	A estrutura política do Império foi montada de forma a tornar D. Pedro I uma ¿figura decorativa¿, sem poderes efetivos de mando
	
	A Revolução do Porto, em 1820, liberal em todos os aspectos, estimulou a independência do Brasil na medida em que destruía o modelo absolutista vigente em Portugal.
	 
	O título de defensor perpétuo do Brasil que lhe foi conferido atesta o grau de aceitação de D. Pedro I pelas elites brasileiras e a quase inexistência de oposição política ao seu governo.
	
	O fim do I Reinado se explica, a rigor, tão somente pelas injunções da política portuguesa, as quais obrigaram o imperador brasileiro a retornar ao seu país de origem para enfrentar seu irmão D. Miguel.
	 
	Foi determinado por fatores internos e por injunções externas, inclusive pelas transformações econômicas trazidas pelo capitalismo industrial, incompatíveis com a tradição colonial dos monopólios
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201513074963)
	Pontos: 0,0  / 0,5
	Qual dos acontecimentos relacionados abaixo foi significativo para desencadear uma intensa crise econômica no Primeiro Reinado?
		
	 
	Confederaçãodo Equador.
	
	Guerras da Independência.
	
	Tratado de reconhecimento da independência Brasil-Portugal.
	
	Tratado comercial Brasil-Inglaterra.
	 
	Guerra da Cisplatina.
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201512903283)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Uma característica do governo de Pedro II foi o permanente rodízio no poder entre liberais e conservadores. A prática se tornaria ainda mais regular a partir de 1847, quando o imperador recriou o cargo de presidente do Conselho de Ministros (extinto pelo Ato Adicional de 1834). Dom Pedro parece ter percebido a verdade contida na frase do senador Holanda Cavalcanti: "Nada se assemelha mais a um saquarema'doqueumluzia' no poder". Em 1853, o marquês do Paraná, líder dos conservadores, formou o Ministério da Conciliação, enfim unindo as duas forças políticas do país. Começaria então um período de paz interna e prosperidade econômica e cultural. In: História do Brasil. São Paulo: Publifolha, 1997, p. 130 (com adaptações). Tendo o texto acima como referência inicial e considerando o cenário do Brasil imperial, julgue as alternativas subsequentes:
I - De 1847 ao fim do império, o Brasil conheceu uma espécie de parlamentarismo.
II - Dom Pedro II chegou ao poder tão logo completou os 18 anos de idade, em substituição ao pai, que abdicou do trono.
III - Uma tradução bem popular da frase do senador Holanda Cavalcanti poderia ser: embora em tese fossem adversários inconciliáveis, liberais e conservadores eram farinha do mesmo saco.
Estão corretas:
		
	
	III
	
	I e II
	 
	I e III
	
	I
	
	II
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201513557963)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Assinale a lei que decretou o fim a comércio internacional de escravos no Brasil.
		
	
	Lei Palmerston (1839)
	 
	Lei Eusébio de Queirós (1850)
	
	Bill Abeerden (1845)
	
	Lei do Ventre Livre (1871)
	
	Lei Áurea (1888)
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201512904207)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	"Para o Império do Brasil, tão importante quanto a preservação da unidade territorial e a imposição da ordem, era a montagem de um projeto de civilização. Também nesse caso as questões a serem enfrentadas eram complexas: que identidade se constituiria para a jovem nação? Esta identidade seria capaz de lhe garantir um lugar no mundo civilizado? As respostas a essas perguntas foram dadas de duas maneiras. Primeiro, por uma série de instituições criadas pelo governo imperial com o objetivo de constituir um universo nacional, ou seja, definir aquilo que era comum aos brasileiros e os tornava diferentes de outros povos. Segundo, por uma política de relações com a Europa, os Estados Unidos e a América do Sul destinada não só a atender interesses econômicos, mas também a assegurar para o Império brasileiro um assento no seleto clube das nações civilizadas."
(Américo Freire; Motta, Marly Silva da Motta e Dora Rocha. História em curso. FGV/Editora do Brasil, 2004, p. 172). 
Dentre as iniciativas tomadas por diferentes setores das elites imperiais no âmbito de um projeto civilizador de construção nacional, deve-se destacar: 
I. a criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), importante órgão responsável pela elaboração de uma memória nacional. 
II. a criação de instituições de ensino secundário e superior com vistas à formação de quadros profissionais e à constituição de uma burocracia para compor os quadros do governo. 
III. a afirmação de uma literatura de inspiração romântica que via no escravo africano o símbolo do homem brasileiro. 
IV. a importância da pintura histórica na recriação de um passado marcado por feitos heróicos dos nossos antepassados, como nos painéis de artistas como Vítor Meireles. 
Estão corretas as afirmativas:
		
	
	II e IV
	
	III e IV
	 
	I e IV
	
	I e II
	
	II e III
	
	
	Período de não visualização da prova: desde 22/06/2017 até 05/07/2017.
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