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Assistência Farmacêutica no SUS Parte II Profa Thaisa Almeida Financiamento da Assistência Farmacêutica Logo após a publicação da Política Nacional de Medicamentos (PNM), foi estabelecido o Incentivo à Assistência Farmacêutica na Atenção Básica, com valores pactuados na Comissão Intergestores Tripartite (CIT). Financiamento da Assistência Farmacêutica Em 2009, o MS o Elenco de Referência Nacional (ERN), na Atenção Básica, com base na RENAME. Também compõe o ERN os medicamentos fitoterápicos, que foram ampliados de 2 para 8 e os medicamentos homeopáticos, conforme Farmacopéia Homeopática Brasileira 2ª edição. Financiamento da Assistência Farmacêutica A Implantação do Incentivo à Assistência Farmacêutica Básica Possibilitou ao municípios uma ampliação na oferta de medicamentos à população, porém em muitos casos, esse acesso não foi qualificado, por não vir acompanhado de ações importantes de assistência farmacêutica. Financiamento da Assistência Farmacêutica O Bloco de financiamento para assistência farmacêutica é constituído por três componentes: I-Componente básico da assistência farmacêutica. II-Componente estratégico da assistência farmacêutica. III-Componente de medicamentos dispensação Especializado (antigo excepcional). Atendimento de receituário não proveniente do SUS Essa é uma questão que não se encontra perfeitamente regulamentada e é motivo de celeuma e ações públicas contra os gestores municipais, estaduais e federal de saúde. Com a aprovação do respectivo Conselho Municipal de Saúde, alguns municípios já adotaram o posicionamento no qual somente as receitas oriundas do SUS devem ser atendidas. Trata-se de uma tentativa de organizar o sistema e garantir que os pacientes tenham acesso aos medicamentos padronizados. Organização e Estruturação de serviços de Assistência Farmacêutica Os municípios devem assumir o compromisso de estruturarem esta área para desenvolver as atividades que lhe são pertinentes. Trata-se de uma atividade multidisciplinar, porém a coordenação deve estar sob responsabilidade do farmacêutico. Ações de Assistência Farmacêutica na Gestão do Medicamento Planejar, coordenar e executar as atividades de assistência farmacêutica. Gerenciar o setor de medicamentos com garantia da qualidade de serviços. Treinar e capacitar os recursos humanos envolvidos na assistência farmacêutica, para o cumprimento de suas atividades. Ações de Assistência Farmacêutica na Assistência à Saúde Implantar a atenção farmacêutica para pacientes hipertensos, diabéticos ou portadores de doenças que necessitem acompanhamento constante. Acompanhar e avaliar a utilização de medicamentos pela população. Educar a população e informar aos profissionais sobre uso racional de medicamentos. Planejamento das Atividades de Assistência Farmacêutica A Assistência Farmacêutica deve possuir um capítulo específico no Plano Municipal de Saúde, no qual explicite as prioridades, estratégias, metas, ações e recursos, bem como as atividades a serem desenvolvidas para estruturação e organização da assistência farmacêutica. Planejamento das Atividades de Assistência Farmacêutica As ações de assistência farmacêutica devem estar fundamentadas na: Descentralização da gestão; Diagnóstico da situação de saúde do Município; Execução das atividades de seleção, programação, aquisição, distribuição dos medicamentos; Recursos humanos, materiais e financeiros disponíveis; Planejamento das Atividades de Assistência Farmacêutica As ações de assistência farmacêutica devem estar fundamentadas na: Rede de serviços existentes; Condições para boas práticas de armazenamento; Proposta de capacitação e aperfeiçoamento permanente de recursos envolvidos com a assistência farmacêutica; Avaliação da assistência farmacêutica através de indicadores específicos; Gestão da Assistência Regularizar a situação dos serviços de AF no Conselho Regional de Farmácia e Vigilância Sanitária. Coordenar a estruturação e organização dos serviços de AF. Assegurar a contrapartida municipal para a Assistência Farmacêutica. Regionalizar a dispensação de medicamentos. Gestão da Assistência Divulgar o trabalho da assistência farmacêutica. Fazer diagnóstico situacional da AF. Implantar sistema informatizado de controle de atividades. Institucionalizar a AF no organograma da Secretaria Municipal de Saúde. Gestão da Assistência Organizar uma farmácia Central com área adequada. Participar das comissões técnicas. Promover a articulação entre as áreas técnicas para viabilizar as ações de AF. Avaliar as ações de AF (monitoramento por meio de indicadores).
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