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Gestão Ambiental Resumo da Prova 1

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As visões da natureza 
 Conservacionismo - (Pinchot e Nash) 
baseia-se em três princípios: o uso 
dos recursos naturais pelas gerações 
presentes e futuras, sem desperdício. 
 Preservacionismo – (Thorou e Muir) 
pode ser descrita como a reverência à 
natureza no sentido da apreciação 
estética e espiritual da vida selvagem 
(‘wilderness”). Esta visão pretende 
proteger a natureza contra o 
desenvolvimento a qualquer preço. 
 Desenvolvimento a qualquer custo. 
 
Energia 
Todos os processos energéticos da 
biosfera obedecem as duas leis da 
termodinâmica. 
Primeira Lei da Termodinâmica – “a 
energia do universo é constante”, ou 
seja, a energia não pode ser criada nem 
destruida, apenas transformada. 
 
Segunda Lei da Termodinâmica – “a 
entropia no universo tende ao máximo”, 
ou seja, a cada transformação a energia 
passa de uma forma mais organizada e 
concentrada (energia de alta qualidade) a 
outra menos organizada e mais dispersa 
(energia de baixa qualidade – calor) 
 
As duas leis podem ser observadas no 
fluxo continuo e num unico sentido da 
energia solar na biosfera: 
A energia luminosa é captada pelas 
plantas e transformada em energia 
quimica ou absorvida pela água, ar e 
solo e, posteriormente, em ambos os 
casos, trasformada em energia calorífica 
que é irradiada para o espaço. Neste 
contexto, a Terra é um sistema aberto. 
 
Radiação Solar e Terrestre 
O Sol é a fonte de energia que controla a 
circulação da atmosfera. O Sol emite 
energia em forma de radiação 
eletromagnética, da qual uma parte é 
interceptada pelo sistema Terra-
atmosfera e convertida em outras formas 
de energia como, por exemplo, calor e 
energia cinética da circulação 
atmosférica. É importante notar que a 
energia pode ser convertida, mas não 
criada ou destruída. 
A energia solar não é distribuída 
igualmente sobre a Terra. Esta 
distribuição desigual é responsável pelas 
correntes oceânicas e pelos ventos que, 
transportando calor dos trópicos para os 
pólos, procuram atingir um balanço de 
energia. Inicialmente vamos abordar as 
causas dessa distribuição desigual, 
temporal e espacial. Estas causas 
residem nos movimentos da Terra em 
relação ao Sol e também em variações 
na superfície da Terra. 
 
Espectro Eletromagnético 
• Microondas: radar e outros sistemas de 
comunicação. São geradas mediante 
dispositivos eletrônicos. 
• Infravermelha: (infravermelho distante, 
médio e próximo). Os corpos quentes 
produzem radiação infravermelha e tem 
muitas aplicações na indústria, medicina, 
astronomia, etc. 
• Luz visível: região muito estreita, 
porém, muito importante, já que nossa 
retina é sensível as radiações destas 
freqüências. Por sua vez, é subdividida 
em seis intervalos que definem as cores 
básicas (vermelho, laranja, amarelo, 
verde, azul e violeta). 
• Radiação ultravioleta: os átomos e 
moléculas submetidos a descargas 
elétricas produzem este tipo de radiação. 
• Raios X: devido a grande energia dos 
fótons dos raios X eles são muito 
perigosos para os organismos vivos. 
• Raios gama: são também perigosos 
para os tecidos sãos por que a 
manipulação de raios gama requer uma 
boa blindagem de proteção. 
 
Atmosfera 
Mistura de gases que envolve a Terra e 
que acompanha os seus movimentos de 
rotação e translação. 
• O limite da atmosfera é de cerca de 
1000 km acima do nível do mar, mas 
99% da massa que constitui a atmosfera 
localiza-se abaixo dos 40 km de altitude. 
• A atmosfera é composta pelas 
seguintes camadas: Troposfera, 
Estratosfera, Mesosfera, Termosfera e 
Exosfera. 
IMPORTÂNCIA: 
Camada relativamente fina de gases e 
material particulado (aerossóis) que 
envolve a Terra. 
• Esta camada é essencial para a vida e o 
funcionamento ordenado dos processos 
físicos e biológicos sobre a Terra. 
• Protege os organismos da exposição a 
níveis arriscados de radiação 
ultravioleta, contém os gases necessários 
para os processos vitais de respiração 
celular e fotossíntese e fornece a água 
necessária para a vida. 
 
 Troposfera (até cerca de 15km de 
altitude) 
Varia entre 8 km (pólos) até 15 km 
(equador) e contém 80% em massa dos 
gases atmosféricos. 
O ar diminui de temperatura com a 
altitude, até atingir cerca de -60ºC. 
A zona limite designa-se por tropopausa, 
de temperatura constante. 
 Estratosfera (de 15 a 50km) 
Contém a camada de ozônio. 
A temperatura aumenta desde -60ºC até 
cerca de 0ºC. 
A zona limite designa-se por 
estratopausa, de temperatura constante. 
 Mesosfera (de 50 a 80 km) 
Camada mais fria da atmosfera, 
diminuindo, de novo, a temperatura com 
a altitude, atingindo os -100ºC, pois a 
absorção de radiação solar é muito fraca. 
A zona limite designa-se por mesopausa. 
 Termosfera (de 80 a 800km) 
Atingem-se as temperaturas mais 
elevadas, podendo atingir-se os 2000ºC, 
devido à absorção das radiações de 
energia superior a 9,9 x 10-19 J. 
 Exosfera (mais de 800km acima do 
nível do mar) 
Parte exterior da atmosfera e que se dilui 
no espaço. 
 
Processos energéticos utilizados pelos 
Seres Vivos 
a) Processos que levam à formação de 
compostos orgânicos (alimentos) ricos 
em anergia, a partir de CO2 e H2O: 
- Fotossíntese: quando a energia 
utilizada para síntese do alimento 
provém da luz. 
 
- Quimiossintese: quando a energia 
utilizada para a síntese do alimento, 
provem da oxidação de compostos 
inorgânicos. 
 
b) Processos que levam à liberação de 
energia contida nos alimentos: 
- Respiração aeróbica: quando o 
receptor final dos hidrogênios é o 
oxigênio. 
 
- Respiração anaeróbica: quando o 
recptor dos hidrogênios é uma 
substância diferente do oxigênio (CO3
-2, 
PO4
-3, SO4
-2). 
 
- Fermentação: quando o receptor dos 
hidrogênios é uma substância orgânica 
subproduto da reação em questão. 
 
 
Biossíntese e Biodegradação 
Na biosfera, a todo processo de 
biossíntese (foto e quimiossíntese) deve 
corresponder um processo de 
biodegradação (respiração aeróbia, 
anaeróbia e fermentação). 
Isso é que origina um equilíbrio 
entre esses dois processos naturais. 
A existência desse equilíbrio é 
condição fundamental à continuidade da 
vida, porque, se por um lado, a 
quantidade de energia disponível (solar) 
é inesgotável, por outro, a quantidade de 
carbono e outros elementos constitutivos 
das moléculas orgânicas é limitada no 
ambiente habitado. Isto faz com que 
todos os elementos retirados do meio 
devam, mais cedo ou mais tarde, ser 
restituídos ao meio, através da 
biodegradação, para novas biossínteses. 
Este processo denomina-se ciclagem. 
 
ECOLOGIA 
Estudo das condições de existência dos 
seres vivos e as interações, de qualquer 
natureza, existente entre esses seres 
vivos e o seu meio. 
A ecologia pode ser dividida em: 
Auto-ecologia: parte da ecologia que 
estuda as respostas das espécies aos 
fatores ambientais, em função de suas 
fisiologias e respectivas adaptações; 
Dinâmica das populações: estuda as 
inter-relações entre as espécies, suas 
causas e conseqüências; 
Sinecologia - parte da ecologia que 
estuda as interações entre as diferentes 
espécies que ocupam um mesmo 
ambiente, como estas se interrelacionam 
e de que maneira interagem com o meio 
ambiente. 
Conceitos em Ecologia 
• Meio ambiente - conjunto de condições 
físicas (luz, temperatura, água, pressão, 
etc.), químicas (salinidade, oxigênio 
dissolvido, pH, etc.) e biológicas 
(relações com outros seres vivos) que 
cercam o ser vivo, resultando num 
conjuntode limitações e de 
possibilidades para uma dada espécie: o 
meio ambiente é tudo que nos cerca. 
• Habitat - local onde vive um 
organismo; ou ainda, é o ambiente que 
oferece um conjunto de condições 
favoráveis ao desenvolvimento de suas 
necessidades básicas - nutrição, proteção 
e reprodução. 
• Nicho ecológico é o papel de uma 
espécie numa comunidade - como ela faz 
para satisfazer as suas necessidades. 
• Fator ecológico: Todo elemento do 
meio capaz de agir, direta ou 
indiretamente, sobre os seres vivos, pelo 
menos em uma fase de seu ciclo de 
desenvolvimento. (Ex. Temperatura, 
pressão atmosférica, etc.). 
• Fator limitante: Fator ecológico 
necessário para a manutenção da vida de 
um organismo, que se encontra 
reduzido/ausente ou ainda se excede ao 
máximo tolerado pelos organismos. Um 
fator limitante nunca é um fator 
abundante do meio. 
• Potencial biótico - capacidade máxima 
de reprodução de uma espécie biológica, 
determinada entre outros fatores pela 
duração do ciclo de vida dessa espécie e 
o tamanho de sua prole, sob condições 
ambientais óptimas. A expressão do 
potencial é limitado por qualquer 
condição ambiental que iniba o aumento 
da população. Uma espécie que atinga o 
seu potencial biótico terá um 
crescimento populacional exponencial 
pelo que se dirá que tem uma fertilidade 
elevada. 
• Resistência ambiental - compreende 
todos os fatores (doenças, alterações 
climáticas, competição, etc.) que 
impedem o desenvolvimento do 
potencial biótico. 
• Resiliência - capacidade concreta de 
retornar ao estado natural de excelência, 
superando uma situação critica. 
 
Conceito de ECOSSISTEMA 
Um sistema é um grupo de partes 
que estão conectadas e trabalham juntas. 
A terra está coberta de coisas 
vivas e não-vivas que interatuam 
formando sistemas, também chamados 
ecossistemas (sistemas ecológicos) . 
• Ecossistema - Termo criado por 
Tansey em 1935 - Sistema aberto que 
inclui, em uma certa área, todos os 
fatores físicos e biológicos (elementos 
bióticos e abióticos) do ambiente e suas 
interações, o que resulta em uma 
diversidade biótica com estrutura trófica 
claramente definida e na troca de energia 
e matéria entre esses fatores. 
O ecossistema é a unidade 
funcional de base em ecologia, porque 
inclui, ao mesmo tempo, os seres vivos e 
o meio onde vivem, com todas as 
interações recíprocas entre o meio e os 
organismos" (Dajoz, 1973). 
 
Conceito de BIOSFERA 
A biosfera é definida como sendo a 
região do planeta que contém todo o 
conjunto dos seres vivos e na qual a vida 
é permanentemente possível. 
 
Processos de um Ecossistema 
Alguns organismos são capazes 
de elaborar seu próprio alimento a partir 
de produtos químicos, utilizando a 
energia solar; este processo se denomina 
fotossíntese. 
As plantas, que fazem os 
produtos alimentícios, são chamadas 
produtores. O alimento produzido é 
utilizado por células vivas para fazer 
mais células e formar a matéria 
orgânica, como a lã e a gordura. Os 
produtos orgânicos de organismos vivos 
são algumas vezes denominados 
biomassa. 
Certos organismos consomem 
produtos elaborados pelos produtores, a 
estes organismos se denomina 
consumidores. 
Os consumidores podem comer 
plantas (chamados de herbívoros), carne 
(carnívoros), ou assimilar matéria 
orgânica morta (decompositores, como 
fungos e bactérias). 
Logo que o consumidor digeriu e 
utilizou este alimento, restam poucos 
produtos químicos de descarte. Estes 
produtos de descarte, que são utilizados 
como fertilizante para plantas, são 
denominados nutrientes. Quando os 
consumidores liberam nutrientes que 
voltam a ser utilizados pelas plantas, nós 
dizemos que foram reciclados. 
A floresta é um exemplo de um 
típico ecossistema. As árvores e outras 
plantas produtoras utilizam a energia 
solar e os nutrientes químicos para 
elaborar matéria orgânica. 
Esta é comida pelos 
consumidores que devolvem os 
nutrientes à raiz das plantas. 
 
Cadeia Alimentar 
A cadeia alimentar é uma sequência de 
seres vivos que dependem uns dos outros 
para se alimentar. É a maneira de 
expressar as relações de alimentação 
entre os organismos de um ecossistema, 
incluindo os produtores, os 
consumidores (herbívoros e carnívoros 
(predadores) e os decompositores. 
 
 
 
Teia Alimentar 
Como frequentemente cada organismo 
se alimenta de mais de um tipo de 
animais ou plantas, as relações 
alimentares (também conhecidas por 
relações tróficas) tornam-se mais 
complexas, dando origem a redes ou 
teias alimentares, em que as diferentes 
cadeias alimentares se inter-relacionam. 
 
Energia no Ecossistema 
• A luz solar representa a fonte de 
energia externa sem a qual os 
ecossistemas não conseguem manter-se. 
• A transformação (conversão) da 
energia luminosa para energia química, 
que é a única modalidade de energia 
utilizável pelas células de todos os 
componentes de um ecossistema, sejam 
eles produtores, consumidores ou 
decompositores, é feita através de um 
processo denominado fotossíntese. 
• Portanto, a fotossíntese - seja realizada 
por vegetais ou por microorganismos - é 
o único processo de entrada de energia 
em um ecossistema. 
• A fotossíntese utiliza apenas uma 
pequena parcela (1 a 2%) da energia 
total que alcança a superfície da Terra. 
• “A energia não pode ser criada nem 
destruída e sim transformada”. 
• A luz solar, como fonte de energia, 
pode ser transformada em trabalho, calor 
ou alimento em função da atividade 
fotossintética. Porém, de forma alguma, 
pode ser destruída ou criada. 
• A quantidade de energia disponível 
diminui à medida que é transferida de 
um nível trófico para outro. Assim, nos 
exemplos dados anteriormente de 
cadeias alimentares, o gafanhoto obtém, 
ao comer as folhas da árvore, energia 
química. Todavia, esta energia é muito 
menor 
que a energia solar recebida pela planta. 
Esta perda nas transferências ocorre 
sucessivamente até se chegar aos 
decompositores. 
• E por que isso ocorre? A explicação 
para este decréscimo energético de um 
nível trófico para outro, é o fato de cada 
organismo necessitar de grande parte da 
energia absorvida para a manutenção das 
suas atividades vitais, tais como divisão 
celular, movimento, reprodução, etc. 
 
Pirâmides Ecológicas 
Pirâmide de números - Representa a 
quantidade de indivíduos em cada nível 
trófico da cadeia alimentar 
proporcionalmente à quantidade 
necessária para a dieta de cada um 
desses. 
 
Pirâmide invertida - quando o produtor 
é uma planta de grande porte, o gráfico 
de números passa a ter uma conformação 
diferente da usual. 
 
Pirâmide de biomassa - computada a 
massa corpórea (biomassa) e não o 
número de cada nível trófico da cadeia 
alimentar. O resultado será similar ao 
encontrado na pirâmide de números: os 
produtores terão a maior biomassa e 
constituem a base da pirâmide, 
decrescendo a biomassa nos níveis 
superiores. 
 
 
Produtividade do Ecossistema 
Produtividade primária bruta 
(PPB), que corresponde ao total de 
matéria orgânica produzida em gramas, 
durante certo tempo, em uma certa área. 
Produtividade primária líquida 
(PPL), descontando desse total a 
quantidade de matéria orgânica 
consumida pela comunidade, durante 
esse período, na respiração (R). 
A produtividade de um 
ecossistema depende de diversos fatores, 
dentre os quais os mais importantes são 
a luz, a água, o gás carbônico e a 
disponibilidade de nutrientes. 
Emecossistemas estáveis, com 
freqüência a produção de (P) iguala o 
consumo de (R). Nesse caso, vale a 
relação P/R = 1. 
 
Necessidades básicas dos seres vivos 
Boa parte da vida de um 
organismo é utilizada no processo de 
nutrição. Por isso, a relação alimentar 
constitui fator determinante da estrutura 
da comunidade. Para satisfazer ao 
processo nutricional, o ser vivo precisa 
de condições que lhe permitam produzir 
(autótrofo) ou utilizar (heterótrofo) os 
alimentos disponíveis, e o meio 
ambiente deve oferecê-las. 
No que diz respeito à proteção, a 
camuflagem é talvez o mais curioso 
mecanismo. Neste, o organismo 
envolvido adota a aparência transitória 
(mimetismo), ou permanente, de uma 
característica do ambiente e consegue 
assim se proteger de seus inimigos 
naturais: borboletas com cores e forma 
de pétalas de flores, gafanhotos com 
aparência de folhas ou de ramos, 
lagartos com cores da paisagem, etc. 
A reprodução, seja sexuada ou 
assexuada, depende de condições 
ambientais particulares, envolvendo 
vento, água, temperatura, presença de 
outros organismos (polinizadores ou 
não), disponibilidade de abrigo e de 
materiais para construção de ninhos, 
tocas, etc. O ambiente deve ser capaz de 
satisfazer às necessidades de cada 
espécie para que ela reproduza, povoe e 
a vida continue existindo. 
Como heterótrofo, o homem, na 
busca do alimento, desenvolve as mais 
variadas relações com o ambiente, 
através da caça, pesca, agricultura, 
pecuária, piscicultura, desmatamento, 
etc. e, ao contrário dos demais seres 
vivos, consome muito mais compostos 
orgânicos do que a quantidade por ele 
utilizada como alimento. A maior parte 
da matéria consumida é usada na 
produção de energia. 
 
Fatores Ecológicos 
Os fatores ecológicos bióticos 
compreendem as relações simbióticas 
entre os seres vivos e os fatores 
ecológicos abióticos constituem as 
condições físicas do ambiente. 
 
 
Fatores Ecológicos BIÓTICOS 
Para satisfazer suas necessidades de 
alimentação, proteção, transporte e 
reprodução os seres vivos associam-se 
com outros seres vivos, de mesma 
espécie ou de espécie diferente, surgindo 
assim as relações ecológicas. 
Consideradas fatores ecológicos 
bióticos, as relações ecológicas podem 
ser classificadas em: 
� intra-específica - relação que ocorre 
entre indivíduos de mesma espécie; 
� inter-específica - relação que ocorre 
entre indivíduos de espécies diferentes; 
� harmônica - relação em que nenhum 
dos organismos é prejudicado; 
� desarmônica - relação em que pelo 
menos um dos organismos é 
prejudicado. 
 
COLÔNIAS - Organismos de mesma 
espécie que se mantêm anatomicamente 
unidos entre si formando um conjunto 
funcional. 
SOCIEDADE - Indivíduos que não 
estão unidos, mas formam uma 
organização social. 
CANIBALISMO - Um animal mata e 
devora o outro da mesma espécie. 
MUTUALISMO - Associação íntimas 
com benefícios mútuos. É necessária à 
sobrevivência das espécies. 
FORÉSIA - Transporte de um ser vivo, 
seus ovos ou sementes por outro. 
INQUILISMO - Uma espécie procura 
abrigo ou suporte no corpo de outra 
espécie. 
COMENSALISMO -Uma espécie se 
beneficia enquanto a outra não leva 
qualquer vantagem. 
PARASITISMO - Um ser vive às 
custas de outro absorvendo alimentos. 
PREDATISMO - Um animal ataca e 
devora outro de espécie diferente. 
 
AMENSALISMO - Uma espécie tem 
seu crescimento e reprodução inibidos 
por substâncias secretadas por outra 
espécie. 
COMPETIÇÃO - Indivíduos de mesma 
espécie ou espécies diferentes, que 
concorrem pelos mesmos fatores do 
ambiente, fatores existentes em 
quantidades limitadas. (relação intra e 
inter específica). 
 
Complexidade dos Ecossistemas 
A sua composição é resultado de 
fenômenos físicos associados à própria 
atividade biológica que aí se realiza há 
milhares de anos. 
As atividades de nutrição e de 
respiração das plantas, dos animais e dos 
microrganismos, que habitam o solo e as 
águas, alteram quimicamente a 
composição do ar atmosférico, por 
consumirem alguns gases que o 
compõem e produzirem outros; 
modificam a estrutura do solo, por 
cavarem buracos e galerias ou por 
produzirem alterações químicas do meio; 
modificam, ainda, a composição da água 
em virtude das trocas de alimentos e 
compostos químicos que realizam no seu 
interior. 
Portando, desde a sua criação, a 
biosfera está em constante modificação 
pela ação dos próprios seres vivos, o 
que de certa forma a torna frágil, 
principalmente quando este ser vivo é o 
homem. 
 
Hipótese de GAIA (mãe Terra): “a 
Terra seria um superorganismo de certa 
forma frágil, mas com capacidade de 
auto-recuperação” 
 
 
 
 
 
BIOMA 
Conjunto de vida, vegetal e animal, 
especificado pelo agrupamento de tipos 
de vegetação e identificável em escala 
regional, com condições geográficas e de 
clima similares e uma história 
compartilhada de mudanças cujo 
resultado é uma diversidade biológica 
própria. A localização geográfica de 
cada bioma é condicionada 
predominantemente pelos seguintes 
fatores: clima, temperatura, precipitação 
de chuvas e pela umidade relativa, e em 
menor escala pelo tipo de componentes 
do solo. 
 Biomas Brasileiros: Amazônia, 
Costeiros, Caatinga, Cerrado, 
Pantanal, Mata Atlântica e Campos 
Sulinos. 
 
Ciclos BIOGEOQUÍMICOS 
Rota completa que um elemento 
químico segue através do sistema Terra, 
ou seja seu movimento entre a 
atmosfera, a água, o solo e os 
organismos vivos. 
Os padrões de ciclagem de 
nutrientes na biosfera envolvem não 
apenas o metabolismo biológico, mas 
também uma série de reações químicas 
estritamente abióticas. 
 Definida como: A integração entre 
biologia, geologia, química, e outras 
disciplinas, para entender o 
funcionamento da natureza. 
 
 
- Reservatórios 
 
São compartimentos, esferas ou locais 
que contém o elemento de interesse, 
como atmosfera, oceanos, sedimentos, 
litosfera, matéria orgânica contida na 
biomassa animal e vegetal. São 
formados pelos principais 
compartimentos da biosfera nos quais os 
elementos são armazenados. 
 
Um ciclo biogeoquímico pode ser 
representado por um conjunto de 
armazenamentos (reservatórios ou 
caixas) e de transferências (fluxos). 
 
Características importantes das fases 
orgâncas e inorgânicas 
A eficiência no movimento dos 
nutrientes entre os reservatórios orgânico 
e inorgânico determina a disponibilidade 
para os organismos a curto prazo; 
Os principais reservatórios dos 
elementos essenciais estão localizados 
na atmosfera, na litosfera (rochas, solos 
e sedimentos) ou na hidrosfera; 
O fluxo na fase inorgânica, de 
modo geral, tende a ser mais lento do 
que o da fase orgânica. 
 
Nutrientes essenciais à vida 
Cerca de 20 a 30 elementos químicos 
são essenciais para os processos 
metabólicos possam ocorrer; 
** Macronutrientes: necessários em 
quantidades relativamente elevadas. 
1- constituem mais do que 1% do peso 
da matéria orgânica seca: carbono, 
oxigênio, hidrogênio, nitrogênio e 
fósforo. 
2- constituem entre 0.2 a 1 % do peso da 
matéria orgânica seca : enxofre, cloro, 
potássio, sódio, cálcio, magnésio, ferro e 
cobre. 
** Micronutrientes: aqueles necessários 
em quantidades traço. 
1- Geralmente constituem menos de 0.2 
% do peso da matéria orgânica seca. 
2- Exemplos: alumínio, boro, cromo, 
cobalto, gálio, iodo, manganês, 
molibidênio, selênio, silicio, estrôncio,titânio, vanádio, zinco. 
O tamanho dos reservatórios determina 
a tipologia dos ciclos biogeoquímicos 
1) Tipos gasosos – Reservatório situado 
na atmosfera ou hidrosfera. 
Ex: Nitrogênio e Oxigênio 
2) Tipos sedimentares – Reservatório 
localizado na crosta terrestre. 
Ex: Cálcio e Fósforo 
3) Tipos mistos – Possuem ambos os 
compartimentos. 
Ex: Água, Carbono e Enxofre. 
CICLO DO NITROGÊNIO 
 
 
 
 
CICLO SEDIMENTAR: FÓSFORO 
 
CICLO HIDROLÓGICO 
 
CICLO ATMOSFÉRICO – 
CARBONO 
 
 
Processos Sucessionais 
Quanto às forças que direcionam o 
processo: 
• Sucessão autogênica: mudanças 
ocasionadas por processos biológicos 
internos ao sistema 
• Sucessão alogênica: direcionamento 
das mudanças por forças externas ao 
sistema (incêndios, tempestades, 
processos geológicos) 
Quanto à natureza do substrato na 
origem do processo: 
• Sucessão primária: em substratos não 
previamente ocupados por organismos. 
Ex.: afloramentos rochosos, exposição 
de camadas profundas de solo, depósitos 
de areia, lava vulcânica recém 
solidificada) 
• Sucessão secundária: em substratos que 
já foram anteriormente ocupados por 
uma comunidade e, consequentemente, 
contêm matéria orgânica viva ou morta 
(detritos, propágulos). Ex: clareiras, 
áreas desmatadas, fundos expostos de 
corpos de água. 
 
Fontes de Energia 
- Fontes de energia não-renováveis 
correspondem aos recursos naturais 
finitos no meio ambiente, como o urânio, 
o manganês e os combustíveis fósseis - 
petróleo, o carvão mineral e gás natural. 
PETROLEO 
- Obtenção: Resulta de reações químicas 
em fósseis depositados principalmente 
no fundo do mar. É extraido de reservas 
maritimas ou continentais 
- Uso: produção de energia elétrica; 
matéria-prima da gasolina, do diesel e de 
produtos como o plástico, borracha 
sintética, cera, tinta, gás e asfalto. 
- Vantagens: domínio da tecnologia para 
sua exploração e refino; facilidade de 
transporte e distribuição. 
- Desvantagens: polui a atmosfera com a 
liberação de dióxido de carbono, 
colaborando para o efeito estufa. 
 
NUCLEAR 
- Obtenção: reatores nucleares produzem 
energia térmica por fissão (quebra) de 
átomos de urânio. Essa energia aciona 
um gerador elétrico. 
- Uso: produção de energia elétrica; 
fabricação de bomba atômica 
- Vantagens: a usina pode ser instalada 
em locais próximos de centros de 
consumo; não emite poluentes que 
contribuam para o efeito estufa. 
- Desvantagens: Não é tecnologia para 
tratar lixo nuclear, a construção de 
usinas é cara e demorada; existe risco de 
contaminação nuclear. 
 
CARVÃO MINERAL 
- Obtenção: Resulta da transformação 
química de grandes florestas soterradas. 
É extraído de minas localizadas em 
bacias sedimentares. 
- Uso: Produção de energia elétrica; 
aquecimento, materia-prima de 
fertilizante. 
- Vantagens: Domínio de tecnologia para 
seu aproveitamento; facilidade de 
transporte e distribuição. 
- Desvantagens: Libera poluentes como 
dióxido de carbono e óxidos de 
nitrogênio; contribui para a chuva ácida. 
GÁS NATURAL 
- Obtenção: Ocorre na natureza 
associado ou não ao petróleo. A pressão 
existente nas reservas impulsiona o gás 
para a superficie, onde é coletado em 
tubulações. 
- Uso: aquecimento; combustível para 
geração de eletricidade, veículos, 
caldeiras e fornos; matéria-prima de 
derivados da indústria petroquímica. 
- Vantagens: Não emite poluentes; pode 
ser utilizado nas formas gasosa e liquida; 
existe grande número de reservas. 
- Desvantagens: A construção de 
gasodutos e metaneiros (navios 
especiais) para o transporte e a 
distribuição requer alto investimento. 
 
- Fontes de energia renováveis, uma vez 
exploradas pelo homem, se reconstituem 
espontaneamente ou por meio de 
práticas de conservação. Entre elas estão 
o ar, a água e a vegetação. 
 
HIDRO-ELETRICIDADE 
- Obtenção: A energia liberada pela 
queda de água represada move uma 
turbina que aciona um gerador elétrico. 
- Uso: Produção de energia elétrica 
- Vantagens: não emite poluentes; a 
produção é controlada 
- Desvantagens: inundação de grandes 
áreas e deslocamento de populaçao 
residente; a construção das usinas é cara 
e demorada. 
 
EÓLICA 
- Obtenção: O movimento dos ventos é 
captado por pás de hélices gigantes 
ligadas a uma turbina que acionam um 
gerador elétrico. 
- Uso: Produção de energia elétrica; 
movimentação de moinhos 
- Vantagens: Grande potencial para 
geração de energia elétrica; não interfere 
no efeito estufa; não ocupa áreas de 
produção de alimentos. 
- Desvantagens: Exige investimentos 
para a transmissão da energia; produz 
poluição sonora; interfere em 
transmissões de rádio e TV. 
 
SOLAR 
- Obtenção: Lâminas recobertas com 
material semicondutor, como silicio, são 
expostas ao sol. A luz excita os elétrons 
do silicio, que formam uma corrente 
elétrica. 
- Uso: Produção de energia Elétrica; 
aquecimento 
- Vantagens: Não é poluente; não 
interfere no efeito estufa; não precisa de 
turbinas nem geradores para a produção 
da energia elétrica. 
- Desvantagens: exige alto investimento 
para o seu aproveitamento. 
 
BIOMASSA 
- Obtenção: A matéria orgânica é 
decomposta em caldeira ou biodigestar. 
O processo gera gás e vapor, que 
acionam uma turbina e movem um 
gerador elétrico. 
- Uso: aquecimento; produção de energia 
elétrica e de biogás (metano) 
- Vantagens: Não interfere no efeito 
estufa (o gás carbônico liberado durante 
a queima é absorvido depois no ciclo de 
produção). 
- Desvantagens: Exige alto investimento 
em seu aproveitamento. 
 
Fontes de Energia Primária 
São as fontes de energia encontradas, ou 
captadas, diretamente da natureza, ou 
ainda, as oriundas de subprodutos, de 
resíduos naturais ou de processos 
industriais: como o petróleo, energia 
hidráulica, carvão mineral, dejetos 
animais, energia solar, energia eólica, 
etc. 
Fontes de energia primária - petróleo; 
gás natural, carvão vapor, carvão 
metalúrgico, energia hidráulica, lenha, 
caldo de cana e melaço, bagaço de cana. 
Outras fontes primárias - resíduos 
industriais e da sociedade: lixívia (licor 
negro), lixo industrial e urbano, etc ; 
resíduos agropecuários: palha de arroz, 
cavaco de madeira, serragem, borra de 
café, casca de cacau, etc. 
Fontes de Energia Secundária 
São as fontes de energia resultantes de 
um ou mais processos de transformação 
das fontes primárias: derivados 
energéticos do petróleo, eletricidade, 
carvão vegetal, álcool, etc. 
Fontes de energia secundária - óleo 
diesel, óleo combustível, gasolina 
(automotiva e de aviação), GLP (gás 
liquefeito de petróleo), querosene (para 
iluminação e de aviação), gases 
siderúrgicos (de alto-forno e de 
coqueria), coque de carvão mineral, 
eletricidade, carvão vegetal, álcool 
etílico (anidro e hidratado) e alcatrão. 
A matriz energética brasileira é 
composta por 54% de fontes não-
renováveis, o percentual mais baixo 
entre as grandes economias mundiais. 
 
 
Poluição: pode ser definida como a 
introdução no meio ambiente de 
qualquer matéria ou energia que venha a 
alterar as propriedades físicas ou 
químicas ou biológicas desse meio, 
afetando, ou podendo afetar, por isso, a 
"saúde" das espécies animais ou vegetais 
que dependem ou tenham contato com 
ele, ou que nele venham a provocar 
modificações físico-químicas nas 
espécies minerais presentes. 
 
 
 
 
Principais poluentes aquáticoso Poluentes orgânicos biodegradáveis 
Lançados na água será degrada pelos 
organismos decompositores presentes no 
meio quático. Existem 2 maneiras de 
esses compostos, construídos 
principalmente por proteínas, 
carboidratos e gorduras, serem 
degradados: 
 - se houver dissolvido no meio, a 
decomposição será feita por bactérias 
aeróbicas, que consomem o oxigênio 
dissolvido existente na água. Se o 
consumo de oxigênio for mais intenso 
que a capacidade do meio para repô-lo, 
haverá seu esgatamento e a inviabilidade 
da existência de vida para peixes e 
outros organismos que dependem do 
oxigênio para respirar; 
 - se não houver oxigênio dissolvido no 
meio, ocorrerá a decomposição 
anaeróbica, com a formação de gases, 
como o metano e o gás sulfídrico. 
 
o Poluentes orgânicos recalcitrantes ou 
refratários 
O impacto introduzido por compostos 
orgânicos desse tipo está associado à sua 
toxicidade, e não ao consumo de 
oxigênio utilizado para sua 
decomposição. 
Alguns exemplos são: defensivos 
agrícolas, detergentes sintéticos e 
petróleo. 
 
Gravidade 
A ação da gravidade pode alterar a 
qualidade da água por meio da 
sedimentação de substâncias poluidoras 
em suspensão que sejam mais densas 
que o meio aquático. Ela é utilizada em 
certas etapas do tratamento de águas e 
esgotos pelo uso de decantadores, nos 
quais as partículas em suspensão 
sedimentam-se para serem retiradas logo 
depois. 
Luz 
A presença da luz é condição necessária 
para a existência de algas, que são a 
fonte básica de alimento do meio 
aquático. Além disso, elas são 
responsáveis pela produção endógena de 
oxigênio (isto é, interna). A luz 
extingue-se muito rapidamente na água 
em função da profundidade, limitando a 
ocorrência da fotossíntese apenas à 
camada superficial. O aumento da 
turbidez diminui a transparência e, 
portanto, a penetração de luz. 
Temperatura 
A temperatura altera a solubilidade dos 
gases e a cinética das reações químicas, 
fazendo com que a interação dos 
poluentes com o ecossistema aquático 
seja bastante influenciada por sua 
variação. 
 
 
Mecanismos bioquímicos 
A quantidade de oxigênio 
dissolvido na água necessária para a 
decomposição da matéria orgânica é 
chamada Demanda Bioquímica de 
Oxigênio (DBO). Em outras palavras, a 
DBO é o oxigênio que vai ser respirado 
pelos decompositores aeróbicos para a 
decomposição completa da matéria 
orgânica lançada na água. 
 
Mecanismos Químicos 
 Existem reações químicas no 
meio aquático por causa da presença de 
substâncias naturalmente existentes no 
meio ou, então, que lá foram despejadas. 
Tais reações químicas podem ser 
afetadas por fatores como radiação solar, 
temperatura, pH, catalisadores e outros. 
É dificil prever o impacto ambiental 
resultante do despejo de certas 
substâncias no meio aquático em virtude 
da ocorrência de processos sinérgicos. 
 
Mecanismos Biológicos 
 A quantidade e os tipos de 
espécies presentes no meio aquático 
variam com a transparência da água, a 
quantidade de nutrientes disponíveis e a 
temperatura, entre outros fatores. Assim, 
por exemplo, se existir execesso de 
nutrientes em excesso, de diferentes 
tipos de algas. A tendência é que 
ocorram mudanças na estrutura 
populacional do ecossistema, levando a 
alterações na qualidade da água, como o 
teor de oxigênio disponível, o pH e 
outros. 
 
Processo de EUTROFIZAÇÃO 
A eutrofização é o enriquecimento das 
águas com os nutrientes necessários ao 
crescimento da vida vegetal aquática. É 
um processo natural dentro da sucessão 
ecológica dos ecossistemas, quando o 
ecossistema lacustre tende a se 
transformar em um ecossistema terrestre 
utilizando a interação do lago com o 
meio terrestre que o circunda. 
A eutrofização é, portanto, um processo 
natural de maturação de um ecossistema 
lacustre. 
 
MEIO TERRESTRE 
Conceito Solo: manto superficial 
formado por rocha desagregada e, 
eventualmente, cinzas vulcanicas, em 
mistura com matéria orgânica em 
decomposição, contendo, ainda, água e 
ar proporções variáveis e organismos 
vivos. 
45% de elementos minerais 
25% de ar 
25% de água 
5% de matéria orgânica 
 
INTEMPERISMO X EROSÃO 
• Intemperismo correponde ao processo 
de alteração, ou seja, de transformação 
das estruturas físicas (através da 
desagregação), ou químicas (através da 
decomposição) das rochas da superfície 
terrestre. 
• Já a erosão corresponde ao transporte 
dos fragmentos de rochas desgastadas, 
ou seja, o deslocamento de materiais 
intemperizados. 
 
A Engenharia e o Meio Ambiente 
 Concluimos, então, que a 
engenharia é o caminho para se 
minimizar ou controlar a poluição e a 
degradação ambiental até que sejam 
compatíveis com o nível de 
desenvolvimento pretendido pela 
sociedade. Devemos lembrar que esse 
controle precisa, preferencialmente, ser 
atingido por meio de medidas 
preventivas, isto é, com o planejamento 
do uso e ocupação do solo pelos 
humanos, em contraposição as medidas 
corretivas. Essas, embora as vezes 
necessárias, em geral requerem vultosos 
investimentos. 
 
GESTAO AMBIENTAL 
“Uso de práticas que garantam a 
conservação e preservação da 
biodiversidade, a reciclagem de 
matéria e energia e a redução do 
impacto ambiental das atividades 
humanas sobre os sistemas naturais”. 
 
ÉTICA 
Código de comportamento que governa 
a conduta de um grupo ou de um 
indivíduo. Série de princípios morais ou 
sistema filosófico que procura distinguir 
o certo do errado. 
 
ÉTICA AMBIENTAL 
Aplicação da ética a questões de 
comportamento em relação ao ambiente. 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
SUSTENTÁVEL 
É buscar o desenvolvimento econômico, 
mantendo o equilíbrio do crescimento, 
aliado a preservação do meio ambiente 
em benefício para o presente, sem 
comprometer as reservas que serão 
legadas as gerações futuras, resultando 
na sádia qualidade de vida. 
 
POLITICA AMBIENTAL 
“Conjunto de normas de conduta 
expressas sob a forma de dispositivos 
legais (leis, decretos, etc.), tendo sua 
ação realizada através de projetos, ou 
seja, intervenções em uma dada 
realidade, em um dado momento, 
visando atingir uma mudança (de 
situação, realidade, padrão etc.)”. 
Uma politica pode ser concebida: 
- expressão individual ou coletiva; 
- Pública ou Privada; 
- Geral ou Setorial. 
Uma politica pode ser expressa: 
- instrumentos legais 
- documentos oficiais 
- ações concretas (programas e projetos) 
 
 “Direito Ambiental é a ciência que 
estuda os problemas ambientais e suas 
interligações com o Homem, visando a 
proteção do meio ambiente para a 
melhoria das condições de vida como 
um todo.” 
“Legislação é um conjunto de normas e 
regras que dirigem ou guiam o bom 
funcionamento de uma sociedade”.

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