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Gestão Ambiental Resumo P2

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Fontes de Energia
- Fontes de energia não-renováveis correspondem aos recursos naturais
finitos no meio ambiente
PETRÓLEO
- Obtenção: Resulta de reações químicas em fósseis depositados
principalmente no fundo do mar. É extraído de reservas marítimas ou
continentais
- Uso: produção de energia elétrica; matéria-prima da gasolina, do
diesel e de produtos como o plástico, borracha sintética, cera, tinta, gás e
asfalto.
- Vantagens: domínio da tecnologia para sua exploração e refino;
facilidade de transporte e distribuição.
- Desvantagens: polui a atmosfera com a liberação de dióxido de
carbono, colaborando para o efeito estufa.
NUCLEAR
- Obtenção: reatores nucleares produzem energia térmica por fissão
(quebra) de átomos de urânio. Essa energia aciona um gerador elétrico.
- Uso: produção de energia elétrica; fabricação de bomba atômica
- Vantagens: a usina pode ser instalada em locais próximos de centros
de consumo; não emite poluentes que contribuam para o efeito estufa.
- Desvantagens: Não é tecnologia para tratar lixo nuclear, a
construção de usinas é cara e demorada; existe risco de contaminação
nuclear.
CARVÃO MINERAL
- Obtenção: Resulta da transformação química de grandes florestas
soterradas. É extraído de minas localizadas em bacias sedimentares.
- Uso: Produção de energia elétrica; aquecimento, matéria-prima de
fertilizante.
- Vantagens: Domínio de tecnologia para seu aproveitamento;
facilidade de transporte e distribuição.
- Desvantagens: Libera poluentes como dióxido de carbono e óxidos
de nitrogênio; contribui para a chuva ácida.
GÁS NATURAL
- Obtenção: Ocorre na natureza associado ou não ao petróleo. A
pressão existente nas reservas impulsiona o gás para a superfície, onde é
coletado em tubulações.
- Uso: aquecimento; combustível para geração de eletricidade,
veículos, caldeiras e fornos; matéria-prima de derivados da indústria
petroquímica.
- Vantagens: Não emite poluentes; pode ser utilizado nas formas
gasosa e liquida; existe grande número de reservas.
- Desvantagens: A construção de gasodutos e metaneiros (navios
especiais) para o transporte e a distribuição requer alto investimento.
- Fontes de energia renováveis, uma vez exploradas pelo homem, se
reconstituem espontaneamente ou por meio de práticas de conservação.
Entre elas estão o ar, a água e a vegetação.
HIDRO-ELETRICIDADE
- Obtenção: A energia liberada pela queda de água represada move
uma turbina que aciona um gerador elétrico.
- Uso: Produção de energia elétrica
- Vantagens: não emite poluentes*; a produção é controlada
- Desvantagens: inundação de grandes áreas e deslocamento de
população residente; a construção das usinas é cara e demorada.
*Se desconsiderarmos as emissões de metano das florestas inundadas das
primeiras hidrelétricas 
EÓLICA
- Obtenção: O movimento dos ventos é captado por pás de hélices
gigantes ligadas a uma turbina que acionam um gerador elétrico.
- Uso: Produção de energia elétrica; movimentação de moinhos
- Vantagens: Grande potencial para geração de energia elétrica; não
interfere no efeito estufa; não ocupa áreas de produção de alimentos.
- Desvantagens: Exige investimentos para a transmissão da energia;
produz poluição sonora; interfere em transmissões de rádio e TV.
SOLAR
- Obtenção: Lâminas recobertas com material semicondutor, como
silício, são expostas ao sol. A luz excita os elétrons do silício, que formam
uma corrente elétrica.
- Uso: Produção de energia Elétrica; aquecimento
- Vantagens: Não é poluente; não interfere no efeito estufa; não
precisa de turbinas nem geradores para a produção da energia elétrica.
- Desvantagens: exige alto investimento para o seu aproveitamento.
BIOMASSA
- Obtenção: A matéria orgânica é decomposta em caldeira ou
biodigestor. O processo gera gás e vapor, que acionam uma turbina e
movem um gerador elétrico.
- Uso: aquecimento; produção de energia elétrica e de biogás
(metano)
- Vantagens: Não interfere no efeito estufa (o gás carbônico liberado
durante a queima é absorvido depois no ciclo de produção).
- Desvantagens: Exige alto investimento em seu aproveitamento.
Fontes de Energia Primária
São as fontes de energia encontradas, ou captadas, diretamente da
natureza, ou ainda, as oriundas de subprodutos, de resíduos naturais ou de
processos industriais: como o petróleo, energia hidráulica, carvão mineral,
dejetos animais, energia solar, energia eólica, etc.
Fontes de Energia Secundária
São as fontes de energia resultantes de um ou mais processos de
transformação das fontes primárias: derivados energéticos do petróleo,
eletricidade, carvão vegetal, álcool, etc.
A matriz energética brasileira é composta por 54% de fontes não-
renováveis, o percentual mais baixo entre as grandes economias mundiais.
Energia sustentável – equilíbrio entre produção e consume
Energia limpa – não polui
Síntese do BEN 2013
ENERGIA
Em 2012, a oferta interna de energia aumentou 11,3 milhões de toneladas
equivalentes de petróleo (Mtep).
Gás natural, petróleo e derivados responderam por 97% do total.
 Redução na oferta interna de biomassa da cana e de
hidroeletricidade;
 Maior importação de gasolina e diesel.
Redução da proporção de renováveis na matriz energética.
Transportes- liderou o crescimento da demanda (taxa de crescimento de
7,2%)
Energia hidroelétrica – aumento de 1.835MW do parque , redução de
1,9% (condições hidrológicas).
Energia eólica - 1.894MW – dobrou a fatia desta fonte na matriz
elétrica nacional.
Aumento do consumo de eletricidade (3,8%)– residencial e serviços -
(7,9%) termoelétricas (gás natural).
Aumento das perdas na transformação (o rendimento da planta térmica na
conversão para eletricidade é bastante inferior ao da usina hidrelétrica.)
Biomassa energética - Suprimento estável e custos razoáveis de
combustível
Existe tecnologia no Brasil para a viabilização de áreas de reflorestamento
 biomassa florestal se regenere em 20 anos
 manejo racional de 1600 ha (1 MW)
 fator de capacidade de 70%
Em 2014, a participação de renováveis na MEB manteve-se entre as mais
elevadas do mundo, com peqena redução devido à menor oferta de energia
hidráulica.
Brasil 2014 – 39,4% -> Brasil 2013 – 40,4% -> Mundo 2012 – 13,2%
Principais fontes de energia
1970 – Lenha e carvão vegetal 44%
2000 – Petróleo e derivados 46% e surgimento de diferentes fontes (Gás
natural, Urânio, outras fontes renováveis)
2030 – Petróleo e derivados 30% e aumento do gás natural (5% -> 16%)
EMISSÕES DE CO2
Em 2012, o total de emissões antrópicas associadas à matriz energética
brasileira atingiu 429 milhões de MtCO2-eq (toneladas CO2 equivalente)
-> 209,3MtCO2-eq ↔ transportes.
A economia brasileira permanece sendo, em média, 2 vezes menos intensa
em carbono do que a economia americana, 1,3 vezes menos que a
economia europeia e 4vezes menos do que a economia chinesa.
Setor elétrico brasileiro emitiu, em média, apenas 82kgCO2 para
produzir 1MWh o que representa índice ainda muito baixo ↔ americano (7
vezes mais) e chinês (11 vezes mais).
Modelo unidirecional do desenvolvimento
Política Ambiental
Conjunto de normas de conduta expressas sob a forma de dispositivos
legais (leis, decretos, etc.). Tendo sua ação realizada através de projetos, ou
seja, intervenções em uma dada realidade, em um dado momento, visando
atingir uma mudança.
Seu objetivo é diminuir os impactos negativos da ação do homem sobre o
meio ambiente. Recompensa os gestores que estimulem a redução ou
eliminação das externalidades, bem como pune os que não a respeitem.
Política pública ambiental– conjunto de objetivos, diretrizes e
instrumentos de ação que o poder público dispõe para produzir efeitos
desejáveis no meio ambiente.
1ª fase (séc XIX) – intervenção estatal e disputa em tribunais – muito
custosa.
2ª fase (déc 50) – padronização de emissão; determinação tecnologia –
implementação morosa.
3ª fase (atual) – solucionar os problemas anteriores.
Instrumentos de politica ambiental
1) controle de produto/processo/atividades/uso de recursos naturais;
padronização.
2) Taxas e tarifas; subsídios; certificados de emissão; sistema de devolução
de depósitos; impostos (icms ecológico).
3) Informação; acordos; sistema de gestão; selos ambientais; marketing.
Direito e Legislação Ambiental
Direito ambiental – estuda os problemas ambientais e suas interligações
com o homem, visando à proteção do meio ambiente para a melhoria das
condições de vida como um todo.
Hierarquia das Normas Legais
A lei magna é a constituição federal (1) – lei
fundamental, a lei primeira. Conjunto de
normas que organiza os elementos
constitutivos do Estado.
Depois vem as leis federais ordinárias(2),
constituição estadual(3), leis estaduais
ordinárias(4) e por último, leis
municipais(5).
Controle de constitucionalidade das leis –
é a verificação da adequação vertical que deve
existir entre as normas
Emendas constitucionais – não foram
elaboradas através do poder constituinte. 
A maioria simples é o primeiro numero inteiro após a metade. É
necessária para a aprovação de lei ordinária, decreto legislativo e
resoluções. 
A maioria absoluta tem o mesmo raciocínio do primeiro numero inteiro,
mas trata-se da metade dos membros, ou seja, mesmo quem não for,
conta. A absoluta vale para rejeição ao veto do presidente, por exemplo.
Leis
Lei complementar – são leis que completam a constituição e exigem
um maior rigor no formalismo do processo legislativo (aprovação da
maioria absoluta).
Lei ordinária – trata de matéria não reservada pela CF à lei complementar
e exige menor rigor (aprovação da maioria simples).
Lei delegada – é elaborada pelo presidente da república, mediante
delegação do congresso nacional.
Medida provisória – tem força de lei e é adotada pelo presidente da
república em caso de relevância e urgência, mas tem necessidade de
submissão ao congresso nacional. Validade 30 dias.
Decretos – através de decretos o chefe do poder executivo (federal,
estadual, municipal) expede atos de sua competência privativa. Podem
ser expedidas normas gerais (regulamentos) ou normas individuais
(atos concretos).
Resoluções – expedidas por altas autoridades do poder executivo
(excetuando os chefes) ou pelos presidentes de tribunais e órgãos
legislativos para disciplinar matéria de sua competência específica.
Portarias – autoridades de nível inferior ao chefe do executivo (de
qualquer escalão de comando) dirigem-se a seus subordinados transmitindo
decisões de efeito interno.
Estados Federados
Descentralização política, repartição constitucional de competências,
participação na ordem jurídica nacional e a possibilidade de auto
constituição. A União se limita a estabelecer normas gerais e os Estados a
competência suplementar. Nenhuma outra norma pode contrariar um
preceito constitucional (= estabelecido pela União).
União – matérias de interesse nacional;
Estados federados – matérias de interesse regional;
Municípios – Matérias de interesse local.
Constituição Federal de 1988
 Elevou os direitos fundamentais (coletivos, sociais);
 Destinou um capítulo inteiro à proteção do meio ambiente;
 Reforçou a democracia, libertou os municípios (determinou
atribuições próprias a eles) do jugo dos Estados e da União para que
fossem membros integrantes da Federação;
 A proteção ambiental destaca-se como uma das principais
atribuições conferidas à municipalidade.
 Meio ambiente natural – é aquele constituído pelo solo, a água, o
ar atmosférico, a flora e fauna (todos os elementos responsáveis pelo
equilíbrio dinâmico entre os seres vivos e o meio em que vivem)
Art.225 – Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, com de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o
dever de defendê-lo para as presentes e futuras gerações.
I – preservar, restaurar, manejo ecológico;
III - definir espaços a serem especialmente protegidos, sendo
supressão e/ou alteração permitidas somente através de lei;
VII – proteger a fauna e flora (vedadas as práticas que coloquem em
risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou
submetam os animais à crueldade).
 Meio ambiente Trabalho – é aquele em que se buscam a proteção,
a saúde, e a segurança do trabalhador: é o local onde se desenrola
boa parte da vida do trabalhador, cuja qualidade de vida está em
íntima dependência com a qualidade daquele ambiente.
Art. 200 – Ao SUS compete, além de outras atribuições, nos termos
da lei
VII – colaborar na proteção do meio ambiente, nele o compreendido o
do trabalho.
Art.7 – são direitos dos trabalhadores, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social.
XXIII – redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas
de saúde, higiene e segurança.
(Esses trechos não correspondem fielmente aos da constituição,
sendo somente um resumo do original).
Política Nacional do Meio Ambiente
Princípios da PNMA
- Ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando
o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente
assegurando e protegido tendo em vista o uso coletivo.
- Uso dos recursos: racionalização, planejamento, fiscalização;
- Proteção dos ecossistemas: a preservação de áreas representativas,
controle e zoneamento das atividades poluidoras, acompanhamento da
qualidade ambiental, recuperação de áreas degradadas, proteção de áreas
ameaçadas;
- Estudo: incentivos à pesquisa de tecnologias para o uso racional e a
proteção dos recursos, educação ambiental a todos os níveis de ensino,
educação da comunidade para participação ativa na defesa do meio
ambiente.
Foi criado o SISNAMA (Sistema nacional do meio ambiente) devido à
necessidade de estabelecer uma rede de agências governamentais que
assegurassem mecanismos aptos à consolidarem a implementação da
Política Nacional do Meio Ambiente em toda a Federação.
-Executivo: controle das atividades potencialmente poluidoras, exigir
o EIA para posterior licenciamento ambiental, fiscalização das obras,
empreendimentos e atividades;
-Legislativo: elaborar leis e regulamentos ambientais, aprovar
orçamentos dos órgãos ambientais, exercer o controle dos atos
administrativos do Executivo, etc.
-Poder Judiciário: compete julgar as ações de cunho ambiental,
exercer o controle de constitucionalidade das normas e rever os atos
administrativos.
-Ministério Público: a instauração do inquérito civil, criminal e a
promoção da ação civil pública.
SISNAMA
Implementa a PNMA, estabelece um conjunto articulado de órgãos,
entidades, regras e práticas responsáveis pela proteção e pela melhoria da
qualidade ambiental, garante descentralização da gestão ambiental.
-Conselho Superior: conselho de governo
-Órgão Consultivo e Deliberativo: CONAMA
-Órgão Central: Secretaria de meio ambiente da Presidência da
República
-Órgão Executor: IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
Recursos Naturais renováveis) e ICMBio (Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade)
-Órgãos Seccionais: estaduais responsáveis por programas
ambientais e fiscalização deatividades utilizadoras de recursos ambientais
-Órgãos Locais: municipais responsáveis por programas ambientais e
fiscalização de atividades utilizadoras de recursos ambientais
CONAMA
Conselho Nacional do Meio Ambiente assessora, estuda e propõe ao
Conselho de Governo diretrizes de políticas governamentais para o meio
ambiente e os recursos naturais e delibera sobre normas e padrões
compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à
qualidade de vida.
Descentralização da PNMA
Comissões Tripartites
- Ministério do Ambiente (MMA)
- Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (ABEMA)
- Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente (ANAMMA)
Lei Complementar Nº 140/2011
-Consórcios
-Convênios
-Acordos de cooperação técnica
-Fundos públicos e privados
-Outros instrumentos econômicos
Formas de atuação
Supletiva – quando a ação de ente da Federação substituir o ente
federativo originariamente detentor das atribuições.
Subsidiária – quando um órgão estiver auxiliando no desempenho das
atribuições decorrentes das atribuições decorrentes das competências
comuns, por solicitação do ente federativo originariamente detentor das
atribuições.
Instrumentos da PNMA
Padronização da qualidade ambiental; zoneamento; avaliação de
impactos ambientais (AIA); licenciamento e revisão de atividades
efetiva ou potencialmente poluidoras; incentivo a tecnologias voltadas
para melhoria da qualidade ambiental; espaços especialmente protegidos;
sistema de informações sobre o meio ambiente; cadastro técnico de
atividades e instrumentos de defesa ambiental; penalidades disciplinares ou
compensatórias ao não cumprimento das medidas; divulgação anual do
Relatório de qualidade do meio ambiente pelo IBAMA; prestação de
informações relativas ao meio ambiente; instrumentos econômicos como
concessão florestal, servidão ambiental e outros.
Padrões de qualidade do ar
Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar (PRONAR) – fixa o limite
máximo de emissão de poluentes no ar atmosférico.
Padrões de qualidade das águas
Instituto Nacional de Meteorologia, Normalização e Qualidade Industrial
(INMETRO) – avaliação da qualidade dos corpos d’água e classificação das
águas (doces, salobras, salinas).
Padrões de qualidade para ruídos
CONAMA – estabelece norma para o controle dos ruídos produzidos por
atividades industriais, eletrodomésticos, veículos automotores e quaisquer
outras atividades.
Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE)
Elabora diagnóstico dos meios geo-bio-físico e sócio-econômico-jurídico-
institucional, gerando respectivamente duas cartas com características
próprias, determinando o ZEE do Estado. O ZEE possui grande importância
no planejamento e elaboração das políticas públicas e das ações em meio
ambiente orientando o governo e a sociedade civil na elaboração dos
programas e investimentos.
Lei 4.771 de 1965 - Código Florestal
Revogado pela Lei 12.651 de 2012
Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa
Estabelece: normas gerais, área de preservação permanente, áreas de
reserva legal, exploração florestal, suprimento de matéria prima florestal,
controle da origem dos produtos florestais, controle e prevenção dos
incêndios florestais.
Prevê: instrumentos econômicos e financeiros para o alcance de seus
objetivos.
Disposições gerais
- Compromisso soberano do Brasil com preservação (florestas,
biodiversidade, recursos, integridade do sistema climático) para o bem estar
das gerações presentes e futuras;
- Ação governamental de proteção e uso sustentável de florestas
- Criação de incentivos econômicos para fomentar a preservação e a
recuperação da vegetação nativa e promover atividades produtivas
sustentáveis.
As florestas existentes no território nacional e as demais formas e
vegetação nativa, reconhecidas de utilidade às terras que revestem,
são bens de interesse comum a todos os habitantes do país, exercendo-se
os direitos de propriedade com as limitações que a legislação estabelece.
1. Área de Preservação Permanente – área protegida coberta ou não
por vegetação nativa com a função ambiental de preservar os
recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a
biodiversidade, proteger o solo e assegurar o bem estar das
populações humanas.
2. Reserva Legal – área no interior de uma propriedade rural com a
função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos
recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e
reabilitação, conservação da biodiversidade.
3. Pequena Propriedade ou Posse Rural Familiar – explorada
mediante o trabalho pessoal do agricultor familiar e empreendedor
familiar rural, incluindo assentamentos e reforma agrária.
4. Manejo Sustentável – administração da vegetação natural para a
obtenção de benefícios econômicos, sociais e ambientais,
respeitando-se os mecanismos de sustentação do ecossistema.
5. Utilidade Pública – atividades de segurança nacional e proteção
sanitária, obras de infraestrutura (incluindo atividades defesa civil),
atividades similares devidamente caracterizadas e motivadas quando
inexistir alternativa técnica e locacional.
6. Interesse Social – atividades imprescindíveis à proteção da
integridade da vegetação nativa, exploração agroflorestal
sustentável, implantação de infraestrutura pública, regularização
fundiária de assentamentos humanos, implantação de instalações
necessárias à captação e condução de água e efluentes tratados,
atividades de pesquisa e extração outorgadas por autoridade
competente, atividades similares devidamente caracterizadas e
motivadas quando inexistir alternativa técnica e locacional.
7. Atividades Eventuais ou de Baixo Impacto Ambiental – abertura
de pequenas vias de acesso interno e suas pontes, implantação de
instalações necessárias à captação e condução de água e efluentes
tratados, implantação de trilhas para o desenvolvimento do
ecoturismo, construção de rampa de lançamento de barcos e
pequeno ancoradouro, construção de moradia de agricultores
familiares, remanescentes de comunidades quilombolas e outras
populações extrativistas e tradicionais em áreas rurais, cercas na
propriedade, pesquisa cientifica, coleta de produtos não madeireiros
para subsistência e produção de mudas.
Funções Ecossistêmicas
Por meio da compreensão delas dá-se a geração dos chamados serviços
ecossistêmicos: benefícios diretos e indiretos obtidos pelo ser humano a
partir dos ecossistemas (provisão de alimentos, regulação climática,
formação do solo.
Consideram-se APPs somente, pelo efeito dessa lei:
- Faixas marginais de qualquer curso d’água natural perene, excluídos os
efêmeros. (As APPs às margens dos cursos d’água passaram a ser
medidas a partir da borda da calha do leito regular e não do seu
nível mais rápido).
- Áreas no entorno de lagos, lagoas naturais, nascentes (rural e urbana),
reservatórios d’água artificiais;
- Encostas ou partes destas com declividade superior a 45º (100%)
- Restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues;
- Manguezais em toda sua extensão;
- Bordas dos tabuleiros ou chapadas, em faixa nunca inferior a 100 mestros
em projeções horizontais;
- Topo de morros, montes, montanhas e serras, com altura mínima de 100
metros e inclinação média maior que 25%;
- Áreas em altitude superior a 1800 metros, qualquer que seja vegetação;
- Veredas.
Consideram-se, ainda, de APPs, quando declaradas de interesse social pelo
Poder Executivo:
- conter a erosão do solo e mitigar riscos de enchentes e deslizamentos de
terra e de rocha;
- proteger restingas, veredas, várzeas ou áreasúmidas, especialmente as de
importância internacional;
- abrigar exemplares da fauna ou da flora ameaçados de extinção;
- proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico, cultural ou
histórico;
- formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias;
- assegurar condições de bem-estar público e a defesa do território nacional.
A intervenção ou a supressão de vegetação nativa em APP somente
ocorrerá nas hipóteses de utilidade pública, de interesse social ou de
baixo impacto ambiental. No caso da vegetação nativa ser protetora de
nascentes, dunas e restingas, somente no caso de utilidade pública. 
Em áreas urbanas, as faixas marginais de qualquer curso d’água natural
que delimitem as áreas da faixa de passagem de inundação terão sua
largura determinada pelos respectivos Planos Diretores e Leis de Uso do
Solo, ouvidos os Conselhos Estaduais e Municipais de Meio Ambiente.
Áreas de Uso Restrito
- Pantanais e planícies pantaneiras: é permitida a exploração
ecologicamente sustentável, devendo-se considerar as recomendações
técnicas, ficando novas supressões de vegetação nativa para uso alternativo
do solo condicionadas à autorização do órgão estadual do meio ambiente.
- Áreas de inclinação entre 25% e 45%: permitido o manejo florestal
sustentável e o exercício de atividades agrossilvipastoris, manutenção da
infraestrutura física associada ao desenvolvimento das atividades,
observadas boas práticas agronômicas, sendo vedada a conversão de novas
áreas (excetuadas as hipóteses de utilidade publica e interesse social).
Uso ecologicamente correto dos apicuns
Os apicuns são áreas planas de elevada salinidade ou acidez, localizadas na
região de supra-maré e desprovidas de vegetação ou com vegetação rasa;
estão necessariamente associados a manguezais e são encontrados nas
regiões intertropicais em todo o mundo.
- Zona costeira é patrimônio nacional;
- Os apicuns e salgados podem ser utilizados em atividades de carcinicultura
e salinas, mas não superior a área total do Estado, não superior a 10%
(Amazônia) e 35% (restante do país), excluídas as APPs;
- Proceder ao licenciamento ambiental;
- Estabelecer o recolhimento, tratamento e disposição adequados dos
efluentes e resíduos; Respeito às atividades tradicionais de sobrevivência
das comunidades locais.
Todo imóvel rural deve manter área com cobertura de vegetação nativa, a
título de Reserva Legal, sem prejuízo da aplicação das normas sobre as
Áreas de Preservação Permanente, observados os seguintes percentuais
mínimos em relação à área do imóvel:
-Localizado na Amazônia Legal:
a) 80% no imóvel situado em área de florestas
b) 35% no imóvel situado em área de cerrado
c) 20% no imóvel situado em área de campos gerais
-Localizado nas demais regiões do País: 20%
A localização da área de Reserva Legal no imóvel rural deverá levar em
consideração os seguintes estudos e critérios: plano de bacia hidrográfica, o
zoneamento ecológico-econômico, a formação de corredores ecológicos com
outra Reserva Legal, APP, Unidade de Conservação ou com outra área
legalmente protegida, as áreas de maior importância para a conservação da
biodiversidade e de maior fragilidade ambiental.
Dispensa a existência de Reserva Legal em propriedades utilizadas
para empreendimentos para abastecimento de água, tratamento de esgoto,
reservatórios de água para geração de energia, linhas de transmissão e
subestações de energia, instalação de rodovias e ferrovias.
Os percentuais de Reservas Legal podem ser flexibilizados, quando
município ou a propriedade possuem destaque em relação a(o): Unidades de
Conservação, Zoneamento Ecológico-Econômico, Proteção à Biodiversidade,
Redução de emissão de gases de Efeito Estufa.
Permite a “isenção” de recuperação para reservas legais sem vegetação
nativa até 22 de julho de 2008, desde que em imóveis de até 4 módulos
fiscais. Ou seja, a Lei n.12.651/2012 permite o registro de Reservas Legais
em percentual inferior a 20% da área do imóvel e a consolidação de
desmates ilícitos.
Permite recomposição de Reserva com Espécies Exóticas ou compensá-la
sem outra Bacia Hidrográfica ou Estado, desde que no mesmo bioma.
Cadastro Ambiental Rural (CAR)- É o registro público eletrônico de
âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais, que visa integrar
as informações ambientais das propriedades e posses rurais, constituindo
base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e
econômico e combate ao desmatamento.
Após o efetivo registro da Reserva Legal no CAR, fica dispensada a
Averbação da Reserva Legal no Registro do Imóvel.
Módulo fiscal
É a unidade de medida agrária para fins de cálculo do Imposto Territorial
Rural (ITR). Para cada município, podendo variar de 5 a 110 hectares.
A Lei n.12.651/2012 dá tratamentos diferenciados à propriedade rural em
módulos fiscais, considerando apenas o tamanho, sem qualquer
preocupação com a condição social do proprietário ou com a possibilidade
de desmembramento dos imóveis.
Atos normativos: São aqueles que contêm um comando geral do Poder
Executivo visando à correta aplicação da lei.
Atos infralegais: São aqueles que encontram fundamento no poder
normativo (art.84, IVdaCF). Ex: Decretos; Portarias e etc.
Implementação do CAR
Prazo de um ano, prorrogável por mais um, p/ inscrição no CAR, contado a
partir de sua implantação. Procedimento simplificado para o CAR de imóveis
com até 4 módulos fiscais e registro gratuito.
O poder público presta apoio técnico e jurídico, para:
-Até 4 módulos (atividades agrossilvopastoris)
-Assentamentos de Reforma Agrária
-Terras indígenas demarcadas
-Áreas tituladas de povos e comunidades tradicionais que façam uso
coletivo do seu território
Vantagens do CAR 
PROPRIETÁRIO
•Comprovar regularidade ambiental 
• Suspensão de sanções 
• Acesso a crédito 
• Acesso aos programas de regularização ambiental 
• Planejamento do imóvel rural 
• Manter ou conquistar certificações de mercado
ÓRGÃO AMBIENTAL
•Distinguir entre desmatamento legal e ilegal
•Facilitar monitoramento e o combate ao desmatamento 
•Apoiar o licenciamento 
•Instrumento para o planejamento de políticas 
•Melhorar a gestão ambiental no âmbito rural
Exploração Florestal
Dependerá de licenciamento do SISNAMA, mediante aprovação prévia de
Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS) que contemple técnicas de
condução, exploração, reposição florestal e manejo compatíveis com os
variados ecossistemas que a cobertura arbórea forme.
O PMFS atenderá os seguintes fundamentos técnicos e científicos:
I- caracterização dos meios físico e biológico;
II- determinação do estoque existente;
III- intensidade de exploração compatível com a capacidade de suporte
ambiental da floresta;
IV- ciclo de corte compatível como tem poder e posição do volume extraído
da floresta;
V- promoção da regeneração natural da floresta;
VI- adoção de sistema silvicultural adequado;
VII- adoção de sistema de exploração adequado;
VIII- monitoramento do desenvolvimento da floresta remanescente;
IX- adoção de medidas mitigadoras dos impactos ambientais e sociais.
São isentos de PMFS:
I- a supressão de florestas e formações sucessoras para uso alternativo do
solo;
II- o manejo e a exploração de florestas plantadas;
III- a exploração florestal não comercial realizada por populações
tradicionais.
Lei 9.605 de 1.998 – Crimes Ambientais
Sistematizou as leis que existiam. Revela grande relevância para o direito
ambiental brasileiro, na medida em que prevê diversas hipóteses
criminosas, com aplicação de penas restritivas de direito, ou de prestação
de serviços à comunidade, ou de multa, dependendo do potencial ofensivo
do crime praticado.
Crime ambiental –> fatotípico e antijurídico
O ato de exportar peles e couros não constitui crime se praticada com
autorização da autoridade ambiental competente. Portanto, que nem toda
atividade que causa danos ao meio ambiente será, forçosamente, crime
ambiental, uma vez que tal qualificação depende do enquadramento aos
termos da legislação ambiental.
O sujeito ativo dos crimes ambientais, de tal sorte, pode ser qualquer
pessoa física ou jurídica.
O sujeito passivo dos crimes ambientais é sempre a coletividade,
conforme se depreende do art.225, da Constituição Federal, ao rezar que o
meio ambiente é bem de uso comum do povo. De tal sorte, todos nós somos
sujeitos passivos do crime ambiental.
Pessoas jurídicas nos crimes ambientais – serão responsabilizadas
administrativa, civil e penalmente nos casos em que a infração seja
cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de órgão
colegiado, no interesse ou benefício da pessoa jurídica.
A responsabilidade penal das pessoas jurídicas está sempre condicionada a
dois fatores:
a) que a infração seja cometida por decisão do representante legal ou
contratual da pessoa jurídica, ou de seu colegiado, e
b) que a infração tenha sido cometida no interesse ou em benefício da
pessoa jurídica.
A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas,
autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato.
Da aplicação das penas na lei dos crimes ambientais
Para a imposição e a gradação da penalidade, a autoridade competente
observará:
a) a gravidade do fato, levando-se em conta os motivos que levaram à
pratica da infração e as suas consequências;
b) os antecedentes do infrator quanto ao cumprimento da legislação
ambiental, e
c) a situação econômica do infrator, no caso de multa.
Segundo o sistema da nova lei, as penas alternativas passaram a
constituir a regra, ficando reservadas as penas privativas de
liberdade (prisão ou detenção) para casos excepcionais.
O art.8º, da Lei dos Crimes Ambientais, elenca quais são as sansões
administrativas que podem ser aplicadas em matéria ambiental. São elas:
a)advertência; 
b)multa simples 
c)multa diária; 
d)apreensões; 
e)destruição ou inutilização do
produto; 
f)suspensão de venda e fabricação
do produto; 
g) embargo;
h) demolição;
i) recolhimento domiciliar;
j) interdição temporária de
direitos;
k) suspensão parcial ou total de
atividades;
l) prestação pecuniária.
Circunstâncias que atenuam a pena:
a) baixo grau de instrução ou escolaridade do agente;
b) arrependimento do infrator, manifestado pela espontânea reparação do
dano, ou limitação significativa da degradação ambiental causada;
c) comunicação prévia pelo agente do perigo iminente de degradação
ambiental,
d) colaboração com os agentes encarregados da vigilância e do controle
ambiental.
As circunstâncias que agravam a pena
As circunstâncias que agravam a pena constituem matéria delicada, e que,
para sua aplicação, precisa ser analisada de forma detida e minuciosa pelo
aplicador do direito.
I- reincidência nos crimes de natureza ambiental;
II- ter o agente cometido a infração: para obter vantagem pecuniária; por
coação; afetando ou expondo a perigo, de maneira grave, a saúde pública
ou o meio ambiente; causando danos à propriedade alheia; à noite; em
domingos e feriados; com emprego de métodos cruéis para animais, entre
outros.
Exemplos de Crimes Ambientais
Crimes contra a fauna
Art.29 - Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna
silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou
autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida.
A pena é aumentada de metade, se o crime é praticado:
I- contra espécie rara ou considerada ameaçada de extinção, ainda que
somente no local da infração;
II- em período proibido à caça;
III- durante a noite;
IV- com abuso de licença;
V- em unidade de conservação;
VI- com emprego de métodos ou instrumentos capazes de provocar
destruição em massa.
A pena é aumentada até o triplo, se o crime decorre do exercício de caça
profissional.
Crime contra a flora e o potencial de poluição
Disseminar doença ou praga ou espécies que possam causar dano à
agricultura, à pecuária, à fauna, à flora ou aos ecossistemas: Pena–reclusão,
1 a 4 anos e multa.
Executar pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais sem a
competente autorização, permissão, concessão ou licença, ou em desacordo
com a obtida: Pena–detenção, 6 meses a 1 ano e multa.
Nas mesmas penas incorre quem deixa de recuperar a área pesquisada ou
explorada, nos termos da autorização, permissão, licença, concessão ou
determinação do órgão competente.
Pena de reclusão – regime fechado, semi-aberto ou aberto, aplicada sem
crimes mais graves;
Pena de detenção – regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de
transferência a regime fechado
Crime contra ordenamento urbano, patrimônio cultural e
administração pública
Destruir, inutilizar ou deteriorar:
I- bem especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão
judicial;
II- arquivo, registro, museu, biblioteca, pinacoteca, instalação científica ou
similar protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial: Pena–
reclusão, 1 a 3 anos e multa.
Se o crime for culposo, a pena é de seis meses a um ano de detenção, sem
prejuízo da multa.
Política Nacional de Recursos Hídricos- PNRH- Lei 9433/97
Institui os Instrumentos de gestão de recursos hídricos:
I– Os Planos de Recursos Hídricos;
II– O enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos
preponderantes da água;
III– A outorga dos direitos de uso de recursos hídricos;
IV– A cobrança pelo uso de recursos hídricos;
V– O Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos.
- Bacia Hidrográfica: unidade territorial para a implementação da PNRH.
- O comitê de Bacia toma decisões pertinentes a uma Bacia Hidrográfica,
que conta com a participação do Poder Público, dos usuários e das
comunidades.
- Os planos de recursos hídricos orientam e viabilizam a implementação da
PNRH.
Bacia Hidrográfica↔Estado↔País
- A gestão da qualidade e da quantidade da água é feita através do
enquadramento dos corpos de água em classes.
- A outorga pelo uso da água tem como objetivos assegurar o controle
quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos
de acesso à água associado a uma garantia.
- A cobrança está condicionada à outorga e objetiva reconhecer a água
como um bem econômico, incentivar a racionalização do uso da água e
obter recursos financeiros para atendimento das metas estabelecidas nos
Planos de Recursos Hídricos.
Atribuições da Agência Nacional de Águas (ANA)
-Elaborar o Plano de Recursos Hídricos e submetê-lo aos Comitês de Bacias
Hidrográficas;
-Propor ao Comitê o enquadramento dos corpos de água nas classes de uso;
-Manter o balanço atualizado da disponibilidade de recursos hídricos;
-Efetuar a cobrança pelo uso de recursos hídricos;
- Administrar os recursos arrecadados com a cobrança;
-Gerir o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos;
-Celebrar convênios, contratar financiamentos e serviços;
-Elaborar proposta orçamentária e submetê-la aos Comitês de Bacias
Hidrográficas;
-Promover os estudos necessários para a gestão dos recursos hídricos em
sua área de atuação.
Outorga
Sujeitos à outorga pelo Poder Público os direitos dos usos:
I- Derivação ou captação de água, para abastecimento público ou para
processo produtivo;
II- Lançamento em corpo de água, esgotos e resíduos tratados ou não, com
o fim de sua diluição, transporte ou disposição final.
A outorga está condicionada às prioridades de uso. Considerar:regime de
vazão, enquadramento e capacidade de autodepuração.
Cobrança pela Água no Rio Paraíba do Sul
- Pacto realizado entre os poderes públicos, os setores usuários e as
organizações civis representadas no âmbito do Agência da Bacia do Rio
Paraíba do Sul (CEIVAP) com objetivo de melhorar a quantidade e a
qualidade das águas da bacia.
- São cobrados pela captação, consumo e lançamento de efluentes de
usuários sujeitos à Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos com
captação de água superior a 1,0 1/s.
Política Nacional de Resíduos Sólidos- PNRS - Lei 12305/2010
Diferença entre resíduo e rejeito: resíduos devem ser reaproveitados
e reciclados e apenas os rejeitos devem ter disposição final. 
Instrumentos definidos: coleta seletiva, logística reversa, incentivo à
cooperativas, associação dos catadores de materiais recicláveis.
- Coleta seletiva: úmidos, secos, industriais, da saúde, da construção civil,
etc.
-> Prazo pra eliminação de lixões até 2014.
Classificação dos resíduos:
a) Origem: resíduos domiciliares, de limpeza urbana, industriais, etc.
b) Periculosidade: resíduos perigosos e não perigosos. 
Inovações:
1) Responsabilidade Compartilhada: Conjunto de atribuições
individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores
e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de
limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos.
2) Logística Reversa: É um instrumento caracterizado por um conjunto de
ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição
dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu
ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final
ambientalmente adequada.
3) Coleta Seletiva
4) Acordos Setoriais
5) Planos
6) Catadores
7) Resíduos Perigosos
8) Áreas Contaminadas 
9) SINIR
Instrumentos:
Incentivos fiscais, créditos, cessão de terrenos públicos, subvenções
econômicas, critérios e metas de sustentabilidade ambiental para as
compras e contratações públicas, pagamentos por serviços ambientais,
apoio a projetos de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo - MDL, outros
mecanismos previstos pela ONU. 
As instituições financeiras federais podem financiar através de linhas
especiais a aquisição de equipamentos e máquinas para cooperativas de
trabalhadores com materiais recicláveis e reutilizáveis, atividades de
reciclagem, reaproveitamento, inovações no gerenciamento e investimentos
no setor de resíduos sólidos.
Áreas Protegidas
Objetivo: Garantir a sobrevivência de todas as espécies, proteger
locais de grande beleza cênica (serras, rios...), regular clima, abastecer
mananciais de água e proporcionar qualidade e vida às populações
humanas.
SNUC - Lei 9985/2000
I- Unidade de conservação: espaço territorial e seus recursos ambientais,
incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes,
legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e
limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam
garantias adequadas de proteção; 
VIII- Manejo: todo e qualquer procedimento que assegure a conservação da
diversidade biológica e ecossistemas.
IX- Uso indireto: Não envolve consumo/coleta/dano/destruição dos recursos
naturais.
X: Uso direto: Envolve Coleta/dano, comercial ou não, dos recursos naturais.
XI- Uso sustentável: exploração do ambiente de maneira a garantir a
perenidade dos recursos ambientais renováveis e dos processos ecológicos.
XVI- Zoneamento: definição de setores ou zonas em uma unidade de
conservação com objetivos de manejo e normas específicos, para que os
objetivos da unidade possam ser alcançados de forma harmônica e eficaz.
XVII- Plano de Manejo: documento técnico mediante o qual, com
fundamento nos objetivos gerais de uma unidade de conservação, se
estabelece o seu zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área
e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas
físicas necessárias àgestão da unidade.
Objetivos do SNUC
I- Contribuir para a manutenção da diversidade biológica e dos recursos
genéticos no território nacional e nas águas jurisdicionais; 
II- Proteger as espécies ameaçadas de extinção no âmbito regional e
nacional; 
III- Contribuir para a preservação e a restauração da diversidade de
ecossistemas naturais;
IV- Promover o desenvolvimento sustentável a partir dos recursos naturais; 
V- Promover a utilização dos princípios e práticas de conservação da
natureza no processo de desenvolvimento; 
VI- Proteger paisagens naturais e pouco alteradas de notável beleza cênica;
VII- Proteger as características relevantes de natureza geológica,
geomorfológica, espeleológica, arqueológica, paleontológica e cultural; 
VIII- Proteger e recuperar recursos hídricos e edáficos; 
IX- Recuperar ou restaurar ecossistemas degradados; 
X- Proporcionar meios e incentivos para atividades de pesquisa científica,
estudos e monitoramento ambiental; 
XI- Valorizar econômica e socialmente a diversidade biológica; 
XII- Favorecer condições e promover a educação e interpretação ambiental,
a recreação em contato com a natureza e o turismo ecológico; 
XII- Proteger os recursos naturais necessários à subsistência de populações
tradicionais, respeitando e valorizando seu conhecimento e sua cultura e
promovendo-as social e economicamente.
Atribuições dos órgãos ambientais
I- Órgão Consultivo e deliberativo: Conselho Nacional do Ambiente
(CONAMA)- acompanha a implementação do sistema.
II- Órgão Central: Ministério do Ambiente- coordena o sistema.
III- Órgãos executores: o Instituto Chico Mendes e o Ibama, em caráter
supletivo, os órgãos estaduais e municipais, com a função de implementar o
SNUC, subsidiar as propostas de criação e administrar as unidades de
conservação federais, estaduais e municipais, nas respectivas esferas de
atuação.
Categorias de Unidade de Conservação:
I- Unidades de Proteção Integral: Preservar a natureza, sendo admitido
apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção de casos
previstos nesta Lei.
II- Unidades de Uso Sustentável: Compatibilizar a conservação da natureza
com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais.
Unidades de Proteção Integral
Categorias Visitação Pesquisa Domí
nio 
Alterações dos 
ecossistemas 
Estação 
Ecológica 
Proibido* Depende de
autorização
Público I - medidas que visem a
restauração de
ecossistemas modificados;
II - manejo de espécies com
o fim de preservar a
diversidade biológica;
III - coleta de componentes
dos ecossistemas com
finalidades científicas;
IV - pesquisas científicas no
máximo 3% da extensão
total da unidade e até o
limite de 1.500ha.
Reserva 
Biológica 
Proibido* Depende de
autorização
Público Não permite
Parque 
Nacional 
Sujeita às
normas e
Depende de
autorização
Público Sujeita às normas e
restrições
restrições
Monument
o Natural 
Sujeita às
normas e
restrições
- Público
e
Privado
-
Refúgio de 
Vida 
Silvestre 
Sujeita às
normas e
restrições
- Público
e
Privado
-
Unidades de Uso Sustentável
Categorias Visitação Pesquisa Domín
io 
Alterações dos 
ecossistemas 
Área de 
Proteção 
Ambiental 
Estabelecida
s pelo órgão
gestor /
proprietário
Estabelecida
s pelo órgão
gestor /
proprietário
Público
ou
privado
Definido pelo Conselho
A Área de 
Relevante 
Interesse 
Ecológico 
Estabelecida
s pelo órgão
gestor /
proprietário
Estabelecida
s pelo órgão
gestor /
proprietário
Público
ou
privado
-
FlorestaNacional 
Permitida Permitida e
incentivada
Público Admitida a permanência
de populações tradicionais
Reserva 
Extrativista 
Permitida Permitida e
incentivada
Público Uso concedido às
populações extrativistas
tradicionais
Reserva de 
Fauna 
Permitida - Público Proibido caça
Reserva de 
Desenvolvime
nto 
Sustentável 
Permitida e
incentivada
Permitida e
incentivada
Público Admitida a exploração de
componentes dos
ecossistemas naturais em
regime de manejo
sustentável e a
substituição da cobertura
vegetal por espécies
cultiváveis, desde que
sujeitas ao zoneamento,
às limitações legais e ao
Plano de Manejo da área.
Reserva 
Particular do 
Patrimônio 
Natural 
Permitida e
incentivada
Permitida e
incentivada
Privado Gravada com
perpetuidade, com o
objetivo de conservar a
diversidade biológica.
Criação, Implantação e Gestão das Unidades de Conservação
-Criadas por ato do poder público;
-Precedidos de estudos técnicos e de consulta pública;
-Localização, dimensão e limites deverão ser adequados para a unidade,
conforme sua categoria de manejo.
A ampliação dos limites de uma unidade de conservação, sem
modificação dos seus limites originais, exceto pelo acréscimo proposto,
pode ser feita por instrumento normativo do mesmo nível hierárquico do
que criou a unidade.
A redução ou desafetação de limites de uma unidade de conservação
só pode ser feita mediante lei específica.
O órgão responsável pela administração da unidade estabelecerá
normas específicas regulamentando a ocupação e o uso dos recursos da
zona de amortecimento e dos corredores ecológicos de uma unidade de
conservação. 
Quando existir um conjunto de unidades de conservação de
categorias diferentes ou não, constituindo um mosaico, a gestão do
conjunto deverá ser feita de forma integrada e participativa.
Os recursos obtidos(taxa de visitação e outras renda) do grupo de
Proteção Integral serão aplicados da seguinte forma:
I- 25 à 50% - implementação, manutenção e gestão da própria unidade; 
II- 25 à 50% - regularização fundiária das unidades de conservação do
Grupo; 
III- 15 à 50% - implementação, manutenção e gestão de outras unidades de
conservação do Grupo de Proteção Integral.
O empreendedor é obrigado a apoiar a implantação e manutenção de
unidade de conservação do Grupo de Proteção Integral nos casos de
licenciamento ambiental de empreendimentos de significativo impacto
ambiental, com fundamento no EIA/RIMA. 
O montante a ser destinado pelo empreendedor não pode ser inferior
a 0,5% dos custos totais previstos para a implantação do empreendimento,
sendo o percentual fixado pelo órgão ambiental licenciador, de acordo com
o grau de impacto ambiental causado pelo empreendimento. 
Ao órgão ambiental licenciador compete definir as unidades de conservação
a serem beneficiadas. Considera propostas do EIA/RIMA e do empreendedor;
Podem ser criadas novas unidades de conservação. 
Quando o empreendimento afetar unidade de conservação específica
ou sua zona de amortecimento, o licenciamento só poderá ser concedido
mediante autorização do órgão responsável por sua administração, e a
unidade afetada, mesmo que não pertencente ao Grupo de Proteção
Integral, deverá ser uma das beneficiárias da compensação.
Algumas considerações sobre o SNUC
- Populações tradicionais residentes em unidades de conservação : serão
indenizadas e realocadas.
- Instalação de redes de abastecimento de água, esgoto, energia e infra-
estrutura urbana (em unidades de conservação e sua zona de
amortecimento): depende da prévia aprovação do órgão responsável por
sua administração, sem estudo de impacto ambiental e outras exigências
legais.
- O órgão ou empresa, público ou privado, responsável pelo abastecimento
de água ou que faça uso de recursos hídricos, ou responsável pela geração
e distribuição de energia, beneficiário da proteção proporcionada por uma
unidade de conservação, deve contribuir financeiramente para a proteção e
implementação da unidade.
Reservas da Biosfera
É um modelo, adotado internacionalmente, de gestão integrada,
participativa e sustentável dos recursos naturais, com os objetivos básicos
de preservação da diversidade biológica, o desenvolvimento de atividades
de pesquisa, o monitoramento ambiental, a educação ambiental, o
desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida das
populações.
Constituída por:
I- Área(s)-núcleo: destinada(s) à proteção integral da natureza; 
II- Zona(s) de amortecimento: onde só são admitidas atividades que não
resultem em dano para as áreas-núcleo; 
III- Zona(s) de transição: sem limites rígidos, onde o processo de ocupação e
o manejo dos recursos naturais são planejados e conduzidos de modo
participativo e em bases sustentáveis.
- Constituída por áreas de domínio público ou privado. 
-Integrada por unidades de conservação já criadas pelo Poder Público. 
-Gerida por um Conselho Deliberativo, formado por representantes de
instituições públicas, de organizações da sociedade civil e da população
residente.
"Toda Unidade de Conservação é uma Área protegida, mas nem toda área
protegida é uma Unidade de Conservação”
Para ser considerada uma Unidade de conservação é preciso: 
- Ser criada através de um Diploma Legal; 
- Possuir uma área fisicamente delimitada;
- Estar enquadrada em uma das categorias de manejo estabelecidas pelo
SNUC.
Planejamento x Gestão
Planejamento estratégico: Tentativa de formalizar a Gestão Estratégica,
realizado por planejadores ao invés de ser executado pela direção da
empresa.
Gestão Estratégica: Desenvolve iniciativas de criar o sucesso de um
produto ou processo, realizada pelos gestores da empresa.
A Gestão oferece um maior controle para os gestores , enquanto o
planejamento reduz seu controle , submetendo-os aos planos. As empresas
que utilizam o planejamento estratégico tem menos flexibilidade.
Importância da Gestão Estratégica:
-Mais importante para o sucesso de uma empresa;
- Permite que a empresa/órgão possam reagir as pressões exteriores. 
Porém, o equilíbrio entre as duas formas é necessária. (Gestão
estratégica, integrada com o planejamento estratégico).
O plano operacional deve ser realizado com eficiência e eficácia. Para
isso, torna-se imprescindível avaliar todo o conjunto operacional (áreas de
produção, comercial, financeira, RH, P&D, etc.). Envolvimento dos diferentes
segmentos da empresa -> Gestão Estratégica.
Ferramentas Estratégicas:
Matriz SWOT (FOFA):
- Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças.
Impacto Ambiental - Resolução CONAMA 01/86
Efeitos da ação humana (alterações físicas, químicas e biológicas)
sobre o meio ambiente, que afetam:
I- a saúde, a segurança e o bem estar da população;
II- as atividades sociais e econômicas; 
III- a biota;
IV- as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
V- a qualidade dos recursos ambientais.
Tipos de Impacto Ambiental (IA)
Diretos e indiretos; Temporários e permanentes; Benéficos e
adversos; Imediatos: Médio e Longo prazo; Reversíveis e irreversíveis; Locais
regionais e estratégicos.
Resolução CONAMA 01/86
Estabelece estudos específicos para avaliação dos impactos
ambientais – instrumentos de controle do Estado.
Exemplo de empreendimentos sujeitos a estudos específicos:
ferrovias, aeroportos, oleodutos, gasodutos, extração de minérios, distritos
industriais, complexos siderúrgicos...
As avaliações de impactos ambientais são, segundo Bolea (1984): “estudos
realizados para identificar, prever e interpretar, assim como prevenir, as
consequências ou efeitos ambientais que determinadas ações,
planos,programasou projetos podem causar à saúde, ao bem estar humano
e ao entorno”.(?)
Tipos de estudos de IA
1- Estudo de Impacto Ambiental (EIA)- documento técnico que avalia os
impactos de atividades/ empreendimentos que possam causar degradação
ambiental.
2- Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)- baseado nas conclusões do EIA,
tem o objetivo de informar a população sobre os impactos, medidas
mitigadoras e programas de monitoramento das
atividades/empreendimentos.
3- Projeto Básico Ambiental (PBA)- Determinado pelo CONAMA 06/87; deve
apresentar um detalhamento de todos os programas e projetos ambientais
previstos no EIA. Utilizado na concessão de licenças.
4- Plano de Controle Ambiental (PCA)- exigido pela CONAMA 09/90 para
concessão de licença de instalação de extração mineral. Contempla projetos
executivos de minimização de impactos.
5- Plano de Recuperação de áreas degradadas (PRAD)- Recuperação de
áreas degradadas pela mineração, e para outras
atividades/empreendimentos.
6- Relatório de Controle ambiental (RCA)- Exigido pelo CONAMA 10/90
quando se dispensa o EIA/RIMA para obtenção de licença prévia.
7- Análise de risco- Analisa as possíveis consequências negativas para a
sociedade de atividades humanas ou das forças da natureza. Responder:
 que pode acontecer de errado? Com que frequência isto pode acontecer?
Quais são os efeitos e as consequências? É necessário reduzir os riscos, e de
que modo isto pode ser feito? 
8- Estudo de impacto na vizinhança (EIV)- Apresenta o conjunto dos estudos
e informações técnicas relativas à identificação, avaliação, prevenção,
mitigação e compensação dos impactos na vizinhança de um
empreendimento ou atividade. Avalia condições de antes e depois da
implantação do mesmo. 
9- Petróleo e Gás - Dispõe sobre procedimentos para o licenciamento
ambiental federal de E&P.
Diretrizes para EIA/RIMA
a- Contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização
confrontando-as com a hipótese de não execução do projeto; 
b- Identificar e avaliar os impactos ambientais das fases de implantação e
operação da atividade; 
c- Definir as Áreas Direta e Indiretamente Afetadas pelos impactos; 
d- Considerar os Planos e Programas de Governo com jurisdição sobre a área
onde será implementada a atividade impactante.
Desde modo, considerando as abrangências das Áreas Direta e
Indiretamente a serem afetas, o estudo de impacto ambiental deverá no
mínimo contemplar as seguintes atividades técnicas: 
a- O diagnóstico ambiental; 
b- O prognóstico das condições ambientais com a execução do projeto; 
c- As medidas ambientais mitigadoras e potenciais a serem adotadas; 
d- O programa de acompanhamento e monitoramento ambiental.
1- Identificação do Empreendedor;
2- Caracterização do Empreendimento;
3- Métodos e técnicas utilizados para a realização dos estudos ambientais;
4- Definição da área de influência do empreendimento ( delimitação da AID 
e AII);
5- Especificação da Análise (elaboração de base cartográfica);
6- Diagnóstico Ambiental da área de influência;
7- Prognóstico dos impactos ambientais do plano ou programa proposto e 
de suas alternativas;
8- Controle ambiental do empreendimento.
Diagnóstico Ambiental
Completa descrição e análise dos recursos ambientais e suas 
interações. Caracteriza a situação ambiental da área antes da implantação 
do projeto. Considera:
- Meio físico ( subsolo, água, ar, recursos minerais, correntes marinhas...)
-Meio Biológico (fauna e flora)
-Meio sócio-econômico (uso do meio físico/biológico, relações de 
dependência entre a sociedade local, os recursos ambientais e o potencial 
de utilização desses recursos.)
Prognóstico ambiental
Identificação, valoração e interpretação dos prováveis impactos ambientais
associados a execução, e se for o caso, a desativação de um projeto.
Desta forma, estes impactos ambientais devem ser categorizados segundo
aos seguintes critérios: 
a. Ordem - diretos ou indiretos; 
b. Valor - positivo (benéfico) ou negativo (adverso); 
c. Dinâmica - temporário, cíclico ou permanente; 
d. Espaço - local, regional e, ou, estratégico; 
e. Horizonte Temporal - curto, médio ou longo prazo; e 
f. Plástica - reversível ou irreversível.
Definição de Critérios
a. Meio: físico (F), biótico (B) ou socioeconômico (S). Em alguns casos o
impacto poderá afetar mais de um meio simultaneamente; 
b. Natureza: Indica quando o impacto tem efeitos benéficos/positivos
(POS) ou adversos/negativos (NEG) sobre o meio ambiente; 
c. Forma: Como se manifesta o impacto, ou seja, se é um impacto
direto (DIR), decorrente de uma ação do Empreendimento, ou se é
um impacto indireto (IND), decorrente de outros impactos gerados
diretamente ou indiretamente por ele; 
d. Fase de Ocorrência: Indica em que fase do empreendimento o
impacto se manifesta, podendo ser nas fases de projeto (PRO),
implantação (IMPL) e/ou operação (OPER);
e. Abrangência: Indica os impactos cujos efeitos se fazem sentir no local
(LOC) ou que podem afetar áreas geográficas mais abrangentes,
caracterizando-se como impactos regionais (REG). Considerou-se
como efeito local àquele que se restringe à Área Diretamente Afetada
do Empreendimento e, regional, aquele que se reflete na Área de
Influência Direta; e 
f. Temporalidade: os que se manifestam imediatamente após a ação
impactante, caracterizando-se como de curto prazo (CP), e aqueles
cujos efeitos só se fazem sentir após decorrer um período de tempo
em relação a sua causa, caracterizando-se como de médio prazo (MP)
ou longo prazo (LP). 
g. Duração: Critério que indica o tempo de duração do impacto,
podendo ser permanente (PER), temporário (TEMP) ou cíclico (CIC); 
h. Reversibilidade: Classifica os impactos segundo aqueles que, depois
de manifestados seus efeitos, são reversíveis (REV) ou irreversíveis
(IRR);
Medidas Ambientais
 Mitigadora – quando a ação resulta na redução dos efeitos do impacto
ambiental negativo; 
 Controle – quando a ação objetiva (i) acompanhar as condições do
fator/componente ambiental afetado, de modo a validar a avaliação
do impacto negativo identificado, e/ou a eficácia da medida
mitigadora proposta para este impacto, e (ii) servir de subsídio para
proposição de mitigação ou mesmo para aumento do conhecimento
tecnológico e científico; 
 Compensatória – quando a ação objetiva compensar um impacto
ambiental negativo significante e não mitigável através de melhorias
em outro local ou por novo recurso, dentro ou fora da área de
influência da atividade; 
 Potencializadora – quando a ação resulta no aumento dos efeitos do
impacto ambiental positivo
Métodos de AIA
Método Descrição Aplicação Vantagens Desvantagens
AD HOC Reunião de
especialistas
Avaliações
rápidas
Rapidez e
baixo custo
Alto grau de
subjetividade
CHECKLI
ST
Listagem de
fatores e
impactos
ambientais
Diagnostico
ambiental até
a
comparação
de
alternativas
Memorizaçã
o de todos
os fatores
Não identifica
impactos
diretos e
indiretos,
características
temporais e
dinâmicas dos
sistemas
REDES
DE
INTERAÇ
ÃO
Gráfico ou
diagrama da
cadeia de
impacto
Determinaçã
o de
impactos
diretos e
indiretos
Abordagem
integrada
de
impactos e
interações
Não detectam a
importância
relativa dos
impactos,
aspectos
temporais e
espaciais,
dinâmica dos
sistemas
SUPERPO
SIÇÃO DE
CARTAS
Cartas
geradas por
superposição
de mapas de
recursos e
usos
Projetos
lineares e
diagnostico
ambiental
Boa
visualização
e exposição
de dados
Resultados
subjetivos; não
quantifica
magnitude,
difícil
integração de
dados
socioeconômico
s, não
considera
dinâmicados
sistemas
MATRIZE
S DE
INTERAÇ
ÃO
Listagem de
controle
bidimension
al (fatores x
ações)
Identificação
de impactos
diretos
Boa
visualização
,
simplicidad
e e baixo
custo
Não identifica
impactos
indiretos,
características
temporais e
dinâmicas dos
sistemas;
subjetividade
na magnitude
SIMULAÇ
ÃO
Modelos
matemáticos
automatizad
os
Diagnósticos
e
prognósticos
de qualidade
ambiental
Considera a
dinâmica
dos
sistemas,
interações
entre
fatores e
impactos e
variável
temporal
Custo elevado;
representação
da qualidade
imperfeita
Audiência pública (AP)
É um instrumento de participação popular, onde o Ministério Público ou o
Legislativo e Executivo podem expor um tema e debater com a população
sobre a formulação de uma política pública, a elaboração de um projeto de
Lei ou a realização de empreendimentos que podem gerar impactos à
cidade, à vida das pessoas e ao meio ambiente.
O diálogo é estabelecido com a sociedade na busca de soluções para as
demandas sociais.
As opiniões dadas em uma audiência pública são de caráter consultivo, e a
autoridade, embora não esteja obrigada a segui-las, deve analisá-las
segundo seus critérios, acolhendo-as ou rejeitando-as.
Características de uma AP
As principais características são a oralidade e o debate efetivo sobre a
matéria relevante.
Papel do Ministério Publico
Ministério Público (MP) – “instituição permanente, essencial à função
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do
regime democrático e dos interesses sociais e indisponíveis”
Segundo a Lei n° 8.625/83 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), a
responsabilidade de promover as APs e emitir relatórios e recomendações
dirigidas aos órgãos é do MP.
Finalidade da AP
Serve para expor aos interessados o conteúdo do produto em análise,
dirimir dúvidas e ouvir opiniões sobre os anseios da comunidade, em
especial a população diretamente afetada.
Obrigatoriedade
Ela é obrigatória nos seguintes casos:
 Pelo órgão ambiental, sempre que julgar necessário;
 Quando solicitada pelo MP;
 Quando solicitada por entidade civil;
 Quando solicitada por 50 ou mais cidadãos.
Momento de Solicitação
A partir da data de entrega do EIA/RIMA ao órgão ambiental, juntamente
com o empreendedor, fixa em Edital e anuncia através da imprensa local a
abertura de prazo para que os interessados solicitem a realização de
Audiência Pública. O prazo estabelecido por este órgão ambiental para sua
solicitação é de 45 dias. Durante este período, cópias do RIMA são
colocadas à disposição do público no(s) município(s) pretendido(s) para
implantação do projeto.
Licenciamento Ambiental
Procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente
licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de
empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais,
consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras; ou aquelas que, sob
qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as
disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao
caso.
Licença ambiental - Ato administrativo pelo qual o órgão ambiental
competente estabelece as condições, restrições e medidas de controle
ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou
jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou
atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou
potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam
causar degradação ambiental.
Lei de Crimes Ambientais
Lei nº 9.605/98 – a Lei de Crimes Ambientais Art. 60. Construir, reformar,
ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território
nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores,
sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, ou
contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes: 
Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa, ou ambas as penas
cumulativamente.
As competências do IBAMA para o licenciamento ambiental
 Empreendimentos localizados ou desenvolvidos conjuntamente no
Brasil e em país limítrofe, no mar territorial, na plataforma
continental, na zona econômica exclusiva, em terras indígenas ou em
unidades de conservação de domínio da União.
 Empreendimentos localizados em dois ou mais Estados.
 Empreendimentos cujos impactos ambientais ultrapassem os limites
territoriais do País ou de um ou mais Estados.
 Empreendimentos destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar,
armazenar e dispor material radioativo, em qualquer estágio, ou que
utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e aplicações,
mediante parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear.
 Bases ou empreendimentos militares, quando couber, observada a
legislação específica”. 
 Tipologia estabelecida pelo poder executivo, através de proposta da
Comissão Tripartite
Exemplos de empreendimentos de Significativo Impacto Ambiental
1. Estradas de rodagem com uma ou mais faixas de rolamento; 
2. Portos marítimos ou fluviais; 
3. Ferrovias; 
4. Terminais de minério, de petróleo e de produtos químicos; 
5. Aeroportos; 
6. Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários
submarinos de esgotos sanitários; 
7. Linhas de transmissão de energia elétrica acima de 230KV; 
8. Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos; 
9. Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão); 
10.Extração de minério, inclusive aqueles para a construção civil; 
11.Aterros sanitários; 
12.Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de
energia primária, acima de 10MW; 
13.Complexo e unidades industriais e agro-industriais (petroquímicos,
siderúrgicos, cloroquímicos, destilarias de álcool, etc.); 
14.Distritos industriais e zonas estritamente industriais – ZEI; 
15.Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de
100hectares ou menores, quando atingir áreas significativas em
termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental; 
16.Projetos urbanísticos, acima de 100ha 
17.Qualquer atividade que utilize carvão vegetal, derivados ou produtos
similares, em quantidade superior a dez toneladas por dia; 
18.Projetos Agropecuários que contemplem áreas acima de 1000 ha., ou
menores, inclusive nas áreas de proteção ambiental;
19.Empreendimentos e atividade destinados a pesquisar, lavrar,
produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor material
radioativo ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas
formas e aplicações; 
20.Empreendimentos e atividade que utilizem material ou energia
nuclear.
Tipos de Licença
Licença Prévia (LP)
Expedida na fase de planejamento de um novo empreendimento ou
atividade, contendo os requisitos básicos a serem atendidos nas fases de
localização, instalação e operação, observados os planos municipais,
estaduais ou federais de uso do solo.
A LP estabelece as condições para a viabilidade ambiental do
empreendimento ou atividade, após exame dos impactos ambientais por ele
gerados, dos programas de redução e mitigação de impactos negativos e de
maximização dos impactos positivos.
Em projetos de significativo impacto ambiental será exigido a realização de
Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e correspondente Relatório de Impacto
ao Meio Ambiente (RIMA), como condicionantes para obtenção da licença
prévia. 
Licença de Instalação (LI)
Expedida após análise das especificações do Projeto Executivo do
empreendimento e da apresentação dos planos, programase projetos, onde
serão apresentados o atendimento das condicionantes da LP e as
informações detalhadas do projeto, processos e tecnologias adotadas para a
neutralização, mitigação ou compensação dos impactos ambientais
provocados, assim como os procedimentos de monitoramento ambiental.
Licença de Operação (LO)
Expedida para autorizar o início da operação da atividade ou
empreendimento, após as verificações necessárias do funcionamento de
seus equipamentos de controle de poluição e do atendimento das
condicionantes constantes nas Licenças Prévia e de Instalação. 
As licenças ambientais poderão ser expedidas isoladas ou sucessivamente,
de acordo com a natureza, características e fase do empreendimento ou
atividade.
Outros tipos de Licença
1. Licença de Instalação e de Operação (LIO): o órgão ambiental aprova,
concomitantemente, a instalação e a operação de atividade ou
empreendimento. A LIO será concedida antes de iniciar-se a
implantação de atividades e empreendimentos cuja operação
represente um potencial poluidor insignificante. Poderá ser concedida
ainda para ampliações ou ajustes em empreendimentos já
implantados e licenciados.
2. Licença de Operação e Recuperação (LOR): autorização da operação
da atividade ou empreendimento, concomitante à recuperação
ambiental de passivo existente em sua área, caso não haja risco à
saúde da população e dos trabalhadores.
3. Licença Ambiental Simplificada (LAS): as atividades enquadradas na
classe 2 serão licenciadas em fase única, que atesta a viabilidade
ambiental, aprova a localização e autoriza a implantação e/ou a
operação, estabelecendo as condições e medidas de controle
ambiental.
4. Licença Ambiental de Recuperação (LAR): aprova a remediação,
recuperação, descontaminação ou eliminação de passivo ambiental
existente, na medida do possível e de acordo com os padrões
técnicos exigíveis, em especial aqueles em empreendimentos ou
atividades fechados, desativados ou abandonados. 
Licenciamento Ambiental nos Municípios
Dependendo da classe do empreendimento e do seu potencial poluidor, este
será licenciado pelo INEA ou por órgão ambiental municipal. Para isso o
município deve possuir: 
 Corpo técnico especializado, integrante do quadro funcional próprio,
para a realização da fiscalização e do licenciamento ambiental.
 Conselho Municipal de Meio Ambiente, instância normativa,
colegiada, consultiva e deliberativa de gestão ambiental, com
representação da sociedade civil organizada.
 Legislação própria disciplinando o licenciamento ambiental municipal
e as sanções administrativas pelo seu descumprimento.
 Plano Diretor (se sua população for superior a 20.000 habitantes) ou
Lei de Diretrizes Urbanas (menos de 20.000 habitantes).
 Fundo Municipal de Meio Ambiente
Fluxograma para o Licenciamento Ambiental
PORTE POTENCIAL POLUIDOR
Insignificante Baixo Médio Alto
Mínimo Impacto
Insignificante
Classe 1A
Impacto
Baixo Classe
2A
Impacto
Baixo Classe
2B
Impacto
Médio Classe
3A
Pequeno Impacto
Insignificante
Classe 1B
Impacto
Baixo Classe
2C
Impacto
Baixo Classe
3B
Impacto
Médio Classe
4A
Médio Impacto Baixo
Classe 2D
Impacto
Baixo Classe
2E
Impacto
Médio
Classe 4B
Impacto Alto
Classe 5A
Grande Impacto Baixo
Classe 2F
Impacto
Médio
Classe 3C
Impacto Alto
Classe 5B
Impacto Alto
Classe 6ª
Excepcio
nal
Impacto Baixo
Classe 3D
Impacto
Médio
Classe 4C
Impacto Alto
Classe 6B
Impacto Alto
Classe 6C
Definição do potencial poluidor da atividade industrial
Outros Estudos Ambientais
1. Relatório Ambiental Simplificado (RAS): Frente à necessidade de
estabelecer procedimentos simplificados para o licenciamento
ambiental dos empreendimentos com impacto ambiental de pequeno
porte. 
2. Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD): Utilizado,
geralmente, para a recomposição de áreas degradadas por atividades
de mineração. 
3. Relatório de Desempenho Ambiental do Empreendimento: Para a
renovação da Licença de Operação, o empreendedor deverá
demonstrar que o empreendimento está atendendo a todas as
exigências legais e aos compromissos assumidos nas diversas fases
do Licenciamento Ambiental. 
4. Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA): Relacionado à exploração e
lavra de jazidas de combustíveis líquidos e gás natural. Nesse
procedimento é concedida a LICENÇA PRÉVIA DE PRODUÇÃO PARA
PESQUISA - LPpro, que autoriza a produção para pesquisa da
viabilidade econômica da jazida, devendo o empreendedor
apresentar, para a concessão deste ato, o Estudo de Viabilidade
Ambiental – EVA que contém o plano de desenvolvimento da
produção para a pesquisa pretendida, com avaliação ambiental e
indicação das medidas de controle a serem adotadas.
Outras Licenças e Autorizações
Autorização de Supressão de Vegetação (ASV)
Os pedidos dessa autorização devem ser apresentados ao órgão estadual de
meio ambiente quando este possuir delegação para tal. Os requisitos
básicos são a apresentação de laudo florestal sobre a área objeto do pedido
e sua localização em base cartográfica oficial.
Autorização de uso de Áreas de Preservação Permanente (APP)
Os órgãos ambientais poderão autorizar a supressão eventual e de baixo
impacto ambiental, assim definido em regulamento, da vegetação em Área
de Preservação Permanente (APP). Previamente à emissão da autorização
para a supressão dessa vegetação, estabelecerá as medidas mitigadoras e
compensatórias que deverão ser adotadas pelo empreendedor. A supressão
de vegetação numa APP somente poderá ser autorizada em caso de
utilidade pública ou de interesse social.
Outorga de uso de recursos Hídricos
Sua solicitação é feita diretamente ao órgão gestor da bacia hidrográfica da
qual se utilizará os recursos ou onde executará lançamentos.
Estão sujeitos a outorga e pagamentos os seguintes recursos hídricos:
 Derivação ou captação de água para consumo final, inclusive
abastecimento público ou insumo de processo produtivo; 
 Extração de água de aquífero subterrâneo para consumo final ou
insumo de processo produtivo;
 Lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos
ou gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição, transporte e
disposição final;
 Aproveitamento dos potenciais hidrelétricos; 
 Outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da
água existente em um corpo d’água.
Exploração de Recursos Naturais
O Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM é a autarquia
responsável pela explotação mineral, com competência para promover a
concessão relativa à explotação e ao aproveitamento dos recursos minerais,
e baixar normas, em caráter complementar, exercendo a fiscalização sobre
o controle ambiental das atividades de mineração, em articulação com os
órgãos responsáveis pelo meio ambiente. Os empreendimentos que se
destinem a explotação de recursos minerais deverão, quando do
desenvolvimento dos procedimentos de licenciamento ambiental,
apresentar documentos próprios a este tipo de atividade. Desta forma,
quando da apresentação do EIA e do correspondente RIMA para obtenção da
LP, devem submeter à aprovação do órgão ambiental Plano de Recuperação
de Área Degradada - PRAD.
Empreendimentos de Geração e Transmissão de Energia Elétrica
Órgão Ambiental - Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) 
Produção e Utilização de Materiais Nucleares e Utilização de Energia Nuclear
IBAMA - Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) 
Empreendimentos de Prospecção, Exploração e Refinamento de Petróleo 
IBAMA – Agência Nacional de Petróleo

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