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RESOLUÇÃO QUESTÃO 01 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1 RESOLUÇÃO: A questão pede a alternativa INCORRETA vamos analisar as afirmações: Letra "A" Ao comprar uma matéria-prima a prazo, tanto o Ativo como Passivo aumentam; D - Estoque de Matéria-prima C - Fornecedores Letra "B" Ao integralizar Capital em Dinheiro o PL aumenta e o dinheiro claro aumenta o Ativo; D - Caixa C - Capital Social Letra "C" O pagamento de compras de Máquinas em dinheiro não provoca redução no Ativo e nem Passivo! Pois é apenas um fato permutativo no Ativo, sai do Caixa e vai pro Imobilizado. O saldo do Ativo Total não irá sofrer alterações. D - Máquinas C - Caixa Letra "D" Ao pagar uma conta no Passivo logicamente que ele irá diminuir, e se eu paguei com dinheiro então minha Conta Caixa do Ativo também vai. D - Fornecedores C - Caixa RESPOSTA LETRA "C", pois é a afirmação INCORRETA RESOLUÇÃO QUESTÃO 02 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1 RESOLUÇÃO: PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA (PCLD): Esta conta antigamente chamada de Provisão para Devedores Duvidosos PDD não é das mais conhecidas para os estudantes, pois o uso dela nas aulas me parece ser muito raro. Porém para quem trabalha em grandes empresas do Lucro Real ou que se submetem a Auditorias conhece muito bem este termo. Esta conta é retificadora de Clientes, é uma provisão que a empresa faz em cima do que ela tem a receber, onde por meio de estudo, estatística, ou estimativa presumisse que ela não receberá uma certa quantia. A contra partida dessa conta é uma conta Despesa no Resultado. D - Despesa com PCLD - CR C - (-) PCLD Clientes - Ativo A questão acima dá o saldo da Conta Clientes ou Contas a Receber e uma provisão que retifica a conta, ou seja, o saldo líquido é 80.000 menos 1.920, ficando 78.080. Contas a Receber. 78.080 Cliente 80.000 (-) PCLD (1.920) Diz ainda que foi recebido apenas 74.000 e que a diferença era incobrável, ou seja, teria que fazer novamente a PCLD para esse restante. Mas ai a grande chave da questão, de quanto será o valor? Ora se eu já tinha reconhecido 1.920, e dos 78.080 a empresa recebeu apenas 74.000, logicamente será a diferença do que tinha de saldo líquido e o que foi recebido, então 4.080. D - Despesa com PCLD - CR C - (-) PCLD Clientes - Ativo 4.080 O Contas a Receber agora estava zerado, a empresa tinha a receber, porém julgava incobrável. Contas a Receber. 0,00 Cliente 6.000 (-) PCLD (6.000) E como fazer para zerar tudo? Simples, confronto uma com a outra. D - (-) PCLD C - Clientes 6.000 RESPOSTA LETRA "A" RESOLUÇÃO QUESTÃO 03 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1 RESOLUÇÃO: Vamos analisar os itens: I - A empresa pagou um aluguel do mês anterior. Esse fato diminui o Ativo e Passivo, porque esse aluguel foi lançado no fim do mês anterior como Despesa de aluguel, então o pagamento não envolve nenhuma conta de Resultado; Reconhecimento Mês Anterior D - Despesa com Aluguel C - Aluguel a Pagar Pagamento do Aluguel D - Aluguel a Pagar C - Caixa/Banco Item I Verdadeiro II - Ao comprar mercadorias à vista, o Ativo não sofre variação, pois o valor que sai do Caixa vai para o Estoque. Nem tão pouco envolve Passivo ou PL. D - Estoque C - Caixa Item II Verdadeiro III - Aquisições de Ações Próprias à vista, logicamente diminui o Ativo, tá saindo dinheiro, não envolve o Passivo, pois é uma conta de PL, porém ela não aumenta o PL e sim diminui. É uma conta Retificadora do PL, chama-se Ações em Tesouraria. É quando uma empresa decide comprar suas próprias ações no Mercado. D - (-) Ações em Tesouraria C - Caixa RESPOSTA LETRA "D" RESOLUÇÃO QUESTÃO 04 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1 RESOLUÇÃO: De acordo com a NBC TG 16 (R1) no item 11: 11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. Os créditos do PIS e COFINS, escriturados por pessoa jurídica que tenha auferido receitas submetidas ao regime de tributação não cumulativa dessa contribuição (Lei 10.637/2002 e Lei 10.833/2003), poderão ser utilizados na dedução, na escrita contábil da pessoa jurídica, dos débitos da contribuição decorrentes de suas receitas tributadas. Art. 3o Do valor apurado na forma do art. 2o a pessoa jurídica poderá descontar créditos calculados em relação a: (Regulamento) I - bens adquiridos para revenda, exceto em relação às mercadorias e aos produtos referidos: (...) Crédito do PIS R$ 25.000 x 1,65% = R$ 412,50 Crédito da COFINS R$ 25.000 x 7,60% = R$ 1.900,00 D - ESTOQUE 18.437,50 D - PIS A RECUPERAR 412,50 D - COFINS A RECUPERAR 1.900,00 D - ICMS A RECUPERAR 4.250,00 C - FORNECEDOR 25.000,00 RESPOSTA LETRA "A" RESOLUÇÃO QUESTÃO 05 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1 RESOLUÇÃO: Essa questão não tem segredo, basta apenas analisar o fato e fazer o lançamento. Letra "A" D - Estoque de Mercadorias C - Caixa Só temos contas do Ativo aqui, e nesse fato o Ativo permanece no mesmo valor, pois apenas tirei um valor do Caixa e coloquei em Estoque Letra "B" D - Veículo C - Contas a Pagar A empresa comprou um Carro a prazo, aumentou seu Ativo Imobilizado e consequentemente contraiu uma obrigação aumentando o Passivo. Letra "C" D - Salários a Pagar C - Caixa ou Banco A empresa pagou um obrigação, diminui seu Passivo e Ativo. Letra "D" D - Despesa com Depreciação C - (-) Depreciação Acumulada A empresa reconheceu a Depreciação mensal, aumentou sua despesa e diminuiu seu Ativo. RESPOSTA LETRA "B", pois é o fato que gera aumento no Ativo e Passivo. RESOLUÇÃO QUESTÃO 06 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1 RESOLUÇÃO: A Lei 6404/76 Art. 176: § 5o As notas explicativas devem: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) Art. 243. O relatório anual da administração deve relacionar os investimentos da companhia em sociedades coligadas e controladas e mencionar as modificações ocorridas durante o exercício. A lei não diz nada sobre o Relatório da Administração em relação ás Notas Explicativas, por isso julgo o Item I falso. RESPOSTA LETRA "D" RESOLUÇÃO QUESTÃO 07 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1 RESOLUÇÃO: A Questão é sobre Depreciação, e fala em 4 tipos e trás quatro afirmações. Onde deveser testado cada uma delas. Primeiro vamos ver os dados que a questão informa, para descobrir o valor de custo, o valor depreciável e as taxas de depreciação. De acordo com a NBC TG 27; CUSTO DE AQUISIÇÃO: 16. O custo de um item do ativo imobilizado compreende: (a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração; VALOR DEPRECIÁVEL 53. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática, o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do valor depreciável. Valor de aquisição: 25.000,00 Gasto de Instalação: 1.500,00 Total Custo do Bem: 26.500,00 (todo gasto para deixar o bem em funcionamento compõe seu custo) Valor Residual: - 2.500,00 Valor Depreciável: 24.000,00 (esse é o valor que iremos usar para cálculo da depreciação) O bem foi comprado e deixado pronto pra funcionar em 2.1.2014 e a questão pede a Depreciação do do Ano de 2014, então foi depreciado um ano completo. Taxas de Depreciação. Quotas Constantes: Apenas divido o valor depreciável pela vida útil do bem, assim saberei quanto tenho que depreciar anualmente, e se necessário divido esse valor por 12 para depreciar mensalmente. Vida útil: 5 anos 24.000,00 / 5 = 4.800,00 (esse é o valor da depreciação anual e consequentemente de 2014) Horas de Produção: Divide o valor depreciável pela vida útil estimativa em Horas de produção. Vida útil em Horas: 12.000h 24.000,00 / 12,000 = 2,00 (para cada hora trabalhada terá que ser depreciado 2 reais) Horas Operadas em 2014: 2.600 x 2,00 = 5.200,00 (essa foi a depreciação de 2014) Unidades Produzidas: Divide o valor depreciável pela capacidade de produção em unidades do bem Capacidade de Produção: 8.000 unidades 24.000,00 / 8.000 = 3,00 (para cada unidade produzida será depreciado 3 reais) Unidades produzidas em 2014: 1.800 x 3 = 5.400,00 (essa é a depreciação de 2014) Soma dos Dígitos Decrescente: Consiste em somar os algarismos desde a unidade até o algarismo que representa o numero de anos da vida útil do bem, depois divide o algarismo que representa os anos restante de depreciação e aplica sobre o valor depreciável. Vida Útil: 5 anos (então somamos do 1 até o 5) 1+2+3+4+5 = 15 Vamos depreciar o primeiro ano, ou seja, ainda faltam 5 anos, então começamos do numero 5 e dividimos pela soma dos dígitos e aplicamos o resultado sobre o valor depreciável. 5/15 = 0,33333 x 24.000,00 = 8.000,00 (esse será o valor da depreciação em 2014) De acordo com os cálculos a afirmação correta é: RESPOSTA LETRA "A" RESOLUÇÃO QUESTÃO 08 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1 RESOLUÇÃO: De acordo com a NBC TG 01 diz o seguinte no Item 2: Esta Norma deve ser aplicada na contabilização de ajuste para perdas por desvalorização de todos os ativos, exceto: (a) estoques (ver NBC TG 16 – Estoques); E claro que além de Estoques a conta Banco também não é abrangida por essa Norma, até porque dinheiro não sofre ajuste a valor recuperável. RESPOSTA LETRA "C" RESOLUÇÃO QUESTÃO 09 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1 RESOLUÇÃO: Obras de Arte: Segundo o inciso III do artigo 179 da Lei 6.404/76, as contas do grupo Investimentos serão classificadas da seguinte forma: "As participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa.” as obras de arte existentes na empresa são um tipo de investimento, sendo elas desvinculadas da atividade principal da empresa. Para que uma obra de arte seja classificada como investimento, a empresa não deve ter a intenção de vendê-la. Ex.: Compra de obras de arte por uma empresa que fabrica parafusos (não faz parte de nada relativo à atividade da empresa). CONTA DE INVESTIMENTO Ações de Emissão Própria em Tesouraria: Segundo o inciso II do parágrafo 2º do artigo 178 da Lei 6.404/76, diz que o Patrimônio Líquido é divido assim: III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. CONTA DE PATRIMÔNIO LÍQUIDO Reservas de Incentivos Fiscais: Segundo a Lei 6.404/76 no Art. 195-A. A assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório CONTA DE PATRIMÔNIO LÍQUIDO Marcas e Patentes: Segundo o inciso VI do artigo 179 da Lei 6.404/76 (incluído pela Lei nº 11.638/07), as contas no Intangível serão classificadas da seguinte forma: "Os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.” CONTA DO INTANGÍVEL RESPOSTA LETRA "C" OBS: Não vejo razão para anulação desta questão, pois o enunciado é claro, ela quer que relacione os Grupos de Contas da primeira coluna, com as contas da segunda, ou seja, dizer a qual grupo as contas pertencem. É possível anular, talvez, se tiver um recurso muito bem elaborado, explicando que isso causaria dúvida aos participantes. Não custa tentar, boa sorte a todos. RESOLUÇÃO QUESTÃO 10 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1 RESOLUÇÃO: A questão mostra vários saldos é quer a afirmação correta das alternativas, porém para descobrir o PL, temos que apurar o lucro. Vamos montar a DRE. DRE Receita Bruta 207.500,00 ICMS s/ Vendas - 49.700,00 Receita Líquida 157.800,00 CMV - 113.400,00 Lucro Bruto 44.400,00 Despesas Operacionais - 39.100,00 Desp. Depreciação - 900,00 Desp. Férias - 4.500,00 Desp. FGTS - 5.400,00 Desp. Salários - 36.000,00 Receita Financeira 7.700,00 Lucro Antes dos Tributos 5.300,00 Tributos s/ o lucro - 1.100,00 LUCRO LÍQUIDO 4.200,00 Após o lucro apurado levamos ele para o PL e fechamos o balanço patrimonial: ATIVO 326.700,00 PASSIVO 326.700,00 Ativo Circulante Passivo Circulante Banco Conta Mov 22.900,00 Fornecedores 83.100,00 Caixa 135.000,00 ICMS a Recolher 7.900,00 Estoques 11.500,00 Salários a Pagar 6.500,00 TOTAL 169.400,00 TOTAL 97.500,00 Ativo Não Circulante Patrimônio Líquido Maq. E Equip 56.600,00 Capital Subscrito 225.000,00 Mov. E Utensilios 62.000,00 Lucro Líquido 4.200,00 Veículos 40.000,00 TOTAL 229.200,00 Depreciação Acum (1.300,00) TOTAL 157.300,00 RESPOSTA LETRA "B RESOLUÇÃO QUESTÃO 11 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1 RESOLUÇÃO: A questão quer o resultado líquido das operações continuadas, ou seja, sem o resultado das operações descontinuadas. De acordo com a NBC TG 31 no Exemplo 11, assim é a estrutura. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 2014 Operações em continuidade Receita Bruta 160.000,00 Deduções da Receita - 33.040,00 Receita Líquida 126.960,00 Custo dos produtos vendidos - 80.000,00 Lucro bruto 46.960,00 Despesas Comerciais - 3.000,00 Despesas administrativas - 10.000,00 Participação nolucro de coligadas 5.000,00 Lucro antes do Resultado Financeiro 38.960,00 Resultado Financeiro 3.000,00 Lucro antes dos tributos 41.960,00 Despesa de imposto de renda e contribuição social - 7.000,00 Lucro do período proveniente de operações em continuidade 34.960,00 Operações descontinuadas Resultado Liquido das Operação Descontinuadas 3.800,00 Lucro líquido do período 38.760,00 RESPOSTA LETRA "C" RESOLUÇÃO QUESTÃO 12 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1 RESOLUÇÃO: DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO Receita Bruta 132.000,00 (-) Deduções da Receita Bruta (32.700,00) - Cofins sobre Vendas 600,00 - PIS sobre Vendas 900,00 - ICMS sobre Vendas 19.200,00 - Descontos Incondicionais Concedidos 12.000,00 Receita Líquida 99.300,00 Custo dos produtos vendidos (63.300,00 ) Lucro bruto 36.000,00 Despesas Operacionais (28.440,00) - Despesas de Comissões sobre Vendas 2.880,00 - Despesas com Seguros 1.080,00 - Despesas administrativas 24.480,00 Lucro antes do Resultado Financeiro 7.560,00 Resultado Financeiro 6.960,00 - Receita Finaneira 8.400,00 - Despesa Financeira (1.440,00 ) Lucro antes dos tributos 14.520,00 Despesa de imposto de renda e contribuição social (7.500,00) Lucro líquido do período 7.020,00 RESPOSTA LETRA "A" RESOLUÇÃO QUESTÃO 13 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1 RESOLUÇÃO: A questão dá uns dados iniciais para sabermos o saldo do Patrimônio Líquido no inicio do ano, elaborando fica assim: Patrimônio Líquido 01/01/2014 Capital Subscrito 500.000,00 (-) Cap. a Integralizar - 150.000,00 Reserva Legal 30.000,00 Reserva de Lucro 50.000,00 TOTAL 430.000,00 Após isso a questão dá outras informações sobre as movimentações no ano dentro do PL, basta analisarmos quais as contas que modificam realmente o total do PL, ou seja, aquelas que faz aumentar ou diminui. Vamos ver cada uma. • Integralização em dinheiro no valor de R$ 80.00,00, os sócios estão colocando mais capital na empresa por meio de recursos próprios, logicamente vai aumentar o PL. • Lucro Líquido, é o resultado apurado na DRE no valor de R$ 120.00,00, a Lei 6.404/76 não permite as empresas manter saldo de Lucro em seus balanços, tendo assim que esse lucro ser totalmente destinado. • Destinação do Lucro para Dividendos a Pagar no valor de R$ 65.00,00, é a parte do lucro que cabe ao sócios da empresa, este é uma obrigação no Passivo. • Destinação do Lucro para Reserva Legal no valor R$ 6.000,00. • Destinação do Lucro para Reserva de Lucro no valor de R$ 49.000,00 Aqui não necessariamente é preciso elaborar uma Demonstração dos Lucros ou Prejuizos Acumulados - DLPA. Mas fiz para um melhor entendimento. DLPA Lucro do Exercício 120.000,00 (-) Destinações do Lucro - 120.000,00 - Reserva Legal 6.000,00 - Reserva de Lucro 49.000,00 - Dividendos a Pagar 65.000,00 SALDO FINAL 0,00 Patrimônio Líquido 31/12/2014 Capital Subscrito 500.000,00 (-) Cap. a Integralizar - 70.000,00 Reserva Legal 36.000,00 Reserva de Lucro 99.000,00 TOTAL 565.000,00 RESPOSTA LETRA "A" RESOLUÇÃO QUESTÃO 14 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1 RESOLUÇÃO: De acordo com a NBC TG 03 (R2) – DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Nos itens: 12. Uma única transação pode incluir fluxos de caixa classificados em mais de uma atividade. Por exemplo, quando o desembolso de caixa para pagamento de empréstimo inclui tanto os juros como o principal, a parte dos juros pode ser classificada como atividade operacional, mas a parte do principal deve ser classificada como atividade de financiamento. 33. Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos são comumente classificados como fluxos de caixa operacionais em instituições financeiras. Todavia, não há consenso sobre a classificação desses fluxos de caixa para outras entidades. Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados como fluxos de caixa operacionais, porque eles entram na determinação do lucro líquido ou prejuízo. Alternativamente, os juros pagos e os juros, os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados, respectivamente, como fluxos de caixa de financiamento e fluxos de caixa de investimento, porque são custos de obtenção de recursos financeiros ou retornos sobre investimentos. 34A. Esta Norma encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades operacionais, e os dividendos e juros sobre o capital próprio pagos como fluxos de caixa das atividades de financiamento. Alternativa diferente deve ser seguida de nota evidenciando esse fato. De acordo com os itens acimas e nas afirmações grifadas e em negrito, entendo que os Juros pagos ou recebidos, pode ser Caixa Operacional ou Financiamentos. Depende sobre o que está pagando os Juros. RESPOSTA LETRA "B" OBS: Como fala no item 33, pois estes juros são custos de obtenção dos referidos recursos, ou seja, juros sobre um empréstimo foi sobre uma Atividade de Financiamento. Tanto a Norma quanto a questão são claras, PODE SER em nenhum momento diz que DEVE SER classificado como Operacional ou Financiamento. Se alguém interpôr recursos por esse motivo não vai lograr êxito, o que pode-se fazer é provar que essa alternativa não está igual ao Item 12 da NBC TG 03 e que isso causou confusão nos participantes. RESOLUÇÃO QUESTÃO 15 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1 RESOLUÇÃO: NBC TG 09 – DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Receitas Venda de mercadorias, produtos e serviços – inclui os valores dos tributos incidentes sobre essas receitas (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), ou seja, corresponde ao ingresso bruto ou faturamento bruto, mesmo quando na demonstração do resultado tais tributos estejam fora do cômputo dessas receitas. Insumos adquiridos de terceiros Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos – inclui os valores das matérias-primas adquiridas junto a terceiros e contidas no custo do produto vendido, das mercadorias e dos serviços vendidos adquiridos de terceiros; não inclui gastos com pessoal próprio. Nos valores dos custos dos produtos e mercadorias vendidos, materiais, serviços, energia, etc. consumidos, devem ser considerados os tributos incluídos no momento das compras (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), recuperáveis ou não. Esse procedimento é diferente das práticas utilizadas na demonstração do resultado. Então de acordo com o que diz a Norma, tanto as receitas quantos os produtos têm que irem brutas para a DVA, ou seja, com os impostos inclusos. Na questão diz que foram compradas 400 unidades pelo valor de R$ 80.000,00 e Vendeu 200 unidades por R$ 70.000,00, então vai para DVA e metade do preço pago nas compras, pois foram vendidos 50% do estoque R$ R$ 40.000,00. DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO 1 - Receitas 70.000,00 2- Insumos adquiridos de terceiros (40.000,00) Valor adicionado total a distribuir 30.000,00 RESPOSTA LETRA "C" RESOLUÇÃO QUESTÃO 16 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1 RESOLUÇÃO: Uma das questões mais fáceis dessa prova,não precisaria de muito esforço apenas atenção e calma para ler o enunciado e responder corretamente. A questão pede o valor da matéria-prima consumida, ou seja, analisar quanto tinha, quanto comprou e quanto ficou de matéria-prima, pois assim dá pra saber quanto que foi consumido. Vamos ver os dados da questão referentes a matéria-prima. Estoque Inicial de Matérias-Primas: 0,00 Matérias-Primas compradas: 37.600,00 Estoque Final de Matérias-Primas: 15.600,00 Consumo de Matérias-Primas = 22.000,00 A questão diz que não havia outros saldos, então não existia saldo inicial de Matérias-Primas, temos os valores da compra e o valor do saldo final, o que foi comprado, menos o que ficou, é o que foi consumido. RESPOSTA LETRA "B" RESOLUÇÃO QUESTÃO 17 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1 RESOLUÇÃO: A questão nos dá várias informações, vamos organizar e montar nossas tabelas. Diz que são dois produtos A e B, foram produzidas 2.000 unidades de cada uma e que o valor do custo variável é de 5,00 reais, ou seja pra cada um produto produzido é gasto 5,00 reais. QTD PRODUTO C. VARIÁVEL T. VARIÁVEL 2000 A 5,00 10.000,00 2000 B 5,00 10.000,00 TOTAL 20.000,00 A questão diz também a quantidade de horas para produzir as 2.000 unidades de cada produto, onde o produto A levou 3.00 horas e o B 7.000. E mais a frente diz que os custos indiretos serão rateados tendo como base as horas, então temos que saber quanto cada produto participa do total de horas, para descobrir dividimos a parte pelo todo, ou seja, pegamos quantas horas o produto A produziu e dividimos pelo total das horas dos dois produtos ficando assim: PRODUTO HORAS PARTICIPAÇÃO A 3000 30% B 7000 70% TOTAL 10000 100% Após descobrirmos a participação de cada um no total das horas, pegamos esse percentual e aplicamos em cima dos custos indiretos totais, para assim rateamos pela proporção quanto cada produto irá agregar de custo indireto. Multiplica 30% por 15.000 e assim descobre-se quanto o produto A levará de custo indireto, vejamos abaixo: PRODUTO PARTICIPAÇÃO C. INDIRETOS A 30% 4.500,00 B 70% 10.500,00 TOTAL 100% 15.000,00 Após saber quanto cada produto levará de custo indireto, levamos esse valor para a primeira tabela e somamos ao custo que já tinha, assim saberemos o custo total de cada produro. QTD PRODUTO C. VARIÁVEL T. VARIÁVEL C. INDIRETOS CUSTO TOTAL 2000 A 5,00 10.000,00 4.500,00 14.500,00 2000 B 5,00 10.000,00 10.500,00 20.500,00 TOTAL 20.000,00 15.000,00 35.000,00 Após apurar o custo total de cada produto, teremos que descobrir o custo unitário, simplesmente dividido o custo total de cada um pela quantidade produzida. PRODUTO QTD CUSTO TOTAL CUSTO UNITÁRIO A 2000 14.500,00 7,25 B 2000 20.500,00 10,25 A questão pede o custo unitário do produto A que é 7,25. RESPOSTA LETRA "A" RESOLUÇÃO QUESTÃO 18 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1 RESOLUÇÃO: A questão mais uma vez apresenta dois produtos e pede o custo total de um deles. Os dados iniciais que são os custos diretos, a quantidade produzida e trás alguns aspectos relacionados com as atividades, onde serão feitos os rateios dos custos indiretos. Primeira tabela trás a quantidade de cada item o valor do custo direto unitário e o total. Quantidade Produto Custo Direto Total Custo Direto 10000 1 15,00 150.000,00 200 2 10,00 2.000,00 TOTAL 152.000,00 Nessa próxima tabela calculamos a base para rateio de cada atividade dada na questão, a questão dá 3 bases para o rateio dos custos indiretos, então antes de ver os custos devemos quanto que cada produto participa dessas bases. Fazemos o cálculo sempre dividindo a parte pelo todo. Exemplo abaixo, os lotes são 80 no total e o produto 1 foi utilizado 50, então pegamos 50 dividido por 80 que chegamos a 0,63, ou seja, 63%. Produto Lotes Rateio Ordens Rateio Horas Rateio 1 50 62,5% 16 80% 900 69% 2 30 37,5% 4 20% 400 31% TOTAL 80 100% 20 100% 1300 100% Agora que já sabemos as bases para rateio, basta aplicar os percentuais em cima dos custos indiretos dados na questão, são 3 custos relacionados com as atividades que já definimos os rateios acima. Produto Rateio Lotes Custo Indireto 1 1 62,5% 45.250,00 2 37,5% 27.150,00 TOTAL 100% 72.400,00 Produto Rateio Ordens Custo Indireto 2 1 80% 37.600,00 2 20% 9.400,00 TOTAL 100% 47.000,00 Produto Rateio Horas Custo Indireto 3 1 69% 72.000,00 2 31% 32.000,00 TOTAL 100% 104.000,00 Produto Total Custo Indireto 1 154.850,00 2 68.550,00 TOTAL 223.400,00 Após fazer todos os rateios e apurações, somamos os custos indiretos relativos a cada produto e descobrimos quando cada um terá de custo indireto no total. Depois disso levamos para a primeira tabela e somamos o custo indireto ao custo direto e assim teremos o custo total dos produtos: Produto Total Custo Direto Total Custo Indireto Custo Total 1 150.000,00 154.850,00 304.850,00 2 2.000,00 68.550,00 70.550,00 A questão quer o custo do produto 1. RESPOSTA LETRA "C" RESOLUÇÃO QUESTÃO 19 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1 RESOLUÇÃO: A questão apresenta vários dados e pede o custo dos produtos vendidos, ou seja, tudo que foi gasto pra produzir os produtos menos os produtos que ficaram. Vejamos a tabela abaixo: DESCRIÇÃO VALOR Compras de Matérias-Primas 56.400,00 Estoque Final de Matérias-Primas - 23.500,00 Matéria Prima Consumida 32.900,00 Custos Indiretos Fabricação 18.800,00 Deprec. Equip. Produção 1.034,00 Mao de obra Direta 28.200,00 Mão de obra Indireta 14.100,00 Custo de Produção do Periodo 95.034,00 Estoque Final de Produtos Acabados - 37.976,00 TOTAL 57.058,00 Primeiro fato a apuração da matéria-prima, a empresa não tinha saldo inicial, comprou matéria-prima por 56.400 e ao final do período apresentou um saldo final, ou seja, nem tudo que foi comprado foi utilizado, então apenas a diferença que foi utilizada é que vai fazer parte do custo. Segundo ponto todos os custos de transformação, tudo que foi gasto para transformar essa matéria-prima em produtos acabados, os custos diretos e indiretos, ao final soma a matéria-prima e o custo de transformação e temos o custo de produção do período. Como não ficou nenhum saldo em Produtos elaborados, então entende-se que tudo foi produzido. Porém um dado diz que ficou um saldo final de produtos acabados, ou seja, nem tudo que foi produzido foi vendido, e para descobrirmos o que foi vendido, pegamos o que foi produzido menos o que ficou em saldo e chegamos a resposta final. RESPOSTA LETRA "C" RESOLUÇÃO QUESTÃO 20 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1RESOLUÇÃO: Como já falamos em uma questão anterior o método soma dos dígitos consiste em somar os algarismos desde a unidade até o algarismo que representa o numero de anos da vida útil do bem, depois divide o algarismo que representa os anos restante de depreciação e aplica sobre o valor depreciável. Vida Útil: 4 anos (então somamos do 1 até o 4): 1+2+3+4 = 10 Vamos depreciar o primeiro ano, ou seja, ainda faltam 4 anos, então começamos do numero 4 e dividimos pela soma dos dígitos e aplicamos o resultado sobre o valor depreciável. 4/10 = 0,4 x Valor Depreciável = Depreciação do 1º ano. Vamos a questão, primeiro temos que organizar os dados, descobrir o valor de custo, ver se tem valor residual para sabermos o valor depreciável. O valor depreciável é o valor de custo do bem deduzido o valor residual. DADOS CUSTO DE AQUISIÇÃO 660.000,00 VALOR RESIDUAL - 132.000,00 VALOR DEPRECIÁVEL 528.000,00 VIDA ÚTIL 4 ANOS SOMA DOS DÍGITOS 1+2+3+4=10 Depois de acharmos o valor depreciável e a soma dos dígitos iremos fazer a divisão dos anos que faltam depreciar e aplicar sobre o valor depreciável para encontrarmos a depreciação de cada ano. Atenção para o que a diz, até o 3º ou seja, não até o numero 3 e se depreciar 3 anos. ANO CÁLCULO DEPRECIAÇÃO 1 4/10*528.000 211.200,00 2 3/10*528.000 158.400,00 3 2/10*528.000 105.600,00 TOTAL DEPRECIAÇÃO 475.200,00 Após calculadas as depreciações e somadas temos a Depreciação Acumulada, a questão pede o valor contábil líquido dos bens, que é o valor de custo, ou seja, de aquisição menos a depreciação acumulada. Muita gente confunde nessa hora e subtrai a depreciação do valor depreciável e está errado. Tem que subtrai do valor de custo. VALOR CONTÁBIL LIQ CUSTO DE AQUISIÇÃO 660.000,00 DEPRECIAÇÃO ACUM 475.200,00 VALOR CONTÁBIL LIQ 184.800,00 RESPOSTA LETRA "B" RESOLUÇÃO QUESTÃO 21 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1 RESOLUÇÃO: Primeiramente, quero dizer que não sou especialista na área pública por isso me perdoem qualquer equívoco, porém muitas questões do exame sobre o Contabilidade Pública dá pra resolver utilizando os conhecimentos gerais de Contabilidade com algum certo conhecimento da legislação. Nesse gabarito tive a orientação do Professor Ercílio Marinho, onde me ajudou no gabarito correto da questão. A resolução não passou pelo crivo dele, mas pedirei que analise quando der. De acordo com a NBC T 16.4 – Transações no Setor Público. VARIAÇÕES PATRIMONIAIS As variações patrimoniais classificam-se em quantitativas e qualitativas. 8. Entende-se como variações quantitativas aquelas decorrentes de transações no setor público que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido. 9. Entende-se como variações qualitativas aquelas decorrentes de transações no setor público que alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido. Nessa questão bastaria saber a diferença entre Quantitativa e Qualitativa, pois os fatos que a questão basta apenas analisar quais afetam o resultado ou não. FATO A: Lançamento de IPTU na data de ocorrência do fato gerador. IPTU é de competência municipal das prefeituras claro, esse fato é o reconhecimento da Receita pelo ente público então aumenta a situação patrimonial. D - IPTU a Receber C - Receita com IPTU (Variação Patrimonial Aumentativa FATO B: Compra de um Veículo a Prazo, um fato permutativo que não altera o patrimônio líquido do ente público. D - Veículo C - Contas a Pagar FATO C: Contratação de operação de crédito, também provoca um aumento no ativo e passivo sem alterar o patrimônio líquido. D - Caixa ou Banco C - Empréstimos FATO D: Reconhecimento pelo Regime de Competência mensal o 13º salário que é só é pago no final do ano, ou seja, o ente tá reconhecendo corretamente a despesa de pessoal, pois o funcionário trabalhou o mês e computado o seu 13º. Se é despesa diminui a situação patrimonial do ente. D - Despesa com 13º Salário C - 13º Salário a pagar. De acordo com as afirmativas, as que são qualitativas, ou seja, não alteram o Patrimônio Líquido são os fatos B e C. RESPOSTA LETRA "B" RESOLUÇÃO QUESTÃO 22 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1 RESOLUÇÃO: Mais uma vez repito que não sou especialista na área pública, porém essa questão traz apenas conceitos sobre os subsistemas de acordo com a Norma. NBC T 16.2 – Patrimônio e Sistemas Contábeis. 12. O sistema contábil está estruturado nos seguintes subsistemas de informações: (a) Orçamentário – registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária; (c) Patrimonial – registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com as variações qualitativas e quantitativas do patrimônio público; (Redação dada pela Resolução CFC n.º 1.268/09) (d) Custos – registra, processa e evidencia os custos dos bens e serviços, produzidos e ofertados à sociedade pela entidade pública, consoante a NBC T 16.11; (Redação dada pela Resolução CFC n.º 1.437/13) (e) Compensação – registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle. Então relacionando as colunas de acordo com a Norma temos: RESPOSTA LETRA "D" Um participante me indagou sobre a possibilidade de anular essa questão, pois a descrição do Subsistema Patrimonial tem uma palavra diferente e ele julga que mudou o sentido da frase. A Norma diz: Patrimonial – registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados COM AS variações qualitativas e quantitativas do patrimônio público; A questão está: Patrimonial – registrar, processar e evidenciar os fatos financeiros e não financeiros relacionados ÀSvariações qualitativas e quantitativas do patrimônio público; RESOLUÇÃO QUESTÃO 23 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1 RESOLUÇÃO: Das questões de custos que caíram nesse exame em comparação com outros exames, foram mais leves, porém não menos complicadas. O que precisava era atenção e paciência, pois nessa bastava saber somente o conceito e cálculo da Margem de Contribuição. Margem de Contribuição (MC) – corresponde ao montante líquido gerado pela venda do produto para cobrir os custos fixos. É dada pela fórmula: MC = RBV – CV MC = Margem de Contribuição RBV = Receita Bruta de Vendas (preço de venda) CV = Custos Variáveis Margem de Segurança: Refere-se a diferença entre a quantidade atual de venda e a quantidade de venda no ponto de equilíbrio, quando a quantidade atual de venda for maior, ou seja, a quantidade de margem de segurança, garante uma venda com lucro já que o ponto de equilíbrio não dá nem lucro nem prejuízo. MS = QV– QPE MS = Margem de Segurança QV = Quantidade Vendida QPE = Quantidade Ponto de Equilibro Ponto de Equilíbrio Contábil - (PEC) - é obtido quando a empresa atinge determinado nível de vendas capaz de gerar uma margem de contribuição que equalize todos os seus custos fixos e despesas. Ou seja, é quanto a empresa precisa produzir ou vender para pagar seus custos fixos com a margem líquida dos produtos. PEC = CFT / MCu CFT = Custos Fixos Totais MCu = Margem de Contribuição unitária Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF) - é decorrente da análisede geração de caixa do negócio, pois considera o “efeito caixa/financeiro” das receitas, custos e despesas contabilizados (econômico), além da consideração de pagamentos e recebimentos que não são contabilizados como custos e despesas. Ou seja é o Ponto de Equilíbrio pelo Regime de Caixa, o que realmente entrou e saiu, então receitas por Equivalência Patrimonial, Depreciação ou ajustes não entram no cálculo. PEC = CF / MCu CF = Custos Fixos Totais - Depreciação (pois é um fato apenas contábil e não financeiro) MCu = Margem de Contribuição unitária Vamos pros cálculos: Margem de Contribuição Unitária (MCu): Como vimos a fórmula acima é o valor das vendas menos os custos variáveis, porém aqui é unitário, ou seja dividir pela quantidade produzida ou vendida, como já temos o preço de venda unitário, temos que descobrir o custo variável unitário. Quantidade Vendida: 36.000 unidades Preço de Venda unitário: 1.200,00 Custos Variáveis unitário: (c. variáveis totais)/ (unidades) = 27.000.000,00 / 36.000 = 750,00 MCu: Preço de Venda - Custo Variável Unitário = 1.200,00 - 750,00 = 450,00 Margem de Contribuição Unitária: 450,00 Ponto de Equilíbrio Contábil - (PEC): Vamos pegar o total dos custos fixos e dividir pela margem de contribuição unitário, então saberemos quantos produtos sãao necessários vender para cobrir os custos fixos totais da empresa. Custos Fixos Totais: 1.800.000,00 Margem de Contribuição Unitária: 450,00 Ponto de Equilíbrio Contábil: Custos Fixos / Margem Contr. Unit = 1.800.000,00 / 450,00 = 4.000 unidades Ponto de Equilíbrio Contábil: 4.000 unidades Ponto de Equilíbrio Financeiro - (PEF): Usa o mesmo raciocínio do Ponto de Equilíbrio Contábil, só que como é financeiro, somente deve usar fatos financeiros, ou seja, a Depreciação é apenas um reconhecimento de desgaste, não sai dinheiro efetivamente da empresa, então tiramos a Depreciação dos Custos Fixos. Custos Fixos Totais: 1.800.000,00 - 585.000,00 = 1.215.000,00 Margem de Contribuição Unitária: 450,00 Ponto de Equilíbrio Financeiro: Custos Fixos / Margem Contr. Unit = 1.215.000,00 / 450,00 = 2700 unidades Ponto de Equilíbrio Financeiro: 2.700 unidades Margem de Segurança: A questão na letra B dá a margem em valores, ou seja temos que saber qual a margem que a empresa tem acima do ponto de equilibrio contábil. Quantidade Vendida: 36.000 unidades Ponto de Equilíbrio Contábil: 4.000 unidades Margem em unidades: Quant. Vendida - PEC = 36.000 - 4.000 = 32.00 unidades Margem em valores: MS unidades x Margem de Contribuição Unitário = 32.000 x 450,00 = 14.400.000,00 De acordo com os dados o correto é a Margem de Contribuição Unitária: RESPOSTA LETRA "C" RESOLUÇÃO QUESTÃO 24 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1 RESOLUÇÃO: FONTE: PORTAL DA CONTABILIDADE LINK: http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/ciclos.htm CICLOS ECONÔMICO, OPERACIONAL E FINANCEIRO Utilizadas para mensurar o tempo em que as atividades da empresa são desenvolvidas. De fundamental importância no controle gerencial e gestão de negócios, refletem a cultura organizacional da empresa, dentro do seu ramo de negócios. Seus valores dependem dos processos de produção, capacidade de vendas e recebimentos de clientes. No caso do ciclo financeiro considera-se também o pagamento a fornecedores. Vamos aos dados da questão Prazo Médio de Estocagem (PME) = 7 + 4 + 21 = 32 dias Prazo Médio de Contas a Receber (PMCR) = 35 dias Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores (PMPF) = 17 dias Ciclo Econômico O ciclo econômico é o tempo em que a mercadoria permanece em estoque. Vai desde a aquisição dos produtos até o ato da venda, não levando em consideração o recebimento das mesmas (encaixe). Fórmula: Ciclo Econômico = Prazo Médio de Estocagem (PME) Exemplo: Ciclo Econômico = 32 dias Ciclo Operacional Compreende o período entre a data da compra até o recebimento de cliente. Caso a empresa trabalhe somente com vendas á vista, o ciclo operacional tem o mesmo valor do ciclo econômico. Fórmula: Ciclo Operacional = Ciclo Econômico + Prazo Médio de Contas a Receber (PMCR) Exemplo: Ciclo Operacional = 32 dias + 35 dias Ciclo Operacional = 67 dias Ciclo Financeiro Também conhecido como Ciclo de caixa é o tempo entre o pagamento a fornecedores e o recebimento das vendas. Quanto maior o poder de negociação da empresa com fornecedores, menor o ciclo financeiro. Fórmula: Ciclo Financeiro = Ciclo Operacional - Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores (PMPF) Exemplo: Ciclo Financeiro = 67 dias - 17 dias Ciclo Financeiro = 50 dias A questão quer o Ciclo Operacional que é de 67 dias: RESPOSTA LETRA "D" RESOLUÇÃO QUESTÃO 25 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1 RESOLUÇÃO: FONTE: PORTAL DA CONTABILIDADE LINK: http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/ciclos.htm CICLOS ECONÔMICO, OPERACIONAL E FINANCEIRO Utilizadas para mensurar o tempo em que as atividades da empresa são desenvolvidas. De fundamental importância no controle gerencial e gestão de negócios, refletem a cultura organizacional da empresa, dentro do seu ramo de negócios. Seus valores dependem dos processos de produção, capacidade de vendas e recebimentos de clientes. No caso do ciclo financeiro considera-se também o pagamento a fornecedores. Vamos aos dados da questão Prazo Médio de Estocagem (PME) = 7 + 4 + 21 = 32 dias Prazo Médio de Contas a Receber (PMCR) = 35 dias Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores (PMPF) = 17 dias Ciclo Econômico O ciclo econômico é o tempo em que a mercadoria permanece em estoque. Vai desde a aquisição dos produtos até o ato da venda, não levando em consideração o recebimento das mesmas (encaixe). Fórmula: Ciclo Econômico = Prazo Médio de Estocagem (PME) Exemplo: Ciclo Econômico = 32 dias Ciclo Operacional Compreende o período entre a data da compra até o recebimento de cliente. Caso a empresa trabalhe somente com vendas á vista, o ciclo operacional tem o mesmo valor do ciclo econômico. Fórmula: Ciclo Operacional = Ciclo Econômico + Prazo Médio de Contas a Receber (PMCR) Exemplo: Ciclo Operacional = 32 dias + 35 dias Ciclo Operacional = 67 dias Ciclo Financeiro Também conhecido como Ciclo de caixa é o tempo entre o pagamento a fornecedores e o recebimento das vendas. Quanto maior o poder de negociação da empresa com fornecedores, menor o ciclo financeiro. Fórmula: Ciclo Financeiro = Ciclo Operacional - Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores (PMPF) Exemplo: Ciclo Financeiro = 67 dias - 17 dias Ciclo Financeiro = 50 dias A questão quer o Ciclo Financeiro que é de 50 dias: RESPOSTA LETRA "C"
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