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Doenças reumáticas Febre Reumática

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Doenças reumáticas
Febre Reumática
Reumatismo no Sangue(??); 
Artrite; 
Artrose; 
Tendinite;
Gota; 
Dores na coluna; 
Osteoporose;
Outras: +/- 100 tipos.
Mundo - cerca de 15 milhões de crianças a cada/ano
“A febre reumática (FR) e a cardiopatia reumática crônica (CRC) são complicações
não supurativas da faringoamigdalite causada pelo estreptococo beta-hemolítico do
grupo A e decorrem de resposta imune tardia a esta infecção em populações
geneticamente predispostas.”
Arq Bras Cardiol 2009; 93(3 supl.4): 1-18 - Diretrizes Brasileiras para o Diagnóstico, Tratamento e Prevenção da Febre Reumática
No Brasil, em 2007, foram gastos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) cerca de R$
157.578.000,00 em internações decorrentes de FR ou CRC.
Diagnóstico:Critérios desenvolvidos em 1944 pelo Dr. Duckett Jones, última revisão 
dos critérios foi realizada em 1992;
• Diagnóstico Clínico-Laboratorial: Necessário: dois critérios maiores e dois menores e 
evidência de infecção por Streptococcus do grupo A.
• Critérios Maiores:
• Cardite (50% a 60% dos casos); responsável por morbidade e mortalidade significativas. 
– Envolve endocárdio, miocárdio e pericárdio em graus variáveis. 
– A endocardite comprometendo a válvula mitral e/ou aórtica é mais frequente
– Valvas pulmonar e tricúspide raramente são acometidas.
• Poliartrite (~75% dos casos)
– Artrite é migratória, mais em grandes articulações (joelhos, tornozelos, punhos e 
cotovelos), menos comum em mãos e pés. 
– Articulações com sinais flogísticos, com dor intensa. 
– Sem tratamento, regride espontaneamente em alguns dias, mas a poliartrite
persiste por até 4 semanas. 
– Responde fortemente aos salicilatos. Tanto que, os casos de não regressão pós este 
tratamento devem ser melhor investigados para outras causas.
Critérios Maiores
• A coréia de Sydenham (dança de São Vito): (10% a 15% dos casos)
– Normalmente manifestação mais tardia; Maior predomínio no sexo feminino.
– Movimentos involuntários, não propositais, incoordenação motora e labilidade emocional.
– Autolimitada, com recuperação completa após vários meses. 
– O tratamento pode durar anos e pioram com o uso de anticoncepcionais orais, gravidez, estresse e 
doenças intercorrentes.
– Há desequilíbrio entre o sistema dopaminérgico, sistema colinérgico intra-estriatal e o sistema 
inibitório do ácido gama-aminobutírico (GABA).
• Eritema marginado (2% dos casos)
– Erupção cutânea eritematosa, plana com a região central limpa e pálida, ocorre geralmente no 
tronco e membros poupando a face. 
– Pode ser cíclica e/ou trasitória.
• Nódulos subcutâneos (1% dos indivíduos)
– Mais frequente naqueles com cardite grave. 
– Nódulos firmes, indolores e costumam regredir espontaneamente e sem sequelas.
Critérios Menores
• Febre (39oC)
• Artralgia
– pode ser migratória e a dor pode ser intensa mesmo sem sinais claros de inflamação.
• Histórico concreto de infecção passada Streptococcus do grupo A.
– Infecções de garganta ou outras
• Proteína Reativa-C e/ou velocidade de hemossedimentação 
elevados;
• Cultura positiva de garganta ou do teste rápido de detecção de 
antígeno.
• Título de anticorpo anti-estreptocócico elevado ou em elevação
Patogenia
Anticorpos e linfócitos T contra antígenos estreptocócicos 
também reconhecem estruturas do hospedeiro, iniciando o 
processo de autoimunidade 
CARDITE REUMÁTICA
anticorpos reagem com o tecido cardíaco, por reação cruzada
Fixam-se ao endotélio valvar
Aumentam a expressão da molécula aodesão VCAM I
Induzem quimiocinas
Favorecem a infiltração celular por:
neutrófilos, macrófagos e, principalmente, linfócitos T
INDUZEM PROCESSO INFLAMATÓRIO 
Diagnóstico laboratorial
• Histórico de Infecção por S. pyogenes – Faringites, Amigdalites
– Até 33% dos pacientes não têm história de infecção faríngea;
– Investigação laboratorial de infecção recente por Streptococcus do grupo A. 
• Realizar cultura orofaríngea
• Teste rápido de detecção de antígeno para estreptococo do grupo A em um esfregaço de 
garganta
• Determinação de títulos séricos de anticorpos antiestreptocócicos, elevados ou em 
elevação.
• A quantificação (título) de ASLO é o teste mais usado para conclusão de 
infecção estreptocócica recente.
– Os títulos de antiestreptolisina O podem ser normais em, aproximadamente, 20% 
dos casos 
• Outros testes podem ser utilizados para investigação desta infecção recente:
– Antidesoxirribonuclease B; 
– Antiestreptocinase e;
– Antiialuronidase.
Laboratório
http://pt.wikipedia.org/wiki/Streptococcus
Staplylococcus e Streptoccocus b-hemolítico Carboidrato C : Ag de parede celular específico de 
grupo de Lancefield. de la pared celular; 
Proteína M : 
• São fibrilares projetadas da parede;
• Mais de 80 tipos antigênicos;
• Elemento essencial de virulência;
• Induz resposta imune sorotipo específica. 
Faringoamigdalite estreptocóccica aguda.
Impetigo ou piodermia estreptocócica.
Erisipela.
Fascitis necrotizante.
Miosite ou gangrena estreptocócica.
Febre puerperal
Septicemia estreptocócica.
Endocardite.
Sinusite.
Mastoidite.
Escarlatina (toxigênica)
Glomerulonefrite Aguda
FEBRE REUMÁTICA
Faringite estreptocócica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Faringite_estreptococica
Fascitis necrotizante
piodermite estreptocócica (estreptodermia)
Erisipela
celulite superficial estreptocócica
Panarício estreptocócico ou
paroníquia aguda por estreptococo
ECTIMA: dermatite 
estreptocócica 
erosiva e ulcerativa
Toxinas e Enzimas do S. Pyogenes
• Hemolisinas:
– Dois tipos, estreptolisinas “S” e “O”.
– Lesões das membranas celulares e hemólises.
– A “O” é muito antigênica e induz produção de ASLO.
– A “S” é pouco imunogênica.
• Estreptoquinasas (fibrinolisinas):
– Transformam plasminogênio em plasmina (dissolução dos 
coágulos de fibrina).
• Exotoxinas pirógenas A, B e C (toxina eritrogênica).
– Responsável pelo exantema da escarlatina.
• Estreptodornases:
– Despolimerisa o DNA e diminui a viscosidade dos exudados 
purulentos.
• Hialuronidases
• Age sobre ácido hialurônico
• Difosfopiridina nucleotidase
• Destrói leucócitos.
• Proteinases e amilases
• Produzidas por algumas cepas.
• Nucleotidases.
Toxinas e Enzimas do S. Pyogenes
Diagnóstico Direto
• Raspado amigdalino.
• Raspado oro-faríngeo.
• Secreções de feridas de pelo.
• Sangue.
• Líquido cefalo-raquideano.
Isolamento e Identificação
http://microdidatica.files.wordpress.com/2011/10/beta.jpg
Ágar sangue (Atmosfera de 5% de C02 a 37 º.
18 a 48 horas)
b-hemólise. Colônias de 
Streptococcus pyogenes 
(Colônias pequenas, 
circulares, convexas, 
brilhosas e transparentes). 
Colônias de Staphylococcus aureus 
(colônias circulares, brilhosas, 
convexas e opacas).
Diagnóstico Laboratorial
PYR positivo: Grupo A (Streptococcus pyogenes).
Catalase Negativa
GRAM
Strep Grupo A – Sensível à Bacitracina
A produção de pirrolidonil-aminopeptidase (PYRase). A hidrólise da L-
pirrolidona-β-naftilamida [PYR]) em L-pirrolidona e β-naftilamina, que
se combina com um reagente PYR para produzir uma cor vermelha.
Diagnóstico laboratorial - Provas de atividade inflamatória de fase aguda 
(não específicas)
VHS:
Eleva-se nas primeiras semanas de doença.
Na presença de anemia, pode estar superestimada ou subestimada em pacientes
com insuficiência cardíaca (??).
•PCR
• Eleva-se no início da fase aguda
• Valores diminuem no final da segunda ou da terceira semana.
• Sempre que possível deve ser titulada. É mais fidedigna que a VHS.
• Alfa-1-glicoproteína ácida
• apresenta títulos elevados na fase aguda da doença
• mantem-se elevada por tempo mais prolongado.
• Pode ser utilizada para monitorar a atividade da FR.
•A alfa-2-globulina• Eleva-se precocemente na fase aguda
• Pode ser utilizada também para o seguimento da atividade da doença.
Diagnóstico Laboratorial – Exames sorológicos
•Sorologias representam uma infecção 
pregressa
• Não têm valor para o diagnóstico do
quadro agudo da faringoamigdalite
estreptocócica.
Diagnóstico sorológico
•Os testes mais comumente utilizados são:
• Antiestreptolisina O(ASLO) e a antidesoxyribonuclease
B (anti-DNAse).
• Dosagem dos títulos de ASLO confirma apenas a
presença de infecção estreptocócica anterior.
• A elevação dos títulos se inicia por volta do 7º dia
após a infecção e atinge o pico entre a 4ª e a 6ª
semana, mantendo-se elevada por meses, às vezes até
por um ano após a infecção.
Diagnóstico indireto
• Antihialuronidase.
• Antiestreptoquinase.
• Anticorpo anti M.
TRATAMIENTO
• 1° Eleição:
– Penicilina G Benzatina.
• 2° Eleição:
– Eritromicina
Vacina contra Febre Reumática
Pesquisadores do Incor anunciam ter 
conseguido sucesso de 100% nos testes, em 
animais, de substância imunizante contra a 
doença. Próximo passo será o experimento 
com humanos
No fim de 2011, poderão começar os primeiros testes 
em seres humanos

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