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1 UFCG – Campus Pombal PropagaPropagaççãoão de de plantasplantas Agricultura geral Sexuada ou seminífera Sistema de propagação de plantas que envolve a união de gametas, gerando a semente que é a estrutura que vai dar origem a nova planta. TiposTipos de de propagapropagaççãoão de de plantasplantas Assexuada ou vegetativa Consiste na regeneração de plantas a partir de órgãos, tecidos ou células possibilitando a produção de plantas geneticamente idênticas (clones) 2 PropagaPropagaççãoão sexuadasexuada ouou seminseminííferafera Vantagens da propagação sexuada • 2/3 das espécies cultivadas • Maior quantidade de indivíduos por planta matriz; • Diversos processos de dispersão; • Mantém viabilidade por longo período (dormência); • Tolera armazenamento; • Menor volume (armazenamento, transporte e plantio); • Menor custo de implantação. • Variabilidade genética (população desuniforme); • Fase juvenil longa (retardar a produção). Pontos negativos 3 Onde começa a formação das sementes? Formação da semente • Polinização: transferência do grão de pólen da antera ao estigma • Germinação do grão de pólen e crescimento do tubo polínico • O tubo polínico atravessa o estilete indo em direção ao ovário • Tubo polínico atinge o ovário onde encontra o gameta feminino • Fertilização: união dos gametas masculino e feminino • Núcleo gerativo (n) + oosfera (n) → Zigoto (2n) • Núcleo gerativo (n) + núcleos polares (2n) → endosperma (3n) • Tegumento → integumentos do óvulo 4 FLORZigoto = 2n FLOR GRÃO DE PÓLEN Núcleo gerativo Núcleo vegetativo divide em dois(degenera) Grão de pólen germinando Tubo polínico 5 6 EMBRIOGENESE zigoto divisão desigual pró-embrião com 3 células pericarpo tegumento ápice radicular cotilédoneápice caulinar EMBRIÃO 7 Partes constituintes das sementes (dicotiledônea) Partes constituintes das sementes (monocotiledônea) 8 Fatores que interferem na germinação das sementes • Disponibilidade de água – embebição • Temperatura • Teor de oxigênio • Luminosidade • Dormência cotilédones folhas primárias Phaseolus vulgaris L. 9 Dormência Dormência: causada por fatores internos. A semente não germina mesmo em condições favoráveis. Proteção contra condições ambientais desfavoráveis. Ex: Gramíneas forrageiras, pêssego. Quiescência: As sementes não germinam devido à fatores externos desfavoráveis. Ex.: falta de água, temperatura elevada 10 Causas da dormência • Embrião imaturo • Embrião dormente • Impermeabilidade à água • Impermeabilidade à gases (O2) • Presença de substâncias inibidoras • Resistência mecânica Germinação de sementes de maracujá armazenadas por 270 dias à temperatura de 150 C em diferentes concentrações de água na semente 0 20 40 60 80 100 120 7 11 17 21 27 Teor de água na semente G er m im aç ão (% ) 11 Disseminação de sementes • Vento - vegetais anemocóricos • Água - vegetais hidrocóricos • Animais - vegetais zoocóricos • Homem - vegetais antropocóricos PropagaPropagaççãoão assexuadaassexuada ouou vegetativavegetativa 12 Vantagens da propagação assexuada • Maior rapidez na formação das mudas • Maior uniformidade da população; • Permite propagar indivíduos que não florescem por falta de condições ambientais favoráveis; • Permite multiplicar indivíduos estéreis • Maior precocidade no indivíduos • Transmissão de doenças • Necessidade de plantas matrizes de qualidade • Necessidade de instalações adequadas; • Maior volume de material para transporte e armazenamento; • Normalmente é um processo mais oneroso. Pontos negativos Propagação assexuada ou vegetativa pode ser: • Natural • Artificial Processos naturais de propagação:Utilizam estruturas naturalmente produzidas pelas plantas Estruturas naturais de propagação mais comuns: • Bulbos • Rizomas • Tubérculos • Estolões • Bulbilhos aéreos • Rebentos • Folhas • Esporos 13 Processos naturais de propagação Bulbos: São caules subterrâneos com pequeno crescimento vertical, caracterizando-se pelo acúmulo de reservas e presença de pratos, que é o verdadeiro caule. • Escamosos (lírio, trevo) • Tunicados (cebola) • Sólidos (gladíolo) • Bulbo composto: constituído por uma associação de bulbos tunicados, envoltos por folhas modificadas, apenas com a finalidade de proteção. Ex: alho 14 Processos naturais de propagação Rizomas: São caules modificados, com perda de geotropismo negativo. Podem ser subterrâneos ou superficiais e possuem gemas, nós, entre-nós e dominância apical. Ex: Bambu, bananeira, gama-batatais. 15 Processos naturais de propagação Tuberculos: São caules modificados, formados pela expansão e pelo grande acúmulo de reservas na parte subterrânea 16 Processos naturais de propagação Raízes tuberozas: São raízes com potencial para desenvolver gemas como a batata doce, ou com pedaços de caule da planta mãe, como a dália. Processos naturais de propagação Estolões ou estolhos: São caules de crescimento horizontal, distinguindo-se dos rizomas pelo menor diâmetro e entre-nós mais externos, ao longo dos quais não possuem raízes. Ex: Grama-seda, Amendoim-forrageiro e morango 17 Processos naturais de propagação Folhas: Algumas plantas apresentam brotações nas folhas, ainda ligadas à planta matriz ou nas margens (fortuna) 18 Outras formas naturais de propagação Bulbilhos aéreos: São pequenos bulbos produzidos na parte aérea. Ex: Alho e lírio. Rebentos: São brotações subterrâneas na planta mãe (caule ou raízes). Ex: Bromélias e agave. Filhotes: Brotações que surgem nas inflorescências, podendo ou não, apresentar raízes. Ex: abacaxi e agave. Esporos: Estruturas unicelulares produzidos na face inferior das folhas. Ex: Samambaias e avencas 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
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