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Fisiologia da Prenhez.

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Fisiologia da Prenhez
Fonte: revistalaranjacafe.com, 2014.
Fonte: ebah.com.br
Fisiologia da Prenhez
Considerações:
A concepção na vaca:
 
Sespermatozoide
+
ovulo
OVIDUTO
 6 d.
Sspz + ovulo
(embrião)
ÚTERO
O embrião “vaga” pelo útero até o 17º dia, liga-se então a sua parede e passa a receber nutrientes da mãe. Embrião e envoltórios fetais estarão então aderiridos a mucosa uterina – placentação. Maior parte das mortes embrionárias ocorrem neste período: 
Baixo ecc, estresse térmico, doenças infecciosas, etc. (Ortolani, FMVZ, USP)
Fisiologia da Prenhez
 Introdução:
Fecundação:
Trajeto do espermatozoide: fundo de vagina (MN) ou corpo do útero (IA); corno uterino; tuba e região da ampola.
Trajeto do oócito: ovário até ampola. 
Ampola: encontro do oócito com o espermatozoide  fertilização.
Tempo de vida: espermatozoides - 1 a 2 dias no genital de vacas, ovelhas e porcas. 5 dias para égua e até dias em cadelas.
Tempo do oócito: 6 – 8h.
Fonte: Ismar Araújo de Moraes. REPRODUÇÃO GERAL NOS MAMÍFEROS DOMÉSTICOS.
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Fonte: slideshare.net
 Introdução:
Etapas:
Ovo: fertilização a fixação. Período em que ocorre a migração embrionária.
Embrião: tem início com a fixação até a placentação completa. Formam-se os sistemas e já podem ser observados os batimentos cardíacos. No bovino, esta placentação completa ocorre em torno de 45 dias de prenhez.
Feto: da placentação ao nascimento.
Fonte: Ismar Araújo de Moraes. REPRODUÇÃO GERAL NOS MAMÍFEROS DOMÉSTICOS.
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 Introdução:
Fertilização  implantação do embrião  Gestação.
Gestação  intervalo compreendido entre a implantação do óvulo e a expulsão do(s) feto(s);
Quando ocorre dentro do limite previsto  parto a termo ou gestação completa;
Quando ocorre a expulsão do feto antes do período completo  aborto.
Tão logo ocorra a fertilização, o próprio embrião, através da produção de interferons bloqueia a regressão do CL, condição primordial para a produção continuada de progesterona, hormônio responsável pela manutenção da gestação.
Este CL, vai sofrer um processo de regressão após determinado período, com exceção para as cadelas, onde os mesmos se mantém durante todo o período gestacional.
Em éguas existe desenvolvimento folicular mesmo durante o período gestacional com a formação de CL acessórios, e que permanecem até o 5º mês de gestação.
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Fisiologia da Prenhez
Fonte: agravidez.com
Fonte: bigpesca.com.br
Momento da fecundação
 Considerações:
Alterações observadas nos órgãos reprodutivos:
Vulva e vagina:
Vulva  a partir da metade final de gestação torna-se edemaciada e altamente vascularizada;
Vagina  inicialmente e até o meio do período gestacional mostra mucosa pálida e seca. Já no final do período torna-se edemaciada e friável.
Cérvix:
Durante o período  orifício externo ocluído e observa-se muco altamente viscoso no canal cervical: tampão mucoso.
Final do período  observa-se uma liquefação e descarga deste muco imediatamente antes do parto.
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Tampão mucoso
Fonte: jmsierra15.blogspot.com 
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 Considerações:
Alterações observadas nos órgãos reprodutivos:
Ovários e Útero:
Durante o período gestacional  CL persistente, suspensão do estro, porém algumas vacas podem mostar cio durante o início da gestação. As éguas mantém o desenvolvimento folicular entre 35 – 150 dias de gestação. Tanto o CL principal, como os acessórios regridem por volta do 7° mês de gestação.
Ligamentos Pélvicos  o relaxamento ocorre durante todo o período, porém torna-se mais acentuado com a proximidade do parto. É mais bem observado em vacas e ovelhas do que em éguas. Está relacionado com a ação da relaxina e altos níveis de estrógenos no final do período gestacional.
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 Considerações:
Alterações observadas nos órgãos reprodutivos:
Glândula mamária:
Estrógeno  desenvolvimento do tecido mamário;
Progesterona  desenvolvimento dos ductos;
Prolactina  início da lactação.
Fonte: Guido, M.C. Universidade Anhembi-Morumbi.
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 Considerações:
Quadro 1 – Duração do período gestacional.
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Espécies
dias
meses
média
Variação fisiológica
média
Bovinos
285
270 - 295
9
Bubalinos
300
298 – 317 *
10
Égua
336
320 - 355
11
Jumenta
360
348 - 377
12
Ovinos/ Caprinos
150
144 - 156
5
Suínos
114
110 - 118
3.3.3**
Caninos
63
60 - 66
2
Felinos
58
56 - 60
2
Fonte: Adaptado de Grunert, et al. 1979. Guido, 2007
* Pode chegar a 340 dias. ** 3 meses, 3 semanas e 3 dias.
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Cruzamentos híbridos e período gestacional:
Do cruzamento da égua com o jumento nasce o burro ou mula e o período gestacional passa de 11 para 11,5 meses, porém pode alcançar entre 360 a 365 dias.
Do cruzamento do cavalo com a jumenta nasce o bardoto e o período gestacional é o mesmo da égua com o jumento.
O jumento costuma mostrar maior fertilidade, resultando em maiores taxas de prenhez no cruzamento com éguas, quando comparados ao cavalo.
Já as jumentas perdem em fertilidade para as éguas e as taxas de fertilidade decrescem quando se utilizam jumentas como matrizes.
Há uma preferência por utilizar éguas como matrizes, não somente pelo maior porte apresentado como também parece haver uma maior “agilidade” em produtos resultantes de éguas cobertas pelo jumento do que de jumentas cobertas por cavalos.
Fonte: abcjpega.com.br
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Fonte: cavalopedia.
 Cruzamentos Híbridos:
Mula e burro: 
resultantes do cruzamento do jumento (2n:62) com a égua (2n:64);
os animais não são capazes de se reproduzirem (2n:63); burros não produzem espermatozoides e as mulas não produzem óvulos.
PG variável, bem como os sinais que identificam o momento do parto: difícil previsão;
já no início da gestação fatores fisiológicos (formação de cálices endometriais) irão determinar uma maior ou menor extensão do PG.
gestação de fetos equinos acumulam maiores quantidades de Corpos Lúteos Suplementares (CLSs);
o eCG por sua vez estimula o desenvolvimento de novos CLSs e também a função do CL já existente;
reduzida concentração do eCG em éguas prenhes de mula (feto), o impacto do hormônio foi menor tanto na formação, quanto na função do CL existente.
Fonte: Caracterísitcas da gestação em éguas cobertas por jumentos. RevistaCFMV.2014
(*) em bovinos o eCG age estimulando os receptores de LH e FSH e eleva a taxa de concepção nos animais tratados, comparados aos não tratados além do seu conhecido efeito luteotrófico.
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 Considerações:
Fatores que influenciam na duração do período gestacional (PG):
raça  é maior nas puras;
sexo do feto  machos costumam prolongar o PG por um, dois ou até três dias;
idade da mãe  é menor nas primíparas, provavelmente por diferenças metabólicas e hormonais;
tamanho e número de fetos  fetos mais desenvolvidos, nascem mais cedo. Também um maior número de fetos pode reduzir o PG;
parto gemelar  o PG pode reduzir-se entre um e dois dias.
estações do ano  tem na verdade relação com a disponibilidade de alimento. Quanto maior sua oferta (verão), menor o PG.
Fonte: Guido, 2007. Grunert, et al. 1979.
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 Considerações:
Fatores que podem antecipar ou prolongar o PG.
Antecipar:
Gestação gemelar;
Estresse liberando cortisol e iniciando o trabalho de parto;
Medicamentos: corticosteróides, prostaglandinas, ou ainda um desequilíbrio na relação dos hormônios estrogênicos e progestacionais;
Traumatismos.
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 Considerações:
Fatores que podem antecipar ou prolongar o PG.
Prolongar:
Deficiências nutricionais;
Medicamentos: 
prostágenos, quando aplicados em fêmeas prenhes;
andrógenos,
causam masculinização de fetos do sexo feminino;
inibidores da prostaglandina, usados como antiinflamatórios (AINEs:dipirona, diclofenaco, paracetamol).
Alterações fetais (anencefalia);
Fatores genéticos (hipoplasia da adrenal).
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 Maturação do Feto:
Término fisiológico da prenhez  feto maduro.
Em relação ao desenvolvimento do feto, podemos considerar:
Parto fisiológico: prematuro e retardado – sinais observados indicam a maturação fetal.
Parto patológico: prematuro e retardado – no primeiro os sinais observados são de imaturidade do feto, enquanto que no segundo o feto é demasiado maduro.
Tanto para fetos imaturos, como para demasiadamente maduros, a sua adaptação ao meio é precaria, e pode comprometer a sua viabilidade.
Fonte: Grunert, et al. 1979.
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Maturação do Feto:
Indicadores de Maturação do Feto:
Equinos: 320 – 355 dias, média de 336.
Imaturo  menos de 320 dias do PG. Observa-se:
pelos curtos e regiões desprovidas de pelo ou com raros pelos no umbigo e face interna das coxas;
a cor da pelagem não está totalmente definida, e os dentes de leite sequer fazem saliência na gengiva.
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Maturação do Feto:
b. Maduro  320 - 355 dias do PG. Observa-se:
pelos longos e abundantes. Pelagem de coloração normal;
os molares de leite (12) são visíveis. As pinças superiores, também de leite, podem estar presentes ou em fase de perfuração;
peso dentro dos padrões da raça, ou entre 1/4 e 1/5 do peso materno.
Demasiadamente maduro  acima de 355 dias de PG. Observa-se:
pelos longos e encaracolados. Pode haver “presença de pelos” ainda no líquido fetal;
dentição evidente ao nascimento.
Fonte: Grunert, et al,.1979.
(*) Dentição no cavalo adulto: 40 e 36 dentes para machos e fêmeas respectivamente. Distribuição: 12 incisivos (6+6), 24 molares (12+12) e 4 caninos (2+2). Potro: 24 dentes, 12 incisivos e 12 molares.Na primeira dentição (de leite) nascem primeiro as pinças com poucos dias após o parto ou até mesmo antes, depois os médios entre 4 e 6 semanas e os cantos entre 6 e 8 meses (tudosobrecavalos.com).
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Fisiologia da Prenhez
Fonte: tecnologiaetreinamento.com.br
Fonte: saudeanimal.com.br
Pinças ou centrais
Medios
Cantos
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Dentição - Caprinos
Fonte: farmpoint.com.br
Fonte: farmpoint.com.br
Dentição – Bovino Adulto
 Maturação do Feto:
Indicadores de Maturação do Feto:
Bovinos: 270 – 295 dias, com média 285.
Imaturo  menos de 270 dias do PG. Observa-se:
pelos curtos, os da região umbilical nunca maiores do que os do corpo;
as pinças e os primeiros médios não podem ser encontrados na linha normal de dentição;
os segundos médios sempre se acham recobertos pela gengiva;
peso e comprimento do corpo menores que os fetos maduros.
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 Maturação do Feto:
b. Maduro  270 - 295 dias do PG. Observa-se:
pelos abundantes, e de coloração normal;
pelos do umbigo aproximadamente 3 – 4 cm de comprimento, e mais longos que o restante dos pelos do corpo;
pinças e primeiros médios, sempre presentes na arcada;
peso dentro dos padrões da raça, ou entre 6 – 8% do peso materno.
Demasiadamente maduro  acima de 295 dias de PG. Observa-se:
pelos longos e encaracolados e muito desenvolvidos;
erupção dos dentes de leite.
Fonte: Grunert, et al,.1979.
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 Maturação do Feto:
Indicadores de Maturação do Feto:
Pequenos Ruminantes: 144 – 156 dias, com média de 150.
 
Maduros:
pelos abundantes inclusive no umbigo e ventre;
incisivos de leite, primeiros médios e pinças em fase de perfuração.
Imaturos:
pelos curtos e raros no ventre e umbigo;
ausência dos incisivos de leite.
Fonte: Grunert, et al,.1979.
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 Maturação do Feto:
Indicadores de Maturação do Feto:
Suínos: 110 – 118 dias, com média de 114.
Maduros:
cerdas curtas e finas;
raça pigmentadas aparecem colorações tanto dos pelos como da pele. Raças brancas notam-se as listas pardas no dorso.
Fonte: Grunert, et al,.1979.
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 Maturação do Feto:
Indicadores de Maturação do Feto:
Carnívoros:
Maduros:
revestimento piloso denso e curto, exceto no ventre ;
olhos e ouvidos permanecem fechados durante os primeiros 8 – 10 dias pós-nascimento;
dentes não visíveis, porém facilmente percebidos em suas posições.
Fonte: Grunert, et al,.1979.
Fisiologia da Prenhez
 Formas especiais de prenhez:
Superfecundação:
Fecundação de mais de um óvulo no mesmo período de cio por um ou mais machos, ocorrendo especialmente na porca e na cadela;
A confirmação ocorre após o parto, principalmente quando diferentes raças são observadas.
Fonte: Grunert, et al,.1979.
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 Formas especiais de prenhez:
II. Superfetação:
Fecundação de óvulos, porém de diferentes cios;
Nas fêmeas pode reaparecer cio com ovulação durante a prenhez, e caso cobertas, haverá a possibilidade de nova fecundação se estabelecer;
Observado nos fêmeas com útero bicorne, exceto na égua, pois nesta, a cobertura durante a prenhez leva ao aborto;
A confirmação ocorre pela expulsão de fetos maduros em dois períodos diferentes (nascimento de 8 leitões, e 6 dias até semanas mais tarde, outros 6). Ou ainda; nascimento de fetos maduros e imaturos ao mesmo tempo.
Fonte: Grunert, et al,.1979.
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 Formas especiais de prenhez:
III. Gestação Múltipla Patológica:
Ocorre em fêmeas monotócicas;
IV. Gestação Extra Uterina ou Ectópica:
Pode ocorrer no ovário (ovárica), tubas (tubáricas) – comum em humanos e no peritônio (abdominal).
Extremamente rara em animais e geralmente inviável.
Fonte: Guido, 2007.
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 Considerações:
Líquido Fetal  formado pelos líquidos amnióticos e alantoidiano.
grandes animais  pode chegar a 20 litros;
pequenos ruminantes  5 litros;
carnívoros  0,5 litro;
líquido amniótico  considerado como produto da secreção das paredes ou folhetos amnióticos;
líquido alantoidiano  origem renal, composto geralmente de urina fetal;
O embrião “engole” água do saco aminiótico; e “urina” dentro do saco alantóide, com isso, o volume deste líquido esse saco vai aumentando e envolvendo o feto (Clarissa Casella – UNB).
Fonte: Grunert, et al,.1979.
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Fisiologia da Prenhez
Fonte: www.uff.br
Fisiologia da Prenhez
Fonte: drostproject.org
 Considerações:
Líquido Fetal - Funcões:
Proteger o feto contra traumatismos e desidratação;
Permitir o desenvolvimento do feto e seus movimentos evitando as lesões uterinas;
No momento do parto, promove a dilatação da cervix, vagina e vulva;
Uma vez rompida as bolsas, facilita a lubrificação da vagina e também a passagem do feto;
Possui ainda, ação bactericida e previne as aderências.
Fonte: Grunert, et al,.1979.
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 Considerações:
 vaca em início de trabalho de parto.
Fisiologia da Prenhez
Fonte: Foto – Luís Ricardo de Oliveira Filho
 Considerações:
Placenta:
Órgão onde a circulação materna e a fetal se juntam, porém não se misturam.
Tipos:
Placenta verdadeira  nos animais deciduados, como nos carnívoros;
Semiplacenta  nos animais adeciduados, como nos bovinos, equinos, pequenos ruminantes e suínos.
Fonte: Grunert, et al,.1979.
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 Considerações:
Placenta:
 deciduados  após a fecundação, o óvulo penetra na mucosa uterina – nidação. Nestes animais (carnívoros), a placenta (verdadeira) é expulsa junto ao feto;
 adeciduados  óvulo fecundado forma em um primeiro momento, os envoltórios fetais,
e que por sua vez irão aderir a mucosa uterina – placentação. Na vaca, isto ocorre após a 4ª semana de fecundação, enquanto que na égua, somente após a 7ª semana. Nestes animais (égua, vaca, pequenos ruminantes e suínos), a placenta (semiplacenta) se descola após o parto e sem produzir lesões na mucosa uterina.
Fonte: Grunert, et al,.1979.
Fisiologia da Prenhez
 Considerações:
Placenta:
 nos ruminantes, a placenta fetal, forma cotilédones, que por sua vez irão unir-se as carúnculas (placenta materna) - locais diferenciados da mucosa uterina;
 placentomas  são resultantes da união dos cotilédones com as carúnculas, e podem ser percebidos na palpação retal, a partir de 110 dias de gestação (vacas).
 o intercâmbio entre a circulação da fêmea e do produto é realizado através da osmose, e desta forma, todos os nutrientes necessários ao feto, passam do sangue materno ao fetal de forma semelhante à que ocorre dos órgãos pela circulação sanguínea.
Fonte: Grunert, et al,.1979.
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Fisiologia da Prenhez
Fonte: moblog.whmsoft.net 
Fonte: Alta Genetics.
Fisiologia da Prenhez
Fonte: Prosegan
 Considerações:
Placenta – Funcões:
Promover a respiração do feto;
Promover a alimentação do feto;
Excreção das substâncias metabolizadas do feto para o sangue materno;
Orgão de filtração;
Secreção interna (gonadotrofinas de origem extra-hipofisárias, coriônica e sérica: estrogênio e progesterona);
Imunidade parcial, como a observada nos carnívoros;
Preparação para o parto e lactação, através da produção e suspensão dos hormônios placentários.
Fonte: Grunert, et al,.1979.
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 Considerações para garantir o desenvolvimento normal da prenhez:
Observações frequentes (diária) dos animais gestantes,
Evitar condições que levem a traumas: brigas (chifradas, coices), acidentes decorrentes de manejo inadequado;
Adequada alimentação. Cuidados com os alimentos mofados, sujos ou coberto por geadas – aborto. Nas éguas em final de prenhez, um excesso alimentar pode levar ao aguamento ante parto;
Evitar trabalho pesado ou excessivo, principalmente no último trimestre para os animais de tração. Da mesma forma evitar banhos frios, égua principalmente, e vermífugos em estagio de prenhez avançada;
Os casos de aborto devem ser sempre investigados.
Fonte: Grunert, et al,.1979.
Fisiologia da Prenhez
 Prenhez Patológica:
Hidropsia dos envoltórios fetais:
é o aumento com acúmulo exagerado de líquido fetal;
pode ser encontrado em um útero normal nos grandes animais até cerca de 20 litros;
na hidropsia das membranas fetais já foram observados casos de até 200 litros; 
dependendo do local onde se localiza pode ser classificada em:
hidro-alantóide – bolsa alantoidiana;
hidrâmnios – bolsa amniótica;
hidrâmnios e hidro-alantóide – ambas as bolsas.
Fonte: Grunert, et al,.1979.
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 Prenhez Patológica:
Hidropsia dos envoltórios fetais:
Causas:
má alimentação;
doenças renais do feto com aumento da excreção (hidro-alantóide);
torção do cordão umbilical (congestão passiva);
fatores hereditários.
Fonte: Grunert, et al,.1979.
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 Prenhez Patológica:
Hidropsia dos envoltórios fetais:
Sintomatologia:
forma leve – aumento do diâmetro do abdome em ambos os lados, devido a quantidade apreciável de líquido, cuidado, pois pode ocorrer também na gestação gemelar;
forma média - aumento maior do útero, os orgãos abdominais são “empurrados “ na direção cranial resultando em dispnéia e taquicardia (pressão no diafrágma). Na palpação retal pode ser percebida um útero mais tenso;
forma grave – mesma sintomatologia da forma média, muitas vezes agravado pela debilidade da fêmea, que em alguns casos não conseguem permanecer em estação. A percussão do abdome revela som maciço.
Fisiologia da Prenhez
Fisiologia da Prenhez
Fonte: M.C. Guido, 2007.
Fisiologia da Prenhez
Fonte: M.C. Guido, 2007.
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Fonte: . wwwanimalbr.blogspot.com
 Prenhez Patológica:
Hidropsia dos envoltórios fetais:
Complicações:
Pré-parto.
Formas leves – distensão exagerada do útero, contrações insufuicientes ou débeis;
Formas graves – prolapso vaginal, paraplegia, hérnia abdominal, ruptura do útero e colapso.
Pós-parto.
Colapso através da descompressão dos órgãos abdominais – diminui o aporte do sangue para o coração e o cérebro;
Atonia do útero;
Retenção das secundinas e agalaxia.
Fisiologia da Prenhez
 Prenhez Patológica:
Hidropsia dos envoltórios fetais:
Diagnóstico:
- baseado nos achados do exame retal - útero bastante tenso.
Diagnóstico Diferencial:
Ascite – percebe-se o líquido na cavidade peritonial. O útero pode estar em uma posição elevada;
Hidrometra – aumento uterino pouco evidente. Na anamnese não há “relato de cobertuta”;
Prenhez múltipla patológica – através da palpação retal nos grandes animais e palpação abdominal e radiografia nos pequenos animais.
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 Prenhez Patológica:
Hidropsia dos envoltórios fetais:
Prognóstico: desfavorável.
morte dos fetos, ou nascimento de animais debilitados;
risco de morte para as vacas nas formas mais graves.
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 Prenhez Patológica:
Hidropsia dos envoltórios fetais:
Tratamento:
Bovinos.
formas leves e médias – aguardar o término da prenhez ou abortamento espontâneo;
formas graves - 
punção dos envoltórios fetais – trocarte 20 – 25 cm no baixo ventre, cerca de 4 dedos, medialmente, á prega do joelho direito. Entre 20 – 30 litros devem ser retirados em cada punção (risco de colapso por descompressão);
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 Prenhez Patológica:
Hidropsia dos envoltórios fetais:
Tratamento:
formas graves - 
abortamento terapêutico - 
Estilbestrol;
Histerectomia – puncionar antes o útero para evitar o colapso. Não utilizar este recurso em animais com graves alterações no sistema circulatório. 
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 Prenhez Patológica:
Hidropsia dos envoltórios fetais:
Tratamento:
II. Equinos:
dilatar manualmente a cervix e através da punção dos envoltórios retirar lentamente o líquido acumulado;
após o abortamento irrigar o útero e antibiótico terapia local.
III. Pequenos ruminantes e carnívoros:
- cesareana – cadelas e gatas – histeréctomia.
Profilaxia:
- os animais envolvidos deverão ser retirados da reprodução.
Fisiologia da Prenhez
Fonte: portalescolar.com
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