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Condicionantes do turismo e do lúdico-recreacional na sociedade pós- industrial: o lazer e seus princípios para a construção de uma experiência memorável. Prof. Msc. Rodrigo Amado dos Santos Ao se pensar em TURISMO, o que lhe salta a mente? • Infraestrutura (transporte, alimentação, lazer, etc.) • Superestrutura (políticas públicas, instituições regulamentadoras, etc.) • Oferta (meios de hospedagem, entretenimento, etc.) • Atrativos • Comunidade local • Impactos Trade Turista Comunidade Ciclo Turístico Tríade Uma mensuração da atividade turística • Ao se pensar na TRIADE, qual das pilastras se mostra responsável pela modificação, reestruturação e usufruto do espaço? • Trade? • Comunidade? • Turista? Turista X Trade Consumo do espaço Quem se sobrepõe? Turista!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! O que estes buscam? Motivações (profissionais, recreacionais, educacionais, etc.) “Descobrir por si só a beleza da atratividade” O que busca o olhar do visitante? O que o lugar tem a lhe oferecer? • Nesse contexto, pode-se perceber que: – O que se encontra em jogo é a questão da autenticidade • A busca pelo valor impar, exclusivo e peculiar – FAITH POPCORN. – Não mais observação passiva. » Mero expectador – de agente coadjuvante – E sim a construção de uma participação interativa » Ator principal • Daí a importância: – Da vivência única e original que propicie lembranças fantásticas. Tarcísio Michelon As três experiências mais marcantes • Muda-se o perfil: • Necessidade de se interagir: – Costumes locais – Moradores – Aspectos singulares Fuga do Cotidiano Status Social Conhecimento: paisagens, culturas, etc. Autenticidade Experiências Memoráveis Superação das expectativas Ações sensitivas. “(...) significa dizer que o novo turista não quer apenas contemplar belas paisagens e reconhecer suas informações gerais, mas sim, que ele agora pretende vivenciar o novo/diferente, sentir a sutileza, interagir, se emocionar e experimentar sensações inesquecíveis” (SOARES, 2009:32). • “Para ser uma experiência, a viagem precisa superar a banalidade, os aspectos triviais, estereotipados e convencionais e estruturar-se como uma experiência que nasça da riqueza pessoal do viajante em busca de momentos e lugares que enriqueçam sua história” (GAETA e PANOSSO NETTO, In: TRIGO, 2010) • A “grande sacada” é entender como tais ações podem reproduzir: – Experiências memoráveis – Aumento da qualidade de vida – Liberação do sonho, dos desejos, da imaginação projetiva (BENI, 2004) Qualificação profissional e capacitação como ferramenta para a prática do turismo de experiência • Toda e qualquer atividade requererá: – Treinamento – Qualificação – Capacitação • Nesse sentido, preparação: – Chave para a obtenção do sucesso • Principalmente para a hotelaria – Intangível, perecível, heterogênea, produzida e consumida ao mesmo tempo » Fundamental: conhecimento de sua clientela e adequação ao seu perfil. • Satisfação e Superação da Expectativa Objetivos Metas Missões Visões. • O segredo: – Profissionais aptos a “vender” produtos e serviços com qualidade. • Propiciem interação: – Elemento Humano – Esferas Culturais – Esferas Naturais. • Importante: – Elemento Humano: • Capacitado • Compromissado Encantamento Lazer: dimensão da cultura • Nesse contexto, poderemos afirmar: – Hotel: inserido em um universo mais competitivo, onde seus gestores deverão • Melhor preço • Melhor acomodação • O gestor: intuito de oferecer a tão almejada experiência memorável. – Que pode ser construída desde as simples as mais complexas prestações de serviço. MELHOR ATENDIMENTO • Especificamente na área de lazer, eis os cuidados que precisam ser levados em consideração (CAMARGO, 1998): – 1. Polivalência Cultural; – 2. Conhecimento de peculiaridades: sexo, faixa etária, classe socioeconômica e sociocultural. – 3. Capacidade para montar e trabalhar em equipes. • Aptidões inatas, intelectuais, sociais.... – 4. Viabilidade econômico-financeira. – 5. Espaço físico X Perfil da Demanda. Profissional de Lazer: Jamais deverá ser visto enquanto um palhaço DIVERSÃO!!!! Profissional de Lazer: Sensibilidade para entender e concretizar desejos SOCIABILIZAÇÃO! • Para tanto, há um aspecto demasiadamente importante que deve ser levado em consideração: – A necessidade de se trilhar a autoformação • Desnudar a formação do ser humano. – “A experiência leva a perfeição”. » Contudo, deve-se levar em consideração: • Demanda = Ondas de Mar A relação da experiência com a prática lúdica-recreacional • Se observarmos, de maneira sucinta, nossa sociedade: – Do consumo acelerado para o gosto pela contemplação. • Lazer – diversão, descanso e desenvolvimento. • Dumazedier (1999): – Mecanismo inovador na medida em que, através de sua prática, estabelece novas perspectivas de relacionamento social. • Promovermos a integração do homem • Desenvolvimento de sua capacidade crítica, criativa e transformadora • Ponto importante: – Ao pensarmos a relação entre turismo e lazer verificaremos: • Sinergia responsável pela construção da imagem turística. – Valorização ou não da experiência vivenciada • Em alguns ambientes hoteleiros perceberemos: – Procura pelo descanso, relaxamento e prazer. – Atrelado ao universo do lazer. • Ambos gerarão a construção da imagem do empreendimento – Importância de um planejamento minucioso e pormenorizado. • Para que a experiência memorável se concretize, é fundamental: – O processo de acolhimento; – Agilidade e eficiência no atendimento; – Pontualidade; – Prestatividade; – Transparência; – Cumprimento do acordado; – Valorização do cliente. • Para se oferecer a tão almejada experiência memorável através de prática do lazer: – Demanda – características, peculiaridades, fragilidades. – Localidade – recursos, infraestrutura, oferta, atrativos. – Empreendimento – recursos, equipamentos, estrutura. Vídeo 01: Link Dinâmica de Sala: • Dividam-se em grupos e de acordo com os preceitos agora exemplificados, proponha um ação/pacote que seja capaz de contemplar a prática do lazer pelo prisma da ideia da experiência memorável REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO: • BENI, Mário Carlos. Análise Estrutural do Turismo. São Paulo: SENAC, 2004. • CAMARGO, Luiz Octávio de Lima. Educação para o lazer. São Paulo: Moderna, 1998. • DUMAZEDIER, Joffre. Sociologia empírica do lazer. São Paulo: Perspectiva – SESC, 1999. • GAETA, Cecília; PANOSSO NETTO, Alexandre (org.). Turismo de Experiência. São Paulo: SENAC, 2010 • SOARES, Tamara Coelho. Características do Turismo de Experiência: Estudo de Caso em Belo Horizonte e Sabará sobre Inovação e Diversidade na Valorização dos Clientes. 2009. 99f. Monografia (Turismo) – Instituto de Geociência da Universidade Federal de Minas Gerais.
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