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Slide 7 – Microbiota normal e patogênica Microbiota Normal Participa do metabolismo dos produtos alimentares Fornece fatores essenciais de crescimento Defesa Colonização X Doença Colonização (transitória/permanente): Presença de microorganismos NÃO comprometendo as funções normais do corpo Doença: Processo patológico caracterizado por danos ao hospedeiro Dano pode ser: microrganismo (proliferação/produção de toxinas ou enzimas citotóxicas) Reposta imunológica do hospedeiro Quando começa? No recém nascido, exposto a MO da mãe e do meio ambiente COLONIZAÇÃO DO BEBE: pele, orofaringe, trato gastrointestinal, superfícies mucosas A Microbiota Normal depende das condições que o indivíduo é exposto: Idade Dieta Estado hormonal Uso de medicamentos Saúde Higiene pessoal Fatores genéticos As alterações de saúde podem acabar rompendo o equilibrio, podendo causar: Pneumonia: substituição do orofaringe por BGN (Pseudomonas, Klebsiella) que invadem os pulmões; Doença Gastroinstestinal: a flora normal é eliminada (Clostridium difficile) Tipos de patógenos: Patógenos estritos: SEMPRE associados com doença humana Mycobacterium tuberculosis Neisserira gonorrhoeae Patógenos oportunistas: não provocam doença em condições normais, só quando introduzidos em locais protegidos, são membros da microbiota normal do paciente Staphylococcus aureus Escherichia coli Candida albicans Boca, Orofaringe e Nasofaringe: Colonizados por numerosos microrganismos (aeróbio e anaeróbio+) Diferem nos diferentes locais anatômicos Os microrganismos comuns no TRS são avirulentos raramente estão associados a doença (exceto quando introduzidos em locais geralmente estéreis) Microrganismos potencialmente patogênicos: Staphylococcus aureus Streptococcus pneumoniae Neisseria meningitidis O isolamento destes microrganismo – não define patogenicidade Ouvido (externo): Staphylococcus coagulase-negativo (+ comum) Outros que colonizam a pele como: Streptococcus pneumoniae, Pseudomonas Aeruginosa e Enterobacteriacea Olhos: Superfície - Staphylococcus coagulase-negativo Vias aéreas inferiores: Laringe, traquéia, os broquíolos e as vias aéreas inferiores – geralmente estéreis Trato Gastrintestinal: Colonizado desde o nascimento e permanece TODA VIDA do hospedeiro Colonização ocorre diariamente com a ingestão de alimento e água - permanece constante – Fatores exógenos - Desequilíbrio Estômago: HCl/pepsinogênio – bactérias ácido tolerantes (Produtoras de ácido láctico- Lactobacillus e Streptococcus) e o Helicobacter pylori A população microbiana pode mudar em pacientes que usam medicamentos que neutralizam ou reduzem a produção de ácidos gástricos Intestino Delgado: Colonizado por muitas bactérias, fungos e parasitas – ANAERÓBIA Intestino Grosso: O número de microrganismo é maior do que em qualquer outra parte do corpo. 1011 bactérias/g fezes 1000 X maior – anaeróbias Escherichia coli – presente em todos os seres humanos desde o nascimento - morte Representa menos de 1% população intestinal – é causa mais comum de infecção intra-abdominal Antibioticoterapia – altera rapidamente – proliferação de microrganismos resistentes aos antibióticos (enterococos, Pseudomonas e fungos) C. difficile – colite pseudomembranosa No sistema Genito-Urinário: Uretra anterior: Colonização transitória com microrganismo provenientes das fezes – invadem o TU – multiplicam – causam doença Vagina: Diversificada Influenciada por fatores hormonais Meninas RN – colonizadas por lactobacilos até 6 semanas Puberdade – produção estrogênio – lactobacilos ressurgem Bexiga: Pode ser transitoriamente colonizadas Eliminadas – atividade bactericida das células uroepiteliais e ação fluxo da micção Pele: 180 espécies Muitos microrganismos entram em contato mas não sobrevivem Flora transitória e residente Staphylococcus, Corynebacterium, Propionibacterium Clima, umidade, idade, higiene pessoal Exposição do individuo ao microrganismo: Colonizar transitoriamente o indivíduo Colonizar permanentemente o indivíduo Produzir doença Microrganismo X Hospedeiro Fatores do Hospedeiro: Idade avançada Crianças Desnutrição Defeitos genéticos da imunidade SIDA Disfunção nas defesas do hospedeiro Stress físico e mental Transplante de órgãos Câncer Quimioterapia Defeitos anatômicos Cirurgias O Microganismo entra no hospedeiro (defesas primárias), adere à celula do hospedeiro, invade, cresce e causa danos . PATOGENICIDADE DE UM MICRORGANISMO DEPENDE DO SUCESSO PARA COMPLETAR ALGUNS OU TODOS ESSES ESTÁGIOS Os patógenos, utulizam diferentes estratégias: VIRULÊNCIA As bactérias adquiriram características genéticas que as tornam capazes Penetrar no ambiente Permanecer em determinado lugar Ter acesso a fontes de alimentos (enzimas degradativas) Escapar do processo de eliminação - respostas imunológicas e não-imunológicas protetoras do hospedeiro (cápsula) Características genéticas Fatores de virulência AUMENTAM A CAPACIDADE DAS BACTÉRIAS CAUSAREM DOENÇAS Patogenicidade: capacidade de causar doença, superando as defesas do hospedeiro; Virulência: grau de patogenicidade. Fatores de virulência Adesão: é o processo da bactéria se aderir nas células e nos tecidos do organismo. As bactérias têm forte tendência em interagir e aderir às superfícies disponíveis quando estão em seus ambientes naturais. Receptor – Ex. N. gonorrhoeae Pili (N. gonorrhoeae) Fímbrias (Escherichia coli - TU) Slime Cápsula Flagelo (Salmonella) Ac. Lipoteicoico (Streptococcus pyogenes) Invasão: bactérias entram nas células hospedeira ou nas mucosas, espalhando-se a partir do sítio inicial da infecção. Enzimas bacterianas: COLAGENASE HIALURONIDASE FIBROLISINA DNAse Toxinas bacteriana: produtos bacterianos que danificam diretamente o tecido. Pode ser completamente responsável pelos sintomas da doença. Ex. toxina pré-formada (S. aureus – B. cereus) Sintomas precoce – a bactéria não necessita crescer Endotoxinas: possuem atividades biológicas diversificadas e complexas. Sua produção está presente no LPS da membrana externa da parede celular, sendo liberado somente após destruição da bactéria. Quando a infecção é causada por uma bactéria Gram-negativa, ocorre o rompimento da célula bacteriana e liberação da endotoxina, provocando uma resposta do sistema imune humano, em geral como febre, fraqueza, dores, choques e vasodilatação. As principais doenças causadas por endotoxinas são: febre tifóide, infecções no trato urinário e meningite meningocócica. Exotoxinas: proteínas, secretadas G-/G+. Ex: Plasmídio (tox tetanica) Bact. lisogenica (toxina diftérica) Enterotoxina estafilocócica Mecanismos de escape das defesas Cápsula – imune e fagocitária S. pyogenes (ac. hialurônico) cobertura escorregadia antifagocitária biofilme – protege a bactéria do Ac e complemento Crescimento intracelular Inativação dos Ac e complemento Mecanismo de virulência 1 único mecanismo – C. diphteriae Mais de um – S. aureus Cepas diferentes, mecanismos distintos: E coli gastroenterites Gravidade da doença Orgão afetado Extensão do dano causado
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