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* Psicologia Social Comunitária . Concretizar saberes competentes que pudessem dar conta do desumano produzido pelo humano; Refletir acerca da Realidade Social e concretizar intervenções transformadoras; Produzir uma consciência crítica capaz de produzir outros modos de subjetivação. * REALIDADE SOCIAL Crescimento da Pobreza; Perda da Dignidade, da Cidadania Individualista; Presentificação do Futuro – Preocupação exacerbada com o futuro; Desconsideração pela Solidariedade e Fraternidade entre os povos. * Um dos primeiros registros de trabalho publicado no Brasil sobre a expressão “Psicologia Comunitária” foi de D’Amorim (1980): “A Psicologia Comunitária: considerações teóricas e práticas”. Em setembro de 1981, a Profª Silvia T. Maurer Lane fez a conferência “Psicologia Comunitária na América Latina” e Derdick apresentou o trabalho “Psicologia Comunitária em bairros periféricos de Osasco”, ambos no I Encontro Regional de Psicologia na comunidade, na PUC-SP. HISTÓRIA * Psicologia Comunitária: é um saber em construção, pragmático, derivado da Psicologia Social Surgiu na década de sessenta e setenta, trazendo o termo Comunidade como mais um referencial analítico da Psicologia. São comuns os termos: “Psicologia na Comunidade” (Bender, 1978); “Psicologia do Desenvolvimento Comunitário” (Escovar, 1979); “Saúde Mental Comunitária” (Berenger, 1982); “Psicologia Comunitária/na Comunidade” (Bonfim, 1992); * Epistemologicamente, surge como uma teoria crítica que interpreta o mundo com a intenção de transformá-lo. (Sawaia, 1996) Seu foco central é a transformação do indivíduo em sujeito. (Góis, 1993) Projeto de singularização da Psicologia (Freitas, 1997) Psicologia Social Comunitária * Trata-se de um fazer solidário, imbricado e comprometido com a realidade concreta, com angústias e necessidades óbvias do ser humano. Princípios Éticos Compreensão do sujeito humano como um ser de desejos e necessidades com direitos à igualdade e a equidade. PSICOLOGIA COMUNITÀRIA * Inclui os estudos: Psicologia Social Aplicada às Comunidades Movimento de Saúde Mental Comunitário, a Psicologia do Desenvolvimento Comunitário Movimento de Ação Comunitária na América Latina, e outros fazeres de psicologia relacionados à Comunidade. PSICOLOGIA COMUNITÁRIA * “A introdução do conceito de comunidade e sua problematização inserem-se em um movimento amplo de avaliação crítica do papel das ciências humanas e sociais, desencadeado nos anos 60, tendo seu ápice nos anos 70 e 80, principalmente nas práticas de saúde mental”. (Sawaia, 1999b, p.35). Introdução do Conceito de COMUNIDADE * O termo Comunidade é bastante elástico: pequeno grupo social, um bairro, uma vila, uma escola, um hospital, um sindicato, uma associação de moradores, uma organização não-governamental, até abarcar os indivíduos que interagem numa cidade inteira. As definições de comunidade tem sido cada vez mais abrangentes, pois se destinam a cobrir toda esta gama de habitats sociais. Comunidade * COMUNIDADE Grupo social com certo grau de organização, que compartilha o mesmo espaço físico e psicológico, e alguns objetivos comuns derivados de crenças, valores e atitudes compartilhados e mantém um sistema de interação duradouro no tempo e no espaço. * COMUNIDADE É o espaço privilegiado da práxis da Psicologia Comunitária. Lugar de construção do saber psicológico comunitário e da operacionalização de técnicas psicológicas que sejam eficazes na compreensão da construção desse saber ou sua reconstrução, como resultado da relação da Psicologia com a demanda dos sujeitos no espaço comunitário. * “É um campo de trabalho interdisciplinar comprometido política e socialmente com o desenvolvimento de saberes e práticas que possibilitem o estabelecimento de relações igualitárias e emancipatórias através da dialógica” (Campos, 1996). Especificidade da Psicologia Comunitária * Objeto de Estudo A subjetividade humana, cuja construção se dá concretamente a partir das relações sociais cotidianas. Estruturação da Prática Ocorre fora do ambiente tradicional, por meio de intervenções que facilitem transformações das experiências de dominação e desigualdade, a ponto de estabelecer relações conscientes, críticas e ativas. (Campos, 1996). * Desenvolvimento da Psicologia Comunitária Diferentes Práticas (Freitas, 1998). Meados da Déc. de 60 (1968) Objetivo: Deselitizar a profissão; Buscar a melhoria das condições de vida da população trabalhadora (Freitas, 1994). Público Alvo: Moradores de favelas, associações de bairro, comunidades eclesiais de base, movimentos populares em geral * Déc. De 70 Ação Social -Crença na determinação social dos fenômenos. -Militância político partidária Problemas das comunidades têm uma origem político-econômico; -Negação da especificidade profissional. * Assistencialismo/Caritativo -Reprodução das Clinicas Psicológicas nos bairros populares, sem alterações dos procedimentos e rotinas consolidadas nas Clinica Tradicionais; -Defesa da especificidade profissional; -Crença na determinação psicológica; -Comunidade vista como mero receptor; -Minimização dos problemas e sofrimentos psicológicos. Fomento da pesquisa-Ação -Cunho científico/curiosidade científico * Psicologia Comunitária Psicologia Social Sócio-Histórica -Defesa da especificidade profissional; -Crença na determinação sócio-histórica dos fenômenos; -Produção de conhecimentos e modos de intervenção adequados a situações concretas; -Psicólogo não é o único sujeito construtor do conhecimento; -Psicólogo catalisador de processos de desenvolvimento da consciência crítica dos sujeitos, a respeito de si mesmo e da coletividade. * Proposta Metodológica: Investigar a comunidade nos processos participativos das lideranças e de seus representantes, suas relações de poder no ambiente interno e externo á comunidade, que tanto podem contribuir como dificultar o desenvolvimento das redes de relações comunitária. * Intervenções O grupo como espaço prioritário de intervenções; Características da Intervenção Tipo de vínculo a ser estabelecido com a comunidade; Definição e clareza dos objetivos. * Modos de Trabalhos 1-Objetivos definidos a priori. 2-Objetivos definidos a posteriori: Identifica Descreve Caracteriza as necessidades da pop. e sua dinâmica de vida Define o quê fazer, sem a discussão e participação da Comunidade nesse processo. 2.2- Definição do quê e do como fazer se dá em discussões tendo a participação conjunta da população. O conhecimento da realidade social Reflexão permanente Ação conjunta organizada * O Psicólogo na comunidade trabalha fundamentalmente com a expressão da Linguagem (subjetividade) e a compreensão das Representações Sociais dos fenômenos psicossociais. * Princípios Básicos da Psicologia Comunitária Relevância do estudo dos aspectos sócio ambientais Estudar as complexas interações indivíduo ambiente Valorizar a relatividade cultural e diversidade ecológica Ênfase na saúde como um todo (OMS) Centrar-se mais nos problemas sociais e grupais do que nos problemas individuais Maior compromisso com as mudanças sociais Ênfase no desenvolvimento dos recursos pessoais e comunitários Prevenção dos transtornos psíquicos e psicossociais Ompreender o Ser humano como agente de mudança e sujeito da história *
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