Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
I UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS BACHARELADO EM AGROECOLOGIA DISCIPLINA DE INTRODUÇÃO À AGROECOLOGIA AGROECOLOGIA VERSUS AGRICULTURA ORGÂNICA Trabalho produzido na disciplina de Introdução à Agroecologia como requisito de aprendizado e obtenção de nota, avaliado pelo professor Dr. Marcio Gonçalves. São Lourenço do Sul / RS 2017 II Agroecologia Versus Agricultura Orgânica Acadêmicos Ellora, 105594 Francinildo, 118470 Tiago, 116813 São Lourenço do Sul / RS 2017 III Apresentação Para os acadêmicos do Bacharelado em Agroecologia é muito importante entender como é a Agroecologia, por que foi criada, entendendo cada processo e atividades que caracterize a Agroecologia. Devido não ser bem difundida a definição de Agroecologia e por muitos ainda não ser conhecida, esta ciência da complexidade é erroneamente entendida como agricultura orgânica. Cabe ao Agroecólogo dar esta explicação aos leigos, das diferenças e semelhanças com a Agricultura Orgânica. Como princípio de esclarecimento, este trabalho aborda o que é a Agroecologia, definição de Agricultura Orgânica, e suas diferenças. Todo o conteúdo presente neste trabalho é resultado de estudos de vários pesquisadores da área. 1 Sumário 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 2 2 AGROECOLOGIA e AGRICULTURA ORGÂNICA ..................................................................... 3 2.1 Agroecologia ............................................................................................................................... 3 2.2 Agricultura Orgânica .................................................................................................................. 4 3 Agroecologia versus Agricultura Orgânica .................................................................................... 6 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................ 8 REFERENCIAS RECOMENDADAS ................................................................................................. 9 2 1 INTRODUÇÃO A agroecologia é uma ciência desenvolvida a partir da década de 1970, como consequência de uma busca de suporte teórico para as diferentes correntes de agricultura alternativa que já vinham se desenvolvendo desde a década de 1920. Surge como resposta aos críticos destes movimentos por uma nova agricultura integrada ao meio ambiente, que colocavam estes como uma tentativa retrógrada de volta ao passado na agricultura. Movimentos de agricultura alternativos ao convencional, contrapondo-se ao uso abusivo de insumos agrícolas industrializados, da dissipação do conhecimento tradicional e da deterioração da base social de produção de alimentos, têm tido um reconhecimento cada vez maior. Para estes movimentos a solução não está em alternativas parciais, mas no rompimento com a monocultura e o redesenho dos sistemas de produção, com o reconhecimento da importância de diferentes interações ecológicas para a produção agrícola de forma a minimizar a necessidade de insumos externos ao agroecossistema. Observa-se hoje, sistemas de produção alternativos empregados em diferentes condições ambientais, apresentando resultados satisfatórios do ponto de vista, ecológico, agronômico, econômico e social. Aliado a isto um mercado específico desta produção tem tido um crescimento vertiginoso. Com este trabalho busca-se esclarecer as definições de Agroecologia e Agricultura Orgânica (corrente mais difundida dentre as que propõem sistemas de produção alternativos à agricultura convencional), esclarecendo suas diferenças através da opinião de diferentes autores. 3 2 AGROECOLOGIA e AGRICULTURA ORGÂNICA 2.1 Agroecologia A agroecologia é uma ciência, surgida na década de 1970, como forma de estabelecer uma base teórica para diferentes movimentos de agricultura alternativa que então ganhavam força com os sinais de esgotamento da agricultura moderna. Para Assis e Romero (2002, p. 73), a Agroecologia é uma ciência com limites teóricos bem definidos. Como tal, procura inter-relacionar saber de diferentes áreas do conhecimento com o objetivo de propor um encaminhamento que respeite as condicionantes ambientais na agricultura. Já Caporal e Costabeber dizem que, a Agroecologia surge como perspectiva teórica, recuperando a necessidade de conservação da biodiversidade ecológica e cultural, assim como o enfoque sistêmico para a abordagem dos aspectos relativos ao fluxo de energia e de materiais nos sistemas econômicos. Conceituar a Agroecologia pressupõe, inicialmente, vincular seus interesses e suas pretensões no campo da agricultura e da sociedade. Sob uma perspectiva mais superficial, a Agroecologia incorpora ideias ambientais e sentimento social a respeito da agricultura, com características normativa ou prescritiva que ultrapassam os limites da agricultura propriamente dita (Hecht, 1989). Por outro lado, e sob um ponto de vista mais restrito, a Agroecologia se refere ao estudo de fenômenos puramente ecológicos que ocorrem no âmbito dos cultivos, o que traduz o seu enorme potencial de aplicação para resolver questões tecnológicas e favorecer o desenho e a gestão de agroecossistemas sustentáveis (Caporal e Costabeber). Definida como a ciência ou disciplina científica que apresenta uma série de princípios, conceitos e metodologias para estudar, analisar, dirigir, desenhar e avaliar agroecossistemas, com o propósito de permitir a implantação e o desenvolvimento de estilos de agricultura com maiores níveis de sustentabilidade, a Agroecologia proporciona as bases científicas para apoiar o processo de transição a estilos de agricultura sustentável nas suas diversas manifestações ou denominações. Sob esta ótica, não podemos confundir a Agroecologia – enquanto disciplina científica ou ciência– com uma prática ou tecnologia agrícola, um sistema de produção ou um estilo de agricultura (Altieri, 1995). Também podemos dizer que a Agroecologia se aproxima ao estudo da agricultura numa perspectiva ecológica, embora com estrutura teórica orientada à compreensão ampla dos processos produtivos. Isto é, encara os agroecossistemas 4 como unidade fundamental de estudo, onde os ciclos minerais, as transformações energéticas, os processos biológicos e as relações socioeconômicas são investigadas e analisadas em seu conjunto. Preocupa-se com a otimização do agroecossistema como um todo, o que implica maior ênfase no conhecimento, análise e interpretação das complexas interações existentes entre as pessoas, os cultivos, os solos e os animais (Altieri, 1989; Altieri, 1995). Em definição mais ampla (Sevilla Guzmán e González de Molina, 1996), a Agroecologia constitui um campo de estudos que pretende o manejo ecológico dos recursos naturais, para, através de uma ação social coletiva de caráter participativo, de um enfoque holístico e de uma estratégia sistêmica, reconduzir o curso alterado da coevolução social e ecológica, mediante controle das forças produtivas que estanque seletivamente as formas degradantese espoliadoras da natureza e da sociedade. Em tal estratégia, a dimensão local é vista como portadora de um potencial endógeno que, por meio da articulação do saber local com o conhecimento científico, permite a implementação de sistemas de agricultura alternativa potencializadores da biodiversidade ecológica e da diversidade sociocultural (Caporal e Costabeber). 2.2 Agricultura Orgânica É consenso que o conceito de “Agricultura Orgânica” surgiu com Albert Howard. Este pesquisador dirigiu um instituto de pesquisa de plantas na cidade de Indore, na Índia, entre 1925 e 1930, onde realizou inúmeros estudos sobre compostagem e adubação orgânica (Moro, 2011). Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA, 2011), os produtos orgânicos são aqueles cultivados sem o uso de agrotóxicos, adubos químicos e outras substâncias tóxicas e sintéticas (Moro, 2011). A agricultura orgânica tem por princípio estabelecer sistemas de produção com base em tecnologias de processos, ou seja, um conjunto de procedimentos que envolvam a planta, o solo e as condições climáticas, produzindo um alimento sadio e com suas características e sabor originais, que atenda as expectativas do consumidor (PENTEADO, 2000). Na Lei da Agricultura Orgânica (Lei 10.831 de 2003), a definição encontrada é: 5 “Considera-se sistema orgânico de produção agropecuária todo aquele em que se adotam técnicas específicas, mediante a otimização do uso dos recursos naturais e socioeconômicos disponíveis e o respeito à integridade cultural das comunidades rurais, tendo por objetivo a sustentabilidade econômica e ecológica, a maximização dos benefícios sociais, a minimização da dependência de energia não-renovável, empregando, sempre que possível, métodos culturais, biológicos e mecânicos, em contraposição ao uso de materiais sintéticos, a eliminação do uso de organismos geneticamente modificados e radiações ionizantes, em qualquer fase do processo de produção, processamento, armazenamento, distribuição e comercialização, e a proteção do meio ambiente”. A agricultura orgânica é um sistema de produção que evita ou exclui amplamente o uso de fertilizantes, agrotóxicos, reguladores de crescimento e aditivos para a produção vegetal e alimentação animal, elaborados sinteticamente. Tanto quanto possível, os sistemas agrícolas orgânicos dependem de rotação de culturas, de restos de culturas, estercos animais, de leguminosas, de adubos verdes e de resíduos orgânicos de fora das fazendas, bem como de cultivo mecânico, rochas e minerais e aspectos de controle biológico de pragas e patógenos, para manter a produtividade e a estrutura do solo, fornecer nutrientes paras as plantas e controlar insetos, ervas invasoras e outras pragas (Erlers, 1999). Um dos princípios básicos defendidos por Howard era o não uso de adubos artificiais e, particularmente, de adubos químicos minerais. Em suas obras destacava a importância do uso da matéria orgânica na melhoria da fertilidade e vida do solo. Desenvolveu através de observação do Hindus, o método de compostagem denominado Indor, metodologia utilizada até hoje nos processos de compostagem (Penteado, 2001). O manejo orgânico do solo é feito por meio da reciclagem da biomassa que envolve o aproveitamento dos restos de cultura, por meio da prática de cobertura morta, da adubação verde, de rotações e consorciações culturais e de outras práticas que conduzem a sistemas de produção que promovam a cobertura permanente do solo e a reciclagem dos nutrientes. Também deve ser considerado o uso de esterco e urina animal, bem como de outros resíduos produzidos na propriedade (palhas, folhagens, varredura de quintal, roçada de capim, restos de comida, entre outros), pois todos participam com maior ou menor intensidade do ciclo da vida em um sistema de produção, conforme indicado por Kiehl (1985). 6 3 Agroecologia versus Agricultura Orgânica Para Assis e Romero (2002, p. 73), a Agroecologia é uma ciência com limites teóricos bem definidos. Como tal, procura interrelacionar saber de diferentes áreas do conhecimento com o objetivo de propor um encaminhamento que respeite as condicionantes ambientais na agricultura. A Agricultura Orgânica, por sua vez, é uma prática agrícola e um processo social que apresenta alguns vieses expressos em diferentes formas de encaminhamento tecnológico e de inserção no mercado, respeitados os limites teóricos da Agroecologia em maior ou menor grau (Moro, 2011). A agricultura orgânica sustenta-se pelo composto. Por isso ela fica muito trabalhosa e reduzida, porque não existe matéria para fazer composto para áreas maiores (PRIMAVESI). Na agroecologia não se insiste no composto. Pode ou não pode ser feito. Importante é alimentar a vida do solo e para qualquer matéria orgânica pode ser usada, mas de preferência palhada (PRIMAVESI). A agricultura orgânica normalmente não muda o enfoque, mas permanece com o enfoque temático da agricultura convencional. Vê fatores e trata fatores, e não evita sintomas, mas somente combate sintomas com meios “orgânicos ou biológicos. Assim, não recupera o solo mas trabalha com um solo pessimamente decaído. Não evita pragas e pestes graças a uma melhor nutrição vegetal, mas somente procura defensivos menos tóxicos para combatê-los sistematicamente (PRIMAVESI). A agroecologia não combate parasitas mas impede-os de aparecer nutrindo melhor as plantas. Somente em casos extremos, onde algo deu errado, usa-se um defensivo orgânico ou um inimigo natural. O princípio básico é manter o solo sadio e com isso também as plantas. Uma sabedoria védica diz: “Se insetos invadem seus campos, eles vêm como mensageiros dos céus, para avisar-lhe que seu solo está doente” (PRIMAVESI). A agricultura orgânica, com suas normas, obriga a seguir receitas. A agroecologia somente emite conceitos (PRIMAVESI). Na agricultura orgânica as plantas continuam doentes, sendo tratadas somente com defensivos menos agressivos. E plantas doentes somente podem dar alimentos de valor biológico muito baixo por ser incompletos (PRIMAVESI). 7 Os produtos agroecológicos são de elevado valor biológico. E com alimentos de máximo valor biológico, todos necessitam comer menos (PRIMAVESI). Mas a distinção não se encerra aí. O aspecto que cinde dramaticamente Agroecologia e Agricultura Orgânica é a inserção no mercado. Os defensores da primeira, de maneira geral, veem com pessimismo as recentes transformações e a expansão no mercado de alimentos orgânicos, fatos que, segundo eles, separam a ciência agroecológica da prática agrícola orgânica. Por outro lado, outros autores mantêm um posicionamento “intermediário”, apontando aspectos tanto negativos quanto positivos acerca das transformações deste mercado (Moro, 2011). Para Assis e Romeiro (2002), a Agricultura Orgânica formulada por Albert Howard no início do século XX apresentava pouca diferenciação em relação à Agroecologia. Ao passo que, quando esta se apresenta como uma prática agrícola voltada para o mercado de forma abrangente e rompe com a relação de proximidade existente entre produtor e consumidor, estabelece uma ruptura entre o produto em si e a forma como este é produzido. Este processo gera padrões de procedimentos que substituem a perspectiva de equilíbrio do agroecossistema por outra focada no que é ou não permitido (Moro, 2011). Enquanto inicialmente se enfatizava o uso de recursos disponíveis ou próximos da propriedade agrícola – mantendo-se através do uso de rotação de culturas, resíduos culturais e orgânicos, adubação verde e aspectos de controle biológico de pragas, plantas daninhase doenças – atualmente os produtos passam a ser comercializados internacionalmente como mercadoria (commodities), e sua distribuição passa a ser feita pelas mesmas corporações multinacionais que dominam o mercado convencional. Nesses termos, o movimento orgânico – inicialmente formado por pequenos agricultores familiares, atendendo ao mercado local, e “...com uma visão de que a produção agrícola é parte da comunidade estreitamente ligada ao ritmo de transformações da natureza” – vem cedendo espaço para lojas e mercados de produtos naturais ou orgânicos que se tornam redes nacionais e internacionais. Por fim, a crescente demanda de alimentos orgânicos mantém-se confinada aos ricos e, sobretudo, à população do mundo industrializado; enquanto que a produção do terceiro mundo é destinada principalmente à exportação (ALTIERI e NICHOLLS, 2003, p 142). 8 Portanto, não se pode confundir Agroecologia com “agricultura sem veneno” ou “agricultura orgânica”. (BONOMO, et al.) Somente os produtos orgânicos são certificados. Produtos agroecológicos não possuem certificação, pois a Agroecologia não é simplesmente um meio de produção. Agroecologia é uma ciência que engloba diversas áreas a fim de garantir a sustentabilidade socioambiental. (BONOMO, et al.) 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS A ciência agroecológica resgata, sob novas bases tecnológicas e econômicas, a lógica da complexificação das sociedades camponesas tradicionais e seus conhecimentos desprezados pela agricultura moderna como forma de vencer o desafio de estabelecer uma agricultura sustentável. Integra para isto, princípios ecológicos, agronômicos e socioeconômicos, como forma de melhor entender o efeito das tecnologias sobre a produção agrícola e a sociedade como um todo. Entre as diferentes correntes de agricultura alternativa ao padrão convencional, a da agricultura orgânica é atualmente a mais difundida, sendo inclusive reconhecida junto aos consumidores como sinônimo de todas as outras. Estas correntes representam a busca de uma nova prática agrícola, que, no entanto, é moldada em função do processo social em que está inserida, determinando diferentes modos de encaminhamento tecnológico e de inserção no mercado, que influenciam diretamente sobre o grau em que os limites teóricos da agroecologia são respeitados. Deve-se evitar ao máximo considerar agricultores como um grupo homogêneo. Ao mesmo tempo em que parte dos agricultores prefere a produção agroecológica, obtendo insumos na própria propriedade e comercializando os alimentos em pequenas feiras locais em contato direto com seus consumidores, outros podem preferir a produção em escala, adquirindo insumos de outros locais, vendendo seus produtos em redes de supermercados ou mesmo exportando. O foco reside, portanto, em aumentar o número de agricultores que aderiram a práticas menos perversas para a sociedade e para o meio ambiente. 9 REFERENCIAS RECOMENDADAS ALTIERI, M. A. El “estado del arte” de la agroecología y su contribución al desarrollo rural en América Latina. In: CADENAS MARÍN, A. (ed.). Agricultura y desarrollo sostenible. Madrid: MAPA, 1995. p.151-203. (Serie Estudios) ALTIERI, M. A. Agroecologia: as bases científicas da agricultura alternativa. Rio de Janeiro: PTA/FASE, 1989. ALTIERI, M. A. & NICHOLS, C. I. Agroecologia: resgatando a agricultura orgânica a partir de um modelo industrial de produção e distribuição. Revista Ciência & Ambiente, Santa Maria, 2003 ASSIS, R. L. de; ROMEIRO, A. R. Agroecologia e Agricultura Orgânica: controvérsias e tendências. Desenvolvimento e Meio Ambiente, Curitiba, v. 6, p. 67- 80, 2002. ASSIS, R. Linhares de; ROMEIRO, A. R. Agroecologia e Agricultura Orgânica: controvérsias e tendências. In: Desenvolvimento e Meio Ambiente, Curitiba, v. 6, p. 67-80, 2002. ASSIS, R. L. de; AREZZO, D. C. de; ALMEIDA, D. L. de; DE-POLLI, H. Aspectos Técnicos da Agricultura Orgânica Fluminense. Revista Universidade Rural - Série Ciências da Vida, Seropédica, v.20, n.1-2, p.1-16, 1998. BONOMO, É. et al. Agroecologia. Centro colaborador em Alimentação e Nutrição do Escolar, CECANE/UFOP. Disponível em <http://www.reformaagrariaemdados.org.br/sites/default/files/Agroecologia%20- %20Centro%20Colaborador%20em%20Alimenta%C3%A7%C3%A3o%20e%20Nutri %C3%A7%C3%A3o%20do%20Escolar%20CECANE-UFOP%202012.pdf>. Acesso em 21 de julho de 2017. CAPORAL, Francisco R.; COSTABEBER, José A. Agroecologia e Sustentabilidade. Base Conceptual para uma nova Extensão Rural (Emater/RS, Brasil). Disponível em: <www.ufsm.br/desenvolvimentorural/textos/13.pdf> Acesso em 21 de julho de 2017. EHLERS, E. Agricultura sustentável: origens e perspectivas de um novo paradigma. / Eduardo Ehlers. – 2ª ed. – Guaíba: Agropecuária, 1999. 157p. HECHT, S. B. A Evolução do Pensamento Agroecológico. In: ALTIERI, M. (Ed.). Agroecologia - As bases científicas da agricultura alternativa. Rio de Janeiro: PTA- FASE, 1989. p.25-41. JESUS, E. L. de. Da Agricultura Alternativa à Agroecologia: Para além das disputas conceituais. Agricultura Sustentável, Jaguariúna, v.1-2, p.13-27,1996. JESUS, E. L. de. Histórico e Filosofia da Agricultura Alternativa. Proposta, Rio de Janeiro, v.27, p.34-40, 1985. 10 LEI DOS ORGÂNICOS. Lei Nº 10.831 de 23 de Dezembro de 2003. Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sustentabilidade/organicos/legislacao/portug ues/lei-no-10-831-de-23-de-dezembro-de-2003.pdf/view> Acesso em 21 de Julho de 2017. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. O que é Agricultura Orgânica? Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sustentabilidade/organicos> Acesso em 21 de julho de 2017. MINISTÉRIO DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO. Portaria n° 505, de 22 de março de 1999. MORO, E. J. O mercado que separa Agricultura Orgânica e Agroecológica. Instituto Federal Catarinense, 2011. Disponível em: <https://reciprocidade.emnuvens.com.br/rr/article/view/8> Acesso em 21 de julho de 2017. PENTEADO, S. R. Introdução à Agricultura Orgânica: Normas e técnicas de cultivo. Campinas: Editora Grafimagem, 2000. 110p. Penteado, Silvio Roberto. Agricultura orgânica / SIlvio Roberto Penteado. - - Piracicaba: ESALQ - Divisão de Biblioteca e Documentação, 2001. 41 p. - - (Série Produtor Rural, Edição Especial) PRIMAVESI, Ana. O SOLO A BASE DA VIDA EM NOSSO GLOBO. Disponível em <www.fca.unesp.br/Home/Extensao/GrupoTimbo/Osolo-AnaPrimavesi.pdf> Acesso em: 21 de Julho de 2017. SEVILLA GUZMÁN, E.; GONZÁLEZ DE MOLINA, M. Sobre la agroecología: algunas reflexiones en torno a la agricultura familiar en España. In: GARCÍA DE LEÓN, M. A. (ed.). El campo y la ciudad. Madrid: MAPA, 1996. p.153-197. (Serie Estudios) SOUZA, Jacimar Luís de. Agricultura Orgânica. Vitória, ES: EMCAPA, 1998. Conteúdo: V. I. Tecnologias para a produção de alimentos saudáveis. 1. Agricultura organica. 2. Alimento – Produção. 1 INTRODUÇÃO 2 AGROECOLOGIA e AGRICULTURA ORGÂNICA 2.1 Agroecologia 2.2 Agricultura Orgânica 3 Agroecologia versus Agricultura Orgânica 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERENCIAS RECOMENDADAS
Compartilhar