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GGeessttããoo ddaa QQuuaalliiddaaddee Módulo II Parabéns por participar de um curso dos Cursos 24 Horas. Você está investindo no seu futuro! Esperamos que este seja o começo de um grande sucesso em sua carreira. Desejamos boa sorte e bom estudo! Em caso de dúvidas, contate-nos pelo site www.Cursos24Horas.com.br Atenciosamente Equipe Cursos 24 Horas Sumário UNIDADE 3 – Housekeeping 6S ................................................................................ 3 3.1 Housekeeping 6S................................................................................................ 4 3.1.1 Senso de Utilização (Seiri)............................................................................ 6 3.1.2 Senso de Ordenação (Seiton) ...................................................................... 12 3.1.3. Senso de Limpeza (Seiso).......................................................................... 18 3.1.4. Senso de Saúde ou higiene (SEIKETSU) ................................................... 23 3.1.5 Senso da autodisciplina (SHITSUKE) ........................................................ 27 3.1.6. Novo senso “Servir” .................................................................................. 31 UNIDADE 4 – Técnicas / Programas Melhoria contínua........................................ 33 4.1 Kaizen .............................................................................................................. 34 4.2 Just in Time (JIT)............................................................................................ 38 4.3 Kanban ............................................................................................................ 42 4.3.1. Produção sincronizada ............................................................................... 44 4.3.2. Nivelamento de produção .......................................................................... 44 4.3.3. Operação em processos múltiplos .............................................................. 45 4.3.4 Melhoria das atividades .............................................................................. 46 4.3.5 Confiança e reciprocidade........................................................................... 46 Conclusão do Curso .................................................................................................. 47 Bibliografia consultada............................................................................................. 48 3 UNIDADE 3 – Housekeeping 6S Olá! Chegamos a nossa terceira unidade! Agora vamos aprofundar nossos estudos na implantação de um programa de qualidade bastante conhecido, os 6S. Antigamente, as empresas utilizavam os 5S, que ficou pra trás após a chegada de mais um item, o qual estudaremos nesta unidade. O programa dos 6S vem de encontro com tudo que já estudamos e é o programa mais utilizado pelas empresas, no mundo todo. Dedique-se ao máximo para aprender sobre este assunto e se possível, implante este programa na sua empresa, tenho certeza que os resultados serão surpreendentes. Bons estudos! 4 3.1 Housekeeping 6S O housekeeping, inicialmente denominado 5S é um conjunto de técnicas desenvolvidas no Japão, utilizadas em um primeiro momento, pelas donas de casa japonesas, com intuito de envolver todos os membros da família na organização da casa. No final dos anos 60, as empresas japonesas, passaram a implantar sistemas de controle de qualidade total e acabaram utilizando os 5S para agilizar o processo. Atualmente, o programa 5S ganhou um novo item denominado Senso de Servir, que significa servir, dedicar-se a algo ou a alguém, a seguir é possível conhecer cada um desses termos: • Senso de Utilização; • Senso de Ordenação; • Senso de Limpeza; • Senso de saúde; • Senso de autodisciplina; • Senso de servir. O 6S pode ser implantado na empresa, como sendo um plano estratégico, que no decorrer do tempo, passa a ser integrado na rotina, cooperando para a conquista da qualidade total. 5 Este programa é bastante utilizado, porque provoca mudanças no comportamento das pessoas, dentro da organização, independente de seu nível hierárquico, atingindo todos os funcionários, até a alta administração. Como podemos perceber muitos conceitos da qualidade total, estão fundamentados em teorias de melhoria continua como o Kaizen, por exemplo, isso porque a qualidade total é um processo contínuo, não é um programa que se implanta, com início, meio e fim. Para que um projeto de qualidade total venha a ser executado pela empresa, é necessário estabelecer uma ordem inicial, de forma que todos se sintam envolvidos no processo, especialmente, devido às mudanças que possivelmente ocorrerão em toda a organização. Para estabelecer essa “ordem”, é utilizado o programa do 6S, que tem como objetivo: 1. Melhorar o ambiente de trabalho; 2. Prevenir acidentes; 3. Incentivar a criatividade; 4. Reduzir custos; 5. Eliminar desperdício; 6. Desenvolver o trabalho da equipe; 7. Melhorar as relações humanas; 6 8. Melhorar a qualidade dos produtos e serviços. Para que a empresa obtenha sucesso na implantação deste programa de qualidade, é necessário que conheça os seis sensos, suas características, funções e possíveis resultados. A partir deste momento, conheceremos cada senso, sua importância e como implantá-los dentro da organização. 3.1.1 Senso de Utilização (Seiri) De um modo geral refere-se à organização e/ou a liberação da área. Esta técnica é utilizada na identificação e eliminação de objetos e informações desnecessárias, encontradas no ambiente de trabalho. Conceituamos esta técnica, através da palavra UTILIDADE, em que apenas as coisas úteis, permanecerão na empresa. O único cuidado que se deve tomar, é para que não sejam descartados papéis importantes, como documentos ou informações, que ainda poderão ser úteis para a empresa. As principais vantagens obtidas através desse senso são: 1. Liberação de espaço; 2. Eliminação de ferramentas, armários, prateleiras e materiais em excesso; 3. Eliminação de dados de controle ultrapassados; 7 4. Eliminação de itens fora de uso e sucata; 5. Diminuição dos riscos de acidentes. Para que este senso venha a ser executado, é imprescindível que áreas de descarte, sejam criadas. Estas áreas devem ser sinalizadas evitando que virem depósitos de entulhos ou espaços bagunçados. Todo material descartado, deve ser etiquetado e controlado, de acordo com seu destino, por exemplo: materiais de recuperação, devem ser colocados em uma caixa e identificados através de etiquetas, da mesma forma, materiais de alienação, almoxarifado, reciclagem, lixo, materiais para outros estabelecimentos, sucatas, etc. A responsabilidade da pessoa que esta efetuando o descarte, termina apenas quando o material descartado chega ao destino final. Para ajudar você a compreender melhor a importância do descarte para a empresa, preparamos um questionário, com algumas perguntas básicas, mas eficientes, para que você entenda do que realmente trata esse senso: 1. Tudo que está guardado na sua empresa é utilizado no momento? 2. Quando você ou sua equipe precisam encontrar algo rapidamente, esta tarefa é fácil e descomplicada? Você encontra com rapidez tudo que procura?3. Os documentos estão separados de acordo com sua importância para a empresa? Provavelmente, nem tudo que está guardado na sua sala ou em algum espaço da sua empresa é útil, por isso, seguiremos nosso estudo, baseando-se nessas três questões, simples, mas eficientes. 8 O senso da utilidade tende a acabar com o desperdício, fator especial da qualidade, como estudamos no módulo anterior e, além disso, diminui a falta de tempo, a desorganização e a guerra verbal entre os empregados, quando há a necessidade de encontrar algo com urgência e rapidez, deixando de lado o famoso “acho que está ali” ou “acho que está aqui”. Através do senso de utilidade toda a equipe mudará para melhor e sentirá prazer em realizar suas tarefas, devido aos benefícios, obtidos através das próprias atitudes. O importante é deixar claro para a equipe que: 1. Cada pessoa deve saber o que é realmente útil para seu trabalho, descartando o inútil; 2. Cada um deve responsabilizar-se por deixar na área de trabalho, apenas o que será utilizado naquele momento; 3. Todos devem manter apenas a quantidade certa de peças ou equipamentos, que serão utilizados no trabalho. Outro fator determinante para que o senso da utilidade vire um hábito, são as gavetas, caixas ou armários, próximas dos empregados. Estes espaços, não devem ficar cheios de entulhos, devido à preguiça de guardá-las no lugar certo ou então pelo simples fato de deixar a mesa organizada. A partir do momento da implantação do senso de utilidade, cada coisa deverá ter o seu devido lugar, e as gavetas, armários, caixas, devem estar organizados da mesma forma que as mesas e todo o resto do ambiente. 9 Caso na empresa existam máquinas ou equipamentos, que não são utilizados, por apresentarem defeitos ou pelo simples fato de serem muito velhos e ultrapassados, estes devem ser transportados para um depósito de coisas inúteis no momento ou então para reciclagem, venda reaproveitamento, etc. Nada que não é utilizado no momento, deve ser encontrado no ambiente de trabalho. O descarte consiste em eliminar tudo que não é utilizado no momento, para execução de determinada atividade, permitindo que as pessoas, concentrem seus esforços apenas no que é útil. Deve-se considerar que descartar, não necessariamente refere-se “jogar fora”, quando usamos essas palavras, queremos especificar que cada coisa deverá ter um lugar apropriado para ser guardada. Devem ser classificadas, selecionadas e encaminhadas para um lugar especial, onde não atrapalhem as atividades rotineiras da empresa. Outro detalhe importante, é que nem tudo que é jogado fora, é lixo. Antes de designar o que realmente será jogado no lixo, deve-se verificar se não pode ser reciclado, por exemplo, papel, plástico, eletrônicos, etc. Este tipo de material deve ser separado e encaminhado para reciclagem, e pode ser utilizado em benefício da empresa, dando origem a novos materiais ou em beneficio da sociedade. Para efetuar a implantação do senso de utilidade em sua empresa, seja cauteloso, planeje as atividades, estabeleça uma data para início e término do processo, selecione as pessoas responsáveis por cada etapa e designe para os demais funcionários, o que cada um deverá fazer, não se esquecendo de destacar uma pessoa da equipe, como controlador, o qual ficará responsável pelo monitoramento do processo. Oriente as pessoas do que elas precisam fazer e como fazer. A figura abaixo ajudará você a entender melhor como os materiais devem ser classificados, se acreditar ser útil, divida esta estratégia com seus funcionários: 10 PERGUNTE-SE SE A RESPOSTA FOR: O DESTINO SERÁ: Após a equipe estar ciente do que se trata o descarte, marque uma reunião, e apresente as datas planejadas e o tempo que será gasto para se trabalhar nesta fase. Distribua cartazes coloridos, que chamem atenção, por toda a empresa, em pontos estratégicos, de forma que sejam vistos por todos. Inclua neste cartaz os objetivos do descarte, as datas programadas e incentive os funcionários através de uma frase motivacional. Na data do descarte, muitos objetos e papeis serão classificados como “inúteis”, por isso, organize-se criando um ambiente para onde serão levados todos os descartes, de modo que sejam separados, selecionados e encaminhados para o local correto. Designe algumas pessoas, para cuidar desta classificação, que pode seguir a seguinte estratégia: 1. Elabore duas caixas, uma para as coisas úteis e outra para as coisas desnecessárias. Destaque bem as caixas, para que o pessoal responsável pelo descarte, não faça confusão. Quando eu utilizo esse material? FREQUENTEMENTE PERIODICAMENTE RARAMENTE NUNCA USO Manter no local de trabalho ou próximo dele. Manter um pouco afastado do local de trabalho Manter em um depósito ou almoxarifado Enviar para área de materiais descartados COISAS AINDA UTEIS COISAS DESNECESSÁRIAS 11 2. Designe uma ou duas pessoas para cuidar das coisas úteis. Elas deverão verificar todos os objetos e papéis da caixa, destinando-as ao departamento ou setor que poderá utilizá-las. 3. Designe duas ou três pessoas para cuidar das coisas desnecessárias. Estas pessoas ficarão responsáveis em dividir estas caixas principais em sub caixas, conforme segue: Após essa classificação as caixas serão encaminhadas para áreas definidas como: MATERIAL EM BOM ESTADO = Venda para bom uso RESIDUOS OU SUCATAS = Venda para sucata MATERIAL RECUPERÁVEL = Encaminhar para recuperação LIXO = Colocar na lixeira para a coleta seletiva Depois de realizada a tarefa, opte por entregar aos funcionários, um relatório contendo o valor arrecadado com a venda dos materiais e também o que foi recuperado. Se for de seu interesse, pode-se inclusive usar o valor adquirido nestas vendas, com os próprios funcionários, através de uma confraternização ou outra atividade coletiva. Seria interessante que após este processo, o proprietário designasse uma pessoa, responsável pelo descarte, o qual teria algumas funções básicas e importantes na empresa, tais como: Material em bom estado Sucatas ou resíduos Material recuperável LIXO 12 • Caso haja algum interesse por material descartado, o responsável ficará encarregado de verificar a real necessidade e a disponibilização do material; • Quando algum item for útil em mais de um setor, o responsável definirá as prioridades e decidirá, para onde o material seria encaminhado; • Esta pessoa será responsável também pelo controle de materiais descartados, verificando continuamente, se o processo está funcionando bem e se todos estão obedecendo às regras de descarte; • Além de que, este profissional, poderá criar sistemas de melhorias e novas normas que venham a auxiliar no descarte de materiais. 3.1.2 Senso de Ordenação (Seiton) De um modo geral, refere-se à ordem e arrumação do ambiente de trabalho. Esta técnica deve ser implantada logo após a aplicação do senso de utilização (Seiri), com intuito de arrumar as coisas que sobraram no momento do descarte. O conceito chave deste senso, é a simplificação, visa que os materiais sejam colocados em locais de fácil acesso, de maneira que sejam percebidos quando estiverem fora do seu devido lugar. O senso de ordenação apresenta as seguintes vantagens para a empresa: • Rapidez e facilidade no ato de encontrar um documento, material, ferramentaou outro objeto; • Economia de tempo; 13 • Diminuição de acidentes de trabalho. Quando você estudou sobre o descarte, provavelmente, pensou o que fazer com toda bagunça que essa primeira etapa ocasionou. Esta segunda fase vem justamente para aliviar esta preocupação e orientar sobre os métodos de organização. Chega um momento na vida das pessoas, que a desordem e o improviso causam um verdadeiro estresse. Muitas vezes as empresas não percebem, mas a desorganização causa prejuízos enormes, através do gasto de tempo, de energia, de materiais e até mesmo de dinheiro. Um local organizado faz com que as coisas tornem-se mais simples, dá ânimo na execução das tarefas, contribui para uma melhor qualidade de vida e conseqüentemente, para que os produtos e serviços sejam oferecidos com maior qualidade, para os clientes. Estudos vêm comprovando que não há possibilidade de existir qualidade, sem ordem. A desorganização tira a atenção e o entusiasmo dos funcionários, deixando-os mais estressados e em situação de desleixo, quando seu consciente acredita que fazendo de qualquer jeito está bom para a empresa, ao contrário do que acontece, em lugares limpos e organizados, que o consciente dos empregados, é voltado a fazer as coisas bem feitas. O senso da organização responsabiliza-se em colocar as coisas no seu devido lugar, arrumando toda a desordem causada com a fase de descarte. Esta é a segunda etapa mais importante do 6S, se realizada com responsabilidade, obedecendo às regras, é o momento em que toda a empresa, começa a notar os resultados positivos, obtidos com a implantação do programa. 14 Alguns métodos podem ser úteis, para que a organização realmente venha a ser priorizada na empresa e também para que a tarefa de colocar em ordem toda bagunça gerada anteriormente, fique mais simples e agradável. Pensando nisso, nós do Cursos 24horas, disponibilizamos algumas dicas para ajudar você neste momento tão bagunçado: • Procure deixar próximo, apenas o estritamente necessário para realização das atividades naquele momento, como por exemplo, uma caneta, uma ferramenta, um bloco de anotações, notas fiscais, de acordo com a situação; • Organize e/ou guarde os objetos conforme a freqüência de uso, aqueles mais utilizados, mantenha mais próximos, deixando mais distantes aqueles que são usados com menos freqüência; • Trabalhe com cores para destacar cada destino dos objetos, por exemplo, caixa cinza refere-se a lixo, caixa verde refere-se a reciclados, caixa vermelha refere-se a materiais de reposição, etc; • Use e abuse de etiquetas, avisos, demarcações no chão, cartazes e outros, com intenção de orientar os funcionários e demais envolvidos, sobre as normas do processo; • Estabeleça lugares para cada coisa, de modo que sejam fáceis de ser localizados e identificados. Quando falamos em organização esperamos um lugar onde o que precisamos pode ser encontrado com facilidade. Na etapa da organização é necessário que um plano de execução seja elaborado, com intuito de melhorar o ambiente de trabalho, organizando-o de tal forma que se torne mais eficiente e produtivo. 15 O primeiro passo é avaliar o layout, na fase de descarte, os objetos inúteis foram retirados, possivelmente, deixando um pouco mais espaço no ambiente. Para alterar o layout de tal forma que o espaço venha a ser melhor aproveitado, é necessário que os empregados auxiliem, opinando, dando sugestões ou até mesmo criticando o ambiente, pois são eles, quem estão ali todos os dias, e conseguem perceber o que pode ser melhor ou pior para as suas atividades. Analise os móveis e o modo que as coisas estão espalhadas pelo ambiente. Modifique-os se necessários, procurando melhorar o conforto para os funcionários trabalharem e o tempo de atendimento para os clientes. No plano de execução alguns aspectos devem ser considerados, como por exemplo: Controle visual Nossos olhos são os melhores auxiliadores no controle de informações, as coisas ficam mais fáceis de serem resolvidas, quando nossos olhos enxergam um ambiente limpo, arrumado e onde as coisas estão acessíveis, na altura de nossa visão. A visão auxilia ainda na mudança de hábitos, por isso, é importante destacar as áreas principais do processo. Alguns fatores serão observados nesta etapa: • O chão deverá ser pintando ou então destacado, utilizando pisos de cores diferentes, faixas ou fitas adesivas, com intuito de demarcar áreas importantes e destacar áreas de riscos, evitando acidentes de trabalho; 16 • Os conteúdos e quantidades de caixas, arquivos, armários e gavetas, devem ser destacados utilizando cores fortes que possam ser facilmente identificadas; • As peças, ferramentas ou outros objetos devem ser armazenados, em grupos iguais, por exemplo, todos os termômetros devem ser guardados no mesmo local, juntamente no mesmo armário onde se encontram outros aparelhos de medição. Substâncias perigosas devem ser armazenadas em um local seguro e separado de todos os outros objetos. • O local de armazenagem deve ser limpo e organizado, os empilhamentos não devem ser muito altos dificultando a visualização das caixas, peças ou ferramentas e a capacidade máxima de armazenamento deve ser respeitada; • As áreas de risco ou que podem gerar contaminação, além de serem bem sinalizadas devem ser protegidas, com cercas ou outro material, que impeçam a entrada de pessoas não autorizadas; • Caixas de descarte de equipamentos de segurança, devem ser bem destacadas e espalhadas pelos setores da empresa, de forma, que nada seja jogado no lixo; • Extintores de incêndio devem ficar em áreas marcadas e estratégicas, de fácil acesso e que todos tenham condições de utilizá-los, caso necessário. Alinhamento Todos os objetos devem ser colocados em linha reta e em ângulo reto, visando o aproveitamento do espaço e facilitando o fluxo dos objetos e o acesso das pessoas. 17 Exceto os equipamentos fixos, é comum que muitos objetos sejam manuseados na empresa, alinhando-os e destacando-os de modo que o acesso a eles seja fácil e ágil, a tendência é que a movimentação diminua. Aperfeiçoamento contínuo Criar um meio de armazenar os objetos de tal forma que eles sejam guardados apenas no mesmo lugar e preparar as instalações de modo que facilite os novos hábitos, concilia o sucesso do programa ao retorno rápido de resultados. Visualização total Esta característica é fundamental, destaca a importância de manter tudo ao alcance dos olhos, eliminado tampas, portas, caixas fechadas e outros meios de armazenagem, que dificultem a visualização dos objetos. Evitar empilhamento O empilhamento evita que as coisas sejam visualizadas. Todos os documentos, pastas, livros, revistas, manuais, até mesmo, peças ou ferramentas, devem ser armazenadas na horizontal, possibilitando que sejam visualizadas com precisão e agilidade. Crie etiquetas de evidência nas caixas ou gavetas Não apenas para verificar o que possui dentro delas, mas para destacar outras informações importantes, tais como: quantidade, tamanho, função e outras informações que se julguem necessárias. Esta padronização e organização, auxilia no momento de procurar um objeto, diminuindo o gasto de tempo em busca destas informações. 18 3.1.3. Senso de Limpeza (Seiso) Depois do descarte e da organização, a necessidade é limpar o ambiente. Mas não é apenas limpeza inicial que destaca este senso, mas um hábito rotineiro de limpeza. Nesta etapa,as rotinas que geram sujeira serão identificadas, se possível modificadas, mas caso não haja possibilidade de mudança, algum critério de limpeza será criado, no intuito de manter a área de trabalha sempre limpa. Todos os agentes que agridem o meio ambiente devem ser considerados nesse processo, como por exemplo, a má iluminação, o mau cheiro, os ruídos, má ventilação, excesso de poeira, umidade, etc. Cada operador de equipamento ou máquina deve ser responsável pela manutenção e limpeza de sua área, mantendo assim, um ambiente mais agradável para se trabalhar, evitando inclusive, estragos ou percas, devido ao acumulo de sujeira nos equipamentos. Esse senso contribui para que: 1. Materiais não sejam desperdiçados; 2. Equipamentos não sejam forçados; 3. Banheiros e outras áreas da empresa mantenham-se limpos e em condições de uso. Além disso, algumas vantagens são consideradas, tais como: • Proporciona um ambiente de trabalho melhor; 19 • Aumenta a satisfação dos empregados, devido ao ambiente agradável, limpo e mais saudável; • Aumenta a segurança e o controle dos equipamentos, máquinas e ferramentas; • Elimina desperdícios. Quando se fala em limpeza, muitas pessoas têm a idéia de pegar um balde cheio de água e sabão e melhorar a aparência do ambiente. Mas na verdade, limpeza está relacionada ao bem estar das pessoas, no respeito aos colaboradores e aos objetos, quanto a: • Capacidade em cumprir suas funções: por exemplo, em um consultório odontológico, caso o ambiente não seja limpo, o dentista não use luvas e desinfete os aparelhos, será impossível, obter um bom tratamento dentário, sem riscos de contaminação; • Condições físicas: o respeito entre as pessoas encontra-se também na preocupação que estas têm com o outro, é praticamente impossível trabalhar ao lado de alguém nada educado, que elimina odores ou apresenta comportamento inadequados para o ambiente e na presença de outras pessoas. Este senso destaca a responsabilidade e comprometimento individual de cada membro da equipe de trabalho. Cada um deve ser responsável pela sua área de atuação, pelo seu espaço de trabalho, respeitando o ambiente, os objetos e equipamentos e principalmente as pessoas. Dentre as “sujeiras” identificadas neste processo, as mais comuns são: 20 • Má situação de iluminação, causando desgastes de visão dos empregados, podendo ocasionar acidentes e falhas nas atividades; • Alto nível de ruídos, prejudicando a audição e dificultando a comunicação; • Fortes odores, podendo ocasionar problemas de saúde; • Excesso de poeira, no ar ou sobre os objetos, causando problemas de saúde e danificando os objetos e equipamentos; • Objetos danificados, podem causar acidentes; • Péssimo funcionamento dos equipamentos, com problemas de vazamento ou desregulados, podendo causar acidentes e doenças. A melhor dica que pode ser utilizada pela empresa, de modo que a limpeza seja mantida, é orientar os funcionários, de que se não sujar, não precisa limpar. Para alcançar este “conceito” é necessário apenas ter atitudes adequadas, as quais apresentam os seguintes benefícios para a organização: 1. Redução dos desperdícios; 2. Redução de acidentes no trabalho; 3. Redução do nível de estresse; 4. Aumento da vida útil dos objetos e equipamentos; 5. Limpeza no local de trabalho; 6. Prevenção da poluição; 21 7. Aumento da satisfação em trabalhar; 8. Maior confiabilidade no trabalho; 9. Redução da fadiga dos objetos; 10. Melhora da imagem da empresa. É certo que a aparência de um ambiente, conta muito, para a satisfação das pessoas. Um ambiente limpo, organizado, bem decorado, transforma a vida de qualquer um. No âmbito empresarial, a área de trabalho nessas condições, aumenta a produtividade e a qualidade do trabalho exercido pelos funcionários, além de cooperar para uma melhor qualidade de vida. O plano de execução do senso limpeza dependerá muito dos envolvidos no processo, do respeito mutuo e também do cuidado com os objetos, com as pessoas e consigo mesmo. Todos os funcionários serão reunidos e todas as tarefas serão dividas, de modo que todos fiquem responsáveis por uma parte da limpeza, se possível, pela área em que trabalham, pois isso fará com que a satisfação e a vontade de trabalhar, aumentem ainda mais. Crie novos cartazes, desta vez, que venham de encontro à necessidade de limpeza e digam o que ela significa para a empresa. Espalhe estes cartazes em pontos estratégicos, da mesma forma, que fez no senso anterior. 22 Convoque pessoas para ser responsáveis pelo controle, as quais também responderão as duvidas do restante do pessoal e resolverão os problemas, que venham a surgir nesta fase. Uma boa dica é iniciar a limpeza, em uma área maior, bem ampla, onde todos possam se ajudar e somente depois disso, passem a limpar o próprio setor ou área de trabalho. Esta atitude faz com que todos peguem o “jeito” da atividade e também aproxima os empregados, criando um ambiente participativo. Antes de iniciar o processo separe tudo que irá precisar materiais e equipamentos apropriados para limpeza, pessoas já com as tarefas designadas, placas, caixas, etiquetas, tinta e tudo mais que achar necessário. Se acreditar ser uma melhor solução, pode criar “o dia da limpeza”, uma data especifica que poderá ser semanal ou mensal, em que todos, em forma de mutirão, ficam responsáveis pela limpeza da área de trabalho. Evite deixar coisas velhas, sem uso, rasgadas ou quebradas no ambiente de trabalho, pois a limpeza caracteriza algo mais da água e sabão, um ambiente completamente limpo, é aquele que foi lavado, secado, mas principalmente que esta em boa aparência, justamente transparecendo que os objetos, equipamentos e também as pessoas, são respeitados. Enquanto a limpeza é realizada, inspecione o estado dos objetos e instalações, se houver necessidade, encaminhe-os para reparo ou reforma, coloque-os no lugar somente após apresentarem boas condições. Lembre-se que a limpeza é geral, deve ser realizada atrás, na frente, dentro e fora de todas as coisas, existentes no local. Separe um lugar fixo para o lixo, de modo que seja acessível a todos e que não precise ser removido, para coleta seletiva. 23 No caso de procedimentos especiais, crie um manual e distribua aos funcionários responsáveis por aquela área, de modo que sejam orientados corretamente sobre como realizar cada atividade de limpeza. Providencie um local seguro e acessível para os produtos e equipamentos de limpeza. Todos devem ser comunicados sobre onde encontrar estes materiais e devem ser orientados, sobre a postura e compromisso de guardá-los no mesmo lugar após o uso. Depois de limpo o ambiente, faça uma reunião participativa, procurando coletar idéias e sugestões sobre como manter a ordem do ambiente e para descobrir onde se encontram os pontos de mais sujeira na empresa, buscando uma solução ou uma alternativa que priorize a limpeza, diminuindo a poeira, por exemplo. Após a coleta destas informações, crie um relatório e distribua aos empregados, na intenção de que todos venham a seguir as normas estabelecidas e obedecer aos procedimentos de limpeza, se achar necessário, penalize aqueles que não cumprirão com o acordado. 3.1.4. Senso de Saúde ou higiene (SEIKETSU) Três dos seis S já foram implantados, agora restam apenas três. Nesta etapa sua empresa já esta organizada e limpa, você e seus funcionários sentirama diferença e provavelmente, bons resultados foram obtidos. Agora chegou a etapa mais pessoal dos seis sensos, que exige perseverança, pois depende muito de algumas mudanças no comportamento das pessoas. Não apenas nesta fase, pois as outras três devem ser mantidas rigorosamente na empresa. Através deste senso, conseguimos manter a organização, a arrumação e também a limpeza, obtidos através dos sensos anteriores, além de destacar estas características no ambiente de trabalho, consegue-se visualizar a diferença também nos funcionários, mas caso ainda não haja, um cuidado maior, deverá ser conquistado, especialmente por parte dos empregados. 24 Esta etapa defende a saúde e a higiene, tendo como primeiro passo, manter tudo que já foi conquistado. Para isso é imprescindível que algumas normas sejam estabelecidas e seguidas por todos. Crie estas regras, e distribua-as em forma de manuais, cartazes, setas de indicação, pintura no chão ou outras técnicas que queira e acredite ser eficientes. O que não pode, é deixar que tudo o que foi conquistado até então seja ignorado. Esta etapa contribui para: 1. Manter o equilíbrio mental e físico de todos; 2. Melhoria do ambiente; 3. Melhoria das áreas comuns de utilização, como banheiros, cozinha, refeitório, etc; 4. Melhoria das condições de segurança. Esta fase destaca principalmente a higiene e a saúde, características de um ambiente saudável, tal como foi deixado, através dos sensos anteriores. Até aqui, o espírito de equipe foi reforçado e provavelmente todos estão satisfeitos com os resultados obtidos, deve-se aproveitar este momento, para estimular a continuidade e também o progresso de todo o programa. Estudos comprovam que a higiene, elimina o estresse das pessoas e coopera com a saúde e qualidade de vida. É importante que esta pressão para manter a higiene, seja individual, responsabilizando cada funcionário, inclusive a alta administração, não deixando esta missão para uns e outros. 25 Destaque a importância da higiene, focalizando nos benefícios que ela trás a todos, como por exemplo, a diminuição do estresse, a tranqüilidade, o aumento da auto- estima, o prazer de trabalhar e até mesmo o aumento da competência e da produtividade. Oriente-os para que ajudem uns aos outros, sejam tolerantes, amigos, se respeitem e tratem uns aos outros com educação, tal como desejam ser tratados. Aproveite este senso, para estimular o uso de equipamentos de segurança, indicando que também são hábitos de higiene. Através deste senso, procure criar diretrizes para relações mais humanas, criando grupos de trabalho e de responsabilidade. Estimule o bem estar e a importância de cada um no processo, especialmente uns para os outros. Enfatize ainda que não adianta nada a empresa estar limpa e organizada e os funcionários estarem descuidados com a própria aparência. Não exija que todos venham bem vestidos, com sapato combinando com a blusa, mas estimule a higiene pessoal, como por exemplo: banho, escovar os dentes, cortas os cabelos e as unhas, fazer a barba, usar roupas e sapatos limpos, evitar comportamentos constrangedores, dentre outros. Estimule também que os sensos anteriores sejam aplicados no dia a dia de cada um, orientando-os para planejarem seu dia, executando as tarefas mais importantes primeiro, evitando o estresse e o acumulo de trabalho. Fale-os também sobre a importância de estar atento, de ouvir mais do que falar, de procurar não deixar com que os problemas afetem sua vida pessoal e profissional, sendo corajosos para vencer cada dificuldade. Enfim crie uma relação de práticas de higiene pessoal e também de práticas na empresa, para esta ultima, daremos algumas dicas importantes, conforme segue: 26 • Verifique constantemente a situação de iluminação nas áreas e comunique quando notar algo errado ou que esteja afetando o trabalho; • Comunique sobre o nível de ruído e/ou vibração; • Informe sobre o aumento ou diminuição significativa na temperatura do ambiente; • Verifique e comunique a existência de fontes de sujeira; • Caso note, situação de risco no armazenamento de substâncias perigosas (materiais tóxicos, voláteis e/ou explosivos) entre em contato com o responsável pela área; • Comunique-nos sobre situações que possam causar algum tipo de poluição (do ar, solo ou água); • Informe-nos sobre situações que possam colocar em risco as pessoas e instalações da empresa (por falta de visualização de locais perigosos, equipamentos/instrumentos/objetos sem a manutenção adequada); • Informe-nos sobre situação da manutenção preventiva de equipamentos e instalações. É importante que todo o processo até aqui seja monitorado por um responsável, para que pequenas falhas ou esquecimentos sejam identificados. Deixar os funcionários com a responsabilidade de higiene, sem que alguém os monitore, é como jogar penas ao vento. Porém, quando estes se sentem “vigiados” a tendência é que realizem todas as atividades que lhes foram solicitadas. 27 Este procedimento, porém pode ser temporário, pois os sensos estudados até aqui, envolvem a mudança de hábitos. Quando estes são totalmente modificados, tal tarefa se torna espontânea e os empregados a realizam normalmente, como se fosse algo comum e necessário para si próprio. 3.1.5 Senso da autodisciplina (SHITSUKE) Este senso refere-se ao compromisso pessoal ao cumprimento dos padrões éticos, morais e técnicos definidos pelo programa dos 6S. Se você chegou nesta etapa, é porque o programa foi implantado de forma correta e provavelmente, será mantido. Quando as pessoas realizam o que precisa ser feito, do modo como deve ser, mesmo quando não são monitoradas, é porque existe disciplina. O senso da disciplina apresenta como vantagens: 1. Um trabalho de rotina mais agradável; 2. Melhoria nas relações humanas; 3. Valorização dos seres humanos; 4. Cumprimento dos procedimentos operacionais e administrativos de forma correta; 5. Melhoria na qualidade, na produtividade e na segurança. Estudos revelam que as empresas que conseguiram implantar os programas de 5S, por exemplo, onde esta é fase final, alguns fatores determinantes, foram diagnosticados como: disciplina, educação, aperfeiçoamento das normas e regras pré- estabelecidas, higiene mutua, respeito aos horários, obediência aos regulamentos, redução da burocracia, das faltas e das intrigas no ambiente de trabalho, cumprimentos 28 dos prazos de entrega e até mesmo, sucesso na implantação de programas de qualidade total, especialmente, aqueles que geram certificações. A ordem mantida traz benefícios variados à empresa que consegue visualizá- los já nos primeiros dias de implantação do programa. A disciplina é um processo mais trabalhoso, pois existem pessoas que desde muito pequenas, tem dificuldade em seguir regras, muitas empresas acreditam que é mais fácil eliminar estas pessoas do grupo e esquecem-se dos recursos investidos nela, como tempo e dinheiro. Não é vantajoso que esta posição seja tomada por parte dos responsáveis, pois um novo funcionário poderá ocupar o mesmo lugar, mas terá que ser treinado e talvez apresente a mesma dificuldade em relação à disciplina. O melhor a se fazer, é criar um sistema de monitoramento, ao invés de penalizar os empregados com esta dificuldade, passe a premiar os empregados disciplinados, estimulando os demais a seguirem as regras. Este é um desafio, que deve ser aceito por todos e sem exceção, incluindo a diretoria. Todosdevem obedecer às regras com intuito de manter a ordem conquistada, sem disciplinados. Uma dica interessante e que já auxiliou muitas empresas, esta no fato de uns monitorarem os outros, amigavelmente, por exemplo: fulano estava trabalhando, comeu uma bala e jogou o papel no chão, o colega viu, vai lá, junta o papel, coloca no lixo e avisa o amigo que ele descumpriu a norma de limpeza. Mas cuidado! Em alguns lugares, esta dica não pode ser utilizada, se sua empresa possui muitos empregados com dificuldade em aceitar criticas primeiro trabalhe esta característica, para depois, utilizar um procedimento parecido. Manter a ordem significa executar muitas tarefas parecidas todos os dias, criar o hábito de colocar as coisas nos seus devidos lugares, jogar o lixo no lixo, separar as peças de refugo, limpar o ambiente de trabalho, etc. 29 Este novo hábito como já vimos, dependerá de como os gerentes conduziram o programa. Dependerá de incentivos, de orientações, de reuniões periódicas sobre o assunto, de cartazes espalhados pela empresa, de monitoramento, de um novo ambiente, novas regras, novos procedimentos. Quando todos estiverem cientes de que é necessário obedecer, vem a disciplina e quando todos estabelecerem seus próprios limites, o resultado será fabuloso, um ambiente liberal, interativo e principalmente dentro das condições propostas pelo programa 6S. Alguns fatores podem influenciar nos resultados das atividades diárias, tais como: • O método: a forma de fazer, os procedimentos, as boas práticas; • O meio ambiente: instalações, ruídos, odores, ventilação, claridade; • O material: matéria-prima, formulários, relatórios; • As máquinas: equipamentos e aparelhos. Porém, com a aplicação dos sensos estudados até aqui, estes fatores serão bem trabalhados e não apresentarão mais envolvimento negativo para a execução das atividades. É provável que nos primeiros meses, algumas regras deixem de ser cumpridas. O ideal que seja estabelecido, momentos para discutir sobre o não cumprimento. Podem ser através de reuniões semanais, no inicio do processo, posteriormente, podendo ser mensal. 30 Nesta reunião devem-se discutir as regras não obedecidas, a fim de descobrir o porquê foram descumpridas. Caso a experiência com determinada norma não tenha sido boa, procure junto com seus funcionários, criar algo novo, que possibilite a disciplina. Sempre que necessário, crie um grupo e deixe-o responsável pela função, mesmo que este tenha de ser substituído periodicamente. Crie quadros com data e hora para realização de atividades e se tiver um responsável, mencione nesta tabela. Procure criar parecido com o modelo abaixo: O que Quem Quando Por quê Como Utilizar equipamento de proteção individual TODOS Todos os dias Evita acidentes pessoais e contaminação Utilizando capacetes, luvas, protetor auricular, etc Limpar o piso Faxineira Diariamente Tempo: 5min Elimina sujeiras e agentes infecciosos Passando pano úmido com detergente e água Limpar equipamentos Operadores Toda a sexta-feira Tempo: 10min Verifica o estado dos equipamentos e os deixar em condições seguras de uso Seguindo o manual do fabricante O monitoramente é importantíssimo, para que todos se sintam”obrigados” a obedecer às normas estabelecidas, com o tempo, esta obrigação, será uma execução espontânea transformada em disciplina, sem a necessidade de monitoramento constante. Para ajudar nesta etapa, criamos uma lista de dicas, que foram úteis para outras empresas, na implantação da “ordem mantida”: 1. Crie e espalhe cartazes referentes aos conceitos e benefícios da ordem mantida, este é o modo mais simples e prático de envolver todos os empregados no processo; 31 2. Crie uma equipe para auxiliá-lo no planejamento e também na execução deste senso, que ficará responsável pelas estratégias e pelo monitoramento do processo; 3. Procure organizar com a ajuda de alguns gerentes, propostas de horários, regulamentos, manuais de procedimentos, normas de segurança, métodos de trabalho, vídeos ou qualquer outro material que colabore com o melhoramento das condições e do ambiente de trabalho, da produtividade e principalmente da qualidade, dos produtos, dos serviços e da vida das pessoas; 4. Divulgue os resultados, crie datas especificas para que todos os empregados saibam sobre os resultados obtidos com o programa; 5. Organize reuniões semanais ou mensais, mas faça-as de modo mais simples, sem formalidades, de modo que todos participem, dando dicas, opiniões, criticando, etc. 3.1.6. Novo senso “Servir” O 6S ou senso de servir é um novo método que foi gerado para complementar os cinco S já existentes. Este programa, diferentemente das disciplinas sugeridas pelo 5S, preocupadas com a organização do ambiente de trabalho, trata de uma nova ordem, que está voltada para as necessidades de envolvimento das pessoas, com os envolvidos que fazem parte do mesmo espaço físico. No dicionário temos diversas definições para o termo servir, uma delas podemos visualizar na frase abaixo: “Servir é ser útil a alguém ou prestar-se a algo ou alguma coisa.” 32 A ideia deste programa é justamente gerar nas pessoas a reflexão sobre a necessidade de ajudar o outro, ou dedicar-se a alguma coisa, no intuito de não só se beneficiar, como também, de satisfazer o próximo. Esta é a finalidade deste método, influenciar as pessoas a se sentirem bem ajudando umas as outras, sem em troca, esperar que lhe façam o mesmo. Quando esta regra passa a ser incorporada pelas pessoas, logo se torna visível a solidariedade e o companheirismo entre elas no ambiente de trabalho, podendo refletir também, na vida pessoal, já que está ação passa a se tornar um hábito. Esse resultado, porém, é alcançado no momento em que se leva em consideração a satisfação e a prestação. Por isso, em um ambiente de trabalho é imprescindível que discussões e má vontade sejam evitadas, a regra é que todos sejam prestativos, e sirvam de igual forma, funcionários, clientes ou empregador, com educação, respeito e boa vontade. Esse método, no entanto, ainda é pouco publicado na mídia, mas empresas que o implantaram, estão cada vez mais satisfeitas com os resultados. Resumindo este senso irá abordar o relacionamento entre as pessoas. Portanto, a cooperação, a educação, o respeito, a boa vontade, deve ser comum a todos, funcionários, clientes e empregador, para que haja benefício e satisfação por parte da empresa e quem dela participa. Considerações: Chegamos ao fim da unidade 3, a qual nos ajudou a compreender melhor o programa dos 6S essencial para a busca da qualidade total. Você aprendeu técnicas que auxiliarão na implantação do programa dentro da sua empresa, aproveite cada dica e não perca a oportunidade de iniciar imediatamente as mudanças de hábitos, a principio, pode parecer algo complicado, mas na medida em que começar a executar os sensos, um 33 acabará necessitando do outro e quando menos se esperar, todos estarão implantados e sua empresa poderá usufruir de inúmeros benefícios e excelentes resultados. UNIDADE 4 – Técnicas / Programas Melhoria contínua Parabéns! Você chegou à última unidade de nosso curso. A partir de agora, você aprenderá algumas técnicas que incentivam a qualidade total na maioria das empresas de grande porte. Porém, não importa o tamanho atual da sua organização, esses programas, métodos, técnicas e dicas, auxiliarão para que sua empresa torne-se cadavez melhor e mais lucrativa, fornecendo produtos e serviços diferenciados, conforme seus clientes exigem. Tenho certeza, de que com o que aprendeu até aqui, se sente mais forte para enfrentar a disputa de mercado. Com mais estas informações, não tenho dúvida, de que sua empresa poderá ser a melhor no seu ramo de atuação. Seja otimista, pois o que aprendeu e aprenderá através deste curso, ninguém lhe tirará, use essas informações de maneira correta e comemore. Bons estudos e Boa Sorte! 34 4.1 Kaizen Como já se podia esperar, Kaizen é uma palavra japonesa, com um significado forte e concreto “mudança para melhor” ou então “aprimoramento continuo”. Como você pode verificar os 5S atualmente 6S, também é uma versão japonesa de administração, que se espalhou pelo mundo todo. No caso, do Kaizen, essa administração surgiu no Japão, mas foi melhorada através dos conhecimentos norte- americanos, nos anos 50. O Kaizen foi aprimorado ainda mais uma vez, em julho de 1954, por J. M. Juran, convidado pelos japoneses para ensiná-los a administração do controle da qualidade. Para ele o gerenciamento estratégico da qualidade “é uma abordagem sistemática para o estabelecimento e para a obtenção de metas de qualidade por toda a empresa”. O que significa que ele destaca a qualidade como uma responsabilidade corporativa, não de apenas uma pessoa, dentro da empresa. Deming, que também auxiliou no aperfeiçoamento do Kaizen, destaca que “o objetivo do administrador do sistema é o de aperfeiçoar o sistema como um todo. Sem uma administração do sistema visto como um todo, sub-otimizações certamente irão ocorrer. Sub-otimizações geram perdas”. O que significa que ele concorda com Juran, e que também vê a qualidade como responsabilidade de todos. Desde então, os japoneses passaram a dedicar-se a qualidade, fomentando a idéia de TQC – Total Quality Control, dando origem à importância da qualidade no processo de produção. 35 Deming, porém, enfatiza a importância da interação constante entre pesquisa, projeto, produção e vendas, para a empresa conquistar a qualidade total e satisfazer os consumidores. Sendo assim, Kaizen é um processo integrado do Controle de Qualidade Total, através do aprimoramento contínuo. Esta prática exige que tudo que for feito, deverá ser feito com eficiência e eficácia. O Kaizen permite que os programas de melhoria sejam implementados pelos próprios funcionários, atuando em equipe, sem investimentos e de forma simples e rápida. O segredo de um programa de qualidade, ou qualquer outro, esta no fato de se trabalhar bem o processo que gera bons resultados, descartando aqueles que não estão favorecendo a empresa, porém, tudo deve ser realizado em equipe. Através do Kaizen, três dicas importantes são destacadas: 1º A estabilidade financeira e emocional do empregado Evitar as preocupações de sobrevivência e sustento da família faz com que os funcionários trabalhem com mais vontade, mais atenção e conseqüentemente com mais qualidade. 36 Esta técnica envolve a preocupação da empresa com o funcionário e sua família, mas principalmente, a retribuição pelo trabalho, através de prêmios ou repartições de lucros. 2º Clima Organizacional agradável Destaca-se nesta dica, o fato das pessoas se relacionarem bem umas com as outras. Para os japoneses, é obrigação ter que “agüentar” as situações, evitando ofender o colega de trabalho. A harmonia no ambiente de trabalho é tão importante quanto à própria organização da área de trabalho. Trabalhar bem exige que as pessoas estejam felizes, satisfeitas, que exerçam suas atividades com amor, com dedicação e principalmente, porque gostam. Manter o clima organizacional, porém, não depende apenas de um funcionário, mas de todos, que devem ser treinados, orientados sobre novos hábitos de relacionamento. Motivo pelo qual, um novo senso foi criado no programa que estudamos anteriormente. 3º Ambiente funcional e agradável: Nesta técnica, envolve-se totalmente o programa dos 5S, com intuito de organizar, arrumar, limpar e manter o ambiente, de modo que apresente condições agradáveis e satisfatórias para que as funções venham a ser executadas. Os princípios do Kaizen são: 1. Dar ênfase ao cliente; 2. Promover melhoramento contínuo; 37 3. Reconhecer os problemas abertamente; 4. Promover a abertura; 5. Criar equipes de trabalho; 6. Gerenciar projetos através de equipes de trabalho; 7. Alimentar o processo de relacionamento correto; 8. Desenvolver a autodisciplina; 9. Informar a todos os funcionários; 10. Capacitar todos os funcionários. O Kaizen foi criado para melhoria nas áreas de fabricação, tendo como foco principal a identificação de pontos a serem melhorados no processo produtivo, através da eliminação de desperdícios, reduzindo tempo de produção e aumentando o nível da produtividade. KAIZEN Quebra de paradigmas Trabalho em equipe Foco estratégico Resultados imediatos Aprendizado na ação Redução de desperdícios Rapidez Novo sistema de administrar Criatividade 38 Mas o Kaizen é utilizado também como apoio nas mudanças, através e indicadores, tendo como objetivos principais: 1. Buscar o estabelecimento de Novos Processos de Medição; 2. Estruturar indicadores completos e confiáveis; 3. Definir métodos e procedimento para coleta de dados; 4. Estabelecer responsabilidades; 5. Treinar equipes e responsáveis na obtenção e consolidação dos dados; 6. Estabelecer métodos de medição financeira dos indicadores; 7. Definir gráficos e relatórios gerenciais; 8. Processos de análise crítica nos relatórios. O Kaizen, na maioria das vezes é utilizado para melhorar os processos da empresa, através da identificação de problemas, conquistados pelos indicadores estabelecidos, cooperando para que toda a equipe mantenha o foco e os esforços nestas modificações. 4.2 Just in Time (JIT) Como os programas de melhoria contínua anteriores, o Just in Time, também surgiu no Japão, desenvolvido nos anos 50 por Toyota Motor Company, que procurava um sistema de gestão que pudesse coordenar a produção com a procura específica de diferentes modelos de veículos com o mínimo de atraso. Desta forma, o Just in Time deixou de ser uma técnica, e passou a ser chamada de filosofia da produção envolvendo a gestão de materiais, gestão da qualidade, 39 organização física dos meios produtivos, engenharia de produto, organização do trabalho e gestão de recursos humanos. O principal sistema do JIT caracteriza “puxar” a produção a partir da procura, produzindo apenas os produtos necessários, nas quantidades necessárias e no momento necessário, ficou conhecido como Kanban, nome dado aos cartões utilizados para autorizar a produção e a movimentação de materiais ao longo do processo de produção, o qual estudaremos posteriormente. O conceito de Just in time, é produzir e entregar produtos a tempo de serem vendidos. Peças a tempo de serem montadas e materiais a tempo de serem transformados. A ideia principal é produzir pequenas quantidades para corresponder à procura, evitando acumulo de produtos em estoques ou a produção de produtos que não serão vendidos. O JIT consiste em entregar produtos e serviços na hora certa, para usoimediato, tendo como objetivo principal a busca da melhoria contínua, dentro do processo produtivo, obtida através da redução dos estoques. Este sistema permite a continuidade da produção mesmo quando há problemas nos estágios anteriores. Just in time significa “no tempo justo”, que determina o abastecimento ou desabastecimento da produção no momento exato, trabalhando-se com a quantidade e a entrega exata e com garantia de qualidade. Através do JIT a empresa pode promover um sistema de otimização desenvolvendo políticas, procedimentos e atitudes de uma empresa competitiva e responsável. Este programa de melhoria coopera para: 1. Projetar a otimização dos processos; 40 2. Proporciona bom relacionamento com o cliente; 3. Obtém relações de confiabilidade tanto com clientes como com os fornecedores; 4. Adota compromissos de melhoria contínua; 5. Amplia a satisfação dos resultados obtidos. Para implantar um sistema como o JIT é necessário considerar alguns aspectos básicos: 1. Este processo, não se adapta a produção de vários produtos diferentes ao mesmo tempo, pois geralmente esse tipo de produção requer extrema flexibilidade do sistema produtivo, em dimensões diferenciadas das que são empregadas pelo Just in Time; 2. O layout do processo deve ser dividido em componentes produzidos em famílias com determinada gama de operações de produção, criando assim pequenas linhas de produção com intuito de tornar o processo mais eficiente, reduzindo a movimentação e o tempo utilizado para a preparação de máquinas e equipamentos; 3. Este sistema dá ênfase a autonomia dos supervisores ou encarregados e também ao balanceamento da linha. Os erros não são aceitos, por isso, é aceitável que a linha pare quando necessário até que as falhas venham a ser corrigidas; 4. A produção deve ser determinada a pequenos grupos, com funções especificas. Cada grupo deve iniciar e terminar o que lhe foi designado, e somente depois, encaminhar os produtos para o próximo grupo. As falhas identificadas devem ser corrigidas de imediato; 41 5. O controle de qualidade é rigoroso e de responsabilidade de toda produção, os princípios de controle da qualidade total devem ser obedecidos como a redução de estoque e a resolução imediata de problemas de qualidade; 6. A redução de tempo é enfatizada no processo, buscando maior flexibilidade e o tempo deve ser aproveitado para realizar atividades que gerem valor ao produto, ampliando o nível de qualidade da produção; 7. O fornecimento de matéria prima deve seguir o mesmo principio da produção, em pequenas quantidades e no momento necessário, com qualidade; 8. O JIT é favorável à valorização dos empregados, pois é através deles que todo o processo de melhoria e qualidade é garantido. A empresa deve dedicar-se a programas de valorização profissional, benefícios e outros incentivos que elevem a auto-estima e a motivação da equipe de produção. Através do JIT a empresa pode contar com algumas vantagens tais como: a. Redução de custos e de tempo de movimentação; b. Aumento da qualidade dos produtos e redução das falhas no processo de produção; c. Flexibilidade de resposta do sistema e dos trabalhadores; d. Identificação rápida e segura dos problemas; e. Excelente controle da produção e das entregas. 42 4.3 Kanban Creio que nesta etapa do estudo, nem preciso mencionar que o Kanban é uma técnica japonesa, integrada ao Just in time. Esta técnica está baseada em manter um fluxo contínuo dos produtos que são produzidos. O Kanban, uma etiqueta ou cartão, carrega um conceito “sonhador”, mas “prudente e verdadeiro”, diminuir os estoques, tendo como meta “estoque zero”. O Kanban vem de encontro ao JIT, porque visa produzir apenas o necessário, na quantidade necessária e na hora certa, aumentando a produtividade, a qualidade e reduzindo os custos. Muitas empresas aplicam esta técnica devido à redução sensível de custos, mas que trás grandes influências aos resultados financeiros, aumentando a disponibilidade de capital de giro (a diferença entre receita e despesa de imobilização). Além disso, este sistema apresenta outras metas básicas, tais como: a. Controle de qualidade, versatilidade a responder às flutuações da demanda em termos de quantidade e variedades; b. Qualidade assegurada garantia de suprimento somente de unidades "boas" nos processos subseqüentes; c. Reconhecimento da condição humana, isto é, os recursos humanos estão diretamente ligados ao sucesso dos objetivos e resultados. Este sistema apresenta ainda outros conceitos práticos, que contribuem para o desempenho, como por exemplo: a. Capacidade de adaptação às variações da demanda (razoáveis alterações na linha de produção); 43 b. Redução do tempo de preparação de máquinas e execução de produção; c. Padronização das operações e balanceamento das linhas (apesar das irregularidades); d. Layout do posto de trabalho e operários com funções múltiplas, adaptação da mão-de-obra à flexibilidade decorrente; e. Aperfeiçoamento das rotinas através dos grupos e elevação do MORAL dos trabalhadores (CCQ); f. Sistema de controle visual, a informação é expressa (autocontrole); g. Sistema de administração por funções, a qualidade das partes (início) é igual a do todo (fim). Usualmente, o Kanban funciona da seguinte forma - um cartão colocado em um envelope retangular de vinil pode ser de reposição ou de ordem de produção. Kanban requisição: especifica a quantidade que o próximo processo deve retirar. Kanban ordem de produção: determina a quantidade que o próximo processo deverá produzir. 44 Estes cartões circulam pela fábrica ou então entre as fábricas do grupo, fornecendo informações sobre a retirada de peças e produções, promovendo através da interação das operações, o equilíbrio do Just in Time. O Kanban de requisição deixa no local o Kanban de ordem de produção, como por exemplo, o supridor da linha de montagem vai à linha de usinagem retirar as peças, nesse momento dando origem a uma ordem. 4.3.1. Produção sincronizada Consideremos o exemplo: Um processo de produção de portas deve produzir 100 unidades por dia. O próximo processo requer cinco portas em cada lote, por um Kanban de requisição. Estes lotes são retirados 20 vezes por dia, ou seja, correspondem a 100 portas. Caso haja necessidade de reduzir em 10% a produção, como um procedimento de sincronização de planejamento de produção, o processo final, retiraria portas 18 vezes ao dia. Se ao contrário, houvesse a necessidade de aumentar 10% na produção, os Kanban seriam retirados 22 vezes ao dia. 4.3.2. Nivelamento de produção Este tipo de produção minimiza a variação na quantidade retirada de cada componente ou peça produzida em cada local de produção, a velocidade de produção é constante ou então a quantidade é fixa em função do tempo. Por exemplo, em uma linha de produção para 45 produzir 10.000 móveis em 20 dias, trabalhando 8 horas cada dia, prevê: 5.000 Cadeiras 2.500 Mesas pequenas 2.500 Bancos para mesa Dividindo esse número em 20 dias de trabalho, teríamos: 250 cadeiras, 125 mesas e 125 bancos Esse processo denomina-se “produção nivelada” por Kanban, tratando-se de média diária e cada tipo de móvel. Por isso o ponto mais dificultoso na produção por nivelamento é a preparação, seguindo o bom senso, sabe-se que a reduçãode custos pode ser obtida na racionalização das tarefas. 4.3.3. Operação em processos múltiplos Visa fazer com que cada operário esteja preparado para operar no mínimo três máquinas ou para realizar no mínimo três atividades diferentes. Este procedimento se dá para que o funcionário conheça melhor o produto e para que a empresa não sofra com a ausência dos empregados, tendo sempre alguém apto para realizar determinada atividade ou operar determinado equipamento / máquina. 46 Esse procedimento torna-se agradável, porque trás benefícios também para o funcionário, que é melhor remunerado, aprimora seus conhecimentos e adquire espírito de equipe, experiência e aumenta seu nível profissional. 4.3.4 Melhoria das atividades O sistema é completamente integrado, os funcionários são livres para questionar as tarefas e processos, a qualidade, o aperfeiçoamento do sistema, aptos para corrigir erros, superar desafios, integrar a empresas e além de tudo, são recompensados, pelas atividades exercidas. 4.3.5 Confiança e reciprocidade O Kanban juntamente com o JIT está concentrado na confiança e na reciprocidade de ação dos envolvidos, a qualidade é inerente ao processo, as tarefas são executadas desde o início de modo que sejam bem realizadas e como consequência, o resultado final é um produto melhor e com mais qualidade. O processo do Kanban/JIT se bem aplicado, dispensa a inspeção de qualidade no recebimento dos itens, uma vez que desde o pedido, a confiança e a reciprocidade se fazem presente no sistema. 47 Conclusão do Curso Caro aluno, Chegamos ao final do Módulo II, para garantir seu certificado, faça a 2ª avaliação. Espero que através deste estudo, você tenha adquirido bastante conhecimento e possa crescer profissionalmente. Se você é empreendedor, desejo a você muito sucesso nos seus negócios, e que o curso o ajude a ganhar vantagem competitiva e a se destacar cada vez no mercado. Boa sorte em sua carreira seja ela neste ramo de atuação ou em qualquer outro que você escolha. Espero que o curso tenha contribuído de forma positiva e satisfatória para sua vida pessoal e profissional. Boa sorte e bons negócios! Atenciosamente, Prof. Gestão de Qualidade Equipe Cursos 24 Horas. 48 Bibliografia consultada Para elaboração desse curso, foram consultadas as seguintes bibliografias: ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. ISO 9000-1 Normas de Gestão da Qualidade e Garantia da Qualidade. Parte 1: Diretrizes para seleção e uso. Rio de Janeiro: 1990. AIDAR, Marcelo Marinho. Qualidade Humana: as pessoas em primeiro lugar. São Paulo: Maltese, 1994. BARÇANTE, Luiz Cesar. Qualidade Total: uma visão brasileira. Rio de Janeiro: Campus, 1998. CAMPOS, Vicente Falconi. TQC – Controle da Qualidade Total: no estilo japonês. Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, 1992 CERQUEIRA, Jorge Pedreira. ISO 9000 no Ambiente da Qualidade Total. Rio de Janeiro: Imagem, 1994. CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando Pessoas. São Paulo: Makron Books, 1994. DUTRA, Joel Souza et al. Gestão por competências: um modelo avançado para o gerenciamento de pessoas. São Paulo: Editora Gente, 2001. DRUCKER, Peter Ferdinand. Sociedade Pós Capitalista. 5 ed. São Paulo: Pioneira, 1996. FERREIRA, Ademir Antonio et al. Programa Nacional de Capacitação de Agentes da Produtividade. Curitiba: IBPQ-PR – Instituto Brasileiro da Produtividade e Qualidade, 1998. 49 FLEURY, Afonso Carlos Corrêa & FLEURY, Mª Tereza. (2000) Estratégias Empresariais e Formação de Competências. Atlas, SP GIANESI, Irineu G. N. & CORRÊA, Henrique Luiz. Administração Estratégica de Serviços. São Paulo: Atlas, 1994. JESUS, Abel Ribeiro de et al. Casos Reais de Implantação de TQC: volume 2. Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, 1995. KIM, Daniel H. Artigo Gestão Sistêmica da Qualidade: melhorando a qualidade do agir e pensar. Editado por WARDMAN, KELLIE T. Criando Organizações que Aprendem. São Paulo: Futura, 1996. PALADINI, Edson Pacheco. Qualidade Total na Prática. São Paulo: Atlas, 1994. PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade no Processo: a qualidade na produção de bens e serviços. São Paulo: Atlas, 1995. PORTER, Michael E. Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise de Indústrias e da Concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1997. RUAS, R. (2001) Desenvolvimento de Competências Gerenciais e a Contribuição da Aprendizagem Organizacional in Fleury, M.T. & Oliveira Jr. M. (Organiz.) Gestão Estratégica do Conhecimento. ed. Atlas. SENGE, Peter M. A Quinta Disciplina: arte, teoria e prática da organização de aprendizagem. São Paulo: Best Seller, 1990. ZARIFIAN, Philippe. Objetivo Competência: por uma nova lógica. São Paulo: Atlas, 2001 50
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