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Micologia P1 TEÓRICA

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Morfologia dos Fungos – AULA 1
- eucariotos
- reprodução sexuada em meio pobre (ciclo teleomorfo) e assexuada em meio rico (ciclo anamorfo)
- cosmopolitas – em todos os lugares menos nas calotas polares
- maior decompositor de matéria orgânica
- água estimula o crescimento dos fungos – principalmente umidade acima de 60%, já em alimentos é acima de 40%. 
- temperatura varia, pois alguns gostam de mais frio outros de mais quente, mas sempre acima ou abaixo de 20°C
- Fácil disseminação – pelo ar, água, mecanicamente por animais, pessoas, etc
Lado positivo: micorrizas (simbiose mutualística nas raízes das plantas – fungo e planta se beneficiam), biomassa (muito utilizada na indústria), controle biológico de insetos e plantas invasoras, maior decompositor, biotransformadores (produção de queijos, cervejas, vinho, pão), produtores de antibióticos, enzimas, vitaminas, esteróides de hormônios de crescimento vegetal.
Lado negativo: doenças no homem, animais e plantas, micotoxicoses (advém das micotoxinas produzidas em alimentos, são resistentes ao calor), alergias, biodeterioração.
Morfologia: Filamentosos= pluricelular, com várias células eucarióticas.
 Leveduras= unicelular, com uma célula eucariótica.
Ciclo Anamorfo= assexuado, em meios ricos
Filamentosos
Colônia: algodonosas (aspecto de algodão), aveludadas, pulverulentas (parece cheio de pó)
 - todos de pigmentação variada tanto da colônia quanto da cor que deixa no meio de cultura
Meios de cultura:
 - Básico: agar Sabouraud/ agar batata dextrose
 - Para contagem geral: agar dicloran rosa de bengala cloranfenicol (DRBC) – não deixa bactéria crescer.
 - Para diferenciar fungos aflatoxigênicos: agar Aspergillus flavus-parasiticus (AFPA)
 - Isolamento de fungos em alimentos secos, grãos, cereais: agar dicloran 18% glicerol (DG18)
 - Isolamento de espécies de Fusarium: agar de Nash-Snyder (NS)
●Estruturas à microscopia direta:
Hifa: unidade estrutural do fungo filamentoso. É a forma vegetativa, onde ocorrem reações químicas produtoras de energia, reações do metabolismo do fungo. Fixa o fungo no substrato e a partir dela ocorre a absorção de nutrientes. Também geram estruturas de reprodução.
 - Formadas por um tubo de membrana com citoplasma
 - Pode ser septada (não é bloqueada, ainda passa nutrientes) ou não septada/cenocítica
Forma das hifas: espiral, raquete ou rizoide (forma de raiz)
Membrana externa: formada por quitina, celulose, polissacarídeo, proteína e lipídeos
Citoplasma: normal do eucarionte com mitocôndria, núcleos, reticulo endoplasmático, ribossomos, vacúolos, etc.
Divisões da hifa: - Parte velha: lipídeo (vacuolar)
 - Parte do meio: subapical
 - Parte mais nova: vacúolos com quitina e celulose para crescimento
Núcleos em hifas: apocítico ( 1 núcleo em cada célula) ou diplocítico (2 núcleos em cada célula)
Formação de grampos: são anastomoses ou uniões para juntar hifas ou para a divisão nuclear
Produção de haustórios: hifa com função de sugar para dentro do tecido para pegar nutrientes – infiltra na célula
Micélio: conjunto de hifas
 -Vegetativo: Endobiótico = conjunto de hifas que se infiltram no nutriente
 Epibiótico= conjunto de hifas que se desenvolvem na superfície do nutriente e geram estruturas de reprodução
 -Reprodutivo: conjunto de hifas relacionadas à produção de unidades geradoras de colônia (conídios)
●Estruturas reprodutivas: anamorfas (assexuadas)
Aspergillus: podem ser bisseriados – hifa septada, célula basal, estípede, vesícula, métula, fiálide
 monosseriados – estípede, vesícula, métula, conídeos
Penicillium: hifa septada, célula basal, estípede, ramos, ramulo, métula, fialide e conideos – não tem vesicula
Macorales: hifas não-septadas e forma esporangioforos, que são esporângios cheio de esporos
Conídio: unidade formadora de colônias na reprodução assexuada
 - Brotamento: formação de conídeo de maneira blástica
 - Fragmentação/abaulamento: formação de conídeo de maneira tálica
Clamidoconídio (clamidosporos): forma de resistência dos fungos, muito utilizado para identificação dos fungos
Esporodóquio: por onde se coleta para observar os conídeos 
Leveduras
Colônia: cremosa, cerebriforme, mucóide
Reprodução assexuada: brotamento ou gemulação (forma pseudohifas em infecções devido a grande multiplicação) e divisão binária
Pseudohifa: reprodução em grande quantidade, sinal de infecção.
	-clamidoconídeo= forma de resistência no final da pseudohifa
	-blastoconídeo= se solta e forma uma levedura normal
Constituição: 2 paredes e citoplasma eucarionte comum (mitocôndria, núcleos, reticulo endoplasmático, ribossomos, vacúolos, etc)
 - 1ª parede: polissacarídeo (glicana e manana), proteína e vestígio de quitina
 - 2ª parede: membrana normal – proteínas, lipídeos, polissacarídeo
Ciclo Teleomorfo= sexuado, em meios pobres
Fungos perfeitos: reprodução teleomorfa e anamorfa
Fungos imperfeitos: reprodução anamorfa SOMENTE
	- para cada ciclo o fungo recebe uma nomenclatura
Ascomycetes= classe mais importante
Ocorrem 2 formações: - Hemiascomycetidae= forma asco com ascoporos dentro
			 - Euascomycetidae= forma ascocarpo com ascos que possuem ascoporos dentro 
Tipos de ascocarpo: apotécio, peritécio, cleistotécio 
Rotinas micológicas: coleta, microscopia direta (clarificante ou azul de algodão), isolamento em meios seletivos, colônia (com azul de algodão em microscopia), testes bioquímicos, técnicas moleculares.
Cronologia: 
-A partir de 1900= fisiologia ( temp, pH, utilização de fontes de C), macro e micro morfologia
-A partir de 1960= DNA-DNA hibridização, quinonas, Ácidos gordos, Mol % G+C, lipídeos polares, analise das paredes, serologia
-A partir de 1970= fingerprinting genomico, padrões proteicos, micotoxinas
-A partir de 1980= rRNA catalogação, extrólitos
-A partir de 1990= sequenciação de rRNA e DNA (ITS, calmodulina)
-A partir de 2000= seequenciação de genomas completos
-Atualmente= MALDI TOF Abordagem polifásica
Malassezia – AULA 2
Histórico
Encontrado pela primeira vez por Louis Charles Malassezia no final do século XIX 
Raymond Sabouraud identificou o microrganismo causador dá caspa e denominou Pytirosporum malassezia em 1904 Já em 1951 verificou-se se os microorganismos eram os mesmos e decidiu-se o termo Malassezia spp 
Características
Fungo unicelular
É dimorfo, ou seja, possui 2 formas: filamentoso e levedura. 
Possui parede celular constituída de lâminas espiraladas 
Produz urease 
Tem reação + no azul de diazônio B 
Parede celular resistente a enzima Beta 1,3 glucanase 
Constituído por espécies lipofílicas (todas - gostam de ácido graxo de cadeira longa) e algumas são lipodependentes, logo, sem ácido graxo não cresce. Estes últimos não são capazes de sintetizarem ácido graxo de cadeia longa.
O aspecto é globoso ou elipsoide, com reprodução por brotamento unipolar, sendo cada brotamento separado por um septo em torno do qual pode ser obervado um colarete
Algumas espécies também filamentam
Importância
No homem 
causa pitiriase versicolor (micose superficial) – Malassezia furfur
infecção crônica da camada córnea da pele. Atrapalha o metabolismo de pigmentação da pele (melanina)
em algumas regiões tropicais e subtropicais, pode atingir até 60% da população. 
adultos jovens são mais acometidos
não é sapróbio (dependente de MO em decomposição para se desenvolver) na natureza
Transmissão pode ser por transferência direta ou indireta de material queratínico infectado de uma pessoa para outra
Também promove infecções nos casos de alimentação parenteral com lipídeos
Pré disposição genética (↑suor, lipídeo), estado nutricional precário, sudorese excessiva, gravidez (substancias produzidas na gravidez), temperaturas elevadas, alterações celulares pelo uso de corticosteroides, uso de lubrificantes na pele, hidratantes; sepsis associadaa cateter (neonatos e imunocomprometidos), pneumonia e peritonites
Possível causa: dermatite seborreica e atópica.
Nos animais
causa otites e eritemas cutâneos (crostas, alopecia) – Malassezia pachydermatis
(tratamento: shampoo de clorexidina e miconazol)
é lipofílica – ácidos graxos de cadeia longa. 
não micelial e saprofítica. Ovoide a elipsoide.
com brotamento unipolar que pode ser encontrada no canal auditivo, sacos anais, vagina, reto e pele, principalmente em cães, fazendo parte da micobiota cutânea normal.
Para se tornar patógeno: pré disposição do animal e alterações no microambiente e defesas do animal como: 
	-↑ produção de gordura e diminuição da qualidade do gordura
	- rechaduras
	-↑ umidade
	- inflamação cutânea
	- alergias
	- desordens de queratinização (seborreia)
	-endocrinopatias
	- espécies com orelha caída e grande ou com muito pelo 
	-doenças bacterianas da pele
	-neoplasias internas ou externas
Diagnóstico laboratorial
Fluorescência verde amarelada – UV 360 nm – ressalva para lesões não escamosas e em casos de uso de antifúngicos tópicos
Coleta: Esfregaço com carpete, swab seco ou úmido
Observação microscópica
Levedura com brotamento em colarete
Isolamento: Ágar seletivo para fungos patogênicos, meio de Dixon, Sabouraud acrescido de azeite de oliva, 35-37ºC por 3 a 6 dias. Colônias de textura glabrosa e cor creme amarelada
Suplementação dos meios com gotas de azeite de oliva
Sabouraud dextrose com óleo de oliva
Tween 80 incorporado ao Agar
Meio com glicose, extrato de levedura, peptona, azeite de oliva, monoesterato de glicerol e tween 80.
Incubação a 35ºC – 37ºC – colônias cremes em 2 a 4 dias
Virulência: Produção de protease, de fosfolipase, de uréase e de fosfatases
Sinais: Prurido moderado a intenso, odor intenso, localização generalizada.
 Ou dermatite localizada: Focinho, rosto e orelhas (conduto auditivo), áreas interdigitais, área ventral e membros e região perianal. 
 Podem ser ligeiramente amareladas a acinzentadas
 Às vezes hiperpigmentadas, crostosas, escamosas, secas ou úmidas
Princípios de Nutrição Fúngica – AULA 3
os fungos podem ser:
sapróbios, parasitas, simbiontes ou predadores
Sapróbios
obtém nutrientes a partir de matéria orgânica morta. vivem em matéria orgânica morta ou em produtos de excreção de plantas e de origem animal.
Ex.: Mucor spp, Rhizopus spp, Penicillium spp, Aspergillus spp
As hifas absorvem os nutrientes de matéria orgânica
2 tipos:
-Ectofíticos – crescem na superfície de matéria orgânica 
-Endofíticos – Crescem dentro da matéria orgânica
Parasitas
obtém nutriente de plantas e de animais vivos e estes são denominados hospedeiros. Causam doenças nos hospedeiros. Possuem estruturas modificadas, a partir de suas hifas, que servem para obter nutrientes das células do seu hospedeiro. São os haustórios
3 tipos:
-obrigatórios – vivem somente como parasitas no organismo vivo e não vivem em matéria orgânica morta. Ex.: Puccinia spp.
-saprófitas facultativos – São parasitas, mas podem sobreviver em matéria orgânica morta na ausência de hospedeiros vivos. Ex.: Taphrina spp
-parasitas facultativos – seguem o modo saprofítico de nutrição. Sob certas condições, parasitam hospedeiros que são plantas ou animais. Ex.: Fusarium spp, Pythium spp
podem ser ainda:
Endoparasitas – dentro do tecido hospedeiro
Ectoparasitas – nos tecidos superficiais do hospedeiro
Simbiontes
vivem com outros micro-organismos em uma relação em que são mutuamente beneficiados. Ex.: liquens e micorrizas
Líquens OU Fungos liquenizados são uma associação simbiótica de fungos com algas. Fungos se alimentam de polióis ou açúcares obtidos pela fotossíntese das algas. Os fungos protegem as algas de ressecamento, dando-lhes abrigo.
Micorrizas são uma associação simbiótica de fungos com raízes de várias plantas . As hifas auxiliam as raízes na absorção de água e sais minerais do solo. Os fungos obtem carboidratos fotoassimilados pelas plantas .
Predadores
vivem no solo e que possuem estruturas desenvolvidas a partir de suas hifas, denominadas “snares” com capacidade para capturar animais menores do solo. Entre estes animais, encontram-se muitos nematódeos e protozoários. Possuem também formações de hifa em forma de laço que podem deter a presa por muito tempo. Alguns produzem secreções pegajosas para capturar nematódeos. Ex.: Arthrobotrys spp, Dactylella spp, Dactylaria spp
Nutrientes
Tudo o que p microrganismo usa como fonte de energia e/ou elemento estrutural. Ex.: carbono
Alguns nutrientes funcionam como “blocos” para a construção de macromoléculas enquanto outros funcionam apenas como fontes de energia sem serem incorporados às células. Algumas vezes um nutriente pode possuir as duas funções
Macronutrientes
Todos os nutrientes que são requisitados pelo fungo em altas concentrações. Ex.: água, carbono, nitrogênio, enxofre e fósforo. 
carbono= obtido por açucares do álcool, mono, di e polissacarídeos e ácidos orgânicos. Ex.: Sabouraud – dextrose (D glicose)
nitrogênio= pode obter de fonte inorgânica (nitrato, nitrito e amônia). 
Como podemos fornecer NITRATOS para um microrganismo num meio de cultura? Nitrato de amônio (NH4NO3 ), Nitrato de Sódio (NaNO3 ), Nitrato de cálcio Ca(NO3 )2 Nitrato de potássio (KNO3 )
outros: enxofre, fósforo, H, O, potássio, magnésio, cálcio, sódio, ferro
Micronutrientes/elementos traço
Em pequenas quantidades. Mas não tem como pesar. Ex.: cobalto, zinco, molibdênio, cobre, manganês, níquel, tungstênio e selênio. Normalmente não se preocupa em adicionar elementos traço nas culturas. Muitas vezes são adicionados por tabela, por exemplo, um meio com NaCl tem consequentemente alguma porcentagem de algum micronutriente.
Fatores de crescimento
Substâncias orgânicas exigidas (geralmente em poucas quantidades) pelos microrganismos, além das principais fontes de carbono e de energia e que o microrganismo não consegue sintetizar. No caso dos fungos, muitas vitaminas como tiamina, biotina, ácido pantotênico e riboflavina. Ex.: aminoácidos (para síntese de proteína), vitaminas, purinas e pirimidinas.
alimentação cruzada= um fornece ao outro o que necessita para crescer. Sozinho não consegue crescer.
sintrofia= 2 organismos se alimentam com o trabalho de apenas 1
Meios de cultura
substancia para o fungo se desenvolver mais próximo possível do que o fungo utiliza de fato
consistência: sólidos= ágar-ágar – sem função nutritiva, apenas para solidificar o meio (acima de 1,5% de Agar)
	 semi sólidos= 0,1 a 1,4% de ágar
	 líquidos
Uso: básico ou de uso geral= para grande maioria dos fungos. Ex.: Sabouraud, PDA (ágar batata dextrose)
 seletivo= ex.: colocar no meio antibiótico para não deixar crescer bactérias, ou seja, para inibir um microrganismo indesejável
 diferencial= faz com que o microrganismo cresça com características macromorfologica diferente. Ex.: cor. ATENÇÃO: não é para identificar, é para fazer uma triagem, pois tem que saber o que esta colocando ali
 de enriquecimento= enriquecimento com nutrientes (geralmente proteína, mas também pode ter aminoácido, vitaminas). Ex.: ágar sangue
Composição química: sintético= quimicamente definido – conhece todos os componentes e a concentração deles.
		 complexos= desconhece um ou a concentração de um dos componentes. Ex.: meios com extratos de levedura, ágar sangue.
Fungos Demáceos – AULA 3
Coloração escura na parte superior da colônia e também no fundo. Com isso é possível distinguir de Aspergillus Níger, por exemplo, que tem conídeo escuro, mas hifa clara (fundo).
A maioria é sapróbio, com inoculação traumática em animais e plantas.
Hifas regulares, paredes paralelas, septadas e divisões irregulares
Hifas amarelo escuro ou marrom quando não coradas ou pouco coradas
Podem ser divididos em 3 grupos segundo sua morfologia em cultura:
 Macroconídios produzidos e divididos por septos longitudinais e transversais – conídeos uniformes
 Macroconídios produzidose divididos por septos unicamente transversais
 Somente microconídios
Podem causar: 
Feohifomicoses- presença de hifas, pseudohifa ou células semelhantes a leveduras, pigmentadas em escuro, na pele, subcutâneo (mais comum) e também nos músculos até ossos.
infecção sistêmica (pela circulação)
A subcutânea é a mais comum caracterizando-se por infecção de evolução crônica por origem traumática cutânea – inoculação do agente demáceo – formação de nódulos contendo secreção serosanguinolenmta ou seropurulenta (material para diagnóstico). 
O oposto seriam as hialohifomicoses que são representadas por infecções por fungos hialinos.
Os fungos demáceos podem também estar envolvidos com casos de cromoblastomicose (infecções crônicas da pele e subcutâneo desenvolvidas após inoculação traumática de fungos demáceos – em animais, mas de modo mais raro) e com micetomas. 
Micetomas são infecções da pele ou do tecido subcutâneo, musculares ou dos ossos, de caráter crônico, localizadas e progressivas causadas por fungos hialinos ou demáceos. Sua característica é a formação de grânulos de elementos miceliais organizados nos tecidos com a formação de abcessos e fístulas de drenagem.
Exemplos:
Curvularia geniculata
Phaeoannelomyces werneckii
Alternaria spp
Wangiella dermatitidis
Aureobasidium pullulans (tinta de parede, papel de parede)
Cladosporium bantianum (principalmente em animais)
Aureobasidium pullulans= muda de cor, forma conídeos na parte interior das hifas
Bipolaris spp= hifa que dela surge conídeo/conidióforo
Chaetomium spp= conídeo sem septação. Formato de limão
Cladosporium spp= colônias pretas a marrons – as vezes
Alternaria alternata= macronideo com septo longitudinal e transversal. Células alternadas
Drechslera spp= septo transversal
Curvularia spp= septação transversal
●Animais mais acometidos por Feohifomicoses: Caninos, Felinos, Bovinos, Equinos, Caprinos
 	Cladophialophora bantiana é o fungo mais frequentemente observado nos casos em caninos e felinos, com frequente envolvimento do SNC
Diagnóstico
Exame direto (com as secreções que saem – hifas demáceas com aspecto torulóide 
Cultura – Sabouraud, Sabouraud com antib. e Sabouraud com antibiótico e cicloheximida – 5 a 30 dias – temperatura de 25- 30ºC. 
Observar características coloniais – macromorfologia 
Observar características micromorfológicas
Histopatologia e Biópsia de local fechado.
Fungos Dermatófitos – AULA 4
São fungos queratinofpilicos: produtores de queratinase. Hidrolisam a queratina da pele e fâneros (cabelos, pelos e unhas) para obtenção de nutrientes. Não invadem a epiderme, são superficiais. Não sobrevivem em áreas inflamadas
DERMATÓFITOS ANTROPOFÍLICOS
Trichophyton rubrum; T. tonsurans; T. violaceum; T. mentagrophytes var. lanosa
DERMATÓFITOS ZOOFÍLICOS
Microsporum canis; Trichophyton mentagrophytes var. granulosa; T. equinum; T. verrucosum 
DERMATÓFITOS GEOFÍLICOS
Microsporum gypseum; M. nanum; M. cookei; Trichophyton terrestre. 
Estabelecimento da dermatofitose:	
artroconídeos/hifas= habilidade de competição com a microbiota residente; geram artroconídios que geram mais hifas – artroconídios. Hifa vence a barreira na pele (filme de gordura sobre a camada córnea) e fica em contato com a queratina do estrato córneo.
Crescimento longitudinal no estrato córneo. Intensa produção de queratinase. Consequente hidrolise da queratina com produção de metabólitos e produtos de excreção. Ocorre uma ação irritante, alergênica e tóxica debido a reação do organismo ao fungo. Só que o fungo está muito superficial e as células de defesa não chegam, então ocorre inflamação local. 
O fungo também pode gerar lesões no pelo tipo:
-extotrix= artroconídeos fora do pelo
-endotrix= artroconídeos dentro do pelo
Dermatofitoses
humanas= tinea – Tinea cruris, Tinea corporis, Tinea barbae, Tinea pedis, Tinea captis, Tinea imbricata, Tinea unguineum. 
Podem ser causadas por: Microsporum canis (Tinea captis), Trichophyton mentagrophytes (onicomicose – micose de unha), 
animais= tinhas – Trichophyton verrucosum (Tinha dos bovinos), Microsporum gypseum, Microsporum nanum
Diagnóstico clínico
-Lâmpada de Wood: Lâmpada de UV d 356 nm (UV longo) – Lesões com Fluorescência (pelos fluorescentes) x não fluorescente
*Não se deve utilizar apenas a fluorescência para diagnóstico; existem Dermatófitos que não produzem metabólitos fluorescentes e, pomadas, sabões, etc. podem fluorescer levando a falso positivo. 
Coleta de amostras para exame direto
*raspados e avulsão de pelos das bordas das lesões;
*retiradas de crostas;
*descamações
*raspados de material de aspecto esponjoso de unhas;
*fragmento de unha, casco, chifre da área afetada
 O material coletado poderá ser acondicionado em papel estéril (envelope, papel manilha, etc) não necessitando de manter sob refrigeração.
Podera ser acondicionado em tubos de ensaio, placas de petri, sacos plásticos, frascos de vidro com tampa. Neste caso há necessidade de manter o material sob refrigeração, evitando a proliferação bacteriana. 
Diagnostico laboratorial
 microscopia direta= exame direto raspado de fâneros (elementos com queratina: pele, pelos, casco, chifre, unha)
Montagem de lamina com clarificante: Hidróxido de sódio (10 a 13%), de potássio (10 a 15%) ou calcofluor (corante fluorescente)
Isolamento
em meios de cultura seletivos: Agar seletivo para fungo patogênico, Agar Mycosel, meios com cloranfenicol e cicloheximida
colônias de aspecto pulverulento e algodonoso
Microsporum canis
colônia algodonosa, branca, com pigmento amarelado no meio de cultura.
macroconídeos com membrana e septos largos
Mycrosporum gypseum
colônia pulverulenta creme
macroconídeos com membrana e septos finos
Microsporum nanum
colônia pulverulenta creme
macroconídeos em forma de balão ou raquete, com um septo
Testes laboratoriais para identificação de Microsporum spp:
-urease – se produzir uréase o indicador fica vermelho
-perfuração dp pelo humano “in vitro” – inocula o pelo e depois monta laminas para observação
-produção de conídeos em Agar arroz
-tolerancia ao fungicida Benomyl
Ex.: M. canis 	uréase +; 	perfuração do pelo +;	conideos em Agar arroz +; 	tolerância a Benomyl –
Trichophyton spp
macroconídeos alongados e muitos microconídeos ovais ou piriformes
No T. verrucosum há presença de hifas com clamidoconídeos seguidos
Trichophyton verrucosum
colônia glabrosa/aveludada com relevo rugoso a cerubriforme. Branca, amarela ou creme
hifas septadas e comidoconídeos
Trichophyton rubrum
colônia algodonosa com pigmento vermelho no meio de cultura
macroconídeo alongado e micriconídeos
Trichophyton mentagrophytes
colônia algodonosa/pulverulenta, branca/creme
muitos microconídeos e macroconídeos alongados
Trichophyton terrestre
colônia algodonosa branca
hifas hialinas septadas com macroconídeos alongados curtos
Testes laboratoriais para identificação de Trichophyton spp
-crescimento em ágar caseina púrpura – bromocresol glicose
-urease
-perfuração do pelo humano “in vitro”
-crescimento a 37⁰C
-crescimento em Agar Trichophyton de 1 a 7
Ex.:T. rubrum= Agar caseína púrpura +;		urease +;	perfuração de pelo -;	cresc 37⁰C +;	T1, T2, T3, T4, T5 e T7 (++), T6 (+, -).
 T. equinum= Agar caseína púrpura +; 	urease v;	perfuração de pelo +;	cresc 37⁰C +;	T2, T3, T4 e T7 (-), T1 (+, -), T5 (+).
Epidermophyton floccosum (Pé-de-atleta)
Fungos Dimórficos – AULA 5
São fungos com capacidade de apresentar 2 morfologias distintas. O dimorfismo ajuda no poder patogênico do fungo.
-forma micelial= ambiente (25°C)
-forma leveduriforme= fase parasitária (37°C). Se dispersa no individuo com facilidade
a transição de micelial para levedura é necessária para o estabelecimento da infecção
Fatores de virulência – facilitam a penetração e instalação nos tecidos
adesinas, proteinases, lípases e fosforilases
Blastomyces dermatitidis
37°C – colônia cremosa, rugosa
24ºC- colônia algodonosa
Conídeos pequenos, hifas finas
Mias frequente na America do Norte. Mais frequenteem gatos e principalmente em cães, além do homem. 
Gera uma infecção pulmonar inicial. E pode evoluir para forma disseminada gerando lesões granulomatosas ulceradas na pele, pulmões e ossos.
Blastomicose= doença que afeta as vias aéreas inferiores de cães e humanos. 1º caso canino em 1912
No cão: quadro crônico, debilitante e fatal, com extensas lesões pulmonares e raramente lesões cutaneas.
●Diagnóstico
-citologia
-histopatologia
-cultivo fungico= em meio rico e meio pobre e com diferenças de temperatura.
-testes sorológicos = imunodifusão em ágar gel e ELISA – sensibilidade de 100% e especificidade de 97%
Histoplasma
parece o Blastomyces
Dissemina muito, sem prediloeção por nenhum tecido. Em humanos é mais comum no caso de AIDS. 
Distribuição universal, principalmente em clima temperado
Infecção por inalação de esporos ou por fragmentos de micélio, presentes em aerossóis formados por solos contaminados com excretas de galinhas e morcegos.
Habitat- solo aerado, pH pouco acido, matéria orgânica (favorecem esporulação). Solos enriquecidos com excrementos de morcegos, galinhas ou aves migratórias – há alto teor de acido úrico, fosfatos e outros compostos nitrogenados nas excretas desses animais. Estão também em grutas, galinheiros.
Histoplasmose
formas clínicas= aguda com tosses, febres e pode não evoluir
 		 progressiva disseminada a partir de queda de imunidade gera hepato e esplenomegalias. Ulcerações em mucosa oral e intestinal – 90% fatal
 		 crônica com tosse, perda de peso, febre baixa. Evolução por semanas. Lesão pulmonar com/sem evolução bacteriana – óbito
Patogenicidade: (assintomática em 90-95% dos casos)
- crônica, disseminada e cutânea
Principais espécies:
-Histoplasma capsulatum var. capsulatum
-Histoplasma capsulatum var. duboisii : humanos
-Histoplasma capsulatum var. farciminosum : linfangite epizoótica equina
Histoplasma capsulatum var. capsulatum
histoplasmose em cães e gatos
assintomática na mairia dos casos
lesões pulmonares granulomatosas
ulcerações intestinais em cães
gatos – dispneia, depressão, febre, perda de peso
pode ser disseminada
Histoplasma capsulatum var. farciminosum
linfangite epizoótica equina
Histoplasma capsulatum var. duboisii
humanos
Diagnóstico de Histoplasma capsulatum
isolamento: ágar Sabouraud dextrose + cloranfenicol (ou penicilina e estreptomicina) a 25°C, >15 dias. Colônias brancas a amareladas algodonosas
identificação: Agar infusão de cérebro e coração (BHIA) a 37°C
	 Agar Sabouraud dextrose a 25°C
sorologia: imunodifusão ou intradermorreação com Histoplasmina – e levantamentos epidemiológicos
Paracoccidioides brasiliensis
paracocidiodimicose, também conhecida por Doença de LutzSplendore-Almeida e Blastemicose Sulamericana é uma doença pulmonar causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis. 
é a mais importante micose profunda em humanos na América Latina
É uma micose sistêmica de natureza granulomatosa com freqüente evolução crônica, envolvendo principalmente a pele, linfonodos, pulmões e membranas nasal, oral e gastrointestinal
-forma micelial: em temperatura ambiente, entre 14 e 28°C
Descoberta pela primeira vez 1908 por Adolpho Lutz
-predomina nas zonas rurais do Brasil e afeta principalmente os agricultores – terra contaminada é revolvida para a plantação – fungos inalados pelos trabalhadores rurais – se alojam nos pulmões 
-período de incubação pode variar de um mês até muitos anos
-o ar é veículo de dispersão
-isolado de morcegos, cães e gatos
-animais podem ser usados como marcadores epidemiológicos (ajuda a revelar o habitat)
Quadros clínicos: agudo= disseminada, acometendo o fígado, baço, pele e mucosas
		 crônico= pneumonia crônica, com tosse, febres noturnas e rouquidão crônica
Paracoccidioidomicose
características morfológicas maiores, com membrana externa espessa, brotamento duplo ou múltiplo
pode ser assintomático ou sintomático crônico, com um quadro clínico de anos. Por inalação de conídeos – forma pulmonar
Forma disseminada – sistema reticuloendotelial, pele e mucosas, linfonodos, aortite
Forma micelial= 25°C, filamentos septados. Colonia serosa e rugosa
Forma levedura= 37°C, parede celular dupla, com multiplos brotamentos e aspecto de roda de leme.
Paracoccidioides brasiliensis
Áreas endêmicas situam-se em regiões de florestas tropicais ou subtropicais
Isolamento
ágar Sabouraud dextrose + cloranfenicol + ciclohexamida a 25°C para forma filamentosa
ágar infusão de cérebro e coração ou meio Fava Netto-Agar a 37°C para forma leveduriforme. Células globosas, com múltiplos brotamentos
Testes para identificação de espécies
Imunodifusão dupla, imunoeletroforese e western blotting
Sorologia
intradermorreação em inquéritos epidemiológicos, ELISA e PCR
Talaromyces marneffei
-contaminantes
-causam infecção em imunocomprometidos, principalmente em pacientes humanos com AIDS
-isolamento a partir do sangue é considerado como um marcador de HIV em áreas endêmicas
-cães podem ser reservatórios
-contaminação por inalação, resultando em infecção pulmonar inicial seguida de fungemia e disseminação da infecção
-sistema linfático, fígado, baço e ossos estão normalmente envolvidos
-lesões na pele semelhante a acne, pápulas na face, tronco e extremidades são observadas durante o curso da doença
-frequentemente é uma infecção fatal
Forma filamentosa= 25°C, similar a Penicillium
Forma leveduriforme= 35°C. Células globosas e alongadas, em meio BHIA
Após uma semana são formadas estruturas semelhantes a leveduras, dividindo-se por fissão e hifas com artroconideos
Pigmenta o meio com um tom avermelhado.
Histopatologia= observados no interior de macrófagos nos tecidos infectados.
Zygomicoses, Pitioses, Saprolegmiose, Rhinosporidiose – AULA 6
Zygomycosis
zigomicetos
-distribuição: em toda a parte, principalmente em material em decomposição. 
são oportunistas, podendo ser inoculados, consumidos, inalados em grande quantidade em situações de baixa imunidade
-Exemplos: fungo algodonoso no morango e casca do mamão
-fungos filamentosos, porém de crescimento muito rápido em relação aos outros (3-4 dias). 
-hifas não septadas, irregulares e dilatadas em alguns pontos
-formam esporangios com esporos dentro (na reprodução assexuada), mas na sexuada formam zigosporo (lançado longe para crescimento rápido)
-possui colônia lenhosa de cor acinzentada
 - Pilobolus spp: fezes de bovinos e eqüinos. Fica no capim, tem massa de esporos que é lançada com o estímulo da luz solar (zigosporo)
* Conídeo: formado externamente
* Esporo: formados internamente
Ordem Mucorales
- Acinzentados (exceção para Mortierela wolfii que é branca)
- Semelhante à lã
- Crescimento rápido (3-5 dias). Crescem e encostam na tampa da placa de Petri
- Esporangiósforos: hifas aéreas. Surgem de estolões e terminam em columela que por sua vez é fechada em um esporângio. Dentro do esporângio, formam-se os esporangiosporos.
- Esporos: liberados em grande quantidade. Amarelos ou amarronzados
- Alguns formam rizóides: ancoram o fungo no substrato
Família Mucoraceae
 - Gênero Mucor – sem rizoide
 - Gênero Rhizopus
 - Gênero Absidia – tem columela. Parece um sorvete (casquinha) envolta pelo esporangio
Família Cunhingamellaceae
 - Gênero Cuningamella
Família Mortierellaceae
 - Gênero Mortierella - M. wolfii (mais patogênico)
Família Syncephalastraceae
 - Gênero Syncephalastrum
Ordem Entomophtoraceae
 Família Basidiobolaceae
 - Gênero Basidiobolus
Basidiobolus ranarum é comumente encontrado em vegetais e frutas em decomposição e como comensal no trato intestinal de rãs, sapos e lagartos. Formato de haltere. De áreas tropicais: Africa, Brasil, India, Indonesia e Sudoeste da Ásia.
 Família Anylistaceae
 - Gênero Conidiobolus
Doenças causadas por Zygomicetos: 
-suínos= ulceras gástricas, lesões em linfonodos mediastinicos e submandibulares e lesões embólicas
-bovinos= abortos, pneumonia fatal, lesões em brônquios e linfonodos mesentéricos e mediastinicos
ulcerasnasai e abomasais
-cães= infecções gastrointestinais, lesões ulcerativas e linfadenite mesentérica
 Patogenia:
inalação ou ingestão. Comum afetar linfonodos do trato digestivo e respiratório, eles aumentam de tamanho e podem ter necrose caseosa – atingindo órgãos internos. Costumam acometer suínos, bovinos e cães. Em casos agudos invadem vasos sanguíneos e causam vasculite com trombose e hemorragia (oq pode causar um acidente vascular)
Diagnóstico laboratorial: 
material para biopsia ou tecidos de animais mortos (cotilédones, conteúdo do abomaso de fetos e descargos uterinos)
-Microscopia direta: PAS – positivo, prata-metanamina, hifas aparecem largas, irregulares e não-septadas, KCH
-Isolamento: problema por ser sarpróbio, pode ter contaminação no laboratório.
para evitar contaminação do material coletado= pegar material de fígado, rim, linfonodo e lavar com água destilada. Cortar e pegar partes mais internas para semear. Marcar na placa onde colocou.
-Cultura: Sabouraud dextrose sem cicloheximida, incubação por até 10 dias, espécies capazes de causar infecções toleram até 37°C (min 25°C)
Família Pithiaceae
 - Gênero Pithium: aquáticos (afetam principalmente equinos de áreas alagadas)
Pitiose: doença granulomatosa crônica principalmente do tecido cutâneo que forma uma massa caseosa causada pelo Oomiceto Pythium insidiosum – acomete homens e animais. No interior das lesões tem um aspecto areoso.
Essa massa é chamada de Kunkers, que são as massas caseosas calcificadas ricas em fragmentos de hifas. Difícil tratamento (ausência de antifúngico para P. insidiosum= formam zoósporos com flagelos, procura a pele do animal e penetra, podendo chegar ao osso. Mas há uma vacina).
Forma cutanea e subcutanea
* Diagnóstico: isolamento (em ágar infusão de cérebro e coração ou ágar sangue, pois deve ser um meio rico), histopatologia e imunodifusão. Fazer diagnostico diferencial para abronemose
* Hifa: movimento dentro dela
Rhinosporidium seeberi
1900 por Guilhermo Seeber
Rhinosporidiose: acomete mucosa oral, olhos e narinas formando pólipos, principalmente equinos, mas também humanos
Reprodução: quando maduros abrem um óstio no esporângio, por onde os esporos saem
diagnóstico= vai num pólipo, tira e faz histopatologia.
Saprolegniose (Saprolegnia ferex)
- Gruda nas guelras dos peixes, anfíbios, formam tufos igual algodão. Geralmente em animais feridos e propaga-se rapidamente. 
No caso dos peixes, provoca o aparecimento de hifas nas barbatanas. Em anfíbios, ataca sobretudo os girinos.
- Esporângio tubular (em forma de dedo)
-tem ciclo sexuado e assexuado
- Esporos flagelados

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