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1a Questão (Ref.: 251058) Pontos: 1,0 / 1,0 Disserte sobre os sermões do Padre António Vieira. Resposta: Os sermões do Padre António Vieira sempre traziam sua reflexão sobre questões de seu tempo. Suas obras era de acordo com o estilo da linguagem de sua época, seu dirscurso era barroco. Defendiam os índios, não concordava com a escravidão indígena, pois acreditava que os índios tinham salvação, só precisavam de uma boa catequese. Gabarito: Os sermões são interpretações de um texto religioso e o Padre Vieira os utilizava para refletir sobre as questões do seu tempo, como o tratamento dado aos indígenas brasileiros, os cristãos-novos (judeus convertidos ao cristianismo) e a escravidão africana. 2a Questão (Ref.: 233020) Pontos: 0,0 / 1,0 Orfismo, Presencismo e Neorrealismo foram movimentos artísticos que dinamizaram o Modernismo em Portugal. Comente a especificidade de cada um desses movimentos, ressaltando a continuidade que há entre eles. Resposta: Neorrealismo - sempre fazia uma crítica social; era voltada para as necessidades da época, as pessoas que refletissem sobre as causas sociais, poderiam fazer mudanças. Presencismo - não estava preocupado com imediato, não estava preocupado com o social e nem a política; tinha uma ideia mais romantizada. Fundamentação do Professor: O Orfismo é considerado o primeiro movimento conexo à literatura modernista, em Portugal. Defendida uma poesia livre, irreverente e provocativa, com o fito de desestabilizar ideais estéticos e ideologias burguesas. O Presencismo seguia linha aberta pelo Orfismo, no sentido de postular um fazer literário afastado dos lugares-comuns e das convenções. Como o Orfismo, defendia uma literatura viva contra a literatura livresca vinculada aos postulados de uma tradição já decadente. Urgia a criação de obras originais e inovadora. As concepções do Presencismo postulavam, ainda, a predominância do enfoque estético na arte, para além de quaisquer julgamentos morais ou historicismos, ou seja, uma literatura artística. O Neorrealismo é marcado por uma arte cujo enfoque dá-se em torno de critérios ideológicos, em franca contraposição aos critérios estéticos do Presencismo. O movimento trouxe à tona algumas propostas da literatura realista oitocentista, como a defesa do engajamento do escritor e a percepção da obra literária como um instrumento de denúncia e de reflexão acerca dos problemas e desvios da sociedade. Posicionavam-se contra a metafísica e contra o psicologismo, contrapondo-se ao rigor crítico do Presencismo, em nome do que viam como a necessidade de humanizar a arte. Gabarito: O Orfismo é considerado o primeiro movimento conexo à literatura modernista, em Portugal. Defendida uma poesia livre, irreverente e provocativa, com o fito de desestabilizar ideais estéticos e ideologias burguesas. O Presencismo seguia linha aberta pelo Orfismo, no sentido de postular um fazer literário afastado dos lugares-comuns e das convenções. Como o Orfismo, defendia uma literatura viva contra a literatura livresca vinculada aos postulados de uma tradição já decadente. Urgia a criação de obras originais e inovadora. As concepções do Presencismo postulavam, ainda, a predominância do enfoque estético na arte, para além de quaisquer julgamentos morais ou historicismos, ou seja, uma literatura artística. O Neorrealismo é marcado por uma arte cujo enfoque dá-se em torno de critérios ideológicos, em franca contraposição aos critérios estéticos do Presencismo. O movimento trouxe à tona algumas propostas da literatura realista oitocentista, como a defesa do engajamento do escritor e a percepção da obra literária como um instrumento de denúncia e de reflexão acerca dos problemas e desvios da sociedade. Posicionavam-se contra a metafísica e contra o psicologismo, contrapondo-se ao rigor crítico do Presencismo, em nome do que viam como a necessidade de humanizar a arte. 3a Questão (Ref.: 247437) Pontos: 0,0 / 1,0 Transcrevemos, a seguir, uma estrofe de uma Cantiga de Amigo composta pelo trovador João Zorro. Identifique a alternativa que representa adequadamente a metáfora "rio ondulante". "Pela margem do rio ondulante, / brinquei, oh mãe, com o meu amante. / Amores eu tenho, antes não tivesse, / o que fiz por ele, antes não fizesse!" (JOÃO ZORRO, C.V. 760, C.B.N. 1102) A metáfora "rio ondulante" representa o espaço amoroso e de sexualidade feminina expressos pelo eu lírico das cantigas de amigo. A metáfora "rio ondulante" representa a importância do campo para o homem medieval. A metáfora "rio ondulante" representa a força da natureza que é soberana sobre os homens. A metáfora "rio ondulante" representa o estado de sofrimento da camponesa ou pastora por ter sido abandonada por seu amado. A metáfora "rio ondulante" representa a beleza feminina elogiada nas cantigas de amigo. 4a Questão (Ref.: 232791) Pontos: 1,0 / 1,0 A obra de Gil Vicente tem como pano de fundo um período importante da história de Portugal, o século XVI, época das grandes navegações e do Humanismo. Sobre as inovações dramatúrgicas do teatro de Gil Vicente, podemos afirmar que: O desejo de ascensão social é muito criticado nas personagens, pois demonstraria um caráter questionável e uma postura ambiciosa, egoísta e, muitas vezes, corrupta. As ações do drama vicentino representavam o choque entre os valores humanistas e medievais e a desorganização social. Seu teatro faz críticas severas a uma sociedade que experimenta uma modificação profunda e ainda não sabe como reorganizar os seus valores, poupando, apenas o campesinato, por reconhecer a vida miserável, à qual esse grupo estava submetido. Uma das críticas principais de Gil Vicente se referia ao desprezo pelo trabalho braçal, em decorrência do lucro fácil trazido pelas navegações; tal crítica é muito clara no Auto da Barca do Inverno, que de acordo com um dos personagens pelejar e roubar era o objetivo de todos. A população de Lisboa aumentou e uma diversidade de tipos sociais, advindos de várias regiões do país, serviu de matéria para a obra vicentina. 5a Questão (Ref.: 247446) Pontos: 1,0 / 1,0 As contradições e paradoxos marcam a poética de Luís Vaz de Camões, como nos versos "Amor é um fogo que arde sem se ver / É ferida que dói e não se sente". Esse estilo defiine: o desconcerto do mundo. a ideologia humanista. a aristrocracia portuguesa. a personalidade do próprio poeta. a representação do amor cristão. 6a Questão (Ref.: 232861) Pontos: 1,0 / 1,0 A epopeia ganhou destaque na literatura classicista e, em Portugal, ia ao encontro da urgência de cantar as grandes conquistas vividas pelo país na era moderna. Camões criou uma épica para esse tempo moderno português, Os Lusíadas. Sobre esta epopeia, podemos afirmar: A dialética entre o imaginário medieval e a visão de mundo humanista vem à tona no poema, apresentando-se como uma característica marcante de Os Lusíadas. A inserção da personagem de ¿O velho do restelo¿ na narrativa é uma herança da Antiguidade Clássica, importante, trazida por Camões à épica, pois apresenta uma visão relativa do acontecimento histórico celebrado na epopeia, como faziam os gregos. O divino e o humano são expressos de maneira pacífica, pois esta era a visão do novo homem que emergia. A presença categórica e única da visão de mundo humanista, deixando para trás os valores medievais. Os processos de expansão marítima não foram aludidos pela epopeia camoniana. 7a Questão (Ref.: 232875) Pontos: 0,5 / 0,5 Os sermões do Padre António Vieiraforam instrumentos expressivos de sua reflexão sobre questões de seu tempo. A obra de Vieira esteve afinada com o estilo da linguagem de sua época, em que a habilidade do artista e o domínio das convenções poéticas convergiam para um elemento importante da expressão barroca: o discurso engenhoso. Sobre o discurso engenhoso na obra de Vieira, é correto afirmar: Há, nos sermões, uma oposição profunda ao conceptismo, visto por Vieira como um discurso fútil, manipulador e nocivo. O estilo adotado para a construção do discurso engenhoso, por Vieira, é claramente o cultista. O alvo das críticas de Vieira ao conceptismo está no uso de proporções contrastantes obtidas pelo emprego de antíteses, responsável pelo sermão em xadrez de palavras. A expressão da agudez em seus sermões é organizada por elementos como o esforço de criação de cadeias de imagens correspondentes, o uso da hipérbole e as imagens representadas com precisão. Apesar de sua aderência aos princípios da agudeza, típicos do universo artístico barroco, a parenética em Vieira sustenta-se em uma linguagem herdada da Antiguidade Clássica. Gabarito Comentado. 8a Questão (Ref.: 247468) Pontos: 0,5 / 0,5 Escritores árcades utilizaram nomes de pastores para assinar suas obras. Manuel du Bocage, o maior poeta do Arcadismo português, usou o pseudônimo Elmano Sadino. O que pretendiam esses escritores? Manter seus nomes sob sigilo, tendo em vista que as práticas literárias eram consideradas um vício pela Igreja Cristã. Conciliar os ideais árcades de vida campesina, como a simplicidade e a beleza natural contra a riqueza vã. Ocultar suas identidades verdadeiras, por serem todos revolucionários em luta contra a Monarquia. Esconder seus verdadeiros nomes, a fim de que não lhe fossem cobrados altos impostos sobre sua riqueza pessoal. Serem reconhecidos pela originalidade de suas manifestações literárias. 9a Questão (Ref.: 626918) Pontos: 0,5 / 0,5 Qual poeta é identificado como sendo o fundador da modernidade poética portuguesa? Luís de Camões Gregório de Mattos Fernando Pessoa Cesário Verde Antero de Quental Gabarito Comentado. Gabarito Comentado. 10a Questão (Ref.: 130854) Pontos: 0,5 / 0,5 Em: Multipliquei-me, para me sentir, Para me sentir,precisei sentir tudo, Transbordei-me, não fiz senão extravasar-me Álvaro de Campos O fragmento do poema acima pertence a um processo, conhecido como: Símbolo Aura Antítese Alegoria Heteronímia
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