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Programa de Introdução à História

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Introdução à história – 2014/1 
 1
Universidade Federal do Rio Grande do Sul 
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas 
Departamento de História 
 
DISCIPLINA: Introdução à História (HUM 03033) – Turma A 
Professor: Temístocles Cezar1 
Professora Colaboradora: Flávia Varella2 
 
APRESENTAÇÃO E OBJETIVOS: O curso pretende realizar um estudo introdutório 
visando apresentar os aspectos constituintes da disciplina historiográfica, enfocando 
suas dimensões teórica, metodológica e social. O intuito é aproximar o aluno da 
discussão epistemológica sobre o conhecimento histórico bem como de suas 
características práticas. 
 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 
 
1. História, historicidade, temporalidade 
1.1. Historicidade, identidade, memória: o paradoxo de Ulisses 
 
I. HARTOG, François. A história de Homero a Santo Agostinho. Prefácios de 
historiadores e textos sobre história reunidos e comentados por François 
Hartog. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2001 (trechos escolhidos). 
II. 1. HARTOG, François. (org) A história de Homero a santo Agostinho, BH, 
Ed.UFMG, 2001, pp. 43-47; pp. 57-83. 
III. MOMIGLIANO, Arnaldo. "A tradição herodoteana e tucidiana", As raízes 
clássicas da historiografia moderna, Bauru/SP, Edusc, 2004, pp. 53-83. 
 
1.2. Temporalidade, narrativa, história 
 
I. KOSELLECK, Reinhardt. Representação, evento e estrutura. In: Futuro 
passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: 
Contraponto; Editora PUC/RJ, 2006. 
II. KOSELLECK, Reinhardt. Reinhardt. "Estratos del tiempo", in Los estratos 
del tiempo: estudios sobre la historia, Barcelona, Paidós, 2001, p. 35-42. 
III. DARNTON, Robert. “Os trabalhadores se revoltam: o grande massacre 
de gatos na Rua Saint-Severin”. In: O grande massacre de gatos e outros 
episódios da história cultural francesa. Rio de Janeiro: Graal, 1986. 
 
2. O saber histórico: os homens e a sociedade 
 
2.1 A universidade e o lugar das ciências humanas na atualidade 
 
I. LIMA, Luiz Costa. “Nosso país, será isso mesmo?”. In: Frestas. A 
teorização em um país periférico. Rio de Janeiro: Contraponto, 2013. 
II. SAFATLE, Vladimir. “O mal-estar das ciências humanas”. In: Revista Cult, 
nº. 139, 2012. 
 
 
1
 Atendimento aos alunos: quarta-feira à tarde, prédio 43311 (IFCH), sala 204. Tel. 3316.6875. E-mail: 
t.cezar@ufrgs.br 
2
 Doutoranda no PPG em História da UFRGS. E-mail: flavia_varella@hotmail.com 
Introdução à história – 2014/1 
 2
2.2. Para que serve a história?: das lições do passado à perda do sentido 
histórico 
 
I. ASSIS, Arthur. “Por que se escrevia a história? Sobre a justificação da 
historiografia no mundo ocidental pré-moderno”. In: SALOMON, Marlon 
(org.). História, verdade e tempo. Chapecó: Argos, 2011. 
II. GUMBRECHT, Hans Ulrich. “Depois de ‘Depois de aprender com a 
história’, o que fazer com o passado agora?”. In: NICOLAZZI, Fernando et 
alli. (orgs.) Aprender com a história? O passado e o futuro de uma 
questão. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011. 
 
2.3. A profissão do historiador e seus espaços de atuação 
 
I. PETERSEN, Silvia Regina Ferraz; LOVATO, Bárbara Hartung. “A 
formação e atuação profissional do historiador no Brasil hoje”. In: 
Introdução ao estudo da história. Temas e textos. Porto Alegre: Edição do 
autor, 2013. 
 
3. A história como saber e poder 
 
3.1. Verdade, objetividade e escrita da história 
 
I. RÜSEN, Jörn. “Científica. A constituição metódica da ciência da história”. 
In: Razão histórica. Teoria da história: os fundamentos da ciência histórica. 
Brasília: Editora UNB, 2001. 
II. CARR, E. "O historiador e seus fatos", Que é história?, RJ, Paz e Terra, 
1978, pp. 11-29. 
III. VEYNE, Paul. "Tudo é histórico, logo a história não existe", Como se 
escreve a história, Brasília, Ed.UnB, 1982, pp. 17-30. 
 
3.2. Arquivos, fontes históricas e marcas do passado 
 
I. PEREIRA, Nilton Mullet e SEFFNER, Fernando. “O que pode o ensino 
de História? Sobre o uso de fontes na sala de aula”. Anos 90, v. 15, n. 28, 
2008. 
II. KARNAL, Leandro; TATSCH, Flavia Galli. “Documento e história. A 
memória evanescente”. In: PINSKY, Carla; DE LUCA, Tania Regina 
(orgs.). O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2009. 
 
3.3. Memória, esquecimento e usos do passado 
 
I. TRAVERSO, Enzo. “Memoria, olvido, reconciliación: el uso público del 
pasado”. In: CERNADAS, Jorge; LVOVICH, Daniel (editores). Historia, 
para qué? Revisitas a una vieja pregunta. Buenos Aires: Prometeo Libros, 
2010. 
II. Filme “A morte e a donzela” (texto de Ariel Dorfman). 
 
3.4. A prática historiográfica e a ética da história 
 
I. DA MATA, Sérgio. “Historiografia, normatividade, orientação: sobre o 
substrato moral do conhecimento histórico”. In: NICOLAZZI, Fernando et 
Introdução à história – 2014/1 
 3
alli. (orgs.) Aprender com a história? O passado e o futuro de uma 
questão. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011. 
 
3.5. A escrita da história em tempos digitais. É possível uma escrita criativa da 
história? 
 
I.SILVEIRA, Pedro Telles. O gosto do arquivo (digital). Trabalho de 
conclusão de curso. Universidade Federal do Rio Grande do Sul: 
Departamento de História, 2013. 
II. BINET, Laurent. HHhH. São Paulo: Companhia das Letras, 2012. 
 
3.6. A história da historiografia brasileira: a formação de um campo de 
saber nos trópicos 
 
 
I. GUIMARÃES, Manoel Salgado. “Nação e história: a fundação do Instituto 
Histórico e Geográfico Brasileiro”. In: Historiografia e nação no Brasil, 
1838-1857. Rio de Janeiro: Eduerj, 2011. 
II. FERREIRA, Marieta de Moraes. O ofício do historiador (trechos 
escolhidos). Rio de Janeiro: FGV, 2013. 
 
Epílogo do curso: Interpretação da história e crítica social. 
 
Textos Básicos: 
- ARENDT, Hannah. "O conceito de história – antigo e moderno", Entre o passado e 
o futuro, SP, Perspectiva, 1992, pp. 69-126. 
- BLOCH, Marc. Apologia da história ou o ofício de historiador, Rio de Janeiro, 
Zahar, 2002. 
- KOSELLECK, Reinhart. et allii. O conceito de história. Belo Horizonte: Autêntica, 
2013. 
 
METODOLOGIA DE TRABALHO: Aulas expositivas sobre os pontos indicados no 
conteúdo programático, com discussão a partir da bibliografia indicada no programa 
da disciplina e em sala de aula. 
 
AVALIAÇÃO: A avaliação consistirá em uma prova escrita, com possibilidade de 
consulta de material específico (livros, textos, anotações de aula), na qual será 
levada em consideração a compreensão dos conteúdos trabalhados bem como 
capacidade de argumentação do aluno em relação aos temas discutidos ao longo do 
curso. Será igualmente levada em consideração, para a definição do conceito final, a 
participação em aula na discussão dos textos. 
 
ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO: Prova escrita contemplando todo o conteúdo 
discutido ao longo do curso (maiores informações serão oferecidas em sala de aula).

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