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INTRODUÇÃO
Para facilitar as transações internacionais bem como melhorar o fluxo de 
informações há uma crescente preocupação por parte dos vários países em harmonizar as normas contábeis, a lei surgiu para restabelecer a confiabilidade nas demonstrações financeiras e contábeis, incentivando, dessa forma, o investimento nas Bolsas de Valores.
O estudo da Contabilidade Gerencial tem sido de grande importância para as empresas, sua importância origina-se, principalmente, nas relações existentes entre a tomada decisão pelos administradores e as informações, que sustentam essas decisões. 
Para que a informação contábil seja usada no processo de administração, é necessário que essa informação contábil seja desejável e útil para as pessoas responsáveis pela administração da entidade. 
O Sistema de informação Gerencial exige planejamento para produção dos relatórios, para atender plenamente aos usuários. É necessário saber o conhecimento contábil de todos os usuários, e construir relatórios com enfoques diferentes para os diferentes níveis de usuários. 
A classificação dos custos em diretos e indiretos também apresenta importância para a contabilidade de custos, devido aos primeiros serem mais facilmente alocados aos produtos que os demandaram, e o custo indireto, no entanto, por ser mais difícil de identificar sua aplicação aos produtos, implica utilização de rateio arbitrário para efetuar a apropriação dos custos.
Para elaborarmos um preço de venda coerente, além do custo do produto, devemos saber das demais variáveis que influenciam na determinação do preço, sendo elas de grau de elasticidade da demanda, preços dos produtos substitutos e dos concorrentes, estratégias de marketing da empresa.
O administrador também deve possuir visão ampla, geral, a respeito de todas as atividades e informações que circulam dentro da empresa, pois o contador fornece dados consistentes e de fácil interpretação sobre as operações passadas, presentes ou futuras da empresa. 
SETOR INDUSTRIAL NA ATUALIDADE
No que se refere ao cenário mundial atual, Lopes de Sá (2002) afirma que hoje em dia há uma crescente preocupação por parte dos vários países em harmonizar as normas contábeis para facilitar as transações internacionais bem como melhorar o fluxo de informações permitindo a comparabilidade e confiabilidade das informações de natureza econômico-financeira em nível internacional. Neste sentido, foi promulgada pela SEC (Securities and Exchange Commission), em 2002, depois de ocorrerem vários escândalos contábeis como o da Enron e da Wordcom, uma lei de reforma corporativa denominada Lei Sarbanes-Oxley que tem como objetivo “coibir a conduta antiética de administradores e auditores” (LIMA, 2004, par. 
O mesmo autor afirma que essa lei surgiu para restabelecer a confiabilidade nas demonstrações financeiras e contábeis, incentivando, dessa forma, o investimento nas Bolsas de Valores. No Brasil a lei se aplica às empresas que negociam ações nos mercados de capitais dos Estados Unidos. “Mesmo assim, por uma questão ética, todas as empresas devem seguir a Lei Sarbanes-Oxley, para prevenir fraudes e responsabilizar os maus administradores” (LIMA, 2004, par. 5). Lima também salienta que o Novo Código Civil brasileiro, de acordo com a Lei n° 10.406/2002 inclui a obrigação de indenizar, como consequência da má gestão dos administradores de empresas. Outro ponto de grande destaque na atualidade do Brasil, como afirma Maria Cristina Carvalho (2006) é o Comunicado n° 14.259, de 10 de março de 2006, divulgado pelo Banco Central (BC) no qual se compromete a harmonizar as normas brasileiras aos padrões internacionais, adotando as normas divulgadas pelo International Accounting Standard Board (IASB) de forma gradual até o final de 2006, de forma que esteja tudo unificado até o ano de 2010. Conforme o artigo do próprio Banco Central a intenção é que a convergência das normas contábeis estabeleça uma estrutura conceitual contábil sólida, uma melhor comparabilidade das demonstrações financeiras do Banco Central do Brasil com as de outros bancos centrais e uma maior transparência e credibilidade das demonstrações financeiras, entre outros benefícios esperados. Quanto ao futuro, em nossa opinião, entendemos que o desenvolvimento contínuo da Contabilidade, aliado às ferramentas informacionais, deve-se encaminhar nas seguintes direções: 
(1) A busca permanente do desenvolvimento da chamada Contabilidade Financeira, com foco nos princípios contábeis geralmente aceitos e harmonizados a nível mundial; (2) A segregação da chamada Contabilidade Fiscal e Tributária do ambiente da Contabilidade Financeira como meio de refletir as diversas formas de legislação fiscal e tributária de cada país; (3) A aceleração do desenvolvimento da chamada Contabilidade Gerencial, para servir de instrumento de suporte à decisão no ambiente interno da empresa e geração de informações de caráter sócio, ambiental e econômico e financeiro para o ambiente externo.
A CONTABILIDADE COMO FERRAMENTA DE GERAÇÃO DE VALOR 
PARA AS INDÚSTRIAS
O estudo da Contabilidade Gerencial tem sido de grande importância para as empresas, de um modo geral, há algum tempo. Sua importância origina-se, principalmente, nas relações existentes entre a tomada decisão pelos administradores e as informações, que sustentam essas decisões. 
Segundo Antônio Lopes de Sá. "O entrelaçamento dos estudos contábeis e administrativos não deixa dúvidas, na atualidade. Valer -se do conhecimento da contabilidade para a tomada de decisões dos fatos administrativos é hoje a mais exuberante parte de estudos que se conhece no setor".
A experimentação, a vivência, o bom senso e a origem das doutrinas são fatores determinantes para que os dados e interpretações oferecidos pela contabilidade não sejam abandonados pela Administração. Quanto mais complexa se torna à vida econômica dos povos, quanto mais inquieto o seu sistema político social, quanto mais agitada a legislação, tanto mais subsídios devem ser colhidos pela administração através da ciência contábil. 
Com o surgimento das grandes sociedades comerciais, industriais e em especial das sociedades anônimas de capital aberto, as empresas vêm distanciando o conceito de propriedade do conceito de dirigentes, uma vez que estes não são necessariamente seus proprietários. Na medida em que este processo sobressai-se aumenta a necessidade de informações precisas, basicamente contábeis, que possibilitem um maior rigor administrativo. 
A ampliação do leque dos usuários potenciais da contabilidade decorre da necessidade de uma empresa evidenciar suas realizações para a sociedade em sua totalidade. Antigamente, a contabilidade tinha por objet ivo informar ao dono qual foi o lucro obtido num exercício comercial. No capitalismo moderno, isso somente não é suficiente. Os sindicatos precisam saber qual é a capacidade de pagamento de salários, o governo demanda a agregação de riqueza à economia e a capacidade de pagamento dos impostos, os ambientalistas exigem conhecer s contribuição para o meio ambiente, os credores querem calcular o nível de endividamento e a possibilidade de pagamento das dívidas, os gerentes das empresas precisam de informações para subsidiar o processo decisório e reduzir incertezas, e assim por diante. 
Diante do exposto, pode-se afirmar que o grande objetivo da contabilidade é planejar e colocar em prática um sistema de informação para uma organização, com ou sem fins lucrativos.
Contabilidade Gerencial e Sistema de Informação
A maior parte dos temas da disciplina contabilidade gerencial étomada de outras disciplinas das áreas de ciências contábeis ou administração financeira. 
Ponto fundamental da contabilidade gerencial é o uso da informação contábil como ferramenta para a administração. Para que a informação contábil seja usada no processo de administração, é necessário que essa informação contábil seja desejável e útil para as pessoas responsáveis pela administração da entidade. Para os administradores que buscam a excelência empresarial, uma informação, mesmo que útil só é desejável se conseguida a um custo adequado e interessante para a entidade. A informação não pode custar mais do que ela pode valer para a administração da entidade. 
Diante desses pressupostos básicos para a informação contábil, fica claro o caminho a ser adotado para que a contabilidade se transforme em ferramenta se ação administrativa e se torne um instrumento gerencial. Para se fazer, então, contabilidade gerencial, é necessário a construção de um Sistema de Informação Contábil Gerencial. Em outras palavras, é possível fazer e é possível ter contabilidade gerencial dentro de uma entidade, desde que se construa um Sistema de Informação Contábil. 
Portanto, para se fazer contabilidade gerencial é necessário um sistema de informação contábil gerencial, um sistema de informação operacional, que seja um instrumento dotado de características tais que preencha todas as necessidades informacionais dos administradores para o gerenciamento de sua entidade.
Sistema De Informação Contábil
“Conforme definem a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e o IBRACON 
(Instituto Brasileiro de Contadores), “A contabilidade é, objetivamente, um Sistema de informação e Avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, com relação à entidade objeto de contabilização. Os objetivos da Contabilidade, pois, devem ser ardentes, de alguma forma explícita ou implícita, àquilo que o usuário considera como elementos importantes para seu processo decisório”. Esta conceituação é importante para entendermos os objetivos e a abrangência do Sistema de Informação Contábil Gerencial.
Planejamento e Controle
O Sistema de informação Gerencial exige planejamento para produção dos relatórios, para atender plenamente aos usuários. É necessário saber o conhecimento contábil de todos os usuários, e construir relatórios com enfoques diferentes para os diferentes níveis de usuários. Dessa forma, será possível efetuar o controle posterior. Só poderá ser controlado aquilo que é aceito e atendido. Além disso, o sistema precisa ser atualizado periodicamente, pois senão ficará em descrédito perante seus usuários. 
O Sistema de Informação Contábil deve produzir informações que possam atender aos seguintes aspectos: 
I - Níveis empresariais: 
• estratégico; 
• tático; 
• operacional. 
II – Ciclo administrativo: 
• planejamento: 
• execução; 
• controle. 
III – Nível de estruturação da informação: 
• estruturada; 
• semi-estruturada; 
• não estruturada.
A Tomada de Decisão no Âmbito Interno da Empresa
Dentro de uma empresa, a situação não é diferente. Frequentemente os responsáveis pela administração estão tomando decisões, quase todas importantes, vitais para o sucesso do negócio. Por isso, há necessidade de dados, de informações corretas, de subsídios que contribuam para uma boa tomada de decisão. Decisões tais como comprar ou alugar uma máquina, preço de um produto, contrair uma dívida a longo ou curto prazo, quanto de dívida contrairemos, que quantidade de material para estoque deveremos comprar. 
A contabilidade é o grande instrumento que auxilia a administração a tomar decisões. Na verdade, ela coleta todos os dados econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os e sumarizando-os em forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decisões.
DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS OBRIGATÓRIOS
No ano de 2012, o CFC (Conselho Federal de Contabilidade) editou a ITG 
2002 aprovada pela Resolução 1.409/12 que trata especificamente das Entidades Sem Fins Lucrativos. Os itens 22 a 25 da ITG 2002 tratam das Demonstrações 
Contábeis obrigatórias:
As demonstrações contábeis, que devem ser elaboradas pela entidade sem finalidade de lucros, são o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado do Período, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e as Notas Explicativas, conforme previsto na NBC TG 26 ou na Seção 3 da NBC TG 1000, quando aplicável.No Balanço Patrimonial, a denominação da conta Capital deve ser substituída por Patrimônio Social, integrante do grupo Patrimônio Líquido. No Balanço Patrimonial e nas Demonstrações do Resultado do Período, das Mutações do Patrimônio Líquido e dos Fluxos de Caixa, as palavras lucro ou prejuízo devem ser substituídas por superávit ou déficit do período.Na Demonstração do Resultado do Período, devem ser destacadas as informações de gratuidade concedidas e serviços voluntários obtidos, e divulgadas em notas explicativas por tipo de atividade.Na Demonstração dos Fluxos de Caixa, as doações devem ser classificadas nos fluxos das atividades operacionais.
CONTABILIDADE DE CUSTOS INDUSTRIAIS
TERMINOLOGIA DA CONTABILIDADE DE CUSTOS
Termos como custos e despesas para outras profissões pode não ter diferença, mas na contabilidade tem um significado bem distinto.A classificação dos custos em diretos e indiretos também apresenta importância para a contabilidade de custos, devido aos primeiros serem mais facilmente alocados aos produtos que os demandaram, e o custo indireto, no entanto, por ser mais difícil de identificar sua aplicação aos produtos, implica utilização de rateio arbitrário para efetuar a apropriação dos custos.
Os custos fixos e variáveis são de fundamental importância, principalmente quando nos lançamos ao aprendizado da contabilidade gerencial, uma vez que estes custos têm natureza diferente. Os custos fixos mantem certa consistência em seus valores, não se alterando ou alterando-se pouco em relação à quantidade produzida. Diferentemente dos custos variáveis que estão diretamentes relacionados com a produção, em um mês que a produção aumente, os custos variáveis aumentarão, e em outro período em que haja redução na quantidade produzida, os custos variáveis também diminuirão.
FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA COM BASE NOS CUSTOS E NO 
MERCADO
A decisão de venda é uma das mais importantes para a empresa, afinal, a receita que a empresa recebe na venda de seus produtos ou serviços é a principal entrada de recursos na empresa. Recursos estes que serão utilizados para saldar os custos e as despesas incorridos e apure o lucro no período, visando assim remunerar o capital aplicado pelo proprietário na entidade. Para elaborarmos um preço de venda coerente, além do custo do produto, devemos saber das demais variáveis que influenciam na determinação do preço, sendo elas de grau de elasticidade da demanda, preços dos produtos substitutos e dos concorrentes, estratégias de marketing da empresa.A elasticidade da demanda determina até quando podemos alterar o preço de venda sem que haja alteração na demanda. Preço dos produtos substitutos e dos concorrentes também devem se um fator a ser observado no momento da fixação do preço de venda, se houver um produto de igual qualidade, ou que possa substituir o produto da empresa pela do concorrente com um preço de menor, é natural que o consumidor irá comprar o produto mais barato.Estratégias adotadas pela empresa também deve ser levada em conta no momentode determinar o preço de venda, pensando que a empresa trabalhe com diferenciação de produtos e serviços oferecidos, proporciona aos clientes melhores produtos e serviços que a concorrência, e por isso pratique uma política de preços mais altos, é natural que o preço de venda deverá acompanhar a estratégia da empresa.
Preço baixo, é uma definição superficial, pois não leva em consideração o valor de um produto ou serviço pode trazer ao cliente. Limita-se a um só aspecto: pagar um valor baixo por um produto, mesmo que a qualidade, a durabilidade, a funcionalidade, a aparência e outros atributos não sejam relevantes na tomada e decisão de compra. Valor é a qualidade que se obtém pelo preço pago.
Formação do preço pela venda pelo mark-up, este método de cálculo do preço, em que partimos do custo apurado internamente, será acrescida ao custo do produto uma margem que é uma estimativa para cobrir os demais gastos que não estão presentes no custo do produto, como tributos, comissões e lucro desejado pelo proprietário da empresa.
Adotar um preço ótimo aos olhos da empresa, porém, inadmissível para o mercado, pois pode haver algum produto concorrente ou substituto que está em um preço inferior ao preço que elaboramos.
O PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE E O DA ADMINISTRAÇÃO
Conforme competências legais, a principal função do contador é executar a contabilidade geral, financeira e gerencial, na área específica, além de outras atividades pertinentes, bem como disponibilizar informações referentes aos atos relativos à gestão econômico - financeira da organização. O administrador também deve possuir visão ampla, geral, a respeito de todas as atividades e informações que circulam dentro da empresa, pois o contador fornece dados consistentes e de fácil interpretação sobre as operações passadas, presentes ou futuras da empresa, o administrador deve possuir capacidade para utilizar analisar esses dados, afim de que, baseado em suas avaliações, ele possa desenvolver estratégias e tomar decisões a respeito dos riscos e retornos inerentes ao negócio. De acordo com a Resolução CFC 560/83, de 28 de outubro de 1983 existem algumas atribuições que são exclusivas ao profissional de contabilidade de nível superior (contador), como: -Perícias contábeis, cuja função não se restringe às decisões judiciais pertinentessomente à área contábil, mas à contábil comercial, financeira, fiscal, e tributária.-Revisão de balanços e de contas em geral, na qual o profissional deve analisar efornecer uma conclusão de todos os aspectos relativos a situação sócio-econômica e financeira da empresa. -Verificação de haveres, revisão permanente ou periódica da escrituração, regulações judiciais e extrajudiciais, assistência aos Conselhos Fiscais, e qualquer outra atribuição de natureza técnica conferida por lei aos profissionais de contabilidade. 
Existe também o professor e o pesquisador contábil, que se envolvem com ensino e pesquisa, mas para exercê-las é necessário que, além do curso de graduação, possuir especialização, mestrado ou doutorado. Outra área que absorve um grande número desses profissionais é a contabilidade pública, assim como os cargos executivos de finanças e de controladoria na administração privada de empresas. Também se pode exercer a contabilidade como sócio titular ou empregado de empresa contábil, bastando para isso, apenas ter curso técnico e ser registrado regularmente no CRC de seu Estado. Tanto o profissional da contabilidade como o profissional da administração, além de conhecimentos técnicos, deve conhecer o ambiente externo e interno da organização e suas relações de comportamento humano, social e econômico. Devem ser conscientes e responsáveis pelas informações prestadas, pois elas são fundamentais ao processo decisório e estratégico da empresa. O administrador é o responsável pela execução do planejamento, que é uma das funções administrativas essenciais para o sucesso da empresa. Planejar significa pensar antecipadamente as ações que se desenvolverão futuramente. O planejamento possui basicamente duas funções: estratégica e operacional. A função estratégica é desenvolvida mediante a avaliação das oportunidades e ameaças que vêm de fora da empresa, para que se possa ter uma visão e um alto nível de envolvimento e conhecimento da estrutura do negócio da empresa. O contador é responsável pela informação contábil, ela é o objetivo de sua profissão.
Segundo Nasi (1994, p. 5), para não perder espaço para outros profissionais: O contador deve estar no centro, na liderança do processo, pois do contrário, seu lugar vai ser ocupado por outro profissional. O contador deve saber comunicar-se com outras áreas da empresa. Para tanto não pode ficar com os conhecimentos restritos aos temas contábeis e fiscais, inteirando-se do que aconteça ao seu redor, na sua comunidade, no seu Estado, no seu país, no mundo.
O contador deve ter um comportamento ético - profissional inquestionável. O contador deve participar de eventos destinados à sua permanente atualização profissional (educação continuada). O administrador é quem se comunica com todas as áreas da empresa, é aquele que deve estar inteirado sobre tudo que ocorre na organização. O contador, diante das inovações tecnológicas, da globalização, não deve isolar-se somente em seu campo de atuação, pois a empresa é um complexo organizacional que desempenha inúmeras atividades, sendo assim, deve também o contador possuir conhecimentos de todas as áreas que o rodeiam dentro da empresa. Pode-se dizer que ambos, contador e administrador, fazem parte de um trabalho em conjunto, onde, principalmente, o trabalho do administrador depende do trabalho do contador, pois o contador gera todas as informações necessárias para o planejamento da empresa, visando à melhoria continua de seus resultados e negócios. 
MERCADO FINANCEIRO
Entende-se por participação de capital de terceiros os auxílios exteriores à empresa, como os financiamentos ou os empréstimos. Os recursos de investidores exteriores a uma empresa, os quais compram uma cota ou uma participação na empresa, qualificando-se como sócios, na qualidade de auferir ganhos financeiros a partir desse investimento próprio. Isto é, o capital de terceiros é a totalidade da soma do passivo que circula e do passivo que é exigido a longo prazo.
VANTAGENS E DESVANTAGENS
Um ponto importante para o sucesso empresarial, além de depender de uma boa gestão e de uma melhor administração, é a obtenção de um equilíbrio entre os recursos próprios e os recursos de terceiros, na constituição de capitais. De qualquer modo, recorrer a financiamentos ou a empréstimos, ou a investidores capitalistas interessados, promove a vantagem da ampliação de suas atividades, expandindo sua marca, serviços ou produtos, para além daquilo que seus singulares recursos permitem, assim como, executar determinados projetos.
PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL DE TERCEIROS (ENDIVIDAMENTO)
Por outro lado, no caso dos empréstimos, a desvantagem passa pela empresa, por si só, ter a capacidade de produzir lucro suficiente para satisfazer o montante da dívida. No caso particular de ser um investidor, este sofre um pouco de perda de autonomia na escolha de decisões. A melhor forma de expansão através do capital de terceiros, é o quanto se predispõe à expansão, e em que rapidez. Por sua vez, um fator de extrema importância também, é a propriedade de controle. Até que limite o empreendedor admite dividir as resoluções e o retorno financeiro. Em adição a isso, na maioria das vezes a participação de capital de terceiros, traz know-how de gestão e de estratégia, clientes, parceiros,contatos em modo de fornecedores e equipe.
Estabelecer-se na economia brasileira e em função das altas taxas de juros, o acometimento ao crédito, se torna cada vez mais uma miragem. De outro modo, o fortalecimento do mercado de capitais e o equilíbrio da econo mia tem vindo a demonstrar o aumento de ativismo do investidor.
A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA INDUSTRIA
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E PONTO DE EQUILIBRIO
Margem de Contribuição é quantia em dinheiro que sobra do preço de venda de um produto, serviço ou mercadoria após retirar o valor do gasto variável unitário, este composto por custo variável unitário e despesas variáveis. Tal quantia é que irá garantir a cobertura do custo fixo e do lucro, após a empresa ter atingido o Ponto de equilíbrio, ou ponto crítico de vendas (Break-even-point).Ela representa uma margem de cada produto vendido que contribuirá para a empresa cobrir todos os seus custos e despesas fixas, chamados de custo de estrutura/suporte.
No Ponto de Equilíbrio, o lucro da empresa é zero, ou seja, é o ponto em que os produtos vendidos pagam todos os custos e despesas (fixas e variáveis), mas ainda não sobra nada para o empresário e seus sócios. Mas a partir deste ponto, os novos produtos vendidos (desde que com margem de contribuição positiva) passarão a gerar lucro para empresa. O ponto de equilíbrio mostra a partir de quantas unidades vendidas a empresa passa a ser lucrativa, portanto a conclusão mais lógica e comum é “quanto mais vender, melhor”. Isto não deixa de ser verdade, porém, vale lembrar que a partir de certos volumes de vendas são acionados “gatilhos” máximos do que pode ser feito com a estrutura de custos fixos existentes, ou seja, é preciso avaliar a capacidade máxima produtiva de sua empresa, pois em alguns casos, para vender mais é preciso realizar investimentos ou ampliar a estrutura, elevando os custos e as despesas fixas (contratando mais pessoas, aumentando a área ocupada pela empresa, etc.). Portanto é necessário conhecer o ponto máximo de otimização possível com a estrutura atual e cada vez que houver uma necessidade de ampliação da estrutura de gastos fixos, o ponto de equilíbrio econômico deve ser recalculado.
GESTÃO DE CUSTOS
As organizações industriais, dentro de suas atribuições administrativas, precisam obter e coordenar informações sobre estimativas de vendas, capacidade financeira, estoques, prazos de entrega e custos de fabricação. Estas informações são subsídios fundamentais para a elaboração de um planejamento da produção que possa explorar as potencialidades disponíveis no mercado. A apropriação dos custos indiretos de fabricação aos diversos produtos se constitui num dos principais aspectos estratégicos para uma organização industrial. Apropriações inadequadas podem prejudicar sensivelmente o comportamento das vendas de seus produtos e até reduzir sua participação relativa dentro do mercado. A crescente competitividade, os reflexos da abertura de mercado para os produtos estrangeiros e a necessidade de otimizar resultados demandam procedimentos de apropriação de custos indiretos que tornem os preços dos diversos produtos fabricados mais competitivos e que explorem as tendências do mercado consumidor.
CONCLUSÃO
O contador deve ter um comportamento ético-profissional inquestionável, ele deve participar de eventos destinados à sua permanente atualização profissional. O administrador é quem se comunica com todas as áreas da empresa, é aquele que deve estar inteirado sobre tudo que ocorre na organização. Diante das inovações tecnológicas, da globalização, não deve isolar –se somente em seu campo de atuação, pois a empresa é um complexo organizacional que desempenha inúmeras atividades, sendo assim, deve também o contador possuir conhecimentos de todas as áreas que o rodeiam dentro da empresa. Pode-se dizer que ambos, contador e administrador, fazem parte de um trabalho em conjunto, onde, principalmente, o trabalho do administrador depende do trabalho do contador, pois o contador gera todas as informações necessárias para o planejamento da empresa, visando à melhoria continua de seus resultados e negócios.
O sucesso de uma empresa depende muito mais de uma boa administração centrada e objetiva, a maioria das decisões empresariais são medidas em termos financeiros. Todas as áreas da empresa: contabilidade, produção, marketing, recursos humanos, pesquisas e outras necessitam interagir com a área de finanças para realizarem seu trabalho.

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