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Visão geral Wa1 - Administração - Empreendedorismo

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Visão geral
	
	Apresentação da disciplina:
	
	Eu sou o professor Perini, e estarei junto com vocês no desenvolvimento da disciplina de Empreendedorismo e Plano de Negocios.
Sou bacharel em Administração e também Tecnólogo em Processamento de Dados.  Assim, logo que me formei Tecnologia em Processamento de Dados já iniciei as atividades acadêmicas fazendo o curso de Administração de Empresas, e após a sua conclusão, iniciei as minhas atividades como docente e estou até hoje. Porém nesta atividade senti a necessidade de aprofundar meus conhecimentos, visto que atuava como desenvolvedor de softwares comerciais e tinha a necessidade de aprimorar meus conhecimentos tanto na área de tecnologia como na de administração. Desta forma fiz uma primeira especialização de Administração em Engenharia de Software e não satisfeito cursei outra especialização em Ciências da Computação, pois atuava com mais frequência na área de tecnologia. E por atuar mais nesta área entrei e conclui o mestrado em Ciência da Computação. Sou uma pessoa que busca sempre novos desafios.
Como atividade profissional ocupo o cargo de professor em vários cursos de graduação e de pós-graduação, e utilizo na prática os conceitos aprendidos nos cursos que realizei também da experiência acumulada com o passar dos anos. Creio que o segredo da realização pessoal e do sucesso profissional é acreditarmos naquilo que estamos fazendo, independente da atividade ou cargo que ocupamos, tem que haver envolvimento, dedicação, e isto somente é possível quando somos apaixonados pelo que fazemos isso nos torna perfeitos EMPREENDEDORES.
Bons estudos!
Prof. Luis Claudio Perini.
	
 
	Objetivos:
	
	Possibilitar o entendimento da disciplina para que os alunos possam identificar conceitos inerentes ao tema empreendedorismo, bem como associá-los a tomada de decisão na identificação e gerenciamento de novos negócios, e ressaltar a importância do planejamento;
Proporcionar fontes de estudo que possam contribuir para o conhecimento sobre Oportunidades de Negócios e a importância do planejamento;
Oportunizar atividades, onde o aluno desenvolva habilidades especificas trabalhadas de acordo com o conteúdo ministrado.
Identificar e caracterizar o Empreendedorismo, o empreendedor e o processo empreendedor.
Compreender sobre como montar um negócio, incluindo como montar um plano de negócios, e como buscar assessoria para constituir uma empresa.
	
	Conteúdo Programático:
	
	Unidade 1
Conceitos e características do empreendedorismo
Quem são os empreendedores?
Processo Empreendedor
Características do Empreendedor
Intraempreendedorismo
Unidade 2
Elaborando o plano de negócios
Importância do Plano de Negócio.
O que é um Plano de Negócio?
A Constituição Jurídica de uma Empresa
A busca de financiamento
	
	Metodologia:
	
	
	Os conteúdos programáticos ofertados nessa disciplina serão desenvolvidos por meio das Tele Aulas de forma expositiva e interativa (chat - tira dúvidas em tempo real), Aula Atividade por Chat para aprofundamento e reflexão e Web Aulas que estarão disponíveis no Ambiente Colaborar, compostas de conteúdos de aprofundamento, reflexão e atividades de aplicação dos conteúdos e avaliação. Serão também realizadas atividades de acompanhamento tutorial, participação em Fórum, atividades práticas e estudos independentes (autoestudo) além do Material didático da disciplina.
	
	
	Habilidades e competências
	
	
	Ao final do estudo das unidades  I e II espera-se que os alunos tenham desenvolvido as seguintes habilidades:
Visão Sistêmica
Conhecimento
Liderança empresas
Criatividade e inovação:
Competências esperadas ao final das Unidades I e II
Conhecer o significado de empreendedorismo e intra-empreendedorismo
Conhecer o processo empreendedor
Ter o discernimento sobre a elaboração de um Plano de Negócios ;
Ser capaz de discernir sobre as métodos necessários para a busca e abertura de um negocio;
Ter a condição de verificar entre as oportunidades do mercado quais podem ser desenvolvidas pelo empreendedor.
	
	
 
	Avaliação Prevista:
	
	
	O sistema de avaliação da disciplina compreende em assistir a teleaula, participação no fórum, produções textuais interdisciplinares (Portifólio), realização de  avaliações virtuais e avaliação presencial embasada no material didático, teleaulas, web aula e material complementar.
	
WEBAULA 1
Unidade 1 – Empreendedorismo e Plano de Negócios
APRESENTAÇÃO
Seja bem vindo a nossa web da Unidade I !!!
Eu sou o professor Luis Claudio Perini, e estarei junto com vocês no desenvolvimento da disciplina de Empreendedorismo e Plano de Negócios.
Assim como você eu também escolhi a área de Administração, sou Bacharel em Administração e também Tecnólogo em Processamento de Dados.  Assim, logo que me formei Tecnologia em Processamento de Dados já iniciei as atividades acadêmicas fazendo o curso de Administração de Empresas, e após concluir o curso de Administração iniciei as minhas atividades como docente e estou até hoje. Porém nesta atividade senti a necessidade de aprofundar meus conhecimentos, visto que atuava como desenvolvedor de softwares comerciais e tinha a necessidade de aprimorar meus conhecimentos tanto na área de tecnologia como na de administração. Desta forma fiz uma primeira especialização de Administração em Engenharia de Software e não satisfeito cursei outra especialização em Ciências da Computação, pois atuava com mais freqüência na área de tecnologia. E por atuar mais nesta área entrei e conclui o mestrado em Ciência da Computação. Sou uma pessoa que busca sempre novos desafios, desta maneira estou planejando para um futuro bem próximo um Doutorado, sendo que este na área de Administração.
Como atividade profissional ocupo o cargo de professor em vários cursos de graduação e de pós-graduação, e utilizo na prática os conceitos aprendidos nos cursos que realizei também da experiência acumulada com o passar dos anos.
Creio que o segredo da realização pessoal e do sucesso profissional é acreditarmos naquilo que estamos fazendo, independente da atividade ou cargo que ocupamos, tem que haver envolvimento, dedicação, e isto somente é possível quando somos apaixonados pelo que fazemos isso nos torna perfeitos EMPREENDEDORES.
Conceitos e características do empreendedorismo
No início, muitos empreendedores como você tiveram a mesma dúvida, porém se você possuir criatividade, dedicação, empenho, pode chegar lá.  Outro empecilho inicial é com relação à alocação de recursos no início do empreendimento, no entanto, hoje há disponíveis várias formas de alocação dos recursos financeiros, que podem auxiliá-lo. O que se requer é uma boa ideia e a possibilidade desta ideia gerar algum valor financeiro.
“Ter o próprio negócio é o sonho de 44% dos brasileiros entrevistados pelo GEM” (Global Entrepreneurship Monitor) de 2012 (GLOBAL ENTREPRENEURSHIP MONITOR, 2012, p. 17). Assim sendo, vamos iniciar nossa aula estudando primeiro o que é o empreendedorismo. Para isso, vamos assistir aos vídeos indicados a seguir:
Vídeo
O que é empreendedorismo para você?
http://www.youtube.com/watch?v=3077baPuVFQ
Bem, você pode se sentir assim, mas se possuir criatividade, dedicação, empenho, poderá chegar lá.  Com relação à questão dos recursos financeiros, hoje existem vários órgãos de fomento (FINEP, RHAE, SOFTEX, etc.) que podem auxiliá-lo no início do empreendimento. O que eles querem é uma boa ideia e a possibilidade desta ideia gerar algum valor financeiro. Este vídeo trata exatamente sobre o que é empreendedorismo, ou seja, nos coloca a postura que um empreendedor deve ter para atingir o sucesso.
Questão para Reflexão
E agora lhe pergunto: “Você, se vê neste vídeo (“O que é empreendedorismo para você?”)? Não? O que devo fazer, pois quero empreender”. Para responder a esta pergunta é que desenvolvemos esta webaula.
O conceito de empreendedorismo tem sido muito difundido no Brasil, especialmente nos últimos anos, tendo sua disseminação se intensificado nofinal da década de 1990. Vários fatores explicam este repentino interesse pelo assunto, principalmente nos EUA, país onde o capitalismo tem sua principal caracterização e também pelas fusões, aquisições, megafusões e alianças estratégicas ocorridas envolvendo grandes organizações. Esta conjuntura nos leva a concluir que há uma tendência de concentração de negócios realizados entre grandes organizações, com oportunidades mais reduzidas para novos empreendimentos. Porém, alguns estudos nos mostram o contrário, pois estas fusões têm gerado, sim, uma nova onda de empreendedores, principalmente no Brasil, como mostram os relatórios de vários fomentadores do empreendedorismo no país (SEBRAE, GEM, Endevour, etc.), onde a participação das MPE’s na economia tem aumentado significativamente na última década.
Com o sonho de ter seu próprio negócio, muitos empreendedores preferem ter uma empresa ao invés de um emprego formal. Com isso, podemos concluir que o empreendedorismo está mudando, devido ao crescimento do nível de emprego no nosso país. De acordo com o GEM (GLOBAL ENTREPRENEURSHIP MONITOR, 2012, p. 17), “[...] a cada 10 empresas abertas, sete são por questão de oportunidade e não de necessidade, como ocorria no passado”. Ainda segundo o GEM (2012), o novo retrato do Brasil resultante de uma pesquisa realizada com dez mil pessoas, entre 18 e 64 anos, comprova a mudança cultural de nossa sociedade, visto que em 2002, 20,9% da população estava envolvida na criação ou gestão de um negócio, e em 2012 este índice saltou para 30,2% da população adulta, na mesma faixa etária.
O espírito empreendedor envolve não apenas saber criar seu próprio empreendimento, mas também saber gerir seu negócio para mantê-lo e sustentá-lo ao longo do tempo. Para tal, o empreendedor deve saber planejar, organizar, dirigir e controlar todas as atividades relacionadas direta ou indiretamente ao seu negócio.
Também envolve paixão, emoção, impulso, risco, inovação e intuição, porém, com racionalidade, balanceando os aspectos racionais e emocionais do negócio, fixando metas e objetivos e buscando meios adequados para se chegar lá da melhor maneira possível. 
O empreendedor deve definir bem o seu negócio, conhecer profundamente seus clientes e suas necessidades, definir bem a sua visão e missão, formular metas e formas de atingi-las, saber criar e consolidar equipes em torno de si, ter habilidades para assuntos de produção, marketing, finanças e saber competir em ambientes hostis repletos de ameaças, mas também de oportunidades. Segundo Chiavenato (2006) o empreendedor é a pessoa que inicia ou opera um negócio para realizar uma ideia ou projeto pessoal, assumindo riscos e responsabilidades, inovando continuamente.
Vídeo
Um bom exemplo podemos observar nos vídeos:
“Empreendedorismo do bem”
Ser empreendedor significa saber encontrar e montar os recursos necessários para assumir o empreendimento, assumindo riscos financeiros e legais da propriedade e colhendo as recompensas, ou seja, os lucros do negócio.
De acordo com Dornelas (2008, p. 21), “[...] empreendedores são pessoas diferenciadas, que possuem motivação singular; apaixonadas pelo que fazem, não se contentam em ser apenas mais um na multidão, querem ser reconhecidas e admiradas, referenciadas e imitadas”.
O papel do empreendedor foi sempre fundamental na sociedade, ainda mais na atualidade, quando o avanço tecnológico tem sido tão rápido que requer um número maior de empreendedores. Juntamente com este avanço, a economia e os meios de produção também se sofisticaram, havendo agora então a necessidade de formalizar conhecimentos que antes eram obtidos empiricamente, pois a competição na economia força os empresários a buscarem novas formas de realizar lucros.
O mito do empreendedor-herói é um fenômeno que surgiu devido à relevância das pequenas e médias empresas na economia brasileira (e também de outros países), o que provocou uma reorganização no mercado produtivo e financeiro destes países, muitos passando por períodos de recessão, levando ao fechamento ou desmonte de grandes organizações em unidade menores, e também a migração da ênfase no setor produtivo para o setor de serviços.
Talvez por este motivo disseminou-se o mito do “empreendedor-herói”, ou seja, aquele que veio para enfrentar as grandes corporações e, com criatividade, determinação e flexibilidade, tornou-se o grande gerador de empregos. Neste sentido, os empreendedores aqui no Brasil conseguiram sobrepujar dificuldades de iniciar um empreendimento próprio sem o menor apoio ou incentivo, apenas com uma ideia na cabeça e muita disposição, tanto para aprender quanto para trabalhar e até mesmo errar, e, em muitos casos, recomeçar.
Os empreendedores bem-sucedidos têm motivações diferentes, e medem as recompensas de várias formas:
• Idealistas – recompensados pela oportunidade de trabalhar em algo novo e criativo;
• Otimistas – têm satisfação pessoal por serem donos de uma empresa;
• Trabalhadores aplicados – prosperam com o desafio de construir um negócio maior e mais rentável;
• Malabaristas – possuem muita energia e adoram lidar com todos os detalhes de seu próprio negócio;
• Sustentadores – aproveitam a oportunidade de conciliar o trabalho com a vida pessoal.
Por muito tempo, a maioria das pessoas com emprego tem revelado secretamente para amigos próximos a sua intenção de largar o emprego e tentar a vida sozinho, ou com poucos sócios. Porém, até recentemente estes sonhos eram oprimidos; os tempos mudaram, com o aumento do desemprego causado por várias crises econômicas e pela globalização da economia.
Saiba Mais
Aprenda um pouco mais sobre o assunto lendo as reportagens abaixo:
.
http://exame.abril.com.br/revista-exame-pme/arquivo/
Quem são os Empreendedores?
Qualquer indivíduo, em algum estágio de sua vida, será um empreendedor. Os empreendedores começam com uma visão, um sonho que às vezes parece inconcebível. Geralmente são pessoas descontentes com o emprego que têm e veem a oportunidade de reunir recursos para iniciar um novo empreendimento.
Na atualidade, existem vários motivos para as pequenas empresas serem uma parte tão dinâmica na economia, dentre os quais destacam-se:
• Mudanças econômicas: onde a demanda por serviços está em alta devido, principalmente, a uma economia globalizada e dinâmica. Tal situação tem proporcionado ótimas oportunidades de empreendimentos focados para pequenos negócios com menos de 100 funcionários, além da desregulamentação da economia realizada pelo governo, que removeu as barreiras para muitas atividades que antes eram “monopolizadas”.
• Globalização: atualmente as grandes organizações estão em constante mudança, exigindo agora destas empresas uma postura empreendedora, fazendo com que as mesmas encontrem novas formas de fazer as coisas de forma mais rápida, melhor e mais barata. As empresas estão cortando custos, através da terceirização do trabalho para empresas menores, desfazendo-se, em alguns casos, de operações que são custosas para elas.
• Tecnologia: O avanço da tecnologia gerou indústrias totalmente novas, dinâmicas e pujantes, bem como novos métodos de produzir bens e serviços, agora de maneira mais eficiente e eficaz. Quando falamos em tecnologia, não podemos ficar focados tão somente na área da computação, mas sim nas demais áreas, como a biotecnologia, por exemplo, onde notamos grande avanço na pesquisa do genoma humano, gerando assim oportunidades para que se criem empresas que trabalhem neste setor. Podemos citar também a área de telecomunicações, com o avanço da telefonia, e tantas outras.   
Processo Empreendedor
A decisão de tornar-se um empreendedor pode ocorrer aparentemente do acaso, mas também surge devido a fatores externos, sociais e ambientais, bem como resultante de aptidões pessoais, ou um somatório de tudo isso. O processo empreendedor inicia-se quando um evento gerador desses fatores possibilita o início de um novo empreendimento.
Quando falamos de inovação, a semente do processo empreendedor, a relacionamosbasicamente à inovação tecnológica, pois ela tem sido o diferencial no desenvolvimento econômico em nível mundial.
O talento empreendedor é resultado da percepção, direção, dedicação e muito trabalho, pois onde há talento há dedicação, oportunidade de crescer, de diversificar e desenvolver novos negócios. Sem talento, as ideias se assemelham a uma semente no deserto, ou seja, não vinga, pois não há água para que cresça.
De acordo com Dornelas (2008, p. 27-28, grifo do autor), com base nestas premissas é possível definir as seguintes fases em um processo empreendedor:
1 Identificar e avaliar a oportunidade
É a parte mais difícil, pois existe uma lenda “... segundo a qual a oportunidade é como um velho sábio barbudo, baixinho e careca, que passa ao seu lado. Normalmente você não o nota... Quando percebe que ele pode ajudá-lo, tenta desesperadamente correr atrás do velho e, com as mãos, tocá-lo na cabeça para abordá-lo. Mas quando ¿nalmente você consegue tocá-lo na cabeça, ela está toda cheia de óleo e seus dedos escorregam, sem conseguir segurar o velho, que vai embora...”
2 Desenvolver o Plano de Negócios 
Talvez seja o que mais dê trabalho para os empreendedores de primeira viagem, visto que envolve vários conceitos que devem ser entendidos e expressos de forma escrita, em poucas páginas, dando forma a um documento que sintetiza toda a essência da empresa, sua estratégia de negócio, seu mercado e competidores, como vai gerar receitas e crescer etc.
3 Determinar e captar os recursos necessários
É consequência do que foi feito e planejado no Plano de Negócios, uma vez que a captação dos recursos pode ser feita de várias formas e por meio de várias fontes distintas. Atualmente, com a globalização das economias e os mercados mundiais, e com a estabilização econômica do país, o Brasil passou a ser visto como um celeiro de oportunidades a serem exploradas pelos capitalistas, ainda mais com a elevação do país ao status de grau de investimento pelas agências internacionais que avaliam os riscos de investir nos países. Isso vem ocorrendo nos setores onde as empresas podem crescer rapidamente, como o de empresas de tecnologia, e já está mudando todo um paradigma de investimentos no Brasil, o que é saudável para o país e para os novos empreendedores que estão surgindo.
4 Gerenciar a empresa criada
Parece ser a parte mais fácil, pois as outras já foram feitas. Mas não é bem assim, pois cada fase do processo empreendedor tem seus desa¿os e aprendizados, e, às vezes, o empreendedor identi¿ca uma excelente oportunidade, elabora um bom Plano de Negócios e “vende” a sua ideia para investidores que acreditam nela e concordam em ¿nanciar o novo empreendimento. Porém, quando é hora de colocar as ações em prática, começam a surgir os problemas: os clientes não aceitam tão bem o produto, surge um concorrente forte, um funcionário-chave pede demissão, uma máquina quebra e não existe outra para repor, en¿m, problemas vão existir e precisarão ser solucionados. Aí é que entra o estilo de gestão do empreendedor na prática, que deve reconhecer suas limitações e saber, antes de qualquer coisa, recrutar uma excelente equipe de pro¿ssionais para ajudá-lo a gerenciar a empresa, implementando ações que visem a minimizar os problemas e identi¿cando o que é prioridade e o que é crítico para o sucesso do empreendimento.  
Saiba Mais
Aprenda um pouco mais sobre o assunto lendo:
http://www.josedornelas.com.br/wp-content/uploads/2011/11/Empreendedorismo-capitulo-2.pdf
Link
Aprofundando o conhecimento, leia o relatório GEM 2012 apresentado no link abaixo, o qual disponibiliza informações atualizadas a respeito do empreendedorismo no Brasil:
<http://www.gemconsortium.org/docs/download/2806>
Características do Empreendedor
O empreendedor realmente é a pessoa que consegue fazer com que as coisas aconteçam, pois possui uma grande sensibilidade para negócios, tino comercial e financeiro e, também, uma grande capacidade de identificar oportunidades. Com isso, o empreendedor transforma ideias em algo real, palpável, tanto para seu benefício como para a sociedade.
Com criatividade aliada a um elevado nível de energia, o empreendedor mostra tanto sua perseverança como sua imaginação para transformar uma ideia simples e mal estruturada em algo concreto e de sucesso no mercado.
Schumpeter (apud CHIAVENATO, 2006, p. 5) afirma que “o empreendedor é a pessoa que destrói a ordem econômica existente graças à introdução no mercado de novos produtos/serviços, pela criação de novas formas de gestão ou pela exploração de novos recursos materiais e tecnologias”. Assim sendo, o empreendedor é a essência da inovação no mundo.
Porém, nem todo empreendedor busca um novo objetivo ou meta na sua vida, uma vez que há pessoas que entram em negócios para escapar de algum fator ambiental, ou seja, fatores ambientais que encorajam ou impulsionam as pessoas a iniciar novos negócios. Knight (apud CHIAVENATO, 2006, p. 7) “os definiu como empreendedores de refugiados”. Para ele, existem vários tipos de refugiados, e ele os classificou conforme o Quadro 1.
Quadro 1 – Tipos de refugiados
Fonte: Adaptado de Chiavenato (2006, p. 8)
Saiba Mais
Aprenda um pouco mais sobre o assunto lendo:
http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2001_TR70_0184.pdf
http://www.scielo.br/pdf/rac/v13n3/v13n3a07
Vídeos
Assista aos vídeos:
https://www.youtube.com/watch?v=4lfOJ0gN3RM
https://www.youtube.com/watch?v=fcRSE8qmuGI
https://www.youtube.com/watch?v=kpjwWSojRic
Intraempreendedorismo
O intraempreendedorismo pode ser definido como sendo identificação, desenvolvimento, captura e implementação de novas oportunidades de negócios que requerem mudanças na forma como os recursos são empregados na empresa, na condução para a criação de novas competências empresariais e também na maneira como essas competência direcionam a organização a novos mercados, buscando compromissos a longo prazo e criando valor tanto para os acionistas como para os funcionários e clientes.
Dornelas (2008, p.38) define que “[...] empreendedorismo corporativo é o processo pelo qual uma pessoa ou um grupo associados a uma empresa criam uma nova organização ou instigam a renovação ou inovação dentro da organização existente”. Também define “[...] empreendedores corporativos como pessoas ou um grupo de indivíduos agindo independentemente ou como parte do sistema corporativo, os quais criam novas empresas ou instigam a renovação ou inovação dentro de uma empresa existente”. (DORNELAS, 2008, p.38 ).
• As definições acima sobre intraempreendedorismo podem ser consideradas novidades ou novas formas de se tomar decisões estratégicas estruturais na organização. Estratégia pode ser vista como sendo a forma como a organização alinha seus recursos dentro do ambiente, onde inclui as competências-chave da empresa, o emprego dos recursos, seus métodos competitivos e o projeto das operações, tanto em uma unidade de negócios como no próprio ambiente corporativo. A estrutura e a forma como a organização implementa sua estratégia.
O empreendedorismo corporativo pode ser usado de várias formas nas empresas, de acordo com suas estratégias de negócio, podendo também promover uma renovação na organização.
O intraempreendedorismo pode ser empregado de várias formas dentro de uma organização, de acordo com a sua estratégia de negócios e também promover uma renovação estratégica na empresa. Dornelas (2008) define algumas possibilidades de aplicação do intraempreendedorismo (vide Figura 1), onde o Corporate venturing foca o ambiente fora da organização e é caracterizado por joint-ventures, spin-offs e iniciativas de capital de risco. Já o intrapreneurship foca o ambiente dentro da organização, focando novos projetos, novas estruturas, equipes de inovação, unidades de negócios autônomas e novos negócios.
Figura 1- Modalidades de Empreendedorismo Corporativo
Fonte: Adaptado de Dornelas (2008, p. 39)
Desta maneira, conclui-se que o corporate venturing está mais relacionado com a criação de algonovo, fora da organização, porém podendo ter sido gerado internamente em um primeiro momento. “O intrapreneurship engloba as várias possibilidades de se trabalhar os conceitos de empreendedorismo internamente na empresa, focando a criatividade e inovação – que por sua vez pode ser incrementada/derivada, ou mesmo avançada/radical –, e a renovação estratégica da organização visa a mudança” (DORNELAS, 2008, p. 39).
Uma parte dos programas de empreendedorismo interna (intraempreendedorismo) dedica-se a atrair e reter colaboradores com tal perfil, motivando-os de tal forma que, mesmo que a organização não se adapte a uma cultura empreendedora, consiga promover um ambiente propício para estes talentos, visto que não basta oferecer condições apropriadas  à geração e desenvolvimento de novas ideias, mas também proporcionar um ambiente no qual o empreendedor possa conduzir seu projeto, o que é muito mais abrangente do que criar escopo de geração de ideias. Muitas empresas também oferecem meios para manter os empreendedores na organização, mas nem sempre aproveitam as iniciativas empreendedoras destas pessoas, o que acaba limitando e até mesmo frustrando a capacidade empreendedora delas em gerar novas soluções, produtos, serviços ou mercados.
Dependendo do quanto é competitivo o mercado em que a empresa está inserida, “ficar parado” significa o mesmo que retroceder, pois ser uma das melhores empresas para trabalhar não significa que é suficiente para reter e explorar o potencial do talento empreendedor.
As empresas dizem que não estimulam a cultura corporativa empreendedora por ser de alto risco a elas, onde o risco está no mundo empreendedor onde elas se inserem, visto que não existe empreendedor que não tenha muita disposição para assumir riscos. A maior parte dos riscos está relacionada à falta de capital, à receptividade do produto no mercado, à estrutura de distribuição confiável do produto, ao conhecimento e formação administrativa, ao pessoal qualificado para ‘tocar’ o projeto e a parceiros e sócios não confiáveis. 
Há várias interpretações a respeito do termo empreendedorismo corporativo, entre as quais as que seguem no Quadro 2, abaixo.
Quadro 2 – Interpretações do empreendedorismo corporativo
Fonte: Adaptado de Hashimoto (2006, p. 13)
Vídeos
Para ajudá-lo nesta questão, assista aos vídeos:
“Global Leaders.Vob”
https://www.youtube.com/watch?v=-I8Ky5wSj88
“O que é intraempreendedorismo”
https://www.youtube.com/watch?v=SG_QfwkhxlA
Saiba Mais
Para aprofundar seu conhecimento, leia:
Intraempreendedorismo: Uma análise das percepções do gestor sobre o perfil de seus funcionários, disponível em:
http://www.fumec.br/anexos/cursos/mestrado/dissertacoes/completa/bruno_maia_heringer.pdf
Páginas: 16-50.
Para Discutir
Finalizando esta unidade, faça uma postagem no Fórum da Unidade 1 comentando os perfis que um empreendedor e que um intraempreendodor devem possuir ao decidir iniciar um empreendimento.
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor.  São Paulo: Saraiva, 2006.
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo corporativo: como ser empreendedor, inovar e se diferenciar na sua empresa.  2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
GLOBAL ENTREPRENEURSHIP MONITOR. Empreendedorismo no Brasil: 2012. Curitiba: IBQP, 2012. Disponível em: <http://www.gemconsortium.org/docs/download/2806>. Acesso em: 16 fev. 2014.
HASHIMOTO, Marcos. Espírito empreendedor nas organizações: aumentando a competitividade através do intraempreendedorismo. São Paulo: Saraiva, 2006.
SUGESTÃO DE LEITURA
AIDAR, Marcelo Marinho. Empreendedorismo. São Paulo: Cengage, 2007.
BARON, Robert A. SHANE, Scott A. Empreendedorismo: uma visão do processo.  São Paulo: Thomson Learning, 2007.
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor.  São Paulo: Saraiva, 2006.
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor.  2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: Transformando ideias em negócios. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
______. Empreendedorismo: Transformando ideias em negócios. 3. ed. Rio de Janeiro:  Elsevier, 2008.
______. Empreendedorismo corporativo: como ser empreendedor, inovar e se diferenciar na sua empresa. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
FERREIRA, Manuel Portugal. Ser empreendedor: pensar, criar e moldar a nova empresa. São Paulo: Saraiva, 2010.
SEBRAE. Site institucional. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/br/parasuaempresa/planodenegocio_946.asp>. Acesso em: 20 jan. 2014.
SEBRAE. Pesquisa GEM 2012. Disponível em: <http://bis.sebrae.com.br/GestorRepositorio/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/9696c98c23d137fd0d8af1300d9742b0/$File/4226.pdf>. Acesso em: 10 ago. 2013.

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