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Exercícios de Análise Microeconômica III

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Lista de Exercícios de Análise Microeconômica III – Prof. Jorge Cláudio
Bem-Estar
1) O gráfico abaixo mostra curvas de indiferença de uma função social de bem-estar e a curva de possibilidade de utilidade.
Resposta
(0)	Cada ponto da curva de possibilidade de utilidade representa uma alocação eficiente de Pareto.
Verdadeiro. A fronteira de possibilidades de utilidade é o conjunto de dos níveis de utilidade associados a alocações eficientes de Pareto. Sabemos que as alocações eficientes em uma caixa de Edgeworth são obtidas quando as curvas de indiferenças (cuja inclinação é dada pela TMS) são tangentes.
�
Da curva de contrato podemos, obter a Fronteira de Possibilidades de Utilidade (FPU). Fazendo corresponder a cada ponto eficiente da curva de contrato, um ponto da FPU, como os pontos 1, 2 e 3.
� 
(1)	O ponto D é preferível ao ponto E, já que é uma alocação eficiente de Pareto.
Falso. Tanto o ponto E quanto o ponto D estão situados ao longo de curvas de indiferença da função de Bem-estar social. A curva de indiferença da função de bem-estar social mostra combinações de níveis de utilidade dos indivíduos que deixam a sociedade com o mesmo nível de utilidade. O ponto E situa-se em uma curva de indiferença superior, sendo, portanto, do ponto de vista social melhor. A alocação situada no ponto D, apesar de ser eficiente no sentido de Pareto está situada em uma curva de Isobem-Estar Inferior.
(2)	O ponto F não é preferível pela sociedade ao ponto D porque os dois ficam na mesma curva de possibilidade de utilidade.
Falso. O ponto F alcança uma curva de isobem-estar social mais alta do que no ponto D.
(3)	Com esta função social de bem-estar, nem sempre o ponto de máximo bem-estar é uma alocação eficiente de Pareto.
Falso. Qualquer alocação eficiente é uma alocação de bem-estar social máximo para alguma função de bem-estar social. Mais do que isso, se o conjunto de possibilidades de utilidade for convexo, toda alocação de máximo bem-estar social será uma alocação eficiente no sentido de Pareto. Na figura acima, o conjunto de possibilidades de utilidade não é convexo. Desse modo, na figura acima, nem todo ponto de máximo bem-estar social é eficiente no sentido de Pareto, não porque a função de bem-estar não é convexa, mas porque o conjunto de possibilidades de utilidade não é convexo.
2) A respeito da teoria do bem-estar social, pode-se afirmar que:
Resposta
(0)	Pelo critério de Pareto, uma mudança na alocação de bens que melhore a posição de n - 1 indivíduos, mas deixe inalterada a situação do n-ésimo, não pode ser considerada uma melhora do ponto de vista social.
Falso. Uma alocação é considerada Pareto ótima se não existe nenhuma outra alocação factível que melhore pelo menos um dos indivíduos e deixe todos os demais pelo menos com o mesmo nível de satisfação. Assim, se existe uma alocação que melhora n-1 indivíduos e deixa o enésimo com o mesmo nível de utilidade, esta alocação representa uma melhora no sentido de Pareto.
Se um equilíbrio com certo nível de emprego é ótimo no sentido de Pareto, o mesmo será preferível a qualquer situação em que o nível de emprego seja menor.
Falso. Pode existir um equilíbrio em que o nível de emprego de fatores seja menor, mas com uma distribuição de renda mais favorável do ponto de vista social e, portanto, ser preferível a um equilíbrio de Pareto ótimo. Um equilíbrio Pareto ótimo requer unicamente que para se melhorar um indivíduo tenha que piorar algum dos demais.
(2)	Quando todos os membros da sociedade têm as mesmas preferências, uma função de bem-estar social não implica necessariamente juízo de valor sobre a posição relativa de cada um.
Verdadeiro. Diante de uma economia na qual todos os indivíduos possuem as mesmas preferências, a posição relativa de cada indivíduo na sociedade depende da ponderação associada a esse indivíduo na construção da função de utilidade social e também do nível de renda de cada indivíduo (utilidade marginal da renda). Este resultado pode ser visto observando a condição de primeira ordem do problema de otimização do planejador social. Suponha uma economia com 2 indivíduos e um bem numerário. O problema do planejador social pode ser escrito como:
Max W = a1U(c1) + a2U(c2) - Função Utilitarista Clássica ou de Bentham com ponderação
Sujeito a c1 + c2 = X
aonde ci denotam o nível de consumo do indivíduo i e X a dotação de bens da economia.
Assim: L = = a1U(c1) + a2U(c2) + λ(X - c1 - c2 )
Condições de Primeira Ordem (CPO):
Logo se os indivíduos possuem níveis de renda diferenciados (representados por diferentes níveis de consumo c1 e c2 , o multiplicador de Lagrange implica a importância associada a cada indivíduo.
(3)	A função bem-estar social é definida pela soma das funções utilidade de todos os membros da sociedade.
Falso. A função utilitarista clássica ou de Bentham é definida como a soma das utilidades individuais, mas existem outras formas de se definir uma função de utilidade social como por exemplo a função de utilidade de Rawls:
W = Min { U(c1) , U(c2) , ……, U(cn)} 
3) Com relação à eqüidade, é correto afirmar que:
Resposta
(0) A fronteira de possibilidades de utilidade é estritamente côncava.
Falso. O conjunto de possibilidades de utilidades pode ser convexo, mas isso depende da estrutura de preferências dos consumidores. No caso de dois indivíduos que tenham preferências de Cobb-Douglas iguais, por exemplo, a FPU será uma reta.
(1) Uma alocação ineficiente no sentido de Pareto jamais poderá ser mais eqüitativa do que uma alocação eficiente.
Falso. Equidade e Eficiência são dois problemas distintos. 
�
Na figura acima, H pode ser mais eqüitativo do que E e F, que são eficientes, pelo fato da distribuição ser menos desigual; logo, uma alocação ineficiente pode ser mais eqüitativa.
(2) Uma função de bem-estar social igualitária pondera igualmente a utilidade de cada indivíduo na sociedade.
Falso. Uma função de bem-estar social igualitária pondera cada indivíduo de acordo com a utilidade marginal da renda.
(3) Uma função de bem-estar social rawlsiana considera a utilidade do indivíduo com o menor poder aquisitivo da sociedade.
Verdadeiro. A função de utilidade social como por exemplo a função de utilidade de Rawls:
W = Min { U(c1) , U(c2) , ……, U(cn)} onde a satisfação do pior indivíduo determina o bem estar da sociedade.
4) Julgue as afirmativas:
Resposta
 (0) Em um equilíbrio competitivo, independentemente das preferências, nenhuma pessoa com a mesma renda monetária invejará a cesta de consumo de outra.
Verdadeiro, O equilíbrio competitivo é caracterizado pelo fato de que cada consumidor maximiza a sua utilidade, dada a sua restrição orçamentária e que cada firma maximiza os seus lucros, dada a tecnologia disponível. A oferta é igual à demanda em todos os mercados, ou seja, a soam das demandas individuais de cada bem tem que ser igual à oferta total da economia.
Dessa forma, se dois consumidores têm a mesma renda monetária e, portanto, a mesma restrição orçamentária, a cesta dos dois agentes difere apenas em função de suas diferenças nas preferências. Mas, por definição, os indivíduos estão maximizando a utilidade em função da restrição orçamentária. Assim, como eles têm a mesma renda, estão na melhor situação possível. Posto d outra forma, o equilíbrio competitivo garante e preserva um certo grau de equidade.
(1) Se uma alocação x é Pareto ótima e a alocação y não o é, então todos os agentes estarão pelo menos
tão satisfeitos com a alocação x do que com a alocação y e alguém preferirá estritamente a alocação x 
à alocação y.
Falso. Uma alocação é Pareto ótima quando não existe nenhuma outra alocação factível na economia, tal
que é possível melhorar pelo menos um agente sem deixar os demais em situação pior. Uma alocação
não é Pareto ótima quando existeuma outra alocação factível na economia, tal que se pode melhorar
pelo menos um indivíduo na economia sem piorar os demais. O fato de uma alocação ser ótima e a outra
não ser não nos diz nada sobre a relação entre as duas cestas. Vejamos o seguinte exemplo:
UA = Min {2X, Y}
UB = Min {3X, Y}
A dotação dessa economia é dada por X = 1 e Y =2. Seja a seguinte alocação:
Situação 1: 
Ind. A = Min {0,5, 1} = 1, UA = 1
Ind. B = Min {0,5, 1} = 1, UB = 1
Situação 2: 
Ind. A = Min {0,6, 1} = 1, UA = 1
Ind. B = Min {0,4, 1} = 1, UB = 1
Neste exemplo, a situação1 é eficiente no sentido de Pareto, pois A está consumindo exatamente na
proporção ótima definida por sua função de utilidade. A situação 2 é ineficiente, pois ambos estão
consumindo em proporções diferentes da proporção ótima. Amos auferem a mesma utilidade em cada
situação de modo que nenhum dos dois prefere a situação 1.
proporção ótima definida por sua função de utilidade.
(2) Uma alocação na qual todos agentes recebem a mesma quantidade de cada bem é eqüitativa e eficiente.
Falso. Equidade e eficiência são critérios diferentes no contexto do equilíbrio geral. Isso depende da estrutura de preferências dos dois indivíduos.
5) Sobre a teoria do bem-estar em condições de Equilíbrio Geral, é correto afirmar que:
(0)	A localização dos agentes na fronteira das possibilidades de utilidade encontra-se condicionada pelos pesos atribuídos aos mesmos na função de bem-estar social.
Verdadeiro. Se a função de bem estar for do tipo W = ∑ αiui, a localização de cada agente na fronteira de utilidade será dada pelos pesos ai. Se, por exemplo, aA > aB, a função de isobem-estar estará tangenciando a fronteira de possibilidade de utilidade em um ponto que UA provavelmente será maior que UB. Já se aA < aB a função de isobem-estar estará tangenciando a fronteira de possibilidade de utilidade em um ponto que UB provavelmente será maior que UA.
(1) O Teorema da Impossibilidade de Arrow postula que as preferências sociais não são transitivas.
Falso. O Teorema da Impossibilidade de Arrow não postula isso. Ele diz que é impossível agregar-se as preferências individuais respeitando-se determinadas condições.
(2)	Se os ingressos para uma competição são disponibilizados de graça para alunos da rede pública, mas estes alunos estão impedidos de revendê-los, então a alocação de recursos gerada é Pareto-eficiente.
Falso, se os alunos forem impedidos de revender os bilhetes, mesmo que estes tenham sido de graça, uns poderiam não querer ir à competição e preferir vende-los. Assim, se pudesse haver revenda, seria possível que alguns melhorassem de situação. Logo, a situação poderia não ser eficiente de Pareto, o que invalida o item.
Qualquer distribuição desejada de bem-estar entre indivíduos numa economia pode ser alcançada de forma eficiente através do mecanismo de preço, se as dotações iniciais estiverem sobre a curva de contrato e forem ajustadas adequadamente
Falso. Esse item refere-se ao Segundo Teorema do Bem-Estar. Pode haver uma redistribuição de dotações, mas não existe a necessidade da dotação inicial estar sobre a curva de contrato.
Bem Público
Julgue a afirmativa:
Resposta
O estudo elementar, garantido pela Constituição Federal, é um bem público.
Falso. A educação é um bem semi-público ou meritório. Um bem semi-público é aquele que é excludente, e, portanto, não é público, mas devido ao seu alto retorno para a sociedade, o Estado fornece esse bem e permite que a iniciativa privada também o faça.
2) Julgue as afirmativas
Resposta
(0)	A atribuição de direitos de propriedade visa a solucionar problemas que decorrem do uso predatório 
Verdadeiro. Uma das formas de solucionar problemas que decorrem do uso predatório dos recursos de propriedade comum é a atribuição de direitos de propriedade para os usuários, de tal forma que cada um perca o incentivo para fazer o sobre uso do recurso comum dos recursos de propriedade comum.
(1) Como os bens públicos são não de uso exclusivo, a presença de “caronistas” (free riders) geralmente faz com que mercados competitivos deixem de prover quantidades eficientes desses bens
Verdadeiro. Como os bens públicos são não de uso exclusivo, a presença de “caronistas” (free-riders) geralmente faz com que mercados competitivos deixem de prover quantidades eficientes desses bens. E, às vezes, o bem público pode não ser provido em quantidade nenhuma por causa dos caronas.
(2) A atribuição de direitos de propriedade não é a única instituição social capaz de incentivar o uso eficiente de recursos comuns. Outros exemplos são a criação de regras sobre a intensidade de utilização da terra comunitária e a definição de taxas de contribuição para seu uso.
Verdadeiro.
3) Com relação à teoria dos bens públicos, julgue as afirmações:
Resposta
(0) Se um bem público puder ser provido em quantidade continuamente variável, então, para que sua provisão seja eficiente, é necessário que a média dos benefícios marginais de todos os usuários se iguale ao custo marginal de produção do bem. 
Falso. A provisão do bem público ocorrerá de forma eficiente se: TMSG + TMSP = CMGG. Assim, é a soma e não a média dos benefícios marginais que se igual ao custo marginal de produção do bem. Repare que na realidade, a condição de equilíbrio de um bem privado requere que a TMS = -P1/P2 e isso deve ser válido para cada um dos indivíduos na sociedade. Se os mercados são competitivos, pode-se dizer que em equilíbrio P = CMG de forma que a condição de equilíbrio, e se o bem privado for tomado como numerário, ou seja P = 1, temos que = -P1/P2 e = CMGG que é a forma usual de escrever a condição. 
Privado: TMSA = TMSB = CMG, cada individuo consome a sua quantidade, mas atribui na margem o mesmo valor.
Público: TMSA + TMSB = CMG, cada individuo consome a mesma quantidade, mas atribui na margem diferentes valores.
(1) A presença de “caronas” dificulta a oferta eficiente dos bens públicos pelos mercados.
Verdadeiro.
�
A possibilidade de cada agente mentir sobre o seu preço de reserva (para pegar carona) faz com que haja provimento do bem, mesmo a condição necessária sendo satisfeita (r1 + r2 >= C)
(2) No que tange à provisão de um bem público, o imposto de Groves-Clarke garante que, para as partes envolvidas, a revelação do valor líqüido verdadeiro do bem público seja uma estratégia fracamente dominante.
Verdadeiro. O imposto de Groves-Clarke garante que não haja incentivo a mentir, pois se você se tornar um pivô, terá que pagar imposto. É uma estratégia fracamente dominante, porque a soma dos preços de reserva pode ser igual ao custo do bem público satisfeita (r1 + r2 >= C). Ver a questão 8 abaixo.
(3) O imposto de Groves-Clarke só funciona para utilidades quase-lineares.
Verdadeiro. O imposto só funciona para preferências quaselineraers, do tipo Ui = v(G)+ + xi, pois isso implica que haverá uma única quantidade ótima de bem público, e a questão passa a ser somente qual será essa quantidade.
(4) Se as preferências individuais tiverem pico único, então a preferência coletiva poderá apresentar a intransitividade característica do paradoxo do voto.
Falso. Se as preferências individuais tiverem pico único, então poderá ser mostrado que a preferência coletiva ou social será transitiva, ainda que não se possa afirmar que será uma solução eficiente de Pareto.
4) Suponha que existem dois agentes e que existe um bem público e um bem privado, ambos disponíveis em quantidades contínuas. A provisão do bem público é dada por G = g1 + g2 , em que gi é a contribuição do agente i (para i=1,2) para a provisão do bem público. A utilidade do agente 1 é u1(G, x1 ) = 3√G + x1 e a do agente 2 é u2(G, x1 ) = 5√G + x2 , em que xi é o consumo do bem privado pelo agente i (em que i=1,2). Determine o nível G* de provisão eficiente do bem público.
Resposta
Informação AssimétricaResposta
O problema da informação assimétrica refere-se apenas ao fato de que informação representa um custo, não tendo, portanto qualquer efeito sobre a alocação eficiente de recursos em mercados competitivos.
Falso. Problemas de informação assimétrica são situações em que a informação não é distribuída uniformemente entre os agentes envolvidos. Na presença de informação assimétrica não é possível implementar a alocação eficiente.
Segundo Akerlof, no mercado de bens usados o resultado esperado é um preço médio uniforme para todos os bens vendidos, na ausência de garantias ou instrumentos similares.
Verdadeiro. No caso de bens usados, existem bens com diferentes qualidades, mas como os consumidores não têm condições de distinguir entre os bens, eles são vendidos ao mesmo preço, qual seja o preço médio. Dependendo da distribuição de qualidade os bens usados, entretanto, pode não existir equilíbrio nesse mercado. Caso seja possível os vendedores oferecerem algum tipo de garantia para os consumidores, estes estariam sinalizando para os consumidores qual tipo de bem eles estariam vendendo, e nesse caso, seria possível vender bens com preços diferenciados.
Os salários de eficiência fornecem uma explicação para o fenômeno do desemprego involuntário no mercado de trabalho.
Verdadeiro. Dada a presença de informação assimétrica entre trabalhadores e firmas, a qual se traduz em impossibilidade de monitorar o esforço realizado pelos trabalhadores, as firmas podem optar pela introdução de mecanismos de incentivos. Uma das formas de incentivar os trabalhadores a realizar a ação de esforço alto é pagar a eles um salário acima do salário de equilíbrio, pois se supõe que há uma relação positiva entre o salário real auferido pelo trabalhador e sua produtividade. A introdução de um salário de eficiência coloca, então, uma rigidez ao salário real, na medida em que este está superior ao nível de produtividade dos trabalhadores. Contudo, isso causa o desemprego involuntário, uma vez que, mesmo que haja trabalhadores querendo trabalhar a um salário menor que o de equilíbrio, eles não trabalharão, pois as firmas não desejarão contrata-los.
O problema do risco moral no mercado de seguros surge porque a parte segurada pode influenciar a probabilidade do evento gerador do pagamento.
Verdadeiro. No programa de risco moral, a distribuição de probabilidade dois resultados é endógena e depende da ação do agente que a realiza. É o caso do seguro de automóvel no qual a probabilidade de sinistro (roubo ou acidente) depende da ação que o indivíduo realiza.
Na seleção adversa tanto as pessoas envolvidas com riscos mais elevados quanto as pessoas envolvidas com riscos menores passam a optar pela aquisição do seguro.
Falso. No caso da seleção adversa, o vendedor não pode diferenciar os consumidores de riscos diferentes, tendo que cobrar um preço médio pelo produto. Desse modo, somente os indivíduos com risco superior ao risco médio da sociedade irão comprar o seguro, uma vez que para os indivíduos de baixo risco, o seguro não é justo. Por exemplo, no caso de seguro-saúde, somente os indivíduos idosos, com risco mais elevado irão comprar o seguro se o prêmio dr risco for calculado com base no risco médio da sociedade.
2) Considere um modelo de Agente-Principal em que o último contrata um vendedor para seu produto. Se o vendedor esforçar-se muito, a receita das vendas será R$ 100, com probabilidade 0,8; R$ 50, com probabilidade 0,2; e a utilidade do vendedor será 
. Caso o vendedor se esforce pouco, a receita de vendas será R$ 100, com probabilidade 0,4; R$ 50, com probabilidade 0,6; e a utilidade do vendedor será 
 (w é o salário). O vendedor sempre pode ter a utilidade 
 se for trabalhar numa outra profissão que não seja a de vendas. O Principal preocupa-se em maximizar seu lucro esperado, dado pela receita de vendas menos o custo. Assuma que o Principal não consiga observar o nível de esforço do vendedor, mas apenas as vendas. São corretas as afirmativas:
Resposta
(0)	O custo, para o Principal, de induzir o vendedor a esforçar-se menos será 1.
Verdadeiro. Para induzir o vendedor a se esforçar-se pouco, basta oferecer-lhe um salário fixo tal que a sua restrição de participação (RP) seja respeitada, isto é:
W(e) – C(e) = U0 ( √w – 0 = 1 ( w =1
(1)	Se o Principal quiser induzir o vendedor a esforçar-se mais e obter lucro máximo, os salários correspondentes aos dois resultados de venda serão estritamente positivos.
Falso. O principal maximiza a sua utilidade esperada sujeita a 3 restrições: a Restrição de participação (RP), a Restrição de Incentivo (RI) e a responsabilidade limitada (salários maiores que zero).
Da (RI):
De (4) em (1):
(2)	O custo, para o Principal, de induzir o vendedor a esforçar-se mais é 90.
Falso. O custo para o principal será dado por: 0,8wH + 0,2wL = 0,8x100 + 0,2x0 = 80
(3)	A receita total esperada correspondente à ação de maior esforço do vendedor é maior que a correspondente à ação de menor esforço.
Verdadeiro. Quando o esforço for alto a receita esperada será dada por: 0,8x100 + 0,2x50 = 90. Quando o esforço for baixo a receita esperada será dada por: 0,4x100 + 0,6x50 = 70
Os lucros do Principal serão menores quando o vendedor trabalha menos.
Falso. O lucro do principal quando ele induz o trabalhador a se esforçar mais é dado por:
0,8(100 – 100) + 0,2(50 – 0) = 10
O lucro do principal quando ele induz o trabalhador a se esforçar pouco é dado por:
0,4(100 – 1) + 0,6(50 – 1) = 69
Logo o lucro do principal é maior quando ele oferece um salário constante ao trabalhador e este se esforça pouco.
3) Com respeito a mercados caracterizados por informação assimétrica, avalie as afirmativas:
Resposta
(0)	Uma companhia seguradora deve se preocupar com a possibilidade de um comprador de uma apólice de seguro de vida ser portador de doença grave. Este é um exemplo de risco moral. 
Falso. Este não é um exemplo de risco moral, mas sim de seleção adversa, pois se trata de uma assimetria informacional ligada à qualidade (estado de saúde) do segurado. Em que o principal não sabe ao certo qual é o estado de saúde do agente.
No mercado de automóveis usados, em que é nítida a assimetria da informação a respeito da qualidade dos veículos à venda, o problema da seleção adversa será evitado caso o preço de oferta seja igual ao valor esperado do automóvel.
Falso. Se o preço de oferta for igual ao valor esperado do automóvel, então pode acontecer de somente os automóveis de qualidade mais baixa ser negociados, que é exatamente o problema da seleção adversa. Tal caso ocorre quando o principal desconhece os tipos dos agentes e, por isso, calcula a média que é a idéia do equilíbrio agregador.
(2)	Em situações caracterizadas por informação assimétrica em que haja um equilíbrio separador (sinalização), diferentes agentes farão diferentes escolhas de ações.
Verdadeiro. Em situações caracterizadas por informação Assimétrica do tipo seleção adversa, em que haja um equilíbrio separador (sinalização), diferentes agentes farão diferentes escolhas de ações. Ou seja, haverá N equilíbrios para os N diferentes agentes.
Os mecanismos de incentivo eficientes que induzem o trabalhador a executar um grau de esforço tal que seu produto marginal iguala-se ao custo marginal daquele esforço não funcionam quando for impossível monitorar-se o esforço do trabalhador.
Falso. É possível se desenhar um mecanismo de incentivo que se baseia em uma Restrição de Incentivo (RI) e uma Restrição de Participação (RP) que levarão a um resultado eficiente. Tal arranjo se chama Modelo Agente-Principal.
(4)	A presença de informações assimétricas nos mercados impõe custos privados aos agentes, porém não provoca desvios de eficiência em relação aos mercados competitivos.
Falso. A presença de assimetria de informações, em geral, impede que se alcance o equilíbrio competitito.
4) Julguea afirmativa:
(0) A regulação dos preços pelo método da taxa de retorno é dificultada quando há assimetrias de informação entre regulador e regulado quanto ao real valor da base de ativos da firma regulada.
Verdadeiro
(1)	Nas apólices de seguros de automóveis, a franquia é um expediente utilizado pelas seguradoras para reduzir o risco moral.
Verdadeiro
5) relação a mercados com informações assimétricas, é correto afirmar:
Resposta
(0)	Em alguns países, as empresas são proibidas de exigir informação sobre o passado criminal de candidatos a emprego. Supondo-se que antecedentes criminais prenunciem baixo desempenho profissional, do ponto de vista estritamente econômico, a revogação dessa norma beneficiaria somente os empregadores.
Falso. Certamente beneficiaria um dos candidatos. Os trabalhadores com antecedentes criminais poderiam se beneficiar dessa norma, pois não seria possível distiguí-los.
(1)	O fato de uma indústria de bens duráveis oferecer garantias de substituição em caso de defeito de seu produto é um exemplo de sinalização.
Verdadeiro. Oferecer garantia de substituição em caso de defeito do produto é custoso para as empresas. Serve como um sinal da qualidade do produto que está sendo vendido.
(2)	O salário de diplomados do segundo grau chega a ser seis vezes maior que o de pessoas que cursaram o segundo grau, mas não se diplomaram. Tal diferença de remuneração entre pessoas com praticamente o mesmo grau de escolaridade é evidência de que o diploma é um sinal positivo da capacidade do indivíduo.
Verdadeiro. Diplomar-se serve como um sinal da capacidade do trabalhador em concluir etapas, e ter obtido um certo nível de escolaridade que é fruto do seu esforço. Mas isso não quer dizer que ele será mais produtivo.
(3)	Seleção adversa e dano moral podem ocorrer simultaneamente em um mercado.
Verdadeiro. Os contratos de seguros de automóveis podem envolver tanto características que visem reduzir as assimetrias de informação do tipo seleção adversa quanto de risco moral. Por exemplo, quando a seguradora oferece diferentes tipos de seguros que são selecionados pelos contratantes, o objetivo é que os assegurados se autoselecionem (diminuindo o problema da seleção adversa). O questionário de avaliação quando de um novo seguro visa reduzir o problema de seleção adversa.. A presença de franquias em alguns dos contratos, por sua vez, visa a atenuar problemas de risco moral (como a franquia),uma vez que o segurado assume parte dos riscos envolvidos.
(4)	A Gratificação de Estímulo à Docência (GED) foi incorporada aos salários dos docentes das universidades federais, desaparecendo a distinção por critério de desempenho. Considerando-se o Ministério da Educação como um Principal e o professor como um Agente, em um modelo Principal–Agente em que a dedicação acadêmica envolve custo para o Agente, conclui-se que a recém conquistada isonomia implicará maior dedicação e desempenho do professor.
Falso.É exatamente o contrário, pois devido à isonomia, os professores não precisarão se distinguir pelo desempenho e pelo seu esforço.
C
� EMBED Equation.3 ���
� EMBED Equation.3 ���
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(i.e. carona) é o melhor para B
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não é permitido
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� EMBED Equation.3 ���
Restrição de B; declividade = -1
gA
xB
G
G
H
F
E
OK
OJ
Utilitdade 
de Karen
Utilidade de James
3
2
F
1
Fronteira de Possibilidades de Utilidade
3
2
1
A tangência implica:
TMSA1,2 = TMSB 1,2
A
B
_1115459426.unknown
_1383988887.unknown
_1422857128/ole-[42, 4D, F6, 62, 01, 00, 00, 00]
_1383987975.unknown
_1383988198.unknown
_1383987816.unknown
_1383987944.unknown
_1383987594.unknown
_1071351284.unknown
_1115459228.unknown
_1115457590.unknown
_1071349923/���
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_1071350658.unknown
_1071349922/���
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