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TRABALHO TEORIA GERAL DO ESTADO

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Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
Roger Gonçalves e Victor Gabriel
Teoria Geral do Estado
Vitória, ES
14/07/2017
Noções de Estado 
Território
É importante validar o conceito de território, visto ser um importante elemento que se liga ao Estado, dado expressivamente por dois principais motivos, pelo seu poder ser delimitado a esse espaço e a partir disso a limitação do poder exterior (outros Estados) sobre ele
 Povo
 É conceituado como um grupo de pessoas que partilham dos mesmos interesses, língua e etnia não necessariamente sendo configurando uma proximidade entre os indivíduos para que se estabeleçam relações.
 Nação
 Apesar de estabelecer uma ligação com o conceito de povo, que consiste em um grupo de pessoas com culturas, línguas e interesses semelhantes diferencia – se na medida em que soma – se o conceito de que esses indivíduos possuem “consciência” de suas características, e assim, seguem suas raízes. 
 Origem e formação do Estado
 A origem do Estado não pode ser delimitada a uma certa época, visto que a ideia de Estado (sociedade política) pode abranger diversas concepções ao longo do tempo, entretanto se analisarmos a periodização histórica, veremos que a conceituação de Estado aparecerá em meados do séc. XVI. 
 Seguindo essa linha de análise, temos em evidência que diversos autores divergem em relação a sua origem concentrando – se em três pilares/blocos de teorias:
 
 O Estado está intrinsecamente ligado a sociedade, onde ambos delimitam sua própria existência, sendo visto muitas vezes como um princípio organizador. (MEYER, Eduard)
 Não houve a existência do Estado desde os primórdios da humanidade, o que ocasionou uma evolução da sociedade sem forças superiores (estatais) durante um período e posteriormente existiu a inserção do Estado, que foi difundido com o intuito de satisfazer necessidades de determinados grupos sociais dentro de cada época através da imposição da vontade ou soberania. (KOPPERS, Wilhelm)
 É visto como um conjunto de regras e delimitações concretas ao longo da história, relacionando – se diretamente ao conceito de soberania, fato que faz com que exista uma equiparação de ideias com o segundo grupo de pensadores/autores (entre eles, Wilhelm Koppers), pois concordam no sentido de que o Estado passou a existir depois de determinada periodização e não no início das relações entre os indivíduos.
 Partindo do pressuposto que a formação do Estado segue uma periodização histórica, temos a seguinte ordem de formação estatal:
Estado antigo Estado grego Estado romano Estado medieval Estado moderno/contemporâneo.
 
 Dentro deste panorama, é interessante ressaltar que apesar de seguir uma ordem cronológica de modificação, os Estados possuíam características distintas, como por exemplo, nos quesitos de liderança política, que era de forma geral (Ocidente) teocrática na idade antiga para monarquia na idade moderna.
 Soberania e Legitimidade
 Partindo do pressuposto de que a soberania e a legitimidade são os elementos fundamentais para a autonomia do Estado, temos que o conceito de soberania é dado à medida em que representa a imposição do poder público sobre o poder privado e sua legitimidade é a justificação para tais imposições.
 Dentro deste contexto levanta-se o questionamento entre obediência civil e o cumprimento das leis e normas, visto que muitas das vezes os indivíduos discordam das imposições feitas pelo Estado, contudo entende-se que as normas existem em interesse da generalidade o que leva o indivíduo a obediência.
 Entretanto, em alguns casos extremos de invalidação de uma lei perante boa parte da sociedade devido à ser inapropriada ou politicamente falsa, existem três possibilidades de solução (KRIELE, Martin):
Luta contra a constituição.
Desconsideração da lei/norma em específico enquanto as demais seguem vigentes.
Luta política – jurídica para modificação da lei.
Função, poder e direito
 Fazendo uma análise sobre as ações do Estado voltada para o indivíduo dada até o momento, temos a importante evidência da diferenciação das autoridades pessoais e funcionais que estão intrinsecamente relacionadas ao âmbito privado e público respectivamente, tendo que a autoridade pessoal do indivíduo não deve ser confundida com a autoridade funcional sendo assim não interferindo sua autoridade de decisão ou integridade perante a esfera pública, como é exposto no exemplo:
 “Não é necessário achar um juiz pessoalmente impressionante em nenhum aspecto; a sua decisão é uma sentença, a qual os cidadãos e as autoridades públicas envolvidas obedecem. Quando os participantes de uma audiência se levantam no momento em que o juiz adentra à sala de audiências, esse sinal de respeito é dirigido a função pública e não a pessoa. ” (KRIELE, Martin). 
 Representação política
 Os funcionamentos da maioria dos Estados da contemporaneidade ocorrem através da eleição de representantes de forma direta ou não pela sociedade, com isso existe uma responsabilidade de cada indivíduo na escolha da forma de como será administrada a máquina estatal. Ao contrário das decisões do Estado, comumente os indivíduos votam pensando apenas de forma individual não pensando na totalidade de interesses.
5. Direitos e garantias individuais
 
 5.1 Generalidades
 
Quando cria – se um Estado, existem algumas medidas que devem ser adotadas com o intuito de regularizar os limites da atuação do Estado perante o indivíduo sendo que a única forma de mediação entre o poder do Estado sobre a sociedade são aquelas previstas em constituição. Caso não exista medidas para regulamentar a ‘’força’’ do Estado e uma declaração constituinte feita com base nos direitos humanitários, a constituição passa para a ilegalidade.
 5.2 Classificações
 
No contexto da formação de um Estado democrático, ao qual tornou – se imprescindível uma constituição fundamentada e direitos humanos, temos a divisão e planificação dessas normas, sendo:
Direitos fundamentais: São aqueles referidos aos atributos ditos naturais da pessoa que não diferem na ordem cronológica ou territorial em questão.
 Ex.: direito a vida/liberdade.
Direitos políticos: Diferem dos fundamentais, por não serem absolutos e por poder variar de acordo com cada forma de governo, relacionando – se diretamente com as ações externas do homem perante a sociedade, vale ressaltar que em alguns regimes ante – democrático, é um direito comumente violado.
Ex.: direito ao voto. 
Direitos sociais: Com a modernização dos Estados a partir o século XX, foram atrelados aos direitos fundamentais ementas com o intuito de regulamentar as relações financeiras x indivíduo, levando também em consideração a importância da estabilidade do Estado, pois a parte mais problemática (necessidade de um veto popular) se dar por relações financeiras.
Ex.: CLT e previdência.
6. Nacionalidade e cidadania
 6.1 Nacionalidade
 Pode ser vista como um sinônimo de cidadania, com significado de vínculo jurídico ligando um indivíduo a um Estado, em razão de local de nascimento ou naturalização gerando para o nacional deveres e direitos de caráter jurídico e político.
 
6.2 Cidadania
 Cidadania pode ser conceituada sendo como o exercício dos direitos e deveres civis, políticos e sociais estabelecidos na Constituição de um país.

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