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Classificação das Ações Penais

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Classificação das Ações Penais
Pública:  Promovida pelo MP (único legitimado). Art. 129, I, CF.
­ Incondicionada: Art. 24, 1ªp. CPP / Art. 100, p.1°, 1ªp CP
É quando a ação penal independe da ação da vítima. 
­ Condicionada: Art. 24, 2ªp. CPP / Art. 100, p. 1°, 2ªp. CP
A iniciativa do MP depende de manifestação de vontade da vítima ou do ministro da justiça.
Representação (ofendido) ou requisição (min. justiça).
Privada: Legitimidade do ofendido ou representante legal.
­ Exclusiva: Legitimidade ativa é do ofendido ou rep. legal.
­ Personalíssima: Apenas do ofendido e mais ninguém.
­ Subsidiária: Pelo ofendido ou rep. legal em crime de ação penal pública. A legitimidade 
é subsidiária. Surge quando o MP fica inerte, quando não se manifesta sobre inquérito no prazo 
legal. Transcorrido esse prazo, a legitimidade passa a ser concorrente. 
+ Detalhes:
­ Ação Penal Pública: Promovida por meio de denúncia, que é o nome da petição inicial, nessa 
esfera. 
Dominus litis: titularidade exclusiva do MP. Art. 129, I, CF. 
O art. 26 do CPP ditava outras hipóteses. Não foi recepcionado pela CF/88, portanto é lei sem 
uso. 
No silêncio da Lei, a ação é sempre pública. 
Princípios da ação penal pública:
­ Oficialidade: A acusação é feita por órgão estatal, é oficial.
­ Obrigatoriedade: MP deve propor ação pública, sempre que presentes os requisitos. 
Transação penal: MP pode oferecer a transação antes de apresentar a denúncia. Lei do 
juizado. Este instituto causa a mitigação do princípio da obrigatoriedade, uma vez que reduz os 
casos de obrigatoriedade da proposição da ação penal.
­ Indisponibilidade: Uma vez proposta a ação penal pública, não cabe desistência. Tal princípio é 
mitigado pela suspensão condicional do processo. Proposta apresentada ao réu para 
cumprimento de penas alternativas,no curso do processo. Se aceitas as condições, há a 
extinção sem julgamento de mérito. Somente pode ocorrer em alguns casos específicos. 
­ Indivisibilidade: Se o crime contou com a ação de mais de um agente (concurso de agentes), 
a ação penal deve ser promovida contra todos agentes que forem identificados. 
Por meio de aditamento pode incluir­se mais réus, se identificados posteriormente de proposta 
a ação. 
­ Intranscendência: Consequências da ação penal não podem transcender ao indivíduo réu 
condenado. Também não pode recair sobre 3° na esfera cível, uma vez que a sentença penal 
pode ser título executivo na esfera cível, em casos de reparação material. 
Estrepitus fori: Se transtorno do processo compensa ou não, é critério da vítima representar 
contra futuro réu. Isto não obriga por si só o MP a apresentar denúncia. Deve avaliar a presença 
de todos os requisitos da ação penal. 
Se vítima ou min. da justiça representa somente contra um autor, em caso de concurso de 
agentes, a denúncia deve ser feita  contra todos agentes, observando o princípio da 
indivisibilidade.

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