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Resumo pediatria

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INFECÇÃO DE VIAS AÉREAS SUPERIORES
Sem taquipneia/ Sem estridor
	RESFRIADO COMUM
	Agentes: rinovírus (50%), coronavírus, parainfluenza, influenza, VSR
6-8 resfriados/ano
Quadro: obstrução nasal + coriza + tosse (mais noite) + hiperemia de mucosa + febre
Tratamento: SF 0,9%, líquido, antipirético
Não usar AAS (influeza risco síndrome de Reye)
	COMPLICAÇÕES BACTERIANAS DO RESFRIADO COMUM
	OTITE MÉDIA AGUDA
Agentes: s.pneumoniae, h.influenzae não tipável, m.catarrhalis
Quadro:
Otoscopia: 
 Normal: transparente, brilhante, côncava, móvel
 Alterada: hiperemiada, opaca, abaulada
Otorreia (presente também na otite externa) e otalgia
Tratamento: analgésico, antipirético e antibiótico (amoxicilina 45 mg/kg/dia por 5-10 dias, se resistência intermediária dobrar)
Quando usar antibiótico? Avaliar idade, gravidade e certeza diagnóstico (sinais de efusão, início súbito)
<6 meses: sempre tratar
>2 anos: só tratar se grave
Na maior parte das vezes a resolução é espontânea 
Complicações: perfuração timpânica, otite média serosa, mastoidite aguda
 
SINUSITE BACTERIANA
Etmoidais, maxilares e frontal (formado 6º ano de vida)
Agentes: s.pneumoniae, h.influenzae não tipável, m.catarrhalis
Quadro: resfriado arrastado, secreção mais encorpada, quadro grave
Tratamento: amoxicilina (+7 dias após início da melhora)
Complicações: celulite orbitária (proptose, edema conjuntiva)
Diagnóstico diferencial:
Corpo estranho: rinorreia unilateral, fétida, sanguinolenta
Rinite alérgica: prurido e espirros, palidez mucosa e eosinófilos
	FARINGITE BACTERIANA
	Agente: streptococcus beta-hemolítico do grupo A
Paciente entre 5-15 anos de idade
Quadro: febre alta, odinofagia, exsudato amigdaliano, hiperemia de pilar anterior, petéquias em palato (bem característico), adenomegalia cervical 
Diagnóstico: teste rápido, cultura e hemograma
Tratamento: penicilina benzatina ou amoxicilina por 10 dias (evitar FR)
Diagnóstico diferencial: mononucleose (mais arrastado, linfadenopatia generalizada, esplenomegalia e linfócitos no hemograma), adenovirose (febre faringo-conjuntival), herpangina (úlceras, lactentes e pré-escolares) e pfapa (febre periódica, adenite, aftas, cultura negativa)
Complicações:
Abscesso periamigdaliano: disfagia, sialorreia, trismo, desvio de úvula
Abscesso retrofaríngeo: inflamação e infecção dos linfonodos que ocupam o espaço retrofaríngeo dor à mobilização do pescoço
	DOENÇAS PERIGLÓTICAS
Com estridor/ FR variável
	ABSCESSOS PROFUNDOS DE PESCOÇO
	EPIGLOTITE AGUDA
	Agente: h.influenzae tipo B
Início agudo e fulminante
Quadro: febre alta + odinofagia + estridor + sialorreia + posição de tripé
Tratamento: conduta imediata IOT ou traqueostomia/ antibiótico por 7-10 dias
Exames complementares: raio x (sinal do polegar), hemograma, hemocultura e swab periglótico
Obs: estridor inicialmente inspiratório
	LARINGO(TRAQUEO)BROQUITE VIRAL
	Agente: parainfluenza
Quadro: pródromos catarrais + febre baixa + tosse metálica (CRUPE) + rouquidão + estridor*
Exame: raio x (sinal da torre, ponta do lápis)
Tratamento: 
Com estridor em repouso: nebulização com adrenalina, corticoide (dexametasona DU)
Sem estridor: dexametasona DU e libera
Complicação:
LARINGOTRAQUEÍTE BACTERIANA
Piora da febre, piora da clínica, resposta pequena ou ausente a adrenalina
Internamento c/ antibioticoterapia parenteral (oxacilina + vancomicina)
Diagnóstico diferencial:
CRUPE ESPASMÓDICO OU LARINGITE ESTRUDULOSA
Despertar noturno sem pródromos
Resolução espontânea
	PNEUMONIAS
Com taquipnéia
	PNEUMONIA BACTERIANA
	Padrões radiológicos das alterações pulmonares:
Infiltrado alveolar broncopneumônico: microrganismos típicos, caracterizado por consolidação alveolar multifocal (não respeitam a segmentação brônquica). Quando o estafilococo é o agente é comum o achado de pneumatoceles e derrame pleural. 
Pneumonia lobar ou segmentar: podem ser visualizadas as condensações com broncogramas aéreos. Geralmente são causadas pelo s. pneumoniae e são mais frequentes em lactentes acima de 6 meses de idade e principalmente em crianças maiores. 
As pneumonias intersticiais de uma forma geral são causadas por vírus ou Mycoplasma, apresentando sinais que incluem aumento da trama broncovascular, espessamento peribrônquico e hiperinsuflação. Progressivamente: hipotransparências associadas a atelectasias. 
Agentes: principalmente s. pneumoniae, seguido por h. influenzae e s.aureus.
Quadro: 
Instalação hiperaguda, com febre alta, tosse e dor torácica. Nos lactentes a apresentação é bem variável: relato de um quadro de infecção superior, com obstrução nasal, irritabilidade e redução do apetite
Ao exame: estertores inspiratórios, aumento do FTV, submacicez, broncofonia, sopro tubário e pectorilóquia fônica. 
Sinais de gravidade: tiragem subcostal mantida (intercostal também, aumento do trabalho por diminuição da complacência pulmonar), batimento de asa nasal (aumento do raio e diminuição da resistência ao fluxo, principalmente em menores de 1 ano), gemência (expiração glote parcialmente fechada) e cianose (muita gravidade, principalmente a central). 
Tratamento:
Decidir se é hospitalar ou ambulatorial
Escolher antimicrobiano
Quem será internado? Idade menor que 2 meses, presença de sinais respiratórios de gravidade (hipoxemia, tiragem etc), presença de comprometimento do estado geral (incapacidade de beber líquido etc), sinais radiológicos de gravidade e falha da terapêutica ambulatorial. 
Qual será o antimicrobiano de escolha?
Pneumonia leve: amoxicilina 
Pneumonia com tiragem: penicilina cristalina (internação)
Pneumonia grave: ceftriaxone + oxacilina ou clorafenicol (efeito colateral: aplasia medular) ou amoxicilina com clavulonato.
	PNEUMONIA VIRAL
	Bronquiolite (quadro em crianças <2 anos)
Agente: VSR, sendo o adenovírus causador da forma obliterante
Quadro: pródromos catarrais + taquipneia + febre baixa + sibilância (expiratório)
Exames complementares:
Hemograma: sem alterações
Antígenos virais 
Raio x de tórax: hiperinsuflação, atelectasia
Tratamento:
Oxigenoterapia
Nutrição/hidratação
B2 agonista (teste)
Sem efeito: fisioterapia respiratória e corticoide
	DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
	ASMA
	Sibilância de repetição
3 episódios em dois meses ou 1 mês contínuo em <2 anos
Critérios maiores:
Pai/mãe com asma
Diagnóstico médico de dermatite atópica Diagnóstico:
Critérios menores: 1 maior e 2 menores
Diagnóstico médico de rinite alérgica
Sibilância não associada a resfriado
Eosinofilia >4%
Classificação:
Classificação da crise:
	Geral 7. FR
Estado mental 8. FC
Dispneia 9. PFE%
Fala 10. Sat O2
Musculatura acessória 11. PaO2
Sibilos 12. PaCO2
Tratamento:
Ambulatorial: corticoide inalatório, B2 de longa duração (>5 anos), antileucotrienos
Crise: B2 ação curta, oxigênio (Sat<95%), corticoide sistêmico 
	DOENÇAS EXANTEMÁTICAS (5-10 anos)
	
	ETIOLOGIA
	QUADRO CLÍNICO
	COMPLICAÇÕES
	TRATAMENTO/
PROFILAXIA
	Sarampo
	Paramixovírus
Secreção respiratória
(elevada transmissão)
	Pródromo:
Febre (alta até o dia do exantema)
Coriza
Conjuntivite (fotofobia)
Tosse (1º sintoma)
Manchas de Koplik
Exantema:
Maculopapular Morbiliforme Craniocaudal (lento)
Furfurácea
	Otite média (+ comum)
Pneumonia (+ mata)
Encefalite (+ grave)
	Vitamina A
(2D)
Profilaxia com vacina
Pós-contato com vacina até 72h (exceto: grávidas, imunodreprimidos e <6 meses imunoglobulina)*
	Rubéola
	Togavírus
	Pródromo:
Febre
Coriza
Conjuntivite
Linfadenomegalia (retroauricular, occipital e cervical posterior)
Sinal ForscheimerExantema:
Maculopapular
Morbiliforme claro
Craniocaudal (rápido)
	Artropatia/artralgia (pequenas articulações)
Síndrome da rubéola congênita
(SNC, oftálmica, hematológica, cardiopatia)
	Vacinação
AINES nas artropatias
	Eritema infeccioso
	Parvovírus B19
(ocupação medular)
Mais intenso em pacientes com anemia hemolítica
	Pródromo:
Inespecífico/inexistente
Período assintomático
Exantema:
Craniocaudal
Trifásico
(face esbofeteada, rendilhado, recidiva com estress)
Confirmação com sorologia
	Crise aplásica
Hidropsia fetal (edema em > 2 compartimentos)
Artropatia
Síndrome papular purpúrica em luvas e meias
	
	Exantema súbito
	Herpes vírus humano tipo 6 (HHV-6)
Infecção latente
6 meses-2 anos
	Pródromo:
Febre alta (3-5 dias, desaparece em crise)
Sem alteração clínica
Exantema:
Maculopapular
Rubeoliforme
Centrífuga
Sem descamação
	Convulsão febril
	
	Varicela
	Varicela Zoster
Família do Herpes vírus
	Pródromo:
Febre
Leve mal estar
Exantema:
Pleomorfismo: Mácula Pápula Vesícula Pústula Crosta
Pruriginoso
Acomete mucosas
Progressão centrífuga
Distribuição centrípeta
	Infecção secundária da pele (celulite, fascíite necrosante)
Varicela progressiva/visceral/
hemorrágica
(imunodeprimidos)
Varicela congênita
(<20 semanas)
	Aciclovir oral:
Em >13 anos
2º caso na família ;Doença crônica de pele ou pulmonar
Uso de ctc (dose não imunossupressora)
Uso crônico de AAS
Aciclovir venoso:
Imunodeprimidos
Varicela progressiva
RN
Profilaxia com tetra viral
Pós-contato: vacina até 5º*
	Escarlatina
	Streptococcus B-hemolítica do grupo A
	Pródromos:
Febre alta
Enantema 
Língua em morango
Exantema:
Micropapular/lixa
Pastia (linhas)
Filatov (área branca boca)
Descamação laminar (dedos principalmente)
	Febre feumática
GNDA
	Penicilina Benzatina
Outros: amoxicilina, macrolídeo
= Erradicação do agente
	Doença de Kawasaki
	Provavelmente agente comum
Não acomete <6 meses e adultos
Vasculite de artérias de médio e pequeno
 calibre (coronárias)
Necessária predisposição genética
	Sinais clínicos:
Febre alta >5 dias
Conjuntivite bilateral não exsudativa
Alterações de lábios ou cavidade oral
Hiperemia mãos e pés, edema dos dedos, descamação
Exantema polimorfo
Hemograma: leucocitose com DE, plaquetose e anemia
Elevação VHS e PCR
ECO (pelo menos 3)
	
	AAS (dose anti-inflamatória dose antriagregante)
Imunoglobulina venosa em dose alta

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