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Embriologia: Espermatogênese e Ovogênese

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Tayná Andressa Wencelewki
 Embriologia 
Espermatogenese
Processo que abrange a formação nas gônadas masculinas dos gametas masculinos.
Começa na puberdade com a transformação dos cordões em túbulos seminíferos.
Espermatogônia do tipo A e do tipo B -> meiose -> espermatócitos I -> espermat[ocitos II -> espermátides
Células sertoli
protege e nutre
resistente a radiação 
Células intertisticiais (células de leyding)
produzem testosterona
Etapas da espermatogênese:
fase germinativa: mitose (2n 2C)
fase de crescimento: interfase (2n 4C)
fase de maturação: meiose I e meiose II (1n 1C) -> espermátides
fase de diferenciação ou espermatogênes: processo pelo qual as espermátides se transformam em espermatozoides.
Espermatozóide:
A energia do gameta para a fecundação é finita, ou seja, acaba em algumas horas.
A mitocôndria fica acumulada na peça intermediária
Controle da espermatogênese
Hormônios: O hipotálamo (dividido em adenohipófise e neurohipófise) produz GnRH (hormônio liberador de gonadotrofina) que estimula a adenohipófise. 
A adenohipófise sintetiza (produz) e secreta (lança) FSH e LH (ICSH)
FSH: estimula a formação de ABP ( proteína ligante de andrógenos) pelas células de sertoli.
LH (ICSH): estimula a produção e secreção de testosterona pelas células intertisticiais.
A testosterona estimula a espermatogênese.
Ovogênese
Etapas da ovogênese
fase germinativa: mitose (2n 2C)
fase de crescimento: interfase (2n 4C)
fase de maturação: meiose I e meiose II (1n 1C). Na meiose II há os corpos polares em que, normalmente, somente um se torna dominante. Esses corpos polares sofrem, posteriormente, atresia (morte celular programada).
Folículos: ovócitos primários envolvidos por células foliculares. 
folículos no nascimento: 600 a 800 mil
folículos na puberdade: 40 mil
folículo primordial:
 1 só camada
células foliculares crescem e começam a se multiplicar formando o folículo primário
folículo primário:
várias camadas de células (camada granulosa)
tem zona pelúcida 
tem teca interna
folículo secundário:
tem antro
folículo de Graaf:
folículo cresce muito
folículo se torna maduro
a mulher ovula o ovócito secundário formado: folículo de Graaf (folículo secundário).
Tecas 
Teca interna:
Produz hormônios que serão jogados na corrente sanguínea. Esses hormônios são andrógenos: 
testosterona: mulher tem, mas menos que o homem
estrógeno
a teca interna é rica em vasos capilares
Teca externa:
células semelhantes ao estroma
HCG (LHCG) GONADOTROFINA CORIÔNICA HUMANA: 
estimula o Corpo lúteo se o ovócito for fecundado/ impede que o corpo lúteo desapareça e estimula a produção de progesterona (progesterona mantém a mucosa uterina)
corpo lúteo: estimulado pelo LH
corpo albicans: é a cicatriz que foi produzida pelo corpo lúteo em apoptose/ se forma APÓS a apoptose do corpo lúteo.
Corpo lúteo fibrosado: originado por autólise e fagocitose por macrófagos (cicatriz superficial).
Crescimento folicular:
Sob estimulo do FSH, na puberdade a cada mês 15 a 20 folículos primários começam a maturar.
se um folículo é liberado o que acontece com os outros é que eles sofrem atresia.
Ovulação:
células foliculares expressam receptores para LH no 12° dia do ciclo menstrual
até 36 horas após o pico de LH
a primeira divisão meiótica é completa (3 horas antes da ovulação)
Controle do ciclo ovariano
Hipotálamo: GnRH
FSH: faz o crescimento folicular/ faz a maturação das células foliculares/ faz a produção de estrógenos
LH: faz a ruptura folicular/ faz a formação do corpo lúteo/ faz a produção de progesterona (progesterona prepara o útero)
As pontes citoplasmáticas garantem o sincronismo do processo, fazendo com que um grupo de células amadureçam juntas.
Folículos são classificados com base no seu crescimento e no desenvolvimento do ovócito:
folículos PRIMORDIAIS: monocamada de folículos
folículos PRIMÁRIOS: surge a zona pelúcida/ camada granulosa/ teca INterna
folículos SECUNDÁRIOS: espaços com líquido folicular/ antro/ teca Externa, cumulus oophorus/ corona radiata
folículos de Graaf: ovócito secundário/ ovulação
	
Espermatogênese
	
Ovogênese
	
2 meses
	
Até 45 anos
	
Faz a formação de gametas a vida toda (porém é mais intenso na puberdade)
	
Vida fetal
	
Primeira divisão meiótica ocorre na puberdade
	
Primeira divisão meiótica ocorre antes do nascimento 
Antes da ovulação a 1° divisão meiótica se completa
a 2° divisão meiótica estaciona na metáfase esperando o espermatozoide
	
Tempo de vida no trato feminino: 72 horas
	
Tempo de vida no trato feminino: 12 a 24 horas
	
300 milhões por dia
	
1 ou 2 por mês
Correlações Clínicas:
distúrbios da meiose: anomalias numéricas
não disjunção de cromossomos: monossomias e trissomias 
trissomia do 21: face larga e chata/ língua protusa/ mão larga com prega transversal única
trissomia do 18: orelhas de implantação baixa/ boca pequena/ mandíbula reduzida/ flexão das mãos/ ausência e/ou hipoplasia do rádio e da ulna
trissomia do 13: anoftalmia/ fenda labial bilateral
trissomia de turner: somente mulheres
monossomia (45)/ tumefação das mãos e pés/ pescoço curto/ orelhas mal formadas/ percoço alago
Útero
Endométrio: 
epitélio simples colunar (células secretoras e ciliadas)/ conjunto com células de defesa e glândulas tubulares
há duas camadas: camada funcional e camada basal
camada funcional: espessa/ descama/ irrigada pela artéria helicoidal)
camada basal: proliferativa/ regenera a funcional/ nunca descama/ irrigada pela artéria reta
Ciclo uterino
Alterações morfológicas cíclinas na camada funcional do endométrio uterino.
Fases do ciclo uterino (3 fases):
fase menstrual: 1 a 4 dias
fase folicular ou proliferativa: 4 a 14 dias/ grande proliferação de células do endométrio para regenerar o endométrio
fase secretória ou progestacional: 15 a 28 dias/ secreção rica em muco e glicogênio
Fecundação e clivagem
fecundação: encontro de 2 gametas (na cabeça do espermatozoide está o material genético)
	FASES DA FECUNDAÇÃO
	
Capacitação do espermatozoide:
(7 horas)
remoção de glicoproteínas e proteínas seminais da membrana plasmática/ ocorre interação do espermatozoide com as células epiteliais da tuba uterina
	
Penetração da corona radiata:
300 a 500 espermatozóides
liberação da enzima hialuronidase do acrossoma (essa enzima digere o carboidrato ‘’ácido hialurônico’’)
	
Penetração da zona pelúcida (ZP1, ZP2 e ZP3):
ZP3 liga o gameta e o induz a reação acrossômica
ocorre liberação de acrosina, esterase e neuraminidase
	
Fusão das membranas dos gametas:
fusão mediada por integrinas (é uma proteína da membrana plasmática) do ovócito
Reação zonal:
ocorre a liberação de grânulos corticais do ovócito
ocorre a clivagem da ZP3 e bloqueio da polispermia
Resultados da fecundação:
reestabelecimento do n° diploide de cromossomos
variação genética
determinação do sexo do embrião
ativação metabólica que culmina com o início da clivagem
Segmentação (clivagem)
aumento do n° de blastômeros 
células aumentam de n° sem aumentar de tamanho
as clivagens ocorrem na tuba uterina
a zona pelúcida permite que ocorra a compactação/ permite que não ocorra a rejeição/ impede a gravidez fora do útero
Formação do blastocisto:
Massa celular interna: EMBRIOBLASTO
Massa células externa: TROFOBLASTO (irá originar a placenta)
Cavidade blastocística
Desaparece a zona pelúcida e se inicia a implantação do endométrio (6 dias/ 1 semana)
1° semana
principais eventos da primeira semana:
formação do blastocisto: 
embrioblasto (massa celular interna)
cavidade blastocistica
trofoblasto (massa celular externa)
zona pelúcida desaparece
inicia-se a implantação pelopolo embrionário do endométrio
2° semana
‘’semana dos dois’’
embrioblasto (INTERNA): se diferencia e forma um disco achatado
DISCO ACHATADO: 2 CAMADAS
hipoblasto
epiblasto (surge a cavidade amniótica no epiblasto: emnioblasto)
trofoblasto (EXTERNA): se diferencia:
citotrofoblasto
sinciciotrofoblasto
Hipoblasto se transformará na membrana exocelômica (membrana de Hauser). Na membrana exocelômica surge a cavidade exocelômica (saco vitelínico primitivo) que dará origem ao mesoderma extraembrionário.
Sinciotrofoblasto: estágio lacunar.
Circulação uteroplacentária
mesoderma é dividido em somático e esplânico pela cavidade extraembrionária ou coroniônica
células do hipoblasto formam o saco vitelínico secundário ou definitivo
Mesoderma somático mais o citotrofoblasto formam a placa coroniônica. Placa coroniônica faz a vilosidade coriônica primária
A placentra fica pronta +/- no 4° mês.
Resumo do final da 2 semana: SEMANA DOS DOIS
Embrioblasto: epiblasto: cavidade amniótica
 hipoblasto: saco vitelínico 
embrioblasto: massa celular interna -> disco laminar
Trofoblasto: citotrofoblasto 
 sinciciotrofoblasto
Lembrar: 50% do material genético é do pai e 50% é a chance da mãe rejeitar o embrião
Rejeição pelo corpo materno: manifestação de doenças autoimunes se alteram -> esclerose múltipla e artrite reumatoide melhoram, lúpus eritematoso sistêmico piora.
Implantação anômala:
Placenta prévia: implantação próxima ao óstio uterino interno/ placenta ligada ao canal cervical (intenso sangramento e risco de morte e estágios avançados de gravidez e no parto).
Placenta ectópica: 2% de todas as gestações
95% das vezes na tuba uterina
9% das mortes maternas relacionadas a gravidez.
Blastocistos anormais: mola hidatiforme
incompatibilidade funcional dos genes maternos e paternos
tumor trofoblástico, usualmente benigno, que se desenvolve a partir de tecido placentário em fases precoces de uma gravidez em que o embrião não se desenvolve normalmente
3% dos casos origina o tumos maligno (coriocarcinoma)
excesso de hCG
3 semana -> fase do embrião
Gastrulação: formação dos 3 folhetos embrionários (endoderma, ectoderma e mesoderma -> epiblasto)
Início da gastrulação:
formação da linha primitiva na superfície dorsal (posterior) do epiblasto – determinação do eixo céfalo-caudal 
adição de células à extremidade caudal da linha – formação de nó e do sulco primitivo
nó: é o organizador de células que origina os tecidos 
invaginação: 15° dia
As linhas no sulco adotam um formato de frasco e migram para baixo, determinando a invaginação;
Transmissão de substância sinalizadoras entre células de tecidos vizinhos:
Indução PARÁCRINA: fatores de crescimento e diferenciação (receptor na célula induzida) 
4 grupos de fatores parácrinos de sinalização:
proteína FGF (fator de crescimento de fibroblastos)
proteína WNT
proteína hedgehog
proteína TGF-8 (fator de crescimento transformante)
neurotransmissores
Indução JUSTÁCRINA 
3 modos:
proteína de membrana + receptor
ligantes na MEC (matriz extracelular) + receptores
junções comunicantes – transmissão direta
OBS: em embriologia sempre uma célula indiz a diferenciação da outra.
FGF8: infrarregula (quer dizer que faz com que as células diminuem seu crescimento) a caderina E e especifica (especificação: estabelecimento do tecido celular) células do mesoderma
 Destino dos folhetos embrionários 
Importância da zona pelúcida para a fecundação:
faz o reconhecimento da espécie específica
evita a polispermia
evita a gravidez fora do útero
permite a compactação da célula nos primeiros estágios
impede a rejeição do embrião pela mãe (pelo corpo da mãe).
	
ECTODERMA
	
MESODERMA
	
ENDODERMA
	
epiderme e derivados cutâneos com glândulas mucosas
	
derme
	Epitélio de revestimento do trato digestivo
	
Estruturas do sistema nervoso: estruturas que conectam ao mundo
	
Músculos
	Fígado
	
	Cartilagem
	Pâncreas
	
	Ossos
	Sistema respiratório
	
	Sangue
	
	
	Medula óssea
	
	
	Tecidos linfáticos 
	
	
	Órgãos do sistema genital e urinário
	
Formação da notocorda: eixo axial do embrião
Processo notocordal (cordão celular entre ectoderma e endoderma) – entre nó primitivo e placa pré–cordal. 
Placa pré–cordal (região cefálica): é um agregado de células mesodérmicas anterior a membrana orofaríngea 
Notocorda: forma o eixo axial (ossos da cabeça + coluna vertebral) do embrião e induz a formação da placa neural
Membrana cloacal: porção caudal do disco embrionário.
16° dia: surge o alantoide (envaginação na parede posterior do saco vitelínico) que vai até o pedículo embrionário – rudimentar nos humanos.
Correlações clínicas (na fase da gastrulação):
Holoprosencefalia (falta a parte da massa encefálica)
compatível com a vida
altas doses de etanol matam células da linha média das estruturas craniofaciais 
Disgenesia caudal (falta na expressão de uma proteína)
associada a diabetes
é a fusão dos 2 membros inferiores (exemplo de uma perna só como se fosse uma cauda)
Gêmeos xipófagod
o FT GOOSECOID ativa os inibidores da BMP4 (proteína morfogenética óssea) contribuindo para o desenvolvimento da cabeça
a sub ou superexpressão desse gene leva a malformação graves na cebeça (por exemplo a formação de 2 cabeças)
Tumores associados a Gastrulação:
Teratoma sacrococcígeo: 
há cirurgia para correção
com todos os tecidos
Neurulação
formação da placa neural
simultânea à formação da notocorda
indução pela notocorda : FGF (fator de crescimento de fibroblastos) e inibição da BMP4 (proteína morfogenética óssea)
espessamento do ectoderma
Fusão faz pregas neurais:
a partir da extremidade cefálica
fim da 3° até o 4° semana
Tubo neural
neuroporos anterior (fecha aos 25 dias) e posterior (fecha aos 28 dias)
Correlações clínicas:
Defeitos do tubo neural:
Meroanencefalia: 
teratógenos fazem com que as pregas não se fundem e formem o tubo neural
ausência parcial do encéfalo
Espinha bífida:
oculta: defeito do arco vertebral; cística: envolvem a medula e/ou as meninges
Prevenção: ácido fólico
Células da crista neural:
derivam das células neuroectodérmicas
migração dorsal e ventral
transformação do epitélio mesenquimal: concentração intermediárias da BMP
Derivados da crista:
conjuntivo e ossos da face e crânio
gânglios sensoriais, simpáticos e entéricos
medula suprarrenal
melanócitos
4° semana
Placódios opticos e dos cristalinos
Placódios ópticos: 
é os espessamentos ectodérmicos na região cefálica 
forma estrutras da audição e da manutenção do equilíbrio e dos cristalinos
Resumo da Ectoderma
órgãos e estruturas que mantém contato com o mundo externo:
SNC
SNP
Parte sensitiva do ouvido, nariz e olho
Epiderme e glândulas anexas 
Derivados do mesoderma: paraxial
 intermediário
 lateral
mesoderma mais externo se encontra no mesoderma extraembrionário
mesoderma axial é a região mais espessa envolta por notocorda
mesoderma lateral é a região mais fina
MESODERMA PARAXIAL
Faz a formação e diferenciação dos somitos
2 fatores da formação dos somitos (relógios da segmentação):
fator parácrino: WNT
fator justácrino: Notch
limite dos somitos: aumenta a concentração de FGF8 e WNT3; aumenta a concentração de ácido retinóico
Somitos: pares de corpos cuboides originados por diferenciação do mesoderma paraxial (final da 3° semana ao final da 5° semana). Os somitos fazem a determinação da idade do embrião (20 dias -> 1 a 4), (21 dias -> 4 a 7),..., (35 dias -> 42 a 44 pares).
Diferenciação dos somitos:
Células mesenquimais se transformam em epiteliais (formam uma rosca)
Cercam notocorda e tubo neural (SHH, NOGGIN, WNT, NT-3)
SHH: sonic hedgehogNOGGING: proteína
NT-3: neurotrofina
Esclerótomo (vértebras e costelas)
Miótomo (músculos da parede corporal e dos membros)
Dermátomo
MESODERMA INTERMEDIÁRIO
Diferencia-se em estruturas urogenitais (néfrons e gônadas)
MESODERMA LATERAL
Dividia-se pela cavidade intraembrionária em camadas parietais (somatopleura) e camadas viscerais (esplactopleura)
Parede corporal anterior (derme, ossos, conjuntivo) membrana mesoteliais e junto ao endoderma a parede do intestino primitivo
Resumo do mesoderma
tecido muscular
cartilagem e osso
derme e pele
sistema vascular
sistema urogenital (EXCETO BEXIGA)
Derivados do endoderma e dobramentos do embrião
Dobramento cefálico-caudal (pregas):
alongamento e curvamento ventral do embrião
ajuda a fechar a parede ventral do corpo
Dobramento cefálico:
26 dias: coração, septo transverso e membrana orofaríngea e superfície ventral
parte do saco vitelínico incorporado (intestino interior)
Dobramento caudal:
linha primitiva, alantoide, membrana cloacal e pedículo reposicionados 
incorporação do alantoide (formará a cloaca e posteriormente a bexiga urinária)
parte do saco vitelínico incorporado (intestino posterior)
Dobramento lateral
surge pregas laterais (ectoderma e mesoderma parietal(forma as paredes do embrião)) se movem ventralmente e se fundem formando a parede ventral
OBS: os dobramentos permitem a formação de um novo tubo -> TUBO INTESTINAL
Endoderma é incorporado ao corpo e forma o tubo intestinal junto ao mesoderma visceral
Ao final dos dobramentos...
Embrião arredondado
âmnio envolve completamente o embrião
tubo intestinal é formado: porções anterior, média e posterior
Resumo do endoderma
revestimento dos tratos gastrointestinais, respiratórios e da bexiga, tireoide, fígado e pâncreas
Septo transverso: 
é uma placa espessa de mesoderma visceral entre futura cavidade torácica e ducto vitelínico 
formará o conjuntivo do fígado e tendões do diafragma (ou seja, diafragma tem origem do septo transverso/ diafragma separa a cavidade torácica da cavidade abdominal).
Canais pericárdioperitoneais
Comunicam cavidade torácica à abdominal de cada lado da porção média do tubo digestivo primitivo
fechamento do canal e divisão da cavidade corporal
Correlações clínicas
Defeitos da parede ventral:
Ectopia cardíaca: 
pregas da parede lateral do corpo deixam de se fundir na linha média na região torácica
coração se situa fora da cavidade do corpo
Gastrosquise:
intestino bem exposto
fechamento da parede do corpo na região abdominal não acontece
Extrofia da bexiga / extrofia da cloaca:
fenda no dorso do pênis -> epispádia
Onfalocele:
intestino se põem para fora (herniação umbilical)
malformações cardíacas e neurais
intestino não fica diretamente exposto
Hérnia diafragmática congênita (HDC)
falha dos fechamentos dos canais pericardioperitoneais
vísceras abdominais entram na cavidade pleural empurrando o coração e comprimindo o pulmão
é o defeito da fusão da membrana pleuroperitoneal
causa: comprimento do tórax que comprime o pulmão pela elevação do diafragma 
5° a 8° semana
final da 4° semana:
28 somitos
diferenciação dos somitos durante o segundo mês dificulta estabelecimento da idade
CCC (comprimento céfalo caudal ou comprimento crânio caudal): ponto mais alto do crânio até o ponto médio entre os ápices das nádegas
CCC
5 a 6mm: 5 semanas
10 a 14mm: 6 semanas
17 a 22mm: 7 semanas
28 a 30mm: 8 semanas 
Aparência externa final do 1° mês:
cabeça se destaca
presença dos placódios ótico e do cristalino
presença de 3 pares de arcos faríngeos 
forma ossos e musculatura da face e pescoço
4 pares de arcos faríngeos (o 1° par cerca a futura boca do embrião -> estomodeu
estomodeu: futura boca do embrião
Arcos faríngeos: 
são cernes de mesoderma e células da crista neural envolvido por ectoderma e endoderma
surgimento: 4 a 5 semanas
cada arco faríngeo é constituído por ectoderme (externamente) e endoderme (internamente)
1 a.f: origina ossos da face -> mandíbula e maxila
2 a. f: origina estribo
3 a. f: origina anéis da traqueia
4 e 6 a.f: origina as cartilagens da laringe
OBS: falha da migração da crista neural ocorre defeitos no pescoço
Membros:
brotos dos membros superiores e inferiores na parede ventrolateral do corpo entre 4° e 5° semana
protusões (projeções) da parede corporal e partir do mesoderma lateral somático
Aparência externa 2° mês
CCC: 9,8mm
5° semana
tumefação pericárdia
membros superiores em remo
brotos dos membros inferiores
fosseta e saliências nasais (fossetas formará a narina e o nariz)
6 semanas
CCC: 13mm
constrição separa mão do antebraço
raios digitais nas placas de mãos e pés
início da herniação umbilical
saliências auriculares
7 semana
CCC: 21mm
pigmentação da retina
raios digitais se separam
pálpebras surgem e mamilos
proeminências maxilares e nasais médias se fundem
8 semanas
CCC: 25mm
membros longos
constrição separa braço e antebraço
dedos livres
face mais humana
cauda desaparece
Placenta e anexos embrionários
O que é? Local de troca de nutrientes e de gases entre a mãe e o feto
Placenta cresce até 20° semana 
ao nascimento cobre 15 a 30% do útero
formada por 2 partes (4° mês): 
componente fetal: córion viloso
componente materno: descídua basal
Componente MATERNO
Descídua basal: é uma camada compacta de células grandes (células deciduais que protegem o embrião) sobre o polo embrionário com quantidade abundante de lipídeos e glicogênio (energia para o feto)
Reação decidual: ambiente favorável para o desenvolvimento do embrião
Componente FETAL
derivado da placa coriônica (trofoblasto e mesoderma EE)
Desenvolvimento do trofoblasto: 
É formação do sistema viloso a partir do córion
Lembre-se que no final da segunda semana há as vilosidades coriônicas primárias
Vilosidades coriônicas terciárias: são células mesenquimais diferenciadas em capilares e células sanguíneas (final da 3° semana). 
Capas citotrofoblasticas recebe vilosidades de ancoragem. 
Vilosidades livres crescem para os espaços intervilosos
Sangue materno chega aos espaços intervilosos por artérias espiraladas do endométrio (vasos híbridos: vasos da mãe + vasos do embrião)
Vilosidades terciárias: células do citotrofoblasto desaparecem e a circulação materna e fetal são separadas apenas pelo sincício e pela parede dos vasos 
Córion liso e frondoso (viloso):
por volta do 3° mês vilosidades do polo embrionário se degeneram
amnio, córion liso e parede do útero fundidos
Septos deciduais:
surgem da decídua SEM alcançar a placa coriônica e dividem a placenta em vários cotilédones 
cotilédones: áreas convexas irregulares/ superfície interna da placenta
Estrutura da placenta (4° mês): membrana amniocoriônica se rompe para o feto nascer
Correlações clínicas
Pré-eclâmpsia:
5% das gestações
hipertensão arterial
proteinúria
a partir da 20° semana até o parto há retardo do crescimento fetal, morte fetal ou morte da mãe
falha na transferência epitelioendotelial das células citotrofoblásticas
Doença hemolítica do feto ou do recém nascido (eritoblastose fetal)
feto Rh +/ mãe Rh -
hemólise grave do feto por anticorpos maternos (pode levar à anemia grave)
tratamento materno com Ig Rh a partir da 28° semana
Ig: imunoglobulina (anticorpo)
Anexos Embrionários
Cordão umbilical: 
surge da fusão do pedículo do embrião com ducto vitelínico
envolvido pelo âmnio
anel umbilical-primitivo: junção amnio-ectodérmica
2 artérias (trazendo sangue para o feto) e 1 veia
envolvido por tecido conjuntivo mucoso (geleia de wharton)
Amnio:
surge como uma pequena cavidade no epiblasto
células epitelias originam aminoblastos que produzem o líquido amniótico
Líquido amniótico:
volume: 1000ml após 37 semanas
resposto de 3 a 3 horas
5° mês: feto engole 400ml/dia
função:
absorver choques
impedir aderência dos tecidos fetais ao Âmnio 
controle datemperetura
possibilitar movimentos
impedir desidatração
Correlações clínicas
Excesso ou diminuição do líquido associados a incidência de defeitos:
anomalias: 
hidrômio: 1.500 a 2.000ml
causas: diabetes materno
malformações congênitas
oligodrômio: < 400 ml
agenesia renal
Bandas amnióticas: rupturas do âmnio (origem desconhecida)
exemplo: constrição anular/ amputação do membro
Feto e parto (não é mais embrião)
OBS: Ocorre maturação dos tecidos e dos órgãos
Baixo peso ao nascimento (BPN): < 2.500g
3° mês (9 a 12 semanas)
face mais humana 
olhos e orelhas na posição corretas
membros alcançam comprimento relativo em relação ao corpo
centro primários de ossificação aparecem
genitália externa desenvolve-se
retorno das alças intestinais à cavidade intestinal (fim da herniação)
4° e 5° mês (13 a 20 semanas)
feto alonga-se rapidamente e atinge metade do seu comprimento final (CCC 15 a 19cm)
lanugo (pelo fino) e verniz caseosa
sobrancelha e cabelos visíveis
movimentos do feto perpectíveis pela mãe
início da descídua dos testículos
18 semanas-20 semanas (metade do caminho)
6° mês (21 a 24 semanas)
pele avermelhada e enrugada (falta de conjutivo)
alguns sons podem ser ouvidos
ossificação dos ossículos do ouvido médio
sistema respiratório e nervoso central não estão prontos
grande dificuldade de sobrevivência ao nascer nessa época
7° mês (25 a 28 semanas)
pálpebras abertas e olhos sensíveis à luz (não reconhecem forma e cor)
pulmões e vasos pulmonares capazes de realizar trocas gasosas
gordura subcutânea presente
sistema nervoso capaz de coordenar os movimentos respiratórios e controlar a temperatira do corpo
medula óssea assume hematopoese
8° e 9° mês (29 a 36 semanas)
pele rosada e lisa
contornos arredondados
crânio com maior circunferência que outras partes do corpo
testículos no escroto
sistema nervoso suficientemente desenvolvido para funções integrativas 
Parto
1) dilatação do colo (10cm): contrações uterinas regulares de menos de 10 minutos
2) expulsão: colo dilatação (50 minutos em primíparas e 20 minutos em multíparas), contrações uterinas e dos músculos abdominais
3) estágio da placenta: 30 minutos após a expulsão/ duração de 15 minutos em 90% das gestações/ contração do útero (aproximadamente 2 horas)
Sistema respiratório
regulação molecular da formação dos brotos pulmonares
4° semana: aumento da concentração de ácido retinóico -> FT (fator de transcrição) TBX4 (induz formação do broto, crescimento continue e diferenciação dos pulmões)
Origem dos brotos pulmonares
Endoderma: epitélio de revestimento interno da laringe aos pulmões
Mosoderma esplâncnico: tecidos cartilagens, musculares e conjuntivos da traquéia e dos pulmões
Comunicação dos brotos pulmonares
Pregas traqueosofágicas: septo traqueosofágico (separa o broto do intestino primitiva)
 Correlação clínicas
anormalidades do septo traqueosofágico (1:3000)
atresia esofágica com ou sem fístula traqueosofágica
fístula: comunicação entre um órgão e o meio externo, ou 2 órgãos entre si
Laringe:
epitélio: origem endodérmica
cartilagens e músculos: origem do mesênquima do 4 a 6 arco faríngeos
Pregas vocais: 
quando as cartilagens se formam o epitélio da laringe prolifera e oclui a luz da faringe
vacualização e recanalização produz ventrículos laríngeos que são limitados pelas pregas vocais falsas e verdadeiras
Traqueia, brônquios e pulmões
brotos brônquicos originam brônquios principais -> brônquios lombares (3 lado direito e 2 lado esquerdo)
expansão dos brotos pulmonares
crescimento dos canais pericardioperitoneais
pregas pleuroperitoneais e pleuropericárdios separam canais da cavidade peritoneal e pericárdica, respectivamente
Pleuras
visceral (mesoderma esplâncnico)
parietal (mesoderma somático)
cavidade pleural entre as duas pleuras
Árvore brônquica
Divisão dos brônquios lobares em segmentos
inúmeras divisões subsequentes para formar a arvore brônquica (6 divisões pós natal)
interações epitélio – mesenquimais: meso: FGF (estimula endoderma do broto)
Maturação dos pulmões
período canicular: cada bronquíolo terminal dividido em 2 ou mais brinquiolos respiratórios (células cúbicas)
suprimento vascular aumenta continuamente
período saco terminal: células cúbicas tornam-se pavimentosas (alveolares tipo 1) e se associam a capilares sanguíneos 
início do 7° mês
células alveolares tipo 2 produzem surfactante (rico em fosfolipídeos) que reduz a tensão superficial na interface ar – alvéolo
final do 6° mês
movimentos respiratórios do feto (11° semana ao termo) causam as piração do líquido amniótico -> desenvolvem-se os pulmões e condicionam músculos da respiração
na 1° respiração o líquido é absorvido pelos capilares restando apenas o surfactante que evita um colapso
Correlações clínicas
Síndrome da angústia respiratória do recém nascido (SARRN):
doença da membrana hialina
surfactante é insuficiente
respiração rápida e superficial
Coração 
formação dos principais septos cardíacos: atrial, ventricular no canal atrioventricular e aorticopulmonar (entre 27 a 37 dias)
coxins endocárdicos: protusões nas regiões artrioventriculares e conotruncal
cristas entre porções que se expandem (divide parcialmente os átrios dos ventrículos)
coxis: massas de células mesenquimais
formação do septo por meio de crescimento de cristas opostas 
formação do septo atrial
1) formação do septo primário (crescimento de cristas a partir dos coxins no teto do átrio comum) e do óstio primário
2) fusão do septo primário com os coxins endocárdios atrioventriculares e formação do óstio secundário (apoptose)
3) expansão do átrio direito e formação do septo secundário
4) septo secundário cresce e cobre o óstio secundário
5) a abertura do septo secundário é o forame oval
6) válvula do forame oval é o septo primário
7) após o nascimento a válvula do forame oval se funde ao septo secundário obliterando o forame
Persistência do forame oval:
fusão incompleta do septo primário com o secundário
assintomático
encontrado em até 50% dos pacientes com acidente vascular cerebral ou ataque isquêmico transitório (coágulos)
Formação do septo interventricular
expansão dos ventrículos primitivos na 4° semana
fusão das paredes maediais dos ventrículos forma a parte muscular do septo 
crescimento do tecido do coxim endocárdio inferior forma a parte membranosa do septo e oclui o forame interventricular
Defeitos do septo interventricular:
defeitos do septo ventricular
eleva fluxo da artéria pulmonar (aumenta a pressão pulmonar)
80% muscular (correção espontânea)
20% membranosa (correção cirúrgica)
Formação do septo no canal atrioventricular
expansão do canal atrioventricular para a direita
surgem os coxins endocárdicos atrioventriculares
Formação do septo aorticopulmonar
participação das células da crista neural que migram pelos 3, 4 e 6 arcos faríngeos e ajudam na formação dos coxins endorcárdicos articopulmonares (conotruncais)
coxins endorcárdicos crescem em direção ao saco aórtico e se envolvem entre si
divide canal de saída do coração:
a) aorta
b) tronco pulmonar
Defeitos cardíacos
Tetralogia de falot (4 alterações)
estenose pulmonar (estreitamento do diâmetro de alguma abertura)
defeito do septo interventricular
sobreposição da aorta
hipertrofia do ventrículo direito
Tronco arterioso persistente
Transposição dos grandes vasos 
Vasculogênese (regulação molecular: FGF2 e VEGF): angioblastos/ angiogênese -> brotamento
células mesodérmicas 
hemangioblastos
formação tubular
células mesodérmicas (FGF2) -> angioblasto (VEGF): vasos e sangue
VEGF: fator de crescimento endotelial vascular
	
PRINCIPAIS ARTÉRIAS
	
PRINCIPAIS VEIAS
	
Aortas dorsais (é um par de vasos)
	
Cardinais
	
Artérias umbilicais
	
Vitelínica (devolve o sangue para o coração)
	
Artéria vitelínica
	
Umbilical (o sangue chega ao embriãopelas veias umbilicais
Circulação fetal:
chegada de sangue: veia umbilical
ducto venoso leva sangue a veia cava inferior
do átrio direito o sangue passa para o esquerdo pelo forame oval e parte passa ao ventrículo direito
do átrio esquerdo ao ventrículo esquerdo e aorta
do ventrículo direito e tronco pulmonar
do tronco aos pulmões e à aorta via ducto arterioso
Tayná Andressa Wencelewski

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