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Tayná Andressa Wencelewki Embriologia Espermatogenese Processo que abrange a formação nas gônadas masculinas dos gametas masculinos. Começa na puberdade com a transformação dos cordões em túbulos seminíferos. Espermatogônia do tipo A e do tipo B -> meiose -> espermatócitos I -> espermat[ocitos II -> espermátides Células sertoli protege e nutre resistente a radiação Células intertisticiais (células de leyding) produzem testosterona Etapas da espermatogênese: fase germinativa: mitose (2n 2C) fase de crescimento: interfase (2n 4C) fase de maturação: meiose I e meiose II (1n 1C) -> espermátides fase de diferenciação ou espermatogênes: processo pelo qual as espermátides se transformam em espermatozoides. Espermatozóide: A energia do gameta para a fecundação é finita, ou seja, acaba em algumas horas. A mitocôndria fica acumulada na peça intermediária Controle da espermatogênese Hormônios: O hipotálamo (dividido em adenohipófise e neurohipófise) produz GnRH (hormônio liberador de gonadotrofina) que estimula a adenohipófise. A adenohipófise sintetiza (produz) e secreta (lança) FSH e LH (ICSH) FSH: estimula a formação de ABP ( proteína ligante de andrógenos) pelas células de sertoli. LH (ICSH): estimula a produção e secreção de testosterona pelas células intertisticiais. A testosterona estimula a espermatogênese. Ovogênese Etapas da ovogênese fase germinativa: mitose (2n 2C) fase de crescimento: interfase (2n 4C) fase de maturação: meiose I e meiose II (1n 1C). Na meiose II há os corpos polares em que, normalmente, somente um se torna dominante. Esses corpos polares sofrem, posteriormente, atresia (morte celular programada). Folículos: ovócitos primários envolvidos por células foliculares. folículos no nascimento: 600 a 800 mil folículos na puberdade: 40 mil folículo primordial: 1 só camada células foliculares crescem e começam a se multiplicar formando o folículo primário folículo primário: várias camadas de células (camada granulosa) tem zona pelúcida tem teca interna folículo secundário: tem antro folículo de Graaf: folículo cresce muito folículo se torna maduro a mulher ovula o ovócito secundário formado: folículo de Graaf (folículo secundário). Tecas Teca interna: Produz hormônios que serão jogados na corrente sanguínea. Esses hormônios são andrógenos: testosterona: mulher tem, mas menos que o homem estrógeno a teca interna é rica em vasos capilares Teca externa: células semelhantes ao estroma HCG (LHCG) GONADOTROFINA CORIÔNICA HUMANA: estimula o Corpo lúteo se o ovócito for fecundado/ impede que o corpo lúteo desapareça e estimula a produção de progesterona (progesterona mantém a mucosa uterina) corpo lúteo: estimulado pelo LH corpo albicans: é a cicatriz que foi produzida pelo corpo lúteo em apoptose/ se forma APÓS a apoptose do corpo lúteo. Corpo lúteo fibrosado: originado por autólise e fagocitose por macrófagos (cicatriz superficial). Crescimento folicular: Sob estimulo do FSH, na puberdade a cada mês 15 a 20 folículos primários começam a maturar. se um folículo é liberado o que acontece com os outros é que eles sofrem atresia. Ovulação: células foliculares expressam receptores para LH no 12° dia do ciclo menstrual até 36 horas após o pico de LH a primeira divisão meiótica é completa (3 horas antes da ovulação) Controle do ciclo ovariano Hipotálamo: GnRH FSH: faz o crescimento folicular/ faz a maturação das células foliculares/ faz a produção de estrógenos LH: faz a ruptura folicular/ faz a formação do corpo lúteo/ faz a produção de progesterona (progesterona prepara o útero) As pontes citoplasmáticas garantem o sincronismo do processo, fazendo com que um grupo de células amadureçam juntas. Folículos são classificados com base no seu crescimento e no desenvolvimento do ovócito: folículos PRIMORDIAIS: monocamada de folículos folículos PRIMÁRIOS: surge a zona pelúcida/ camada granulosa/ teca INterna folículos SECUNDÁRIOS: espaços com líquido folicular/ antro/ teca Externa, cumulus oophorus/ corona radiata folículos de Graaf: ovócito secundário/ ovulação Espermatogênese Ovogênese 2 meses Até 45 anos Faz a formação de gametas a vida toda (porém é mais intenso na puberdade) Vida fetal Primeira divisão meiótica ocorre na puberdade Primeira divisão meiótica ocorre antes do nascimento Antes da ovulação a 1° divisão meiótica se completa a 2° divisão meiótica estaciona na metáfase esperando o espermatozoide Tempo de vida no trato feminino: 72 horas Tempo de vida no trato feminino: 12 a 24 horas 300 milhões por dia 1 ou 2 por mês Correlações Clínicas: distúrbios da meiose: anomalias numéricas não disjunção de cromossomos: monossomias e trissomias trissomia do 21: face larga e chata/ língua protusa/ mão larga com prega transversal única trissomia do 18: orelhas de implantação baixa/ boca pequena/ mandíbula reduzida/ flexão das mãos/ ausência e/ou hipoplasia do rádio e da ulna trissomia do 13: anoftalmia/ fenda labial bilateral trissomia de turner: somente mulheres monossomia (45)/ tumefação das mãos e pés/ pescoço curto/ orelhas mal formadas/ percoço alago Útero Endométrio: epitélio simples colunar (células secretoras e ciliadas)/ conjunto com células de defesa e glândulas tubulares há duas camadas: camada funcional e camada basal camada funcional: espessa/ descama/ irrigada pela artéria helicoidal) camada basal: proliferativa/ regenera a funcional/ nunca descama/ irrigada pela artéria reta Ciclo uterino Alterações morfológicas cíclinas na camada funcional do endométrio uterino. Fases do ciclo uterino (3 fases): fase menstrual: 1 a 4 dias fase folicular ou proliferativa: 4 a 14 dias/ grande proliferação de células do endométrio para regenerar o endométrio fase secretória ou progestacional: 15 a 28 dias/ secreção rica em muco e glicogênio Fecundação e clivagem fecundação: encontro de 2 gametas (na cabeça do espermatozoide está o material genético) FASES DA FECUNDAÇÃO Capacitação do espermatozoide: (7 horas) remoção de glicoproteínas e proteínas seminais da membrana plasmática/ ocorre interação do espermatozoide com as células epiteliais da tuba uterina Penetração da corona radiata: 300 a 500 espermatozóides liberação da enzima hialuronidase do acrossoma (essa enzima digere o carboidrato ‘’ácido hialurônico’’) Penetração da zona pelúcida (ZP1, ZP2 e ZP3): ZP3 liga o gameta e o induz a reação acrossômica ocorre liberação de acrosina, esterase e neuraminidase Fusão das membranas dos gametas: fusão mediada por integrinas (é uma proteína da membrana plasmática) do ovócito Reação zonal: ocorre a liberação de grânulos corticais do ovócito ocorre a clivagem da ZP3 e bloqueio da polispermia Resultados da fecundação: reestabelecimento do n° diploide de cromossomos variação genética determinação do sexo do embrião ativação metabólica que culmina com o início da clivagem Segmentação (clivagem) aumento do n° de blastômeros células aumentam de n° sem aumentar de tamanho as clivagens ocorrem na tuba uterina a zona pelúcida permite que ocorra a compactação/ permite que não ocorra a rejeição/ impede a gravidez fora do útero Formação do blastocisto: Massa celular interna: EMBRIOBLASTO Massa células externa: TROFOBLASTO (irá originar a placenta) Cavidade blastocística Desaparece a zona pelúcida e se inicia a implantação do endométrio (6 dias/ 1 semana) 1° semana principais eventos da primeira semana: formação do blastocisto: embrioblasto (massa celular interna) cavidade blastocistica trofoblasto (massa celular externa) zona pelúcida desaparece inicia-se a implantação pelopolo embrionário do endométrio 2° semana ‘’semana dos dois’’ embrioblasto (INTERNA): se diferencia e forma um disco achatado DISCO ACHATADO: 2 CAMADAS hipoblasto epiblasto (surge a cavidade amniótica no epiblasto: emnioblasto) trofoblasto (EXTERNA): se diferencia: citotrofoblasto sinciciotrofoblasto Hipoblasto se transformará na membrana exocelômica (membrana de Hauser). Na membrana exocelômica surge a cavidade exocelômica (saco vitelínico primitivo) que dará origem ao mesoderma extraembrionário. Sinciotrofoblasto: estágio lacunar. Circulação uteroplacentária mesoderma é dividido em somático e esplânico pela cavidade extraembrionária ou coroniônica células do hipoblasto formam o saco vitelínico secundário ou definitivo Mesoderma somático mais o citotrofoblasto formam a placa coroniônica. Placa coroniônica faz a vilosidade coriônica primária A placentra fica pronta +/- no 4° mês. Resumo do final da 2 semana: SEMANA DOS DOIS Embrioblasto: epiblasto: cavidade amniótica hipoblasto: saco vitelínico embrioblasto: massa celular interna -> disco laminar Trofoblasto: citotrofoblasto sinciciotrofoblasto Lembrar: 50% do material genético é do pai e 50% é a chance da mãe rejeitar o embrião Rejeição pelo corpo materno: manifestação de doenças autoimunes se alteram -> esclerose múltipla e artrite reumatoide melhoram, lúpus eritematoso sistêmico piora. Implantação anômala: Placenta prévia: implantação próxima ao óstio uterino interno/ placenta ligada ao canal cervical (intenso sangramento e risco de morte e estágios avançados de gravidez e no parto). Placenta ectópica: 2% de todas as gestações 95% das vezes na tuba uterina 9% das mortes maternas relacionadas a gravidez. Blastocistos anormais: mola hidatiforme incompatibilidade funcional dos genes maternos e paternos tumor trofoblástico, usualmente benigno, que se desenvolve a partir de tecido placentário em fases precoces de uma gravidez em que o embrião não se desenvolve normalmente 3% dos casos origina o tumos maligno (coriocarcinoma) excesso de hCG 3 semana -> fase do embrião Gastrulação: formação dos 3 folhetos embrionários (endoderma, ectoderma e mesoderma -> epiblasto) Início da gastrulação: formação da linha primitiva na superfície dorsal (posterior) do epiblasto – determinação do eixo céfalo-caudal adição de células à extremidade caudal da linha – formação de nó e do sulco primitivo nó: é o organizador de células que origina os tecidos invaginação: 15° dia As linhas no sulco adotam um formato de frasco e migram para baixo, determinando a invaginação; Transmissão de substância sinalizadoras entre células de tecidos vizinhos: Indução PARÁCRINA: fatores de crescimento e diferenciação (receptor na célula induzida) 4 grupos de fatores parácrinos de sinalização: proteína FGF (fator de crescimento de fibroblastos) proteína WNT proteína hedgehog proteína TGF-8 (fator de crescimento transformante) neurotransmissores Indução JUSTÁCRINA 3 modos: proteína de membrana + receptor ligantes na MEC (matriz extracelular) + receptores junções comunicantes – transmissão direta OBS: em embriologia sempre uma célula indiz a diferenciação da outra. FGF8: infrarregula (quer dizer que faz com que as células diminuem seu crescimento) a caderina E e especifica (especificação: estabelecimento do tecido celular) células do mesoderma Destino dos folhetos embrionários Importância da zona pelúcida para a fecundação: faz o reconhecimento da espécie específica evita a polispermia evita a gravidez fora do útero permite a compactação da célula nos primeiros estágios impede a rejeição do embrião pela mãe (pelo corpo da mãe). ECTODERMA MESODERMA ENDODERMA epiderme e derivados cutâneos com glândulas mucosas derme Epitélio de revestimento do trato digestivo Estruturas do sistema nervoso: estruturas que conectam ao mundo Músculos Fígado Cartilagem Pâncreas Ossos Sistema respiratório Sangue Medula óssea Tecidos linfáticos Órgãos do sistema genital e urinário Formação da notocorda: eixo axial do embrião Processo notocordal (cordão celular entre ectoderma e endoderma) – entre nó primitivo e placa pré–cordal. Placa pré–cordal (região cefálica): é um agregado de células mesodérmicas anterior a membrana orofaríngea Notocorda: forma o eixo axial (ossos da cabeça + coluna vertebral) do embrião e induz a formação da placa neural Membrana cloacal: porção caudal do disco embrionário. 16° dia: surge o alantoide (envaginação na parede posterior do saco vitelínico) que vai até o pedículo embrionário – rudimentar nos humanos. Correlações clínicas (na fase da gastrulação): Holoprosencefalia (falta a parte da massa encefálica) compatível com a vida altas doses de etanol matam células da linha média das estruturas craniofaciais Disgenesia caudal (falta na expressão de uma proteína) associada a diabetes é a fusão dos 2 membros inferiores (exemplo de uma perna só como se fosse uma cauda) Gêmeos xipófagod o FT GOOSECOID ativa os inibidores da BMP4 (proteína morfogenética óssea) contribuindo para o desenvolvimento da cabeça a sub ou superexpressão desse gene leva a malformação graves na cebeça (por exemplo a formação de 2 cabeças) Tumores associados a Gastrulação: Teratoma sacrococcígeo: há cirurgia para correção com todos os tecidos Neurulação formação da placa neural simultânea à formação da notocorda indução pela notocorda : FGF (fator de crescimento de fibroblastos) e inibição da BMP4 (proteína morfogenética óssea) espessamento do ectoderma Fusão faz pregas neurais: a partir da extremidade cefálica fim da 3° até o 4° semana Tubo neural neuroporos anterior (fecha aos 25 dias) e posterior (fecha aos 28 dias) Correlações clínicas: Defeitos do tubo neural: Meroanencefalia: teratógenos fazem com que as pregas não se fundem e formem o tubo neural ausência parcial do encéfalo Espinha bífida: oculta: defeito do arco vertebral; cística: envolvem a medula e/ou as meninges Prevenção: ácido fólico Células da crista neural: derivam das células neuroectodérmicas migração dorsal e ventral transformação do epitélio mesenquimal: concentração intermediárias da BMP Derivados da crista: conjuntivo e ossos da face e crânio gânglios sensoriais, simpáticos e entéricos medula suprarrenal melanócitos 4° semana Placódios opticos e dos cristalinos Placódios ópticos: é os espessamentos ectodérmicos na região cefálica forma estrutras da audição e da manutenção do equilíbrio e dos cristalinos Resumo da Ectoderma órgãos e estruturas que mantém contato com o mundo externo: SNC SNP Parte sensitiva do ouvido, nariz e olho Epiderme e glândulas anexas Derivados do mesoderma: paraxial intermediário lateral mesoderma mais externo se encontra no mesoderma extraembrionário mesoderma axial é a região mais espessa envolta por notocorda mesoderma lateral é a região mais fina MESODERMA PARAXIAL Faz a formação e diferenciação dos somitos 2 fatores da formação dos somitos (relógios da segmentação): fator parácrino: WNT fator justácrino: Notch limite dos somitos: aumenta a concentração de FGF8 e WNT3; aumenta a concentração de ácido retinóico Somitos: pares de corpos cuboides originados por diferenciação do mesoderma paraxial (final da 3° semana ao final da 5° semana). Os somitos fazem a determinação da idade do embrião (20 dias -> 1 a 4), (21 dias -> 4 a 7),..., (35 dias -> 42 a 44 pares). Diferenciação dos somitos: Células mesenquimais se transformam em epiteliais (formam uma rosca) Cercam notocorda e tubo neural (SHH, NOGGIN, WNT, NT-3) SHH: sonic hedgehogNOGGING: proteína NT-3: neurotrofina Esclerótomo (vértebras e costelas) Miótomo (músculos da parede corporal e dos membros) Dermátomo MESODERMA INTERMEDIÁRIO Diferencia-se em estruturas urogenitais (néfrons e gônadas) MESODERMA LATERAL Dividia-se pela cavidade intraembrionária em camadas parietais (somatopleura) e camadas viscerais (esplactopleura) Parede corporal anterior (derme, ossos, conjuntivo) membrana mesoteliais e junto ao endoderma a parede do intestino primitivo Resumo do mesoderma tecido muscular cartilagem e osso derme e pele sistema vascular sistema urogenital (EXCETO BEXIGA) Derivados do endoderma e dobramentos do embrião Dobramento cefálico-caudal (pregas): alongamento e curvamento ventral do embrião ajuda a fechar a parede ventral do corpo Dobramento cefálico: 26 dias: coração, septo transverso e membrana orofaríngea e superfície ventral parte do saco vitelínico incorporado (intestino interior) Dobramento caudal: linha primitiva, alantoide, membrana cloacal e pedículo reposicionados incorporação do alantoide (formará a cloaca e posteriormente a bexiga urinária) parte do saco vitelínico incorporado (intestino posterior) Dobramento lateral surge pregas laterais (ectoderma e mesoderma parietal(forma as paredes do embrião)) se movem ventralmente e se fundem formando a parede ventral OBS: os dobramentos permitem a formação de um novo tubo -> TUBO INTESTINAL Endoderma é incorporado ao corpo e forma o tubo intestinal junto ao mesoderma visceral Ao final dos dobramentos... Embrião arredondado âmnio envolve completamente o embrião tubo intestinal é formado: porções anterior, média e posterior Resumo do endoderma revestimento dos tratos gastrointestinais, respiratórios e da bexiga, tireoide, fígado e pâncreas Septo transverso: é uma placa espessa de mesoderma visceral entre futura cavidade torácica e ducto vitelínico formará o conjuntivo do fígado e tendões do diafragma (ou seja, diafragma tem origem do septo transverso/ diafragma separa a cavidade torácica da cavidade abdominal). Canais pericárdioperitoneais Comunicam cavidade torácica à abdominal de cada lado da porção média do tubo digestivo primitivo fechamento do canal e divisão da cavidade corporal Correlações clínicas Defeitos da parede ventral: Ectopia cardíaca: pregas da parede lateral do corpo deixam de se fundir na linha média na região torácica coração se situa fora da cavidade do corpo Gastrosquise: intestino bem exposto fechamento da parede do corpo na região abdominal não acontece Extrofia da bexiga / extrofia da cloaca: fenda no dorso do pênis -> epispádia Onfalocele: intestino se põem para fora (herniação umbilical) malformações cardíacas e neurais intestino não fica diretamente exposto Hérnia diafragmática congênita (HDC) falha dos fechamentos dos canais pericardioperitoneais vísceras abdominais entram na cavidade pleural empurrando o coração e comprimindo o pulmão é o defeito da fusão da membrana pleuroperitoneal causa: comprimento do tórax que comprime o pulmão pela elevação do diafragma 5° a 8° semana final da 4° semana: 28 somitos diferenciação dos somitos durante o segundo mês dificulta estabelecimento da idade CCC (comprimento céfalo caudal ou comprimento crânio caudal): ponto mais alto do crânio até o ponto médio entre os ápices das nádegas CCC 5 a 6mm: 5 semanas 10 a 14mm: 6 semanas 17 a 22mm: 7 semanas 28 a 30mm: 8 semanas Aparência externa final do 1° mês: cabeça se destaca presença dos placódios ótico e do cristalino presença de 3 pares de arcos faríngeos forma ossos e musculatura da face e pescoço 4 pares de arcos faríngeos (o 1° par cerca a futura boca do embrião -> estomodeu estomodeu: futura boca do embrião Arcos faríngeos: são cernes de mesoderma e células da crista neural envolvido por ectoderma e endoderma surgimento: 4 a 5 semanas cada arco faríngeo é constituído por ectoderme (externamente) e endoderme (internamente) 1 a.f: origina ossos da face -> mandíbula e maxila 2 a. f: origina estribo 3 a. f: origina anéis da traqueia 4 e 6 a.f: origina as cartilagens da laringe OBS: falha da migração da crista neural ocorre defeitos no pescoço Membros: brotos dos membros superiores e inferiores na parede ventrolateral do corpo entre 4° e 5° semana protusões (projeções) da parede corporal e partir do mesoderma lateral somático Aparência externa 2° mês CCC: 9,8mm 5° semana tumefação pericárdia membros superiores em remo brotos dos membros inferiores fosseta e saliências nasais (fossetas formará a narina e o nariz) 6 semanas CCC: 13mm constrição separa mão do antebraço raios digitais nas placas de mãos e pés início da herniação umbilical saliências auriculares 7 semana CCC: 21mm pigmentação da retina raios digitais se separam pálpebras surgem e mamilos proeminências maxilares e nasais médias se fundem 8 semanas CCC: 25mm membros longos constrição separa braço e antebraço dedos livres face mais humana cauda desaparece Placenta e anexos embrionários O que é? Local de troca de nutrientes e de gases entre a mãe e o feto Placenta cresce até 20° semana ao nascimento cobre 15 a 30% do útero formada por 2 partes (4° mês): componente fetal: córion viloso componente materno: descídua basal Componente MATERNO Descídua basal: é uma camada compacta de células grandes (células deciduais que protegem o embrião) sobre o polo embrionário com quantidade abundante de lipídeos e glicogênio (energia para o feto) Reação decidual: ambiente favorável para o desenvolvimento do embrião Componente FETAL derivado da placa coriônica (trofoblasto e mesoderma EE) Desenvolvimento do trofoblasto: É formação do sistema viloso a partir do córion Lembre-se que no final da segunda semana há as vilosidades coriônicas primárias Vilosidades coriônicas terciárias: são células mesenquimais diferenciadas em capilares e células sanguíneas (final da 3° semana). Capas citotrofoblasticas recebe vilosidades de ancoragem. Vilosidades livres crescem para os espaços intervilosos Sangue materno chega aos espaços intervilosos por artérias espiraladas do endométrio (vasos híbridos: vasos da mãe + vasos do embrião) Vilosidades terciárias: células do citotrofoblasto desaparecem e a circulação materna e fetal são separadas apenas pelo sincício e pela parede dos vasos Córion liso e frondoso (viloso): por volta do 3° mês vilosidades do polo embrionário se degeneram amnio, córion liso e parede do útero fundidos Septos deciduais: surgem da decídua SEM alcançar a placa coriônica e dividem a placenta em vários cotilédones cotilédones: áreas convexas irregulares/ superfície interna da placenta Estrutura da placenta (4° mês): membrana amniocoriônica se rompe para o feto nascer Correlações clínicas Pré-eclâmpsia: 5% das gestações hipertensão arterial proteinúria a partir da 20° semana até o parto há retardo do crescimento fetal, morte fetal ou morte da mãe falha na transferência epitelioendotelial das células citotrofoblásticas Doença hemolítica do feto ou do recém nascido (eritoblastose fetal) feto Rh +/ mãe Rh - hemólise grave do feto por anticorpos maternos (pode levar à anemia grave) tratamento materno com Ig Rh a partir da 28° semana Ig: imunoglobulina (anticorpo) Anexos Embrionários Cordão umbilical: surge da fusão do pedículo do embrião com ducto vitelínico envolvido pelo âmnio anel umbilical-primitivo: junção amnio-ectodérmica 2 artérias (trazendo sangue para o feto) e 1 veia envolvido por tecido conjuntivo mucoso (geleia de wharton) Amnio: surge como uma pequena cavidade no epiblasto células epitelias originam aminoblastos que produzem o líquido amniótico Líquido amniótico: volume: 1000ml após 37 semanas resposto de 3 a 3 horas 5° mês: feto engole 400ml/dia função: absorver choques impedir aderência dos tecidos fetais ao Âmnio controle datemperetura possibilitar movimentos impedir desidatração Correlações clínicas Excesso ou diminuição do líquido associados a incidência de defeitos: anomalias: hidrômio: 1.500 a 2.000ml causas: diabetes materno malformações congênitas oligodrômio: < 400 ml agenesia renal Bandas amnióticas: rupturas do âmnio (origem desconhecida) exemplo: constrição anular/ amputação do membro Feto e parto (não é mais embrião) OBS: Ocorre maturação dos tecidos e dos órgãos Baixo peso ao nascimento (BPN): < 2.500g 3° mês (9 a 12 semanas) face mais humana olhos e orelhas na posição corretas membros alcançam comprimento relativo em relação ao corpo centro primários de ossificação aparecem genitália externa desenvolve-se retorno das alças intestinais à cavidade intestinal (fim da herniação) 4° e 5° mês (13 a 20 semanas) feto alonga-se rapidamente e atinge metade do seu comprimento final (CCC 15 a 19cm) lanugo (pelo fino) e verniz caseosa sobrancelha e cabelos visíveis movimentos do feto perpectíveis pela mãe início da descídua dos testículos 18 semanas-20 semanas (metade do caminho) 6° mês (21 a 24 semanas) pele avermelhada e enrugada (falta de conjutivo) alguns sons podem ser ouvidos ossificação dos ossículos do ouvido médio sistema respiratório e nervoso central não estão prontos grande dificuldade de sobrevivência ao nascer nessa época 7° mês (25 a 28 semanas) pálpebras abertas e olhos sensíveis à luz (não reconhecem forma e cor) pulmões e vasos pulmonares capazes de realizar trocas gasosas gordura subcutânea presente sistema nervoso capaz de coordenar os movimentos respiratórios e controlar a temperatira do corpo medula óssea assume hematopoese 8° e 9° mês (29 a 36 semanas) pele rosada e lisa contornos arredondados crânio com maior circunferência que outras partes do corpo testículos no escroto sistema nervoso suficientemente desenvolvido para funções integrativas Parto 1) dilatação do colo (10cm): contrações uterinas regulares de menos de 10 minutos 2) expulsão: colo dilatação (50 minutos em primíparas e 20 minutos em multíparas), contrações uterinas e dos músculos abdominais 3) estágio da placenta: 30 minutos após a expulsão/ duração de 15 minutos em 90% das gestações/ contração do útero (aproximadamente 2 horas) Sistema respiratório regulação molecular da formação dos brotos pulmonares 4° semana: aumento da concentração de ácido retinóico -> FT (fator de transcrição) TBX4 (induz formação do broto, crescimento continue e diferenciação dos pulmões) Origem dos brotos pulmonares Endoderma: epitélio de revestimento interno da laringe aos pulmões Mosoderma esplâncnico: tecidos cartilagens, musculares e conjuntivos da traquéia e dos pulmões Comunicação dos brotos pulmonares Pregas traqueosofágicas: septo traqueosofágico (separa o broto do intestino primitiva) Correlação clínicas anormalidades do septo traqueosofágico (1:3000) atresia esofágica com ou sem fístula traqueosofágica fístula: comunicação entre um órgão e o meio externo, ou 2 órgãos entre si Laringe: epitélio: origem endodérmica cartilagens e músculos: origem do mesênquima do 4 a 6 arco faríngeos Pregas vocais: quando as cartilagens se formam o epitélio da laringe prolifera e oclui a luz da faringe vacualização e recanalização produz ventrículos laríngeos que são limitados pelas pregas vocais falsas e verdadeiras Traqueia, brônquios e pulmões brotos brônquicos originam brônquios principais -> brônquios lombares (3 lado direito e 2 lado esquerdo) expansão dos brotos pulmonares crescimento dos canais pericardioperitoneais pregas pleuroperitoneais e pleuropericárdios separam canais da cavidade peritoneal e pericárdica, respectivamente Pleuras visceral (mesoderma esplâncnico) parietal (mesoderma somático) cavidade pleural entre as duas pleuras Árvore brônquica Divisão dos brônquios lobares em segmentos inúmeras divisões subsequentes para formar a arvore brônquica (6 divisões pós natal) interações epitélio – mesenquimais: meso: FGF (estimula endoderma do broto) Maturação dos pulmões período canicular: cada bronquíolo terminal dividido em 2 ou mais brinquiolos respiratórios (células cúbicas) suprimento vascular aumenta continuamente período saco terminal: células cúbicas tornam-se pavimentosas (alveolares tipo 1) e se associam a capilares sanguíneos início do 7° mês células alveolares tipo 2 produzem surfactante (rico em fosfolipídeos) que reduz a tensão superficial na interface ar – alvéolo final do 6° mês movimentos respiratórios do feto (11° semana ao termo) causam as piração do líquido amniótico -> desenvolvem-se os pulmões e condicionam músculos da respiração na 1° respiração o líquido é absorvido pelos capilares restando apenas o surfactante que evita um colapso Correlações clínicas Síndrome da angústia respiratória do recém nascido (SARRN): doença da membrana hialina surfactante é insuficiente respiração rápida e superficial Coração formação dos principais septos cardíacos: atrial, ventricular no canal atrioventricular e aorticopulmonar (entre 27 a 37 dias) coxins endocárdicos: protusões nas regiões artrioventriculares e conotruncal cristas entre porções que se expandem (divide parcialmente os átrios dos ventrículos) coxis: massas de células mesenquimais formação do septo por meio de crescimento de cristas opostas formação do septo atrial 1) formação do septo primário (crescimento de cristas a partir dos coxins no teto do átrio comum) e do óstio primário 2) fusão do septo primário com os coxins endocárdios atrioventriculares e formação do óstio secundário (apoptose) 3) expansão do átrio direito e formação do septo secundário 4) septo secundário cresce e cobre o óstio secundário 5) a abertura do septo secundário é o forame oval 6) válvula do forame oval é o septo primário 7) após o nascimento a válvula do forame oval se funde ao septo secundário obliterando o forame Persistência do forame oval: fusão incompleta do septo primário com o secundário assintomático encontrado em até 50% dos pacientes com acidente vascular cerebral ou ataque isquêmico transitório (coágulos) Formação do septo interventricular expansão dos ventrículos primitivos na 4° semana fusão das paredes maediais dos ventrículos forma a parte muscular do septo crescimento do tecido do coxim endocárdio inferior forma a parte membranosa do septo e oclui o forame interventricular Defeitos do septo interventricular: defeitos do septo ventricular eleva fluxo da artéria pulmonar (aumenta a pressão pulmonar) 80% muscular (correção espontânea) 20% membranosa (correção cirúrgica) Formação do septo no canal atrioventricular expansão do canal atrioventricular para a direita surgem os coxins endocárdicos atrioventriculares Formação do septo aorticopulmonar participação das células da crista neural que migram pelos 3, 4 e 6 arcos faríngeos e ajudam na formação dos coxins endorcárdicos articopulmonares (conotruncais) coxins endorcárdicos crescem em direção ao saco aórtico e se envolvem entre si divide canal de saída do coração: a) aorta b) tronco pulmonar Defeitos cardíacos Tetralogia de falot (4 alterações) estenose pulmonar (estreitamento do diâmetro de alguma abertura) defeito do septo interventricular sobreposição da aorta hipertrofia do ventrículo direito Tronco arterioso persistente Transposição dos grandes vasos Vasculogênese (regulação molecular: FGF2 e VEGF): angioblastos/ angiogênese -> brotamento células mesodérmicas hemangioblastos formação tubular células mesodérmicas (FGF2) -> angioblasto (VEGF): vasos e sangue VEGF: fator de crescimento endotelial vascular PRINCIPAIS ARTÉRIAS PRINCIPAIS VEIAS Aortas dorsais (é um par de vasos) Cardinais Artérias umbilicais Vitelínica (devolve o sangue para o coração) Artéria vitelínica Umbilical (o sangue chega ao embriãopelas veias umbilicais Circulação fetal: chegada de sangue: veia umbilical ducto venoso leva sangue a veia cava inferior do átrio direito o sangue passa para o esquerdo pelo forame oval e parte passa ao ventrículo direito do átrio esquerdo ao ventrículo esquerdo e aorta do ventrículo direito e tronco pulmonar do tronco aos pulmões e à aorta via ducto arterioso Tayná Andressa Wencelewski
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