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1 MÉTODOS DE TITULAÇÃO REDOX PERMANGANOMETRIA Este nome é dado ao conjunto de técnicas titulométricas empregando o íon permanganato como agente oxidante, tendo como reação fundamental, três processos REDOX clássicos: SEMI - REAÇÃO MEIO IÔNICO CONDICIONANTE POTENCIAL PADRÃO (V) MnO4 - + 8H+(Aq.) + 5e - Mn2+(Aq.) + 4H2O Fortemente ácido 1,51 MnO4 - + 2H2O + 3e - MnO2+ 4OH - Neutro ou ligeiramente alcalino 1,68 MnO4 - + e- MnO4 2- (Aq.) Fortemente alcalino 0,56 Essa diversidade de comportamento REDOX, dependente do meio iônico pode ser explicada por meio do diagrama a seguir: 2 Mn Mn2+(Aq.) MnO4 - MnO4 2- MnO2 -2e- -2e- -1e- Fortemente ácido Fortemente alcalino Mn3+(Aq.) neutro ou pouco alcalino neutro ou pouco alcalino Fortemente alcalino +4e- +1e- -4e- -3e- +1e- Diagrama para as formas reduzidas e oxidadas do manganês Fortemente alcalino -3e- 3 APLICAÇÕES DA PERMANGANOMETRIA As soluções de permanganato empregadas para dosagem oxidimétrica, devem ser padronizadas. O agente redutor mais empregado como padrão primário permanganométrico é o oxalato de sódio: Na2C2O4. MnO4 - + 8H+(Aq.) + 5e - Mn2+(Aq.) + 4H2O H2C2O4 2H + (Aq.) + 2CO2 (g) + 2e - Pt, H2C2O4 (Cx mol L -1) | CO2(g) (PY atm) || MnO4- (Cz mol L-1), Pt 4 Lâmina de platina platinizada Pt Metálico KMnO4 0,0250 mol L-1 Gel de agar- agar Multímetro pCO2 = 1,0 atm Bolhas de CO2 Ponte Salina Na2C2O4 1,0 mol L-1 ÂNODO CÁTODO ELÉTRONS CO2 H2SO4 1,0 mol L-1 Galvânica ou eletrolítica? 5 Há um aspecto de ordem cinética nesta reação. O permanganato reage lentamente com o oxalato. Na primeira gota adicionada, forma-se lentamente o Mn2+. O mesmo vale para outras espécies redutoras frente ao permanganato em meio ácido. O íon Mn2+ age como “promotor” do sistema, em uma reação complexa envolvendo o íon Mn3+ que é instável, mas que pode formar um íon complexo com o oxalato, que por sua vez se desproporciona formando o CO2 -, que é um redutor fortíssimo. Assim, ocorre a indução de oxidação do oxalato, por meio dessa reação cíclica, em cadeia. Mn3+ + C2O4 2- ⇌ Mn2++ CO2 + CO2 - Mn3+ + CO2 - ⇌ Mn2+ + CO2 2Mn3+ + C2O4 2- ⇌ 2Mn2++ 2CO2 6 A titulação de padronização do permanganato deve ser conduzida sob ação da temperatura, aquecendo-se o agente redutor e o meio ácido mas sem deixar acumular o oxidante. Um aspecto muito importante, considerando-se soluções de permanganato em meio ácido, é sobre a estabilidade deste íon, que tende a oxidar a água. Esta reação, embora viável energeticamente, é lenta em condições normais, sendo catalisada pela luz, presença de Mn2+ e MnO2. O MnO2 aparece em soluções recém preparadas, devido a presença de compostos orgânicos na água. Uma alternativa muito boa é filtrar a solução para eliminar o MnO2, o que assegura maior estabilidade, mantendo-se a solução em frasco protegido da luz. Obviamente, não se pode empregar papel de filtro na filtração do permanganato. A solução assim armazenada, cuidadosamente, sem sólidos, deve ser retitulada periodicamente, a cada 7 dias, no máximo. 7 A detecção do ponto final em titulações permanganométricas é feita por meio do próprio agente oxidante, intensamente colorido de púrpura. Cerca de 0,01 a 0,02 mL de solução 0,0200 mol L-1 de KMnO4, dissolvidos em 100,0 mL de solução ácida, dá uma cor perceptível o suficiente para indicar o ponto final da grande maioria das titulações empregando permanganato. É, portanto, um reagente auto-indicativo do ponto final, sendo desnecessário na maioria das vezes, empregar indicadores. Outra coisa importante é a necessidade de se empregar um teste “em branco”. A exatidão do ponto final depende muito do “branco”, em que se corrige eventuais falhas de percepção do ponto final. 8 Há um outro aspecto ligado ao ponto final, ligado ao fato de ele não se estabelecer de modo “permanente”. No ponto final, existe uma elevada concentração de íons Mn2+. Este excesso de íons Mn2+ pode provocar a seguinte reação: Termodinamicamente esta é uma reação viável. A Constante de Equilíbrio mostra um valor de 1047. Este elevado valor evidencia que poderá ser muito pequena a concentração de permanganato, no ponto final. Felizmente, o que se observa, é uma queda na visualização do ponto final (desaparecimento da cor do íon MnO4 -, gradualmente), apenas 30 segundos após se atingir o ponto final. O meio ácido que condiciona a reação de redução do permanganato, deve também ser cuidadosamente escolhido. 2MnO4 - + 3Mn2+ + 2H2O ⇌ 5MnO2(s) + 4H + 9 O ácido clorídrico, preferencialmente deve ser evitado. O uso de HCl resulta em formação de Cl2 ou OCl -, pela ação do oxidante permanganato em meio ácido. Isto ocorre sob condições de temperatura, superiores a 70oC. Pode ser evitada essa oxidação (se por acaso houver necessidade de se utilizar tal ácido), pela adição de íons Mn2+. O meio ácido fosfórico é especialmente recomendado, para melhor definição da cor do permanganato, especialmente em titulações envolvendo íons Fe2+ em que o fosfato complexa o ferro(II), tornando mais nítida a cor que passa a ser incolor-púrpura e não amarelo-púrpura. 10 IODOMETRIA E IODIMETRIA Entende-se por iodimetria o conjunto de técnicas titulométricas empregando o iodo como agente oxidante em titulações diretas. Iodometria é o conjunto de técnicas titulométricas empregando outras espécies como agentes oxidantes, adicionadas em excesso e que pela adição do NaI (Iodeto de sódio), o iodo gerado é titulado no retorno com o agente redutor tiossulfato de sódio. O iodo é um agente oxidante moderado, sendo empregado em meio aquoso como íons triiodeto ou I3 -, a forma mais solúvel do oxidante. I2 + I- I3 - I3 - + 2e- 3I- I2 + 2e - 2I- 11 DICROMATOMETRIA Entende-se como DICROMATOMETRIA, a técnica clássica de titulação empregando o íon dicromato como agente oxidante, tendo este reagente, características especiais em oxidimetria REDOX. Esse reagente tem uma característica REDOX, também dependente do meio iônico. Seu poder oxidante é dependente da acidez do meio reacional, bem como diferentes espécies com estado de oxidação +6 do crômio, podem existir em equilíbrio, desde que se condicione o meio em um determinado valor de concentração hidrogeniônica adequado para um dado processo REDOX. O dicromato, como K2Cr2O7 é um excelente agente oxidante, com elevado potencial REDOX e, adicionalmente, tem características de padrão primário. Cr2O7 2- + 14H+ + 6e- ⇌ 2Cr3+ + 7H2O 12 Pt Metálico K2Cr2O7 1,000 mol L-1 GEL DE AGAR-AGAR MULTÍMETRO PONTE SALINA Fe3+ 1,0 mol L-1 ÂNODO CÁTODO ELÉTRONS H2SO4 1,0 mol L-1 Pt Metálico REPRESENTAÇÃO ???? 13 CERIMETRIA Entende-se como CERIMETRIA, a técnica clássica de titulação empregando o íon Ce(IV) como agente oxidante. O cério, tem comportamento químico característico como íon com estado de oxidação +4. As reações paralelas, podem ocorrer com o íon Ce(IV), devido ao seu estado de oxidação máximo, com hidrólises típicas, tais como: O meio ácido serve para desfavorecer essas reações dehidrólise, devendo ser mantido bastante elevado para o deslocamento de equilíbrio no sentido da manutenção do estado Ce4+. Ce4+ + e- Ce3+ Ce4+ + H2O Ce(OH) 3+ + H+ Ce(OH)3+ + H2O Ce(OH)2 2+ + H+ 14 OUTROS SISTEMAS -Fe(CN)6 4- / Fe(CN)6 3- (redutor do permanganato em meio fortemente alcalino) -Iodato em meio ácido (a análise de índices, tais como de insaturação em compostos orgânicos, especialmente de óleos) -Bromato em meio ácido (determinação de hidrazina, N2H4, um redutor que tem importantes aplicações tecnológicas) -Hipoclorito de cálcio (análise de amônia) -Persulfato de potássio em meio ácido -Peróxido de hidrogênio em meio ácido -Ácido perclórico -Água de cloro e água de bromo como reagentes pré-oxidantes -Fe(II) -Tiossulfato de sódio -Oxalato de sódio -Entre outros 15 CURVAS DE TITULAÇÃO REDOX Variação do potencial do eletrodo em função do volume gasto do titulante. Considere a titulação de 50,00 mL de Fe(II) 0,0500 mol L-1 com Ce(IV) 0,1000 mol L-1 em um meio de H2SO4 1,0 mol L -1 constante durante toda a titulação. Ce4+ + e- Ce3+ Fe3+ + e- Fe2+ E = 1, 44 V (1 mol L-1, H2SO4) E = 0,68 V (1 mol L-1, H2SO4) Potencial Inicial: A solução não contém espécies de Ce antes de adicionarmos o titulante. É provável que exista uma quantidade muito pequena, porém desconhecida de Fe(III) presente em virtude da oxidação do Fe(II) provocada pelo ar. 16 Antes do P.E. (VCe4+ adic. = 5,00 mL) Quando o oxidante é adicionado, Ce3+ e Fe3+ são formados e a solução contém concentrações apreciáveis e facilmente calculáveis de três dos participantes. A quantidade de Ce4+ é muito pequena. reagiunão T CeFe Ce V CexVFexV Fe adicionado ][ ])[(])[( ][ 4 43 2 43 reagiunão T Ce Ce V CexV Fe adicionado ][ ][ ][ 4 4 3 4 Ce4+ + Fe2+ Ce3+ + Fe3+ V Fe Fe Esistema 64,0 ][ ][ log 1 0592,0 68,0 3 2 17 No P.E. (VCe4+ adic. = 25,00 mL) As concentrações de Ce(IV) e Fe(II) são diminutas e não podem ser obtidas a partir da estequiometria da reação. O potencial do sistema é dado por: ][ ][ log 1 0592,0 4 3 / 0 34 Ce Ce EE CeCeeq ][ ][ log 1 0592,0 3 2 / 0 23 Fe Fe EE FeFeeq + e V EE E FeFeCeCe eq 06,1 2 2334 / 0 / 0 ][Fe ][Ce e ][Fe ][Ce 2433 18 Após o P.E. (VCe4+ adic. = 25,10 mL) As concentrações de Ce(III), Ce(IV) e Fe(III) são facilmente calculadas neste ponto, mas a do Fe(II) não é. reagiunão T FeCe Fe V FexVCexV Ce adicionado ][ ])[(])[( ][ 2 24 4 24 reagiunão T Ce Fe V n Ce ][][ 23 3 V Ce Ce Esistema 30,1 ][ ][ log 1 0592,0 44,1 4 3 19 20 EXERCÍCIO Calcule os dados e construa uma curva de titulação para a reação de 50,00 mL de U4+ 0,02500 mol L-1 com Ce4+ 0,1000 mol L-1. A solução é 1,0 mol L-1 em H2SO4 durante toda titulação. (Para efeito de simplificação, considere que [H+] para essa solução também é cerca de 1,0 mol L-1.). A reação analítica é: U4+ + 2Ce4+ + 2H2O UO2 2+ + 2Ce3+ + 4H+ Ce4+ + e- Ce3+ E0’ = 1,44 V UO2 2+ + 4H+ + 2e- U4+ + 2H2O E 0 = 0,334 V Volumes: 5,00 / P.E. / 25,10 mL 21 Valores Os coeficientes que utilizamos para os equilíbrios ácido-base e de complexação também são úteis em equilíbrios redox. Para calcular os valores para sistemas redox, precisamos resolver a equação de Nernst para a razão entre as concentrações das espécies reduzidas e espécies oxidadas. ][ ][ log 303,20 O R nF RT EE RT EEnF O R 303,2 )( 0 10 ][ ][ 23 Valores Os coeficientes que utilizamos para os equilíbrios ácido-base e de complexação também são úteis em equilíbrios redox. Para calcular os valores para sistemas redox, precisamos resolver a equação de Nernst para a razão entre as concentrações das espécies reduzidas e espécies oxidadas. ][ ][ log 303,20 O R nF RT EE RT EEnF O R 303,2 )( 0 10 ][ ][ 25oC )( 010 ][ ][ EEnf O R 0592,0 1 303,2 RT F f 24 110 10 1]/[][ ]/[][ ][][ ][ )( )( 0 0 EEnf EEnf R OR OR OR R 00 0 1010 10 1)1010( 1010 nfEnfE nfE nfEnfE nfEnfE R x x 25 110 10 1]/[][ ]/[][ ][][ ][ )( )( 0 0 EEnf EEnf R OR OR OR R 00 0 1010 10 1)1010( 1010 nfEnfE nfE nfEnfE nfEnfE R x x 0 0 0 1010 10 1010 10 11 nfEnfE nfE nfEnfE nfE RO 26 EXEMPLO E0’ Fe3+/Fe2+ em H2SO4 1 mol L -1 = 0,68 V E0’ Ce4+/Ce3+ em H2SO4 1 mol L -1 = 1,44 V '02 1010 10 FefEfE fE Fe '0 '0 3 1010 10 Fe Fe fEfE fE Fe '03 1010 10 CefEfE fE Ce '0 '0 4 1010 10 Ce Fe fEfE fE Ce 27 0,50 0,75 1,00 1,25 1,50 1,75 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 Ce 4+ Ce 3+ Fe 3+ E / V Fe 2+ 28 EFEITO DE VARIÁVEIS Concentração do reagente: Para uma titulação redox, geralmente o Esistema é independente da diluição. Conseqüentemente, as curvas de titulação para as reações redox são em geral independentes das concentrações do analito e do reagente. Essa característica contrasta com o que é observado em outros tipos de curvas de titulação. Extensão da reação: A variação do potencial na região do P.E. de uma titulação redox torna-se maior à medida que a reação se torna mais completa. Nesse aspecto, então, as curvas de titulação redox são similares àquelas envolvendo outros tipos de reações. 29 INDICADORES REDOX •São substâncias que mudam de cor quando oxidadas ou reduzidas. •Em contraste com os indicadores específicos, as mudanças de cor de indicadores redox verdadeiros são amplamente independentes da natureza química do analito e do titulante e dependem, ao contrário, de variações do potencial de eletrodo do sistema que ocorrem durante a titulação. Inox + ne - Inred ][ ][ log 0592,00 / ox red InIn In In n EE redox 30 10 1 ][ ][ ox red In In 10 ][ ][ ox red In In Mudança de cor n EE In 0592,00 31 ORTOFENANTROLINA Forma complexos com Fe(II) e alguns outros íons. (phen)3Fe 3+ + e- (phen)3Fe 2+ azul-claro vermelho De todos os indicadores redox, a ferroína é aquela que mais se aproxima da substância ideal. Ela reage rápida e reversivelmente, sua mudança de cor é pronunciada, e suas soluções são estáveis e facilmente preparadas. 32 AMIDO •Forma complexo azul com o íon triiodeto. •É um indicador específico amplamente utilizado em reações redox envolvendo o iodo com agente oxidante ou iodeto como redutor. •Na presença de um excesso de agente oxidante, a razão das concentrações de iodo e iodeto é elevada, fornecendo uma cor azul para a solução. •Com excessode redutor, por outro lado, o íon iodeto predomina e a cor azul se faz ausente. 33 INDICADORES ESPECÍFICOS •O mais bem conhecido é o amido, que forma um complexo azul-escuro com o íon triiodeto. •Esse complexo sinaliza o ponto final em titulações nas quais o iodo é produzido ou consumido. •Outro indicador específico é o KSCN. O ponto final envolve o desaparecimento da cor vermelha do complexo ferro(III)-tiocianato como um resultado da elevada diminuição na concentração de ferro(III) no ponto de equivalência. 34 35 EXERCÍCIO Uma amostra de 0,2981 g de um antibiótico em pó foi dissolvida em HCl e a solução foi diluída a 100,0 mL. Uma alíquota de 20,00 mL foi transferida para um frasco, seguida pela adição de 25,00 mL de KBrO3 0,01767 mol L -1. Um excesso de KBr foi adicionado para formar Br2 e o frasco foi fechado. Após dez minutos, durante os quais o Br2 reagiu com a sulfanilamida, um excesso de KI foi acrescentado. O iodo liberado foi titulado com 12,92 mL de tiossulfato de sódio 0,1215 mol L-1. As reações são: BrO3 - + 5Br- + 6H+ 3Br2 + 3H2O Br2 + 2I - 2Br- + I2 I2 + 2S2O3 2- 2S4O6 2- + 2I- 172,21 g mol-1 Calcule a % de sulfanilamida presente no pó. 36 APLICAÇÃO Determinação de água com o reagente de Karl Fischer Um dos métodos analíticos mais amplamente utilizados na indústria e no comércio é o procedimento de titulação de Karl Fischer, empregado na determinação de água em inúmeros sólidos e líquidos orgânicos. Esse importante método titulométrico baseia-se em uma oxidação-redução que é relativamente específica para a água. A reação de Karl Fischer baseia-se na oxidação do SO2 pelo I2. Em um solvente que não é nem ácido nem básico – um solvente aprótico – a reação pode ser resumida por I2 + SO2 + 2H2O 2HI + H2SO4 37 KARL FISCHER C5H5NI2 + C5H5NSO2 + C5H5N + H2O 2C5H5NHI + C5H5NSO3 Para estabilizar a esteoquiometria e deslocar o equilíbrio para a direita, Fischer adicionou piridina e empregou metanol anidro como solvente. Um grande excesso de piridina foi utilizado para complexar I2 e SO2. C5H5N +SO3 - + CH3OH C5H5N(H)SO4CH3 Indesejável: C5H5N +SO3 - + H2O C5H5NH +SO4H - Não é específica para a H2O adiciona-se excesso de MeOH 38 KARL FISCHER O reagente de Karl Fischer clássico consiste em I2, SO2, piridina e metanol anidro ou outro solvente adequado. O reagente se decompõe com o tempo e deve ser padronizado freqüentemente. Detecção do ponto final: baseado na cor marrom do reagente em excesso.
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