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Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Civil Gabarito ENG01035 2017/1 Prof. Inácio B. Morsch 1) Para o arco tri-rotulado ilustrado na figura (1) calcular as reações externas e a força que atua na rótula C. Solução: Como a carga é simétrica em relação ao eixo vertical (y) tem-se que a força do carregamento vale: ( )0 ; yR R=r Representando-se o diagrama de corpo livre e escrevendo-se as equações de equilíbrio externo tem-se: 0 0 x A BF H H= → − =∑ 0y A B yF V V R= → + =∑ 0 10 5 0 0,5A B y B yM V R V R= → − = → =∑ 0,5A yV R= [ ]2 2002 2 ` cos 2 2 4 5 40 kNyR sen q r d qr qr pi piθ θ θ= ⋅ ⋅ = − = = ⋅ ⋅ =∫ logo 20 kNA BV V= = O próximo passo é romper a rótula C. Para tal é necessário dividir a carga em duas partes. Simplesmente por inspeção tem-se 2 20 kNy yF R= = . A força Fx é obtida como: [ ]2 200 cos 4 5 20 kNxF q r d qr sen qr pi piθ θ θ= ⋅ ⋅ = = = ⋅ =∫ Portanto a força resultante de metade do carregamento passa por uma reta inclinada de 45º. Representando-se o diagrama de corpo livre e escrevendo-se as equações de equilíbrio correspondente tem-se: 0 20 0 x x BF C H= → − − =∑ 0 20 0 0y y B yF C V C= → + − = → =∑ 0 5 5 20 cos 45 5 20(1 0,707) 5 0 0CBC B B BM V H H= → − − ⋅ ° ⋅ − − ⋅ = → =∑ logo 0AH = e 20 kNxC = R 5m A B C 4 kN/m rótula Figura (1) VA C 4 kN/m HA VB HB VA C HA VB HB Ry Cy VB HB Fy FxCx 2) Para a área ilustrada na figura (2) calcular os momentos principais centrais de inércia. Solução: O primeiro passo é localizar os eixos centrais da área observando que a mesma apresenta um eixo de simetria. Adota-se como eixo de referência o eixo indica na figura complementar. 225 0,8 20 1 2 13,2 0,5 20 20 13, 2 53,2 cmA = ⋅ + ⋅ + ⋅ ⋅ = + + = 320 14,1 20 0 13,2 7,1 375,72 cm xrefS = ⋅ + ⋅ + ⋅ = 375,72 53,2 7,06 cm xrefy S A= = = 3 3 3 2 2 225 0,8 0,5 13, 2 10 120 (14,1 7,06) 2 6,6 (7,1 7,06) 2 10 (0 7,06) 12 12 12xc I ⋅ ⋅ ⋅ = + ⋅ − + ⋅ + ⋅ − + ⋅ + ⋅ − 42182,5 cm xc I = 3 3 3 3 2 40,8 25 13, 2 0,5 1 25 1 52 6,6 2,75 2433, 4 cm 12 12 12 12yc I ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ = + ⋅ + ⋅ + − = Como o perfil apresenta um eixo de simetria tem-se que 0 xcycI = , logo xc e yc são os eixos principais centrais de inércia sendo 4max 2433,4 cmycI I= = e 4 min 2182,5 cmxcI I= = . (cm) 7, 06 xc yc 125 125 8 5 5 10 100 15 0 (mm) 3) Calcular as reações da estrutura ilustrada na figura (2). (2,0) No caso da questão estar totalmente correta (correção binária) pontua 1,0 ponto na 1ª avaliação. Nesse caso deve-se acrescentar ao problema o cálculo das forças nas rótulas internas B e C. Solução: O primeiro passo é transformar as cargas distribuídas em cargas concentradas equivalentes e depois representar o diagrama de corpo livre da estrutura. Carga na barra AB: kN 5,37 2 155 1 = ⋅ =F m 33,35321 =⋅=x A carga de 10kN/m deve ser dividida em dois tramos por causa da rótula C: Carga no Tramo BC: kNF 505102 =⋅= mx 5,22 = Carga no Tramo CD: kNF 101013 =⋅= mx 5,03 = Carga no tramo DE: kNF 453154 =⋅= mx 5,14 = 2,5 0,5 1,5 4 (m)A B 10 kN C 45 kN D E F θ θ 50 kN 37,5 kN 10 kN HA VA MA VE RF 3,3 3 6,053cos ==θ 8,054 ==θsen Escrevendo-se as equações de equilíbrio correspondentes tem-se: 306,006,08,05,370 −=−→=−⋅+→=∑ FAFAx RHRHF 5,1378,008,0104510506,05,370 =++→=++−−−−⋅−→=∑ FEAFEAy RVVRVVF 08,01212105,10455,10105,8505,533,35,370 =⋅++⋅−⋅−⋅−⋅−⋅−→=∑ FEAA RVMM 37,10626,912 =++ FEA RVM 5,1428,04018,045,2105,2455,0100 =+→=⋅++⋅−⋅−⋅−→=∑ FEFECDEFC RVRVM 62,6243067,15,37430 −=++−→=⋅+++−→=∑ AAAAAAABB MHVMHVM Colocando-se as equações sobre a forma de sistema e resolvendo-o tem-se: kN 4,24=AH kN 5,47=AV kNm 6,17−=AM kN 5,17=EV kN 6,90=FR Complementar: Teste de equilíbrio 3 3 2 1 1,5 1,5 4 (m) A B 10 kN C 15 kN/m D E F θ θ 10 kN/m15 kN/m Fig. 2 − − = − − 62,62 5,142 37,1062 5,137 30 00134 8,04000 6,912100 8,01010 6,00001 F E A A A R V M V H 066,908,05,1795,7105,745105,55,25067,15,374,2445,4736,170 =⋅⋅+⋅+⋅−⋅−⋅−⋅−⋅+⋅+⋅−−→=∑ BM 012,0 ≈− Ok 4) A estrutura de proteção dos passageiros de uma parada de ônibus está ilustrada na figura 4. Considerando que a estrutura da cobertura é formada por uma casca com espessura de 2 cm e que a forma da linha média dessa casca é aproximada pela equação indicada na figura, determine o momento de inércia em relação ao eixo central xc da casca. Solução: Adota-se um elemento de integração do tipo dA t dl= ⋅ sendo t a espessura da casca. Considera-se que a espessura é pequena em relação ao comprimento total da casca, ou seja, t l<< . Portanto o diferencial de momento de inércia do elemento de integração em relação ao seu eixo central pode ser desprezado: 2 2 ' 0x xdI dI y dA y dA= + = + 2 2 x xI dI y dA y t dl= = =∫ ∫ ∫ ( )22 2 2 2 1dl dx dy dx dy dx = + = + 1 2 xdy dx = − + 1 2 1 22 2 1 1 2 2 4 x xdl dx dx x = + − + = − + 122 2 22 4 4 0 2 1,137604 0,02275208 m 2275208 cm 4 4x x xI t x x dx t = − + − + = ⋅ = = ∫ O próximo passo é localizar o eixo xc da casca: 22 2 0 2 2, 296 2 229,56 459,12 cm 4A xA dA t x dx t= = − + = ⋅ = ⋅ =∫ ∫ 2 22 3 0 2 1,455 2 14550 29100 cm 4 4x A x xS ydA t x x dx t −= = + − + = ⋅ = ⋅ = ∫ ∫ 29100 459,12 63,4 cm y = = 2 42275208 459,12 63,4 430788 cm xc I = − ⋅ = 1 2 1,51 2, 2 x A B C D x xy +−= 4 2 (m) y Fig.4 5) A seção transversal ilustrada na figura () é formada por um perfil C, por um perfil L 7”x 4”x 1/2” e por uma chapa de espessura 5/16”. Considerando que as propriedades do perfil C são A = 33,92 cm2, Ix = 4601 cm4, Iy = 318 cm4 e as propriedades do perfil L são A = 33,87 cm2, Ix = 1111,3 cm4, Iy = 270,5 cm4 e rmin = 2,21 cm, em relação aos eixos ilustrados nos perfis em separado, determine: a) a localização dos eixos centrais, b) os momentos de inércia e produto de inércia em relação aos eixos centrais, c) a localização dos eixos principais centrais de inércia, d) os momentos principais centrais de inércia indicando os eixos correspondentes aos momentos de inércia máximo e mínimo. Os eixos de referência devem estar claramente identificados no desenho. 30 0 100 7, 94 6,35 25,1 120 7, 94 x y x y 23,4 61 , 5 (mm) 40 Solução: O primeiro passo é localizar o centróide do conjunto. Para tal escolhe-se como eixos de referência os eixos centrais do perfil C. 2cm 32,77794,01287,3392,33 =⋅++=A 3cm 5,575397,15528,966,1287,3392,330 =⋅+⋅+⋅=xS 3cm 2,317)51,2(528,9)66,8(87,3392,330 −=−⋅+−⋅+⋅=yS cm 1,4−== ASx yC cm 44,7== ASy xC O próximo passo é determinar os momentos de inércia e produto de inércia em relação aos eixos centrais. 42 3 22 cm 7,8275957,7528,9 12 794,01222,587,335,270)44,7(92,334601 =⋅+⋅+⋅++−⋅+= Cx I 42 3 22 cm 2,284259,1528,9 12 12794,0)56,4(87,333,11111,492,33318 =⋅+⋅+−⋅++⋅+= CyI Para se calcular o produto de inércia do conjunto deve-se primeiro definiro produto de inércia da cantoneira. 422 minmin cm 4,16521,287,33 =⋅=⋅= rAI 2222 2 min 2,1767362,2761504,4209,6904,16522 xyxyxy yxyx III IIII I +=→+−=→+ − − + = 4cm 3,315=xyI O sinal do produto de inércia é dado pelo desenho da cantoneira na tabela do fabricante, no caso tem-se 4cm 3,315−=xyI . Notar que o sinal do produto de inércia da cantoneira continua negativo na posição de montagem que foi adotada. 4cm 7,203559,1957,7528,90)56,4(22,587,333,3151,4)44,7(92,330 −=⋅⋅++−⋅⋅+−⋅−⋅+=CxyI O próximo passo é localizar os eixos principais centrais de inércia e e calcular os momentos principais centrais de inércia. 4cm 9,5558 2 = + ycxc II 4cm 7,2716 2 = − ycxc II °=→= 4,18 7,2716 7,20352tan θθ 422 cm 8,33947,20357,2716 =+=R 4 max cm 7,89538,33949,5558 =+== uII 4min cm 1,21648,33949,5558 =−== vII 7, 444,1 18,4 xc yc u v C
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