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Resumo John B. Watson Antecedentes (Livro História da psicologia moderna cáp. 10)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE BACHARELADO EM PSICOLOGIA
RODRIGO DE PAIVA SOARES 
RESUMO 
BEHAVIORISMO: OS ANTECEDENTES 
(Livro História da psicologia moderna/Cap. 10) 
Rio Branco – Acre 
 2017
Biografia de Watson
	Foram várias as tendências que influenciaram John B. Watson na tentativa de construir a escola de pensamento Behaviorista da psicologia. Watson nasceu em um sítio próximo a Greenville, na Carolina do Sul, onde frequentou os primeiros anos de estudo em uma escola que possuía apenas uma sala. Sua mãe era extremamente religiosa, ao contrário do pai. O velho Watson bebia muito, era violento e mantinha muitas relações extraconjungais. Ele raramente conseguia manter um emprego fixo, por isso a família vivia à beira da pobreza, subsistindo à custa da produção do sítio. 
	Quando pequeno e na adolescência, Watson era considerado delinquente. Ele mesmo se dizia preguiçoso e desobediente e suas notas na escola eram apenas suficientes para passar de ano. Contudo, aos 16 anos matriculou-se na Furman University, em Greenville, afiliada à igreja Batista, disposto a tornar-se pastor, como prometera à mãe. Estudou filosofia, matemática, latim e grego, planejando entrar no seminário teológico depois de se formar em furman. Ficou mais de em um ano em furman completando o mestrado em 1899, escolhe a University of Chicago para realizar o trabalho de pós-graduação e filosofia. 
	Em 1903, com 25 anos, completou o doutorado, sendo o mais jovem na história da University of Chicago a obter a título de Ph.D. Watson casou-se com uma de suas alunas, Mary Ickes, de 19 anos, pertencente a uma importante família do meio político e social. 
A carreira acadêmica de Watson
	Watson permaneceu na University of Chicago como professor até 1908. Publicou a dissertação sobre a maturação psicológica e neurológica do rato branco, pesquisa que revelava a sua preferência inicial pelo uso de animais nas pesquisas. 
	Não possuía talento ou o temperamento necessário para realizar a introspecção, isso talvez tenha o direcionando para a psicologia behaviorista objetiva. Enxergava a psicologia como uma ciência que estudava apenas o comportamento. Em 1908 foi lecionar na Johns Hopkins University e seus 12 anos, na universidade, acabaram sendo os mais produtivos para a psicologia. 
	Watson tornou-se o responsável pelo departamento de psicologia e editor da importante Psychological Review, aos 31 anos havia se tornado uma figura importante na psicologia americana. Watson era extremamente querido pelos seus alunos de Johns Hopkins University e também continuava ambicioso e dedicado. No início da carreira na Hopkins, Watson propôs estudar os efeitos, tanto positivos como negativos, do álcool e dos filmes de educação sexual nos adolescentes. Ele começou a pensar seriamente a respeito do tratamento mais objetivo da psicologia por volta de 1903, e expresso essa opinião publicamente em 1908 argumentando que os conceitos psíquicos e mentais não serviam de nada para uma ciência como a psicologia. 
	Em 1913, publica um artigo que mais tarde ficou famoso, na revista Psychological Review, assim lançando oficialmente o behaviorismo. O livro de Behavior: na introduction to comparative psychology, foi lançado em 1914 onde ele defendia a aceitação da psicologia animal e descrevia as vantagens do uso de animais na pesquisa psicológica. Muitos psicólogos mais jovens e estudantes de pós-graduação consideraram interessantes as propostas de uma psicologia comportamental, afirmando que Watson estava limpando a atmosfera poluída da psicologia, expulsando os mistérios de longa data herdados da filosofia. 
	Segundo Mary Cover Jones o livro do Watson abalou as estruturas da psicologia tradicional nascida na Europa. Esse behaviorismo indicou o caminho da psicologia teórica para a ação e para a reforma. Em 1915 foi eleito presidente da APA, ele desejava que o novo behaviorismo tivesse valor prático, que fosse também afetado na vida real, promoveu as especializações aplicadas na psicologia e tornou-se consultor pessoal de uma grande seguradora.
	Durante a Primeira Guerra Mundial, Watson serviu como major para o exército americano desenvolvendo testes de habilidade perceptiva e motora para usar como esquema de seleção para pilotos. Também pesquisou o efeito da redução de oxigênio sobre os pilotos em altitudes elevadas. 
	Em 1919, publicou o livro Psychology from the standpoint of a behaviorist, dedicando-o a Cattell. O livro apresentava uma abordagem mais completa da sua psicologia behaviorista, além do argumento de que os métodos e princípios recomendados para a psicologia animal também eram adequados para o estudo do ser humano. 
	Watson apaixonara-se por Rosalie Rayner, uma assistente de pós-graduação, sua mulher encontrou várias cartas que ele havia escrito para Rosalie e, durante o escandaloso processo de divórcio, trechos das cartas eram publicados no jornal Baltimore Sun. Assim Watson foi forçado a se demitir de Johns Hopkins e chega ao fim de sua carreira acadêmica. 
A carreira empresarial de Watson
	Watson começou uma segunda carreira profissional como psicólogo aplicado no campo da publicidade. Começou a trabalhar na agência publicitária J. Walter Thompson em 1921, ganhando um salário anual de 25 mil dólares, quatro vezes mais que seu salário acadêmico. Watson acreditava ser o comportamento humano igual ao da máquina. Portanto, era possível prever e controlar o comportamento das pessoas como consumidoras, assim como se previa o funcionamento de qualquer máquina. Afirmava que, para controlar o consumidor bastava apresentar-lhe um estímulo emocional condicional ou fundamental. Dizer-lhe algo que se relacione com o medo, que provoque uma leve ira, que incentive uma reação apaixonada e afetiva, ou que capte uma profunda necessidade psicológica ou de hábito. 
	Propôs pesquisas de laboratório a respeito do comportamento do consumidor. O Objetivo era deixar o consumidor insatisfeito com os produtos que estava consumindo e estimular o desejo de novas mercadorias. Depois de 1920, Watson mantinha contato apenas indireto com a psicologia acadêmica. Apresentava suas ideais a respeito da psicologia comportamental para o público em geral por meio de palestras, discursos em rádios e artigos em revistas. 
	Um raro contato formal com a psicologia acadêmica, foi quando Watson ministrou uma série de palestras na New School for Social Reserch em Nova York. Essas palestras serviam de base para o livro Behaviorism que foi publicado pela primeira vez em 1925 e revisado em 1930. As ideias de Watson atingiram e influenciaram um grande número de pessoas que não pertenciam ao mundo da psicologia. 
Prática da Educação Infantil
	Watson acusou os “ pais de incompetência. A maioria deveria ser processada por assassinato psicológico”. Em 1928 aplicou em seu livro Psychological care os the infant and child, textos criticando o modo de educar as crianças, ele propôs um sistema de educação infantil regular e não permissivo. O livro trazia conselhos rígidos baseado na forma behaviorista de educar crianças.
	Os pais nunca deveriam abraçá-las e beijá-las, ou permitir que se sentem no colo. Se não houver jeito, dê-lhes um único beijo na testa quando elas disserem boa-noite. Dê-lhes a mão pela manhã. Passe a mão em sua cabeça quando elas se saírem extraordinariamente bem numa tarefa difícil. Experimente, em uma semana, você vai descobrir como é fácil ser perfeitamente objetivo com o seu filho, sem perder a ternura. (Watson, 1928, p. 81- 82)
	O livro era bastante popular e transformou as práticas americanas de educação infantil. Uma geração de crianças, inclusive a sua, foi educada seguindo essas orientações. Seu filho James o recorda como um homem incapaz de demonstrar afeto para com ele e com o seu irmão. Descreveu Watson como insensível, emocionalmente reservado, incapaz de expressar e lidar com qualquer sentimento ou emoção própria e, creio, determinado inadvertidamente
a privar-me bem como ao meu irmão, de qualquer tipo de estrutura emocional. 
	Seus dois filhos sofreram de depressão séria na adolescência e vida adulta. Um deles se suicidou e o outro teve um colapso nervoso, lutando contra seus próprios impulsos suicidas. Embora tenha sobrevivido, sua filha suicidou-se alguns anos mais tarde.
Os últimos dias de Watson
	Watson gostava de aparecer como celebridade e tinha várias qualidades para tal papel, era inteligente, tinha beleza, charme e elegância. Gostava de participar de rodadas de bebidas, caças, pescas e outras formas de demonstrar coragem e masculinidade. Rosalie, sua mulher, faleceu com 37 anos e essa foi a única ocasião que James Watson lembra-se de ter visto o pai chorar. Depois disso as crianças foram levadas para um colégio interno. Depois da morte de Rosalie, Watson passou a ser recluso, desligando-se do contato social e mergulhando no trabalho. 
	Em 1957, quando estava com 79 anos, a APA prestou-lhe uma homenagem, mas Watson recusou-se a entrar para receber. Antes de morrer Watson queimou todas as cartas, manuscritos e anotações, jogando-as, uma por uma, na lareira, recusando-se a deixa-las para a história. 
Texto Original
	Neste texto Watson discute a definição e o objetivo da sua nova psicologia, assim como as suas críticas contra o Estruturalismo e o Funcionalismo. Ele também explica sua visão ao considerar as áreas da psicologia aplicada como científicas por buscarem leis gerais para a previsão e o controle do comportamento.
	Se você não conseguir produzir as minhas descobertas, não é por causa de uma falha no equipamento ou no controle do estímulo, é pelo treinamento inadequado da sua introspecção. A culpa recai sobre o observador e não sobre o ambiente experimental. (...)
A Reação ao Programa de Watson
	O vigoroso ataque de Watson à velha psicologia e sua defesa de uma nova abordagem tiveram um forte efeito. Consideremos seus pontos principais. A psicologia deveria ser a ciência do comportamento — e não o estudo introspectivo da consciência — e um ramo experimental puramente objetivo das ciências naturais. Dever-se-iam pesquisar tanto o comportamento animal como o humano 
	Em 1924, E. B. Titchener queixou-se de que o comportamentalismo tinha varrido o país como uma grande onda. E, perto de 1930, Watson proclamou com orgulho que seu trabalho se tomara tão popular que nenhuma universidade podia deixar de ensiná-lo. O comportamentalismo de fato alcançou sucesso, mas o fez muito lentamente. As mudanças que Watson pedia demoraram bastante para surgir. Quando finalmente chegaram, a sua não era a única forma de psicologia do comportamento promovida.
Os Métodos do Behaviorismo 
	A nova psicologia tentou consistentemente adaptar os métodos das ciências naturais às suas necessidades. Mas em nenhuma forma precedente de psicologia essa tendência foi tão forte quanto no comportamentalismo watsoniano. Watson afirmou que a psicologia devia restringir-se aos dados das ciências naturais, ao que podia ser observado — em outras palavras, ao comportamento. Por conseguinte, só os métodos de investigação mais verdadeiramente objetivos eram admitidos no laboratório comportamentalista. Watson declarara explicitamente que os métodos a serem usados seriam: (1)a observação, com e sem o uso de instrumentos; (2) os métodos de teste; (3) o método do relato verbal; e (4) o método do reflexo condicionado. O método da observação, auto-explicativo e fundamental. 
	Sua intenção era estudar o comportamento humano da mesma maneira que os físicos estudavam o universo, separando-o em partes componentes, entre átomos e elementos. No behaviorismo em si tornaram-se menos importantes, os verdadeiros observadores eram os pesquisadores psicólogos responsáveis pela pesquisa que estabeleciam as condições experimentais e registravam as respostas dos sujeitos. Assim, o indivíduo foi rebaixado de posto, não mais observava as próprias características, apenas exibia os comportamentos. 
O Objeto de estudo do Behaviorismo
	Os principais objetos de estudo da teoria behaviorista de Watson eram os elementos do comportamento, ou seja, os movimentos musculares do corpo e as secreções musculares. Sendo uma ciência do comportamento, a psicologia tratava exclusivamente dos atos passíveis de descrição objetiva, sem o emprego de terminologia subjetiva ou mentalista. 
	Apesar de a meta estabelecida reduzir todo o comportamento em unidades de estímulo-resposta (E-R), o behaviorista basicamente devia envidar esforços para compreender o comportamento do organismo na totalidade. Por exemplo: embora e resposta fosse apenas um espasmo do joelho, ela também poderia ser mais complexa. Watson chamava essas respostas mais complexas de “atos”. Considerava atos de resposta inclusive os fatos de comer, escrever, dançar ou construir uma casa. Em outras palavras, o ato envolve movimento do organismo no espaço. 
	Aparentemente, Watson concebia os atos de resposta em função da realização de alguma meta que afetasse o ambiente de algum indivíduo, e não como uma simples conexão dos elementos musculares. Entretanto, os atos do comportamento, independentemente da sua complexidade, podiam ser reduzidos em respostas glandulares ou motoras inferiores.
	O behaviorismo de Watson foi uma tentativa de construir uma ciência livre de noções e métodos subjetivos, ou seja, uma ciência tão objetiva quanto à física. Ele desenvolveu a sua psicologia de acordo com a crença básica de que todas as áreas do comportamento devem ser consideradas em termos objetivos de estímulo-resposta.
Os Instintos
	Watson alegou que os comportamentos aparentemente instintivos são, na verdade, respostas condicionadas socialmente. Ao adotar a visão de que a aprendizagem – ou o condicionamento- seria a chave para a compreensão do desenvolvimento humano, tornou-se um ambientalista radical, indo ainda mais longe: não apenas negava os instintos como também se recusava a admitir no seu sistema qualquer tipo de talento, temperamento ou capacidade herdado. Concluiu, de forma simples e otimista, ser possível treinar uma criança para se tornar o que se desejasse que ela fosse, pois não havia fatores genéticos limitadores.
 
As Emoções
	Para Watson, as emoções não passavam de simples respostas fisiológicas a estímulos específicos. Um estímulo (como a ameaça de uma agressão física) produz mudanças físicas internas, tais como o aumento do batimento cardíaco, acompanhado das respostas explícitas apropriadas e adquirias. Essa explicação para as emoções nega a existência de qualquer percepção consciente da emoção ou as sensações dos órgãos internos.
	Cada emoção envolve um padrão particular de mudanças fisiológicas. Embora Watson tenha observado que respostas emocionais têm envolvimento no movimento explícito, acreditava nas reações internas como sendo predominantes. Assim, a emoção constitui uma forma de comportamento implícito no qual as reações internas são expressas por manifestações físicas como o rubor das faces, a transpiração ou o aumento do batimento cardíaco.
Os Processos do Pensamento
	O sistema behaviorista de Watson tentou reduzir o pensamento a comportamento motor implícito. Ele alegava ser o pensamento, como todos os demais aspectos do funcionamento humano, uma espécie de comportamento sensório-motor. Partia do princípio de que o comportamento do pensamento envolvia movimentos ou reações de fala implícitas. Desse modo, reduzia o pensamento para a fala subvocal que dependia dos mesmos hábitos musculares aprendidos para a expressão da fala explícita. À medida que nos tornamos adultos, esses hábitos musculares tornam-se inaudíveis e invisíveis porque pais e professores nos reprimem para pararmos de conversar alto com nós mesmos. Assim, o pensamento se torna uma forma de conversação silenciosa.
	O behaviorismo exigia provas objetivas de movimentos implícitos da fala, portanto, Watson realizou tentativas experimentais para registrar os movimentos da língua e da laringe (chamadas caixa de voz) durante o pensamento.
Apesar da sua incapacidade de assegurar resultados mais confiáveis, continuou convicto da existência dos movimentos implícitos de fala. Insistia que a comprovação dependia apenas do desenvolvimento de equipamentos de laboratório mais sofisticados.
O apelo popular do Behaviorismo 
	O que sensibilizou o público foi o clamor de Watson por uma sociedade baseada no comportamento moldado e controlado cientificamente, livre dos mitos, dos costumes e dos comportamentos convencionais. Esses conceitos trouxeram esperança às pessoas desencadeadas com esses costumes. Watson Desenvolveu um programa de estica experimental, para a melhoria da sociedade.
A popularização da psicologia 
	A psicologia já se tornara popular por volta dos anos 20, como discutimos no Capítulo 7. Sob a influência de Watson, diante do seu charme, carisma, capacidade de persuasão e mensagem de esperança, os americanos quase foram dominados por aquilo que alguém chamou ironicamente de “surto” de psicologia. Boa parte do público americano estava convencida de que o caminho para a saúde, a felicidade e a prosperidade era a psicologia, e as colunas. 
 Desenvolveu um programa de estica experimental, para a melhoria da sociedade.
	O humorista canadense Stephen Butier Leacock observou que a psicologia costumava ficar restrita ao campus universitário, onde não tinha vínculos com a realidade e não causava nenhum dano visível a quem quer que a estudasse. Por volta de 1924, no entanto, podia-se vêla em toda parte. Assim foi a epidemia da psicologia nos Estados Unidos, e Watson pode ter feito mais do que qualquer outra pessoa para ajudá-la a se disseminar. 
As Críticas ao Behaviorismo de Watson
	Qualquer sistema que apresente propostas radicais de revisão, que desafie violentamente a ordem existente e sugira a exclusão da versão anterior da verdade certamente deve ser alvo de críticas. É sabido que a psicologia americana já rumava em direção à maior objetividade quando Watson fundou o behaviorismo, no entanto, nem todo psicólogo estava disposto a aceitar a radical objetividade por ele apresentada. Muitos psicólogos, inclusive alguns defensores do princípio da objetividade, acreditavam que o programa de Watson omitia componentes importantes - como os processos perceptuais e sensoriais.
As Contribuições do Behaviorismo de Watson
	  Watson tornou a metodologia e a terminologia da psicologia mais objetivas. Embora suas posições a respeito de determinados tópicos estimulassem muita pesquisa, suas formulações iniciais não são mais válidas. Como uma escola de pensamento distinta, o behaviorismo de Watson foi substituído por outras formas de objetivismo psicológico nele baseado. O historiador E. G. Boring afirmou que, em 1929, o behaviorismo já ultrapassara a etapa inicial. Como os movimentos revolucionários dependem das polêmicas para se fortalecerem, é um verdadeiro tributo ao behaviorismo de Watson que apenas 16 anos após a sua introdução ele não precisasse mais protestar.
 	O behaviorismo de Watson efetivamente superou as posições iniciais mais gerais da psicologia. Em 1926, um estudante de pós-graduação da University of Wisconsin relatou que, naquela época, poucos estudantes tinham ouvido falar de Wundt e Titchener (Gengerelli,1976). Os métodos objetivos e a linguagem acabaram se incorporando à psicologia americana e, desse modo, morria o sistema de Watson, assim com outros movimentos bem-sucedidos, ou seja, sendo absorvidos por um corpo principal de pensamento, a fim de proporcionar uma base conceitual mais firme para a psicologia moderna.
	 Até certo ponto, a aceitação do behaviorismo watsoniano deve-se à personalidade de Watson, figura carismática que projetava suas idéias com entusiasmo, otimismo e autoconfiança. Orador muito eloquente e persuasivo, desprezava a tradição e rejeitava a psicologia corrente. Essas características pessoais, aliadas ao espérito dos tempos que ele manipulava com tanta maestria, definiram John B. Watson como dos pioneiros da psicologia.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Schultz, D. P., & Schultz, S. E. (2007). História da psicologia moderna. São Paulo: Thomson Learning.

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