O império Carolíngio e a Síntese Feudal

Prévia do material em texto

O império Carolíngio e a Síntese Feudal.
Inicia-se com a queda de Roma, e o vácuo de poder na Europa.
A igreja católica mantém o seu poder espiritual e ideológico intacto.
A Igreja apostólica Romana por tanto torna-se a única ponte entre o mundo medieval e o mundo antigo, uma fez que ela guarda as leis e informações sobre aquela sociedade existente
Invasões bárbaras e reunificação da Europa
A igreja medieval, temendo as invasões bárbaras buscam alguém, um rei, que pudesse defendê-los das invasões e retomar a unidade europeia. Havia na Europa uma falta de reis cristãos, pois a maioria deles eram pagãos ou arianos.
No século V Clóvis reunificou as tribos francas estabelecendo ali um reinado.
A Igreja católica vê em Clóvis o rei que precisavam e Clóvis vê na igreja o respaldo ideológico para sustentar o seu poder. Torna-se portanto o Rei católico da Dinastia Merovingia.
 -Chama-se dinastia Merovingea porque ali era um reino de pagãos, e o nome estava fazendo alusão ao monstro do mar, Meroveu
 -A Morte de Clóvis faz com seus quatros filhos sejam detentores do poder.
 - Má administração dos filhos, e criticas sociais sobre eles faz com que o poder desloca-se para a mão dos prefeitos (mordomos) que tomam o controle das ‘’cidades’’.
 -Os mordomos possuíam apoio do povo. Um dos mais famosos deles é Carlos Metel, que venceu uma batalha contra os árabes.
Ações de Carlos Metel.
-Expulsão dos árabes que queriam invadir a gália.
-Garantiu grande quantidade de terra que foi DIVIDIDA aos nobres e homens de confiança após a batalha.
-Dividiu as terras também da igreja, desagradando a instituição.
Ações de Pepino (Filho e sucessor de Carlos Metel)
-Deu um golpe de estado nos 4 reis, sucessores de Clovis I, aproveitando a fragilidade de seu governo.
-Devolveu as terras da igreja. Teve apoio por tanto da instituição, dando a eles a região da Itália.
-Deixa para o seu filho Carlos Magno um prospero reino, porém ameaçado pelos vikins, árabes e pelos eslavos.
Carlos Magno, imperador do sacro império romano.
Filho de pepino, tornou através da igreja católica imperador do sacro imério romano, sendo coroado no dia 25 de dezembro.
-Venceu a Batalha de Potiers em 735dc, contra os árabes.
-Período chamado de Dinarquia Carolíngia.
Ações de Carlos Magno:
-Dividiu as terras entre os militares, tornando proprietários de terras militarizados. Eles se tornavam condes e os arrendamentos condados. Nesse passo, cada condado foi se tornando autônomo. O que pode explicar o surgimento dos feudos.
-Reforçou o pagamento dos dízimos para as igrejas.
-Para proteger as regiões de fronteira, criou-se as Marcas, e os donos dessas terras os Marqueses. Porém estas regiões também foram ficando autônomas.
-RENASCIMENTO CAROLÍNGIO: O retorno dos estudos da língua latim.
A Morte de Carlos Magno inicia uma disputa de poder pelos seus netos que só termina com o tratado de Verdum.
(Carlos Calvo, Lontario e Luiz) Assinaram na frança em 843dc que acabaria com a guerra civil carolíngia que durava 3 anos.
Carlos ficou com a França, Luis, o germanico ficou com a região de Reno, Alemanha e Lontario ficou com a Itália. Marca o fim da união política europeia na época
Inicia-se a partir dai as disputas entre a Alsacia e a Lorena
Transição da mão de obra livre para a servidão 
-A mão de obra livre torna-se serviçal no período carolíngio onde os aristocratas passam vincular e submeter as pessoas a estas condições. Estavam presos a terra que viviam.
-Regionalização da aristocracia foi a base para o sistema feudal existir.
FORMAÇÃO DO SISTEMA FEUDAL
Considerada um período de arte pobre e pouco desenvolvimento. A arte na época foi chamada de arte gótica. 
Alta Idade Média (V á X)
A alta idade média se caracteriza por 
-Um processo de ruralização, que não significa o aumento produtivo europeu, uma fez que esse período será marcado pela forme e pela peste.
-Um êxodo urbano pouco presente.
-Descentralização do poder político;
-Comitatum (Relação de dependência de um homem com o outro, o que diminuiu a necessidade do Estado, ou seja a relação entre o servo e o senhor).
-Beneficium (Relação em que invés de receber pagamentos, o homem deveria prestar serviços a esta determinada terra)
Relações de Vassalagem
-Homenagem, o ato de um homem torna-se homem do outro.
-O contrato de fidelidade, selado com a bíblia ou uma figura santa, selado com um beijo.
-Investidura, a simbolização, através de um ramo ou folha, que seria entregue ao vassalo, um punhado de terra. “Investimento”.
Eles laços entre homens livres fez com que houvesse o enfraquecimento do poder do Rei e maior poder transferido aos feudos. A fragmentação reforçou o caráter militar das monarquias medievais.
Economia medieval
Retração comercia, sendo a base do sistema econômico fundamentalmente agrícola no período do século V e IX. 
O desaparecimento da moeda, que não foi total, foi dado pelas constantes tensões e batalhas, pois as invasões barbaras ainda ocorriam. Nesse sentido, a economia ficou estagnada pelas constantes guerras.
Tecnicas no período que foram desenvolvidas:
-Criação da Charrua.
-Descanso Trienal. (Descanso da terra)
Localidades dentro do feudo
Mansos senhorais – Onde ficavam o castelo.
Mansos servis – Terrenos arrendados, onde os servos ficavam com toda a produção.
Mansos Comunais – De todos aqueles que gostariam de explorá-los.
Obrigações feudais
Corveia são 3 dias da semana dadas aos senhores feudais, sem que seja feito nenhum tipo de pagamento sobre isso. “A mais valia” feudal.
Censo Imposto pago com dinheiro.
Mão Morta: Taxa paga para transferir o direito do uso de uma terra de uma pessoa morta para o seu herdeiro.
Banalidades Taxa paga pelos equipamentos, como moinho etc.
Talha “Retralho” Taxa paga pelo uso das terras do manso servil.
Expansão comercial do feudalismo
Noas técnicas agrícolas foram surgindo, e desse modo houve a existência do excedente. As cidades, que nunca desapareceram, foram os locais destinados dessa troca de mercadoria.
Os feudos inicialmente sustentaram a existência das cidades, pois davam a eles alimento. Então é incorreto dizer que com o desaparecimento dos feudos surgiu as cidades.
Houveram também nas cidades protestos comunais uma vez que almejavam uma independência dos burgos. Essa independência seria no quesito político, porém ela sempre contaria com a proteção do senhor uma vez que as invasões ainda ocorriam.
Os Burgueses tinham poder político nas cidades e foram responsáveis pela revitalização da economia. Vendiam vinho, couro, sal, e metais preciosos.
As Guidas Foram conjuntos de burgueses cujo o poder se ampliou muito. Eram associações tornando-se potencias políticas. 
O poder dos comerciantes no feudalismo
Seu crescimento foi lento e gradativo, uma vez que o aparecimento da atividade comercial contava com um sistema monetário escasso. Nesse sentido, a necessidade os levaram a se associarem, chamado GUILDA as associações comerciais.
Eram como carteis, que controlavam os preços e se organizavam para que os impostos fossem mais baratos. Em algumas regiões tornaram-se potencias políticas.
-Existencia de feiras de produtores quase mensalmente dava ao mundo feudal certa estabilidade econômica.
-Mercado com o exterior.
A igreja criticava o expansionismo comercial uma vez que criticava o lucro e a prática de juros.
As Cruzadas
Principais objetivos iniciais: Conquista da terra santa (Jerusalem) e a expulsão dos árabes no império bizantino.
A luta contra os árabes era uma forma de expansão da fé cristã assim como as perseguições a todos aqueles que tinham uma fé diferente da católica (ou que praticasse heresias).
Lado econômico:
Conquista da parte oriental do Mediterrâneo, onde os nobres objetivaram a conquista das rotas que eram bastante lucrativas.
Ex: Conquista de Veneza.
Lado Social:
Diminuíram as tensões de nobres com nobres na europa, uma vez que todas as atenções estavam voltadas as expulsões dos árabes.
Contribuíram para o escoamento de pessoas nessas regiões.Resultado das Cruzadas:
Economico:
Dinamizou as relações comerciais com o oriente, propagação da cultura helênica contribuiu para um avanço nas artes além de estabelecer rotas para o comércio de especiarias.
Religioso:
Não conseguiram objetivar a conquista de Jerusalém. 
Não conseguiram aproximar do império bizantino devido a série de saques nesta região.
PESTE, FOME E GUERRA
A origem dos problemas feudais se originaram na própria expansão do sistema.
N agricultura, a fome se instalou devido o mal uso das terras que fez regiões pantanosas ficarem desérticas.
Um grave desequilíbrio climático somado com a pratica de arroteamento culminaram no desgaste do solo.
A mortalidade que veio com a fome fizeram com que os senhores cobrassem ainda mais de seus servos, levando uma super exploração. Nesse viés, os tornaram débeis para lidar com a peste negra que se espalhava por toda a Europa.
Motins e movimentos durante a crise feudal.
-Jacqueries “Os joão ninguem’’ nos campos franceses com respeito as explorações dos servos mediante a crise.
-Jhon Ball e White Tyler na Inglaterra, onde houveram invasão camponesa e morte de nobres.
Mediante a estas revoltas, estava claro como os senhores não conseguiam conter os seus servos amentando ainda mais a importância do Rei.
A Igreja medieval:
Antes era considerada ilegal por renegar o imperador romano como um representante divino e por ser monoteísta.
EDITO DE MILÃO: É a lei que permite no império romano a prática da religião cristã. Constantino, o imperador converte-se na religião cristã que antes era uma religião de minorias.
EDITO DE TESSALONICA: A religião cristã passa a ser a oficial de Roma. Dessa vez os pagãos passam a ser perseguidos e os religiosos cristãos passam a ter os mais altos cargos.
A ponte para a disseminação da religião na Alemanha foi através de Clovis que era um rei germânico. O cristianismo durante o período feudal era quem monopolizava o domínio da escrita e leitura. Durante a peste, foram guias espirituais para a população.