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Apostila de Avaliação nutricional Gian C. S. Orsatto

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AVALIAÇÃO 
NUTRICIONAL 
Gian C. S. Orsatto 
 
 
20 DE OUTUBRO DE 2014 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ 
 NUTRIÇÃO - 2014 
 
 
1 
ÍNDICE 
 1 ALTURA 
1.1 Técnica para a aferição de medida no estadiometro 
1.2 Estimativa pela altura recumbente 
1.3 Altura estimada pela altura do joelho, deitado e sentado 
1.4 Altura estimada pela extensão dos braços 
 
2 PESO 
2.1 Balanças digitais 
2.2 Balança mecânica 
2.3 Peso atual (WHO, 1985) 
2.3.1 Tabela do peso atual corrigido para edema 
2.3.2 Tabela do peso atual corrigido para obesidade 
2.4 Peso ideal pela circunferência do pulso 
2.5 Peso ideal pela largura do cotovelo 
2.6 Peso ideal pelo Índice de massa corporal (IMC) 
2.7 Peso ideal corrigido para obesidade 
2.8 Porcentagem de perda de peso (%PP) 
2.9 Índice de massa corporal (IMC) 
 
3 CINCUNFERENCIAS 
3.1 Circunferência do braço (CB) 
3.2 Circunferência da cintura (CC) 
3.3 Circunferência abdominal (CA) 
3.4 Circunferência do quadril (CQ) 
3.5 Relação Cintura-Quadril (RCQ) 
3.6 Índice de conicidade 
3.7 Diâmetro sagital abdominal (DSA) 
 
4 PREGAS CUTÂNEAS 
4.1 Prega Cutânea do Tríceps (PCT) 
4.2 Prega Cutânea do Bíceps (PCB) 
4.3 Prega Cutânea Subescapular (PCSE) 
4.4 Prega Cutânea Supra ilíaca (PCSI) 
4.5 Prega Cutânea Peitoral (PCP) 
4.6 Prega Cutânea Axilar Média (PCAM) 
4.7 Prega Cutânea Abdominal (PCA) 
4.8 Prega Cutânea da Coxa Média (PCCM) 
4.9 Prega Cutânea da Panturrilha Média (PCPM) 
4.9.1 Prega do músculo adutor do polegar 
 
 
 
 
 
1 
5 AVALIAÇÃO DA MASSA MAGRA 
5.1 Circunferência muscular do braço (CMB) 
5.2 Área muscular do braço (AMB) 
5.3 Massa muscular esquelética (MME) 
5.4 Massa Corporal Magra (MCM) 
 
6 AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO MUSCULAR 
6.1 Dinamometria por preensão 
6.2 Dinamômetro de Takei 
 
7 UTILIZAÇÃO DAS PREGAS CUTANEAS PARA AVALIAÇÃO DA 
GORDURA CORPORAL 
7.1 Porcentagem de gordura corporal pela somatória de 4 pregas 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
ANTROPOMETRIA 
1. ALTURA 
Técnicas de medição de altura 
 
1.1 Técnica para a aferição de medida no estadiometro: 
a) A pessoa deverá estar sem calçados, com roupas leves, sem adornos 
na cabeça e nos bolsos; 
b) Deverá ser posicionada à superfície de uma parede lisa (sem 
rodapés); 
c) Após o paciente estar posicionado, verificar se os calcanhares, 
panturrilhas, nádegas, clavícula e região occipital estão encostados 
na parede; 
d) Posicionar a cabeça segundo o plano horizontal de Frankurt 
(plano estabelecido do ponto mais baixo da margem orbitária ao 
ponto mais alto da margem do meato acústico externo, visualizado 
em representações de perfil) 
e) Baixar o cursor até a parte superior da 
cabeça e realizar a leitura do valor obtido (por 
exemplo: 162 cm); 
f) Se necessário repetir o procedimento, registrar o valor 
obtido e fazer a média dos dois valores. 
 
1.2 Estimativa pela altura recumbente 
a) Colocar o avaliado em posição supina (deitado de costas), com o leito em 
posição horizontal completa; 
b) Posiciona-lo com a cabeça reta, com a linha de visão no teto; 
c) Realizar as medidas do lado direito ou esquerdo do corpo; 
d) Fazer marcar no lençol , na altura do topo e da base do pé (um triângulo 
pode ser utilizado para facilitar a medida); 
e) Medir o comprimento entre as marcas utilizando uma fita flexível. 
 
 
 
1 
1.3 Altura estimada pela altura do joelho, deitado e sentado 
Lado preferencial: esquerdo (Martins, 2008). 
Melho posição: deitado, porém pode realizar a medida com o paciente 
sentado, com uma perna cruzada sobre o joelho oposto. 
 
TÉCNICA: 
a) Colocar o paciente em posição supina; 
b) Flexionar o joelho e o tornozelo do lado esquerdo, formando um 
angulo de 90 graus (a utilização de um triângulo pode auxiliar na 
posição); 
c) Colocar a borda fixa do paquímetro embaixo do calcanhar; 
d) Posicionar a borda móvel do paquímetro na superfície anterior da 
coxa, próximo a patela; 
e) Manter o paquímetro paralelo a tíbia e pressionar para comprimir 
os tecidos; 
f) Realizar duas medidas e obter a média entre elas; 
g) as quais deverão ter variação máxima de 5 mm. Se o valor obtido 
for superior a isto, realizar a terceira medida; 
h) Registre o valor imediatamente, sem arredondamentos. Ex: 58,5 
cm. 
i) Em seguida utilizar o valor obtido na seguinte fórmula: 
(CALLOWAY & HARRISON, 1982; VIR & LOVE, 1990). 
Estatura do homem = 64,19 – (0,04 x I) + (2,02 x AJ) 
Estatura da mulher = 84,88 – (0,24 x I) + (1,83 x AJ) 
LEG 
I: Idade em anos 
AJ: Altura do joelho em centimentros 
 
 
 
 
 
 
1 
1.4 Altura estimada pela extensão dos braços 
 
Colocar os braços do avaliado completamente estendidos, em ângulo 
reto (90 graus) com o corpo, ao nível do ombro; 
Para indivíduos sentados ou em pé, a medida é realizada nas costas, 
colocando a fita métrica da ponta do dedo médio (não da ponta da unha) 
de uma mão até na outra. Para indivíduos acamados, a medida é feita 
na frente do corpo, da distância entre a ponta do dedo médio de uma 
mão até na outra, passando pela clavícula. A distância da extensão dos 
braços corresponde a estatura do avaliado. 
Como método alternativo, é possível medir a extensão de um único 
braço, a frente até o meio (esterno) do corpo e multiplicar por dois (2x) 
 
 
 
 
OMS, (1999): 
[ 0,73 x ( 2 x envergadura do braço em metros ) ] + 0,43 
 
 
OBS: Declínio na estatura inicia aos 40 anos e acentua com a 
idade: Perissinotto e al: decréscimo de 2-3 cm / década 
Euronut Seneca Study: decréscimo de 1-2cm em 4 anos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
2. PESO 
Técnicas de avaliação de peso: reflete a somatória dos vários 
compartimentos que constituem o organismo. 
 
a) Recomenda-se: 
- Utilizar sempre que possível, balança de pesos e não de molas; 
- Verificar periodicamente o calibre da balança; 
- Pesar com o mínimo de roupas possível e sem sapatos; 
- Sem adornos nos bolsos 
 
OBS: Pacientes que deambulam: usa-se balança do tipo plataforma; 
Pacientes que não deambulam: usa-se cama-balança 
(VANNUCHI et al, 1984) ou balança de cadeira de rodas (Martins, 2008). 
 
 
 
2.1 Balanças digitais 
 
 
 
 
 
1 
 
 
 
 
 
2.2 Balança mecânica 
a) Repetir os passos “ANTES DA AFERIÇAO (1,2,3 e 4) no tópico 
BALANÇA DIGITAL; 
b) Destravar; 
c) Verificar se a balança está calibrada (olhar se a agulha do 
braço e o fiel estão na mesma linha); 
d) Se a balança não estiver calibrada, é preciso calibra-la. Para 
calibrar, gire o calibrador até que a agulha do braço e o fiel 
estejam nivelados; 
e) Em seguida, trave a balança; 
f) Pedir para o paciente subir de costas na balança; 
g) Verificar se o mesmo se encontra estático, ereto e com os 
pés juntos; 
h) Destravar a balança; 
i) Perguntar qual seu peso habitual; 
j) Mover os pulsores - primeiro o maior - para descobrir os kilos (kg) 
pela escala numérica até o número estimado. Depois o menor, para 
os gramas (g) até que a agulha e o fiel estejam niveladas novamente. 
k) Trave a balança; 
l) Fazer a leitura de frente para a balança afim de visualizar melhor os 
marcadores; 
m) Anotar o peso (ex: 59,7 kg). 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
2.3 Peso atual (WHO, 1985): 
a) Equações de Chumlea, 1985: 
 
Homens: 
 [(0.98 x CP(cm)) + (1,16 x AJ (cm))) + (1,73 x CB (cm)) + 
(0,37 x PCSE (mm)) – 81,69] 
 
Mulheres: 
[(1,27 x CP (cm)) + (0,87 x AJ (cm)) + (0,98 x CB (cm)) + 
(0,4 x PCSE (mm)) – 62,35] 
 
b) Rabito e cols (2006) 
[0,5759x CB)] + [0,5263 x CA (cm)] + [1,2452 x CP (cm)] – 
[4,8689 x (sexo)*] – 32,9241 
 
Sexo masculino = 1 
Sexo feminino = 2 
 
 
2.3.1- Tabela do peso atual corrigido para edema (Duarte e Castellani, 
2002) 
gravidade Localização do edema Excesso de peso hídrico 
* Tornozelo 1 kg 
** Joelho 3 a 4 kg 
*** Raíz da coxa 5 a 6 kg 
**** Anasarca 10 a 12 kg 
 
 
 
2.3.2- Tabela do peso atual corrigido para a amputação 
MEMBROS AMPUTADOS PROPORÇÃO DE PESO (%) 
Mão 0,7 
Antebraços e Mão 2,3 
Braço até o Ombro 5 
Pé 1,5 
Perna até o joelho 5,9 
Perna Inteira 16 
 
 
 
1 
 
 
PESO IDEAL PELA AVALIAÇÃO DA COMPLEIÇÃO FÍSICA OU 
ESTRUTURA FÍSICA 
 
2.4 Peso ideal pela circunferência do pulso 
- Técnica: 
Pedir para o avaliado estender o braço direito; 
Realizar a medição da circunferência do punho, medida que é feita 
distalmente ao processo estiloide da ulna; 
Utilizar o valor obtido na fórmula (em centímetros) 
 
- Fórmula: 
 
 
 - Interpretação: 
Compleição Corporal Grande Média Pequena 
Homens < 9,6 9,6 a 10,4 > 10,4 
Mulheres < 10,1 10,1 a 11 > 11 
 
 
 
Altura (cm) 
R= ------------------------- 
Circunferência do punho (cm) 
 
 
1 
2.5 Peso ideal pela largura do cotovelo 
Técnica: 
a) Colocar a pessoa em pé ou sentada, ereta, com o braço direito 
estendido no perpendicular com o corpo, e em paralelo ao chão; 
b) Flexionar o antebraço até que o cotovelo forme um ângulo de 90 graus, 
com os dedos para cima e a palma da mão voltada para o rosto do 
avaliado; 
c) De frente para o avaliado, palpar a maior largura dos ossos do cotovelo 
(epicôndilos lateral e medial do úmero) e colocar as pinças do paquímetro nestes 
pontos; 
d) A pressão deve ser firme suficiente para comprimir os tecidos moles; 
e) Medir duas vezes, com a leitura mais próxima possível de 0,1 cm; 
f) Calcular a média; 
g) Anotar o resultado. 
 
- Fórmula: 
 
 
 
 
- Tabela 
Altura (cm) Pequena Média Grande 
Homens 
154,9 - 157,5 < 6,4 6,4 - 7,3 >7,3 
169,0 - 167,6 < 6,7 6,7 - 7,3 >7,3 
170,2 - 177,8 < 7,0 7,0 - 7,6 >7,6 
180,3 - 188,0 < 7,0 7,0 - 7,9 >7,9 
190,5 < 7,3 7,3 - 8,2 >8,2 
Mulheres 
144,8 - 157,5 > 5,7 5,7 - 6,4 >6,4 
160,0 - 177,8 > 6,0 6,0 - 6,7 >6,4 
180,3 > 6,4 6,4 - 7,0 >7,0 
 
 
 
2.6 Peso ideal pelo Índice de massa corporal (IMC) 
Peso ideal = IMC ideal x (altura)² 
 
OBS: IMC médio para homens = 22 kg/m² 
 IMC médio para mulheres = 21 kg/m² 
 
 
 
Compleição corporal (%) = Largura do cotovelo (mm) x 100 
 Estatura (cm) 
 
 
 
1 
 
2.7 Peso ideal corrigido para obesidade 
 
Pio (kg)= {(peso atual - peso ideal) x 0,25} + peso ideal 
 
 
2.8 Porcentagem de perda de peso (%PP) 
 
-Fórmula: 
 
 
- Tabela: 
 
 
2.9 Índice de massa corporal (IMC) 
- Fórmula: 
 
 
Classificação do estado nutricional segundo o IMC para adultos 
IMC (kg/m²) Classificação 
<16 Magreza grau III 
16 - 16,9 Magreza grau II 
17 - 18,4 Magreza grau I 
18,5 - 24,9 Peso Normal 
25 - 29,9 Sobrepeso 
 
Perda de peso (%) = (peso usual – peso atual) x 100 
 Peso usual 
 
 
 
 
1 
30 - 34,9 Obesidade Leve 
35 - 39,9 Obesidade moderada 
>40 Obesidade Severa 
 *WHO, 1997. 
 
Classificação do estado nutricional segundo o IMC para idosos 
I IMC (kg/m²) Classificação 
< 22,0 Baixo peso 
22,0 – 24,0 Risco de déficit 
24,0 – 27,0 Eutrofia 
>27,0 Sobrepeso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
3. CINCUNFERENCIAS 
 São medidas de crescimento e podem indicar o estado nutricional e o 
padrão de gordura corporal, com exceção da circunferência cefálica, que 
indica o crescimento cerebral. 
 
As principais medidas são: 
Circunferência do braço (CB) 
Circunferência da cintura (CC) 
Circunferência do quadril (CQ) 
Circunferência abdominal (CA) 
 
 
3.1 Circunferência do braço (CB) 
Técnica: 
a) Flexionar o braço a ser avaliado 
formando um ângulo de 90 graus. 
b) Localizar o ponto médio entre o 
acrômio (saliência óssea atrás da parte 
superior do ombro) e o olecrano (ponta 
do cotovelo); 
c) Marcar o ponto médio; 
d) Solicitar ao indivíduo que fique com o braço estendido ao longo do corpo 
com a palma da mão voltada para a coxa. 
e) Contornar o braço com fita flexível no ponto marcado de forma ajustada 
evitando compressão da pele ou folga. 
f) O resultado (em cm) é comparado aos valores de referência. 
 
 
1 
 
 
3.2 Circunferência da cintura (CC) 
Técnica: (SISVAN, 2004) 
a) O paciente deve estar em pé, ereta, abdômen relaxado, braços 
estendidos ao longo do corpo e os pés separados numa distância de 25-
30cm; 
b) A roupa deve ser afastada, de forma que a região da cintura fique 
despida. A medida não deve ser feita sobre a roupa ou cinto; 
c) Ficar de frente para a pessoa, segurar o ponto zero da fita métrica em 
sua mão direita e, com a mão esquerda, passar a fita ao redor da cintura 
ou menor curvatura localizada entre as costelas e o osso do quadril 
(crista ilíaca) (OMS) 
 
 
1 
d) Verificar se a fita esta no mesmo nível em todas 
as partes da cintura; não deve ficar larga e nem 
aperta; 
e) Pedir ao paciente que inspire e, em seguida, 
que expire totalmente. Realizar a leitura 
imediatamente, antes que a pessoa inspire 
novamente. 
- Tabela de classificação: 
 
 
 
3.3 Circunferência abdominal (CA) 
Também chamada de circunferência abdominal quando avaliada no ponto 
médio entre o osso ilíaco e a última costela (Martins, 2008). 
 
 
 
3.4 Circunferência do Quadril (CQ) 
 
Número de vezes a realizar a medida: duas (02); 
Equipamento: fita métrica inelástica; 
 
- Técnica: 
A medida deverá ser feita com roupas finas ou 
íntimas na região de interesse; 
a) O indivíduo deve estar ereto, com o abdome 
relaxado, os braços estendidos ao longo do corpo e as pernas fechadas; 
b) O examinador posiciona-se lateralmente ao avaliado de forma que a 
máxima extensão glútea possa ser vista. Uma fita inelástica deve ser 
passada neste nível, ao redor do quadril, no plano horizontal, sem fazer 
 
 
1 
compressão. Verifique se a fita está bem posicionada, ou seja, se ela 
está no mesmo nível em toda a extensão de interesse. O zero da fita 
deve estar abaixo do valor medido; 
c) Registre o valor obtido (o mais próximo de 0,1 cm), imediatamente, sem 
arredondamentos. Ex: 104,7 cm. 
 
 
3.5 Relação Cintura-Quadril 
Utilizado para identificar o tipo de distribuição de gordura (tipo andróide ou 
ginóide). O perímetro do quadril deve ser médio na região de maior 
perímetro entre a cintura e a coxa com o indivíduo usando 
roupas finas. Associação com: prevalência de DM, Preditor de 
enfermidade cerebrovascular (CV), hipertensão, etc. 
 
*Ginoide: pêra (gordura subcutânea): tipo feminino 
*Andróide: maça (gordura visceral): tipo masculino 
 
 
Resultados iguais ou superiores a 0,8 para mulheres e 1,0 para homens, indica 
alto risco para doenças cardiovasculares. Quanto maior o valor, maior o risco. 
Homens 
Idade 
(anos) 
Baixo Moderado Alto Muito alto 
20-29 < 0,83 0,83 - 0,89 0,89 – 0,94 > 0,94 
30-39 < 0,84 0,84 – 0,91 0,92 – 0,96 > 0,96 
40-49 < 0,88 0,88 – 0,95 0,96 – 1 >1 
50-59 < 0,90 0,90 – 0,96 0,97 – 1,02 >1,02 
60-69 < 0,91 0,91 – 0,98 0,99 – 1,03>1,03 
 
Mulheres 
Idade (anos) Baixo Moderado Alto Muito alto 
20-29 < 0,71 0,71 – 0,77 0,78 – 0,82 >0,82 
30-39 < 0,72 0,72 – 0,78 0,79 – 0,84 >0,84 
40-49 < 0,73 0,73 – 0,79 0,80 – 0,87 >0,87 
50-59 < 0,74 0,74 – 0,81 0,82 – 0,88 >0,88 
60-69 
 
< 0,76 0,76 – 0,83 0,84 – 0,90 >0,90 
Fonte: Applied body composition assessment, p82. Ed. Human Kinetcs, 1996. 
 
 
 
3.6 Índice de conicidade 
 
 
1 
Pressuposto: perfil morfológico do corpo humano, ao apresentar maior 
concentração de gordura na região central, apresenta um formato parecido 
com um duplo cone com uma comum, ao passo que, ao apresentar menores 
quantidades de gordura na região central do corpo, apresenta aparência similar 
com um cilindro. 
 
 
 
 
ÍNDICE C PONTO DE 
CORTE 
SENSIBILIDADE 
(%) 
ESPECIFICIDADE 
(%) 
Homens 1,25 73,91 74,92 
Mulheres 1,18 73,39 61,15 
 
 
 
 
3.7 Diâmetro sagital abdominal 
Fortemente correlacionada com a quantidade de tecido adiposo visceral. 
 
Técnica: 
a) O indivíduo deitado em posição supina, com as pernas retas, 
medida da mesa de exame ao nível umbilical. 
b) Pode ser realizada com o uso do paquímetro, ou mesmo com uma 
régua simples; 
 
 
1 
c) Paquímetro; 
d) A base fixa do equipamento é colocada embaixo das costas do 
avaliado, e a barra móvel é trazida para baixo; 
e) Solicitar que o avaliado inspire e expire naturalmente; 
f) Mover a barra móvel para tocar no abdômen, sem fazer 
compressão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
4. PREGAS CUTÂNEAS 
 
As medidas podem ser realizadas com o paciente em pé, sentado ou 
deitado. 
O adipômetro não deve ser colocado, muito profundamente, ou estar 
muito próximo a extremidade da prega. O avaliador deve tentar 
visualizar onde esta a camada dupla verdadeira de pele, para posicionar 
as pinças do equipamento. 
A leitura do mostrador é feita aproximadamente quatro segundos depois 
que a pressão das mãos do avaliador tenha sido liberada da alavanca 
do adipômetro. Caso as pinças do adipômetro exerçam pressão por 
mais de quatro segundos, a leitura será gradualmente menor, à medida 
que os líquidos são forçados a sair dos tecidos comprimidos. Os olhos 
do avaliador devem estar posicionados a frente do mostrador do 
adipômetro, para evitar erros causados pela paralaxe. As leituras devem 
ser registradas o mais próximo de 1mm. 
Pelo menos duas medidas devem ser tomadas em cada lugar, sendo 3 o 
ideal. Cada medida deve ser tomada no intervalo de, pelo menos, 15 
segundos. Isso permite que o sitio da prega cutânea retorne ao normal. 
Caso os resultados das medidas consecutivas variem em mais de 1mm, 
outras medições devem ser feitas, até que haja regularidade. 
O avaliador deve manter a prega em pressão durante toda a medida. 
Em obesos, pode ser impossível elevar a prega cutânea com lados 
paralelos ao corpo, particularmente sobre o abdômen. Nessa situação, o 
avaliador deve usar ambas as mãos para puxar a prega, enquanto um 
colega mede o tamanho. Caso a prega seja espessa para o adipômetro, 
a medida deve ser abortada. 
As medidas não devem ser tomadas imediatamente após o exercício, ou 
quando o avaliado estiver com a temperatura do corpo elevada. Isso 
porque a mudança do líquido corporal para a pele (inchaço) aumenta o 
tamanho normal da prega cutânea. 
Para evitar a influência da retenção hídrica, é recomendado que as 
medidas de pregas cutâneas sejam realizadas pela manhã, com o 
avaliado em jejum. As medidas também não devem ser coletadas dentro 
de uma semana antes do período menstrual e até que este termine. O 
motivo é evitar o aumento do conteúdo líquido corporal. 
É necessária prática para pinçar as pregas cutâneas no mesmo local, 
em todas as medidas. A acurácia pode ser testada com vários 
avaliadores realizando as mesmas medidas e comparando resultados. 
Pode levar até 50 sessões práticas para se tornar experiente na 
medição de pregas cutâneas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
4.1 Prega Cutânea do Tríceps (PCT) 
 
- Técnica: 
a) Colocar, de preferência, o avaliado em pé; 
b) Identificar o local que irá ser medido; 
c) Medir e marcar o ponto-médio entre o olecrano 
e acrômio, ao longo da lateral do braço, com o 
cotovelo flexionado a 90 graus; 
d) Pedir para que relaxe o braço ao longo do corpo com a palma voltada para frente; 
e) Posicionar-se por trás do paciente; 
f) Pinçar a prega 1cm acima do local marcado, segurando a prega com os dedos 
polegar e indicador da mão esquerda. 
g) Segurando o adipômetro com a mão direita. Ele deve estar perpendicular ao eixo 
longo da prega cutânea e com o mostrador voltado para cima; 
h) Soltar, gentilmente, a pressão das pinças do adipômetro, mantendo a prega 
pinçada; 
i) Esperar 15 segundos e medir novamente. Repetir 3x; 
j) Fazer a média dos 3 resultados (valor sempre em mm) 
 
 
Fórmula: 
Adequação da PCT (%) = PCT obtida (mm) x 100 
 PCT percentil 50(mm) 
 
 
1 
% de Adequação do PCT Classificação 
< 70% Desnutrição grave 
≥ 70 e < 80% Desnutrição moderada 
≥ 80 e < 90 % Desnutrição leve 
≥ 90 e < 110% Eutrofia 
≥ 110 e <120% Sobrepeso 
≥120% Obesidade 
 
 
4.2 Prega Cutânea do Bíceps (PCB) 
 
- Técnica: 
a) Identificar a região que irá ser medida; 
b) Medir e marcar o ponto-médio entre o 
olecrano e acrômio, ao longo da lateral do 
braço, com o cotovelo flexionado a 90 
graus; 
c) Pedir para que relaxe o braço ao longo do corpo com a palma voltada para 
frente; 
d) Posicionar-se ao lado do paciente; 
e) Pinçar a prega 1cm acima do local marcado, segurando a prega com os 
dedos polegar e indicador da mão esquerda. 
f) Segurando o adipômetro com a mão direita. Ele deve estar 
perpendicular ao eixo longo da prega cutânea e com o 
mostrador voltado para cima; 
g) Soltar, gentilmente, a pressão das pinças do adipômetro, 
mantendo a prega pinçada; 
h) Esperar 15 segundos e medir novamente. Repetir 3x; 
i) Fazer a média dos 3 resultados (valor sempre em mm) 
 
4.3 Prega Cutânea Subescapular (PCSE) 
- Técnica: 
a) Pedir ao paciente para levantar a roupa da parte superior do corpo; 
b) Identificar o sitio subescapular (apalpar o ângulo inferior da escapula 
direita). Em obesos, colocar o braço gentilmente para trás; 
c) Pinçar a pele e a prega de gordura subcutânea com os dedos polegar e 
indicador, 1 cm abaixo e medial ao ângulo inferior. A prega forma uma 
linha de aproximadamente 45 graus do cotovelo direito, estendendo-se 
em diagonal; 
d) As garras do paquímetro são colocadas perpendiculares ao 
comprimento da prega, aproximadamente 1 cm lateral dos dedos; 
e) Soltar, gentilmente, a pressão das pinças do adipômetro, mantendo a 
prega pinçada; 
f) Esperar 15 segundos e medir novamente. Repetir 3x; 
g) Fazer a média dos 3 resultados (valor sempre em mm) 
 
 
1 
h) Identificar em qual percentil o resultado se encontra, utilizando os 
padrões de referência de Frisancho, demonstrados na tabela de 
percentis da U.S HANES 
i) Comparar o valor obtido ao percentil 50 dos padrões Frisancho 
(adequação da PCSE) 
 
 Fórmula: 
Adequação da PCSE (%): PCSE atual (cm) x 100 
 Valor no percentil 50 (cm) 
 
 
4.4 Prega Cutânea Supra ilíaca (PCSI) 
 
- Técnica: 
a) O avaliado deve manter-se em pé, 
ereto, com os pés juntos e os braços 
inclinados para o lado. 
b) Identificar o sitio supra ilíaco; 
c) Pinçar a prega com os dedos aproximadamente 1cm anterior a linha 
axilar média. 
d)Soltar, gentilmente, a pressão das pinças do adipômetro, mantendo a 
prega pinçada; 
e) Esperar 15 segundos e medir novamente. Repetir 3x; 
f) Fazer a média dos 3 resultados (valor sempre em mm) 
 
4.5 Prega Cutânea Peitoral (PCP) 
 É uma medida oblíqua em relação ao eixo longitudinal, na metade 
da distância entre a linha axilar anterior e o mamilo para homens, e 
a um terço da distância da linha axilar anterior, para mulheres. 
 
 
 
1 
 
 
4.6 Prega Cutânea Axilar Média (PCAM) 
É localizada no ponto de intersecção entre a linha axilar média e 
uma linha imaginária transversal na altura do apêndice xifóide do 
esterno. A medida é realizada obliquamente ao eixo longitudinal, 
com o braço do avaliado deslocado para trás, a fim de facilitar a 
obtenção da medida. 
 
 
 
4.7 Prega Cutânea Abdominal 
 
- Técnica: 
a) O avaliado deve estar em pé, com o peso do corpo 
uniformemente distribuído em ambas as pernas e com os 
músculos abdominais relaxados. 
b) Pinçar 2-3 cm lateralmente a cicatriz umbilical. Anotar os 
valores. 
c) Esperar 15 segundos e medir novamente. Repetir 3x; 
d) Fazer a média dos 3 resultados (valor sempre em mm) 
 
 
 
 
1 
 
4.8 Prega Cutânea da Coxa Média (PCCM) 
 
- Técnica: 
a) O local da PCCM é vertical, na parte 
anterior, no ponto médio entre a junção da 
linha média do vinco inguinal e a borda 
proximal (superior) da patela. 
b) Os dedos médio e indicador pinçam a prega 
1cm acima do ponto médio. 
c) A flexão do quadril ajuda a localizar o vinco 
inguinal. 
d) Pedir para que o avaliado transfira seu peso 
para o pé esquerdo e relaxe a perna a ser 
medida, através de flexão leve do joelho, 
com o pé apoiado no chão. 
 
 
 
4.9 Prega Cutânea da Panturrilha Média (PCPM) 
- Técnica: 
a) Colocar o avaliado sentado; 
b) Pedir para ele flexionar a perna direita, 
aproximadamente 90 graus no joelho, com a 
planta dos pés no chão; 
c) O ponto da circunferência máxima da 
panturrilha é marcado ao lado medial (interno) 
da panturrilha. 
d) Uma prega vertical é pinçada 
aproximadamente 1cm proximal ao sítio 
marcado. 
e) Anotar os valores 
f) Esperar 15 segundos e repetir o processo 3x 
g) Fazer a média dos resultados. 
 
 
 
4.9.1 Prega do musculo adutor do polegar 
a) Colocar o indivíduo com a mão dominante repousando sobre o 
joelho; 
b) O cotovelo em um ângulo de aproximadamente 90 graus 
c) Pinçar com o paquímetro, o musculo adutor no vértice de um 
triangulo imaginário, formada pela extensão do polegar e do 
indicador; 
 
 
1 
d) Realizar 3 medidas e obter a média entre elas (Martins, 2008). 
 
População Média desvio-padrão 
Homens 12,5 +- 2,8mm 
Mulheres 10,5 +- 2,3mm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
5 AVALIAÇÃO DA MASSA MAGRA 
 
 
5.1 Circunferência muscular do braço (CMB) 
Medida que permite estimar a massa proteica muscular, refletindo 
perdas musculares, sendo a espessura do osso constante (embora 
variem entre populações). 
 
 
 Medida do adipômetro é em mm 
 CB deve ser convertida em mm para o cálculo 
 Verifica-se após o cálculo, o percentual de déficit em relação ao 
percentil 50 
 Aplicar o resultado na classificação 
 
 
- Fórmula: 
CMB (mm) = CB (mm) – (3,14 x PCT (mm)) 
 
 
- Cálculo para obtenção da porcentagem de adequação da CMB 
% adequação da CMB (%) = (CMB atual em mm / valor no 
percentil 50 em mm) x 100 
 
 
- Classificação do estado nutricional através da circunferência 
muscular do braço (CMB) 
CMB Exc. de 
peso 
Adequad. Desn. Leve Desnutrição 
Moderada 
Desnutrição 
Grave 
% do ideal >110% 110– 90% 90 – 80% 80 – 70% <70% 
 
 
1 
 
 
5.2 Área muscular do braço (AMB) 
Considerando que o braço não é um círculo perfeito, e que há 
diferença na musculatura em homens e mulheres, foi introduzido 
um fator de correção. 
 
AMB corrigida (cm²) = (CMB)² 
 3,14 
 
Homens: - 10 
Mulheres: - 6,5 
*Não é valido para idosos e obesos. 
 
- Técnica: 
Verificar na tabela de referência em qual percentil se localiza o 
resultado (valor mais aproximado) 
Utilizar este percentil para interpretação conforme a tabela 
abaixo. 
 
 
1 
 
- Interpretação: 
Percentil AMB 
<5 Déficit muscular 
5,1 – 10 Abaixo da média 
10,1 – 90 Média 
>90 Acima da média 
 
5.3 Massa muscular esquelética (MME) 
 
MME Total (kg) = altura x [{0,00744 x CB²) + circunferência da 
coxa² + (0,00441 x circunferência da panturrilha²}) + (2,4 x 
sexo) – (0,048 x idade) + raça + 7,8 
 
Onde: Sexo masculino: 1 
Altura: metros Sexo feminino: 0 
CB: centímetros Asiáticos: - 2,0 
Circ. Coxa: centímetros Negros: 1,1 
Circ. Pant: centímetros Brancos e hispânicos: 0 
 
5.4 Massa Corporal Magra (MCM) 
Transformar a porcentagem de gordura corporal obtida em 
quilogramas (regra de três, utilizando o peso corporal como 
100%). 
 
Ex: Peso corporal ---- 100% 
 X (Kg) ---- %GC 
 
- Cálculo da Massa Corporal Magra: 
MCM (kg) = Peso corporal (kg) – gordura corporal (kg) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
AVALIAÇÃO DA FUNCÃO MUSCULAR 
 
6 Dinamometria por preensão 
 
- Técnica: 
6.1 Dinamômetro de Takei: 
a) Explicar o procedimento ao avaliado; 
b) Colocar o avaliado em posição 
ortostática; 
c) Determinar o tamanho ideal da preensão, ajustando a 
distância de maneira que a segunda articulação do dedo 
médio possa ser virada a um ângulo de 90 graus. Usar o 
parafuso para ajustar a distância adequadamente; 
d) Anotar a mão dominante do avaliado; 
e) Colocar o dinamômetro na palma da mão do avaliado, em 
posição que não permita movimentação do cotovelo ou 
punho durante o ato de preensão. O avaliado deve segurar 
confortavelmente o aparelho na linha do antebraço, 
ficando paralelo ao eixo longitudinal do corpo; 
f) Antes da execução, verificar se os ponteiros estão no 
ponto zero; 
g) Solicitar que o avaliado aperte a preensão interna com o 
máximo de força por 2 segundos. Durante a preensão da 
mão, o braço permanece imóvel, havendo somente flexão 
das articulações das falanges e metacarpos; 
h) A mão dominante é o objetivo. Porém, podem ser 
realizadas 3 medidas consecutivas em cada mão, de 
forma alternada. É feita a média de cada; 
i) Registrar a medida, com a leitura mais próxima a 0,5 kg; 
j) Como resultado do teste, considerar a melhor execução 
(leitura mais alta) de cada uma das mãos; (Martins, 2008). 
 
População Média +- desvio – padrão 
Homens 48,8 +- 7,0 kg 
Mulheres 34,4 +- 4,7 kg 
 
Valores de referência para dinamometria manual em 
quilogramas, de acordo com o sexo e idade para mão dominante 
(BUDZIARECK, et al, 2007) 
 
 HOMEM MULHER 
Idade Percentil 
5 
Percentil 
95 
Percentil 5 Percentil 95 
18 – 30y 30 57 16 30 
31 – 59y 27 55 16 35 
>60 y 18 44 11 29 
 
 
1 
 
7. UTILIZAÇÃO DAS PREGAS CUTANEAS PARA AVALIAÇÃO 
DA GORDURA CORPORAL 
 
7.1 Porcentagem de gordura corporal pela somatória de 4 
pregas: 
A) PCTriceps + PCBiceps + PCSuprailiaca + PCSubescapular 
(mm) 
 
A somatória é transferida para uma tabela considerando idade e 
sexo. 
Cruzar idade e valor obtido na somatória e verificar a % de 
gordura corporal estimada pelas 4 pregas. 
 
 
- Valores de referência para percentual de gorduracorporal 
Homens (%) Mulheres (%) Risco (%) 
<5 <8 
Risco de doenças 
associadas a 
desnutrição 
6 – 14 9 – 22 Abaixo da média 
15 23 Média 
16 – 24 24 – 31 Acima da média 
>25 >32 
Risco de doenças 
associadas a 
obesidade 
*LOHMAN, et al , 1992. 
 
- Valores de referência para percentual de gordura corporal 
Idade Não 
recomendado 
Normal 
– baixo 
Médio Normal 
– alto 
Obesidade 
HOMENS 
6-17 <5 5-10 11-25 26-31 >31 
18-34 <8 8 13 22 >22 
35-55 <10 10 18 25 >25 
>55 <10 10 16 23 >23 
 
Idade Não 
recomendado 
Normal 
– baixo 
Médio Normal 
– alto 
Obesidade 
MULHERES 
6-17 <12 12-15 16-30 31-36 >36 
18-34 <20 20 28 35 >35 
35-55 <25 25 32 38 >38 
>55 <25 25 30 35 >35 
 
 
 
 
 
1 
 
 
B) PCTriceps + PCoxa média + PCSuprailiaca + 
PCSubescapular (todas em mm) 
 
- Homens 
%MG = 20,94878 + (Idade x 0,1166) – (altura x 0,11666) + 
(somatória de 4 pregas x 0,42696) - (somatória de 4 pregas² x 
0,00159) 
 
- Mulheres 
%MG = 22,18945 + (Idade x 0,06368) + (IMC x 0,60404) – 
(Altura x 0,14520) + (somatória das 4 pregas x 0,30919) – 
(somatória de 4 pregas² x 0,00099562) 
 Altura: centímetros 
 
 
 
1 
 Comparar os valores com a tabela Heyward VH; Vagner, DR. Applied 
body composition assessment. 2 ed. Champagin, Human Kinetcs, 
2004; Martins, 2008. 
 
 
- Área gordurosa do braço 
AB (mm²) = (3,14 x CB²) : (4 x 3,14²) 
 
Onde: 
CB (mm) 
AGB (mm²) = AB – AMBc 
Onde ambas medidas em mm 
 
 
- Interpretação: 
Percentil AGB 
<5 Deficit de reservas de gordura 
5,1 – 10 Abaixo da média 
10,1 – 90 Média 
>90 Acima da média 
 
 
 
7.2 BIOIMPEDÂNCIA ELÉTRICA - BIA: 
* PREPARO PARA O EXAME DA BIA: 
- Jejum hídrico e sólido nas 4 horas que antecedem o teste; 
- Não praticar atividade física moderada ou intensa nas 12 horas 
que antecedem o 
teste; 
- Urinar dentro dos 30 minutos que antecedem o teste; 
- Não consumir bebidas alcoólicas nas 48 horas que antecedem 
o teste; 
 
 
1 
- Não ingerir medicamentos diuréticos nos 7 dias que antecedem 
o teste; 
- Não avaliar mulheres com retenção aumentada de líquidos em 
função do estágio 
de seu ciclo menstrual; 
- Não avaliar pacientes com marcapasso; 
- Não avaliar gestantes;

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