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Trabalho 2 - Segurança do Trabalho - Atividades Insalubres e Perigosas

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ATIVIDADES E OPERAÇÕES CONSIDERADAS INSALUBRES, ATRAVÉS DA NR15:
Operador de eclusa, trabalhando em condições hiperbáricas, cujas condições de operação respeitam a NR15, anexo 6, item 1.3.15, cuja a norma regulamenta as operações de trabalho em condições de pressão em Eclusas e Campânulas. Classificadas pelo anexo 6 1.3.15, trabalho sobre condições hiperbáricas:
 “As atividades ou operações realizadas sob ar comprimido serão consideradas insalubres de grau máximo.”
 Sendo de grau máximo, será incidido 40% do salário mínimo regional (SMR) como adicional de insalubridade.
Médico Legista, atuante no IML, exposto a cadáveres diariamente em sua rotina de trabalho, dentro do gabinete de autópsias. Classificada pelo Anexo 14 da NR15, que trata sobre agentes biológicos, considera a profissão insalubre de grau médio, incidindo assim 20% do SMR como adicional de insalubridade. 
Oleiro, em sua atividade de fabricação de cerâmicas, exposto à compostos de manganês, regulamentados pelo Anexo 12 da NR15, possui insalubridade de grau máximo quando os limites de tolerância de 1mg/m³ no ar, para uma jornada de oito horas por dia, forem ultrapassados. Incidindo assim 40% do salário mínimo regional como adicional de insalubridade.
Trabalhador de Câmaras Frigoríficas, sem equipamento de proteção individual adequado, trabalhando em locais de temperatura abaixo de zero com frio artificial. Enquadrada pelo Anexo 9, será considerada profissão insalubre de grau médio em decorrência laudo da inspeção realizada no local de trabalho, incidindo assim 20% do SMR como adicional.
Minerador, trabalhando na extração de Arsênico, exposto ao contato direto com o agente químico, sem a proteção adequada. Regulamentado pelo Anexo 13, classifica a extração, manipulação e preparação dos compostos de Arsênico como insalubre de grau máximo. Resultando em um adicional de 40% do salário mínimo regional em sua atividade.
Pintor, utilizando como ferramenta pistola de tintas a base de alumínio. Classificada pelo Anexo 13 da NR15, dedicada a agentes químicos, como insalubridade grau médio, procedendo em um adicional de 20% do SMR. 
Operador de Britadeira na construção civil, em sua jornada diária de trabalho. Enquadrado pelo Anexo 8 da NR15, como atividade insalubre quando, obedecendo o item 2.3:
 “As situações de exposição a Vibrações de Mãos e Braços (VMB) e Vibrações de Corpo Inteiro (VCI) superiores aos limites de exposição ocupacional são caracterizadas como insalubres em grau médio”
 Ultrapassarem os limites de exposição ocupacional regulamentadas nos itens 2.1 e 2.2 do mesmo anexo. Sendo classificadas de grau médio, terão adicional de 20% sobre o mínimo regional (SMR).
Garis, coletores de lixo urbano em contato direto com agentes biológicos e resíduos. Regulamentado pelo Anexo 14, sobre agentes biológicos, de grau máximo para a coleta e industrialização de lixo urbano, incidindo 40% sobre o salário mínimo regional. 
Certos garis, como por exemplo, varredores, há divergência quanto a interpretação do termo “coleta de lixo urbano”, sendo movidas ações judiciais ao Tribunal Regional do Trabalho e possuindo diferentes decisões à respeito, uma vez que para muitos empregadores e por vezes para o próprio TRT, a atividade de varrer e “juntar” o lixo urbano para que outros por sua vez façam a coleta não é enquadrada como “coleta de lixo urbano” .
Nota: A base de calculo do adicional é considerada pela NR15, item 15.2, o salário mínimo da região. Sendo assim, o adicional será incidente sobre o SMR (Salário Mínimo Regional). Entretanto, há uma sumula emitida pelo TST em 2008, nº228, cujo conteúdo diz que “o adicional de insalubridade será calculado sobre o salário básico, salvo critério mais vantajoso fixado em instrumento coletivo”. No momento esta súmula se encontra suspensa, mas há divergências jurídicas a respeito de qual deve ser a base de cálculo para o adicional de insalubridade.
ATIVIDADES E OPERAÇÕES CONSIDERADAS PERIGOSAS, ATRAVÉS DA NR16:
Profissional que realiza atividade laboral de motocicleta ou motoneta no deslocamento de trabalhador em vias públicas, popular “Motoboy”. Enquadrado no Anexo 5, responsável pela regulamentação de atividades perigosas em motocicletas, é classificada como atividade perigosa a deste profissional, incidindo assim o adicional de periculosidade, 30% sobre o salário do empregado.
Inspetor de consumo de gás em aquecedor de água. O profissional que realiza o teste de consumo de gás do aparelho dentro de sua respectiva área de risco, 7,5 metros em torno dos pontos extremos segundo o Anexo 2 (responsável por regulamentar atividades e operações perigosas com inflamáveis), atividade h, é considerado sujeito ao adicional de periculosidade, de 30% sobre o salário do empregado, uma vez que há o risco de explosão devido ao inflamável.
Caminhoneiro transportador de líquidos inflamáveis em caminhão tanque, regido pelo Anexo 2, sobre operações perigosas com inflamáveis, item i. Por transportar carga perigosa, está sujeito ao adicional de periculosidade bem como seus ajudantes, visto que também estarão expostos a algum risco de explosão. Todos possuem um adicional de 30% sobre o salário destes trabalhadores em razão da periculosidade.
Engenheiro nuclear operador de reator nuclear, em sua atividade diária dentro da área de risco dos edifícios de reatores. Considerado pelo Anexo (*), responsável pela regulamentação da periculosidade de atividades e operações perigosas com radiações ionizantes ou substâncias radioativas, atividade número 2 – “Atividades de operação e manutenção de reatores nucleares”, dentro da área de risco descrita pela norma como “Edifícios de reatores e edifícios de estocagem de combustível”, como atividade sujeita a adicional de periculosidade. Incidindo assim 30% de adicional sobre o salário deste trabalhador.
Segurança pessoal - Atividade descrita no anexo 3, responsável pela regulamentação das atividades e operações perigosas com exposição a roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal, descrita no item 3 como responsável pelo “acompanhamento e proteção da integridade física de pessoas ou de grupos” desde que atendida um das condições do item 2 do mesmo anexo:
“2. São considerados profissionais de segurança pessoal ou patrimonial os trabalhadores que atendam a uma das seguintes condições:
a) empregados das empresas prestadoras de serviço nas atividades de segurança privada ou que integrem serviço orgânico de segurança privada, devidamente registradas e autorizadas pelo Ministério da Justiça, conforme lei 7102/1983 e suas alterações posteriores.
b) empregados que exercem a atividade de segurança patrimonial ou pessoal em instalações metroviárias, ferroviárias, portuárias, rodoviárias, aeroportuárias e de bens públicos, contratados diretamente pela administração pública direta ou indireta.”
Sendo assim, quando atendidas as especificações, o profissional irá receber um adicional de periculosidade de 30% sobre seu salário.

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