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RESUMO N1 – PSICOLOGIA COMUNITÁRIA

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RESUMO N1 – PSICOLOGIA COMUNITÁRIA 
Texto - Psicologia Social comunitária: da solidariedade à autonomia 
 Fazer psicologia comunitária é estudar as condições internas e externas ao homem que o impedem de ser 
sujeitos. Trabalhar com esse homem na construção de sua personalidade e identidade. 
Deselitização da Psicologia >> a partir da utilização de teorias e métodos da psicologia em trabalhos feitos em 
comunidades de baixa renda, objetivando buscar a melhoria das condições de vida da população trabalhadora. 
 Os trabalhos comunitários partem de um levantamento das necessidades e carências vividas pelo grupo-
cliente, sobretudo no que se refere às condições de saúde, educação e saneamento básico. 
 A seguir, utilizando-se métodos e processos de conscientização, procura-se trabalhar com os grupos 
populares para que eles assumam progressivamente seu papel de sujeitos de sua própria história. 
Perspectiva da Psico Comunitária 
 Termos teóricos: os psicólogos atuando em trabalhos de psicologia social comunitária desempenham o papel de 
intelectuais tradicionais, organizam o saber já constituído pela psicologia social, e se encarregam de transmiti-
lo, fazendo com que os sujeitos sejam capazes de sintetizar o ponto de vista da comunidade e de coordenar 
processos de transformação do instituído. 
 Termos de metodologia: utiliza-se a metodologia da pesquisa participante, na qual o pesquisador e os sujeitos da 
pesquisa trabalham juntos na busca de explicações para os problemas colocados. 
 Termos de valores: questiona-se a visão da ciência como atividade não-valorativa, e assume-se ativamente o 
compromisso ético e político. 
DEFINIÇÃO DE GÓIS – PSICOLOGIA COMUNITÁRIA 
 Uma área da psicologia social que estuda a atividade do psiquismo decorrente do modo de vida do 
lugar/comunidade; estuda o sistema de relações e representações, identidade, níveis de consciência, identificação e 
pertinência dos indivíduos ao lugar/comunidade e aos grupos comunitários. 
- Visa o desenvolvimento da consciência dos moradores como sujeitos históricos e comunitários. 
 O psicólogo atua mais como um analista-facilitador, que como um profissional que toma as iniciativas de 
solucionar os problemas. 
SURGIMENTO >> surgimento da psicologia comunitária, durante os anos 70, como reação à opressão política e 
dominação econômica e ideológica que caracterizaram o período militar. 
 Uma revisão da psicologia comunitária no Brasil não pode ser feita fora do contexto econômico e político do Brasil 
e da America Latina. O golpe militar de 1964 tem muito a ver com o seu surgimento. 
 Esta preocupação é mais sentida na universidade, quando a partir dos movimentos de 1968, questionando o 
ensino e a academia, é desenvolvida uma reflexão crítica quanto ao seu papel. 
 Os professores dos cursos de formação profissional do psicólogo questionam a sua prática, ao mesmo tempo em 
que a crise da psicologia como ciência está patente. 
 É nesse período também que surge nos Estados Unidos e em vários países da America Latina a expressão 
”psicologia comunitária”, referindo-se à atuação de profissionais junto a populações carentes, porém a maioria 
dos trabalhos dessa época tinha um forte cunho assistencial. 
 
 Na década de 70, os centros comunitários de saúde mental que, segundo A. Abib Andery, o fazem numa tentativa 
de superar os clássicos hospitais psiquiátricos. 
 Na década de 60 surge uma preocupação com a educação popular, com a alfabetização de adultos como 
instrumento de conscientização - são os trabalhos de Paulo Freire e de outros. 
PRÁTICA VOLTADA PARA... 
 
a) prevenção da saúde mental, unindo psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais; 
b) educação popular com a participação de pedagogos, psicólogos, sociólogos e assistentes sociais. 
 
 A atuação do psicólogo ”deve dar-se no sentido de que a resolução das situações de crises individuais resulte na 
superação das contradições sociais que geraram” através de um processo de conscientização. 
 
”o psicólogo esbarra nos limites teóricos e técnicos de sua formação na universidade, que não lhe permite 
responder às demandas de atendimento psicossocialmente colocadas pelas populações que frequentam estes 
postos de saúde”. ”O cidadão desaparece sob o indivíduo doente que procura o psicólogo para se tratar”, daí 
a necessidade de se resgatar a individualidade e a subjetividade-competência do psicólogo. 
 
 O psicólogo na comunidade trabalha fundamentalmente com a linguagem e representações, com relações grupais - 
vínculo essencial entre o indivíduo e a sociedade - e com as emoções e afetos próprios da subjetividade, para 
exercer sua ação a nível da consciência, da atividade e da identidade dos indivíduos que irão, algum dia, viver em 
verdadeira comunidade. 
 
Góis = ”Fazer psicologia comunitária é estudar as condições (internas e externas) ao homem que o impedem de ser sujeito 
e as condições que o fazem sujeito numa comunidade, ao mesmo tempo em que, no ato de compreender, trabalhar com esse 
homem a partir dessas condições, na construção de sua personalidade, de sua individualidade crítica, da consciência de si 
(identidade) e de uma nova realidade social”. 
 
COMUNIDADE >>> comunidade não é uma variável ou um espaço, mas uma realidade e a causa para outros 
fenômenos. 
 
Comunidade passou a ser entendida como lugar que reúne pares da classe trabalhadora, considerada o agente 
social capaz de realizar a negação da exclusão no capitalismo mantida pela exploração da mais-valia e pela 
alienação do homem do produto de seu trabalho. 
 
Comunidade abrange todas as formas de relacionamento caracterizado por um grau elevado de intimidade 
pessoal, profundeza emocional, engajamento moral e continuado no tempo. 
 
 Ela encontra seu fundamento no homem visto em sua totalidade e não neste ou naquele papel que possa 
desempenhar na ordem social. 
 
 A comunidade contem individualidade no sentido de que todos os membros de relação devem ter 
legitimidade para se fazer ouvir e também capacidade argumentativa para participar da construção do 
consenso democrático. 
 
TEXTO – RELAÇÕES DE DOMINAÇÃO 
 
 Relação: uma ordenação, um direcionamento intrínseco (necessário) de uma coisa, em direção a outra. 
 
RELAÇÕES COMUNITÁRIAS - constituem as relações igualitárias da comunidade, estas se dão entre pessoas que 
possuem iguais direitos e deveres e proporciona a todos vez e voz, onde estes são reconhecidos em sua singularidade e suas 
diferenças são respeitadas. Além disso, as relações comunitárias implicam uma dimensão afetiva e participação profunda 
dos membros no grupo, onde são colocadas em comum relações primárias, como o próprio ser, a própria vida, o 
conhecimento mútuo e a amizade. 
 
RELAÇÕES DE DOMINAÇÃO - existe uma ”relação” entre pessoas, entre grupos, ou entre pessoas e grupos, através da 
qual uma das partes expropria, rouba, se apodera da capacidade de outros. É uma relação assimétrica e injusta, onde alega-
se de que se o outro possui determinadas qualidades ou características que o “dominador” as ache inferior, este se apropria 
de seus poderes (capacidades) e passa a tratá-lo de maneira desigual. 
 
 O que constitui um grupo é a existência, ou não, de relações. Se não há relação nenhuma entre pessoas, 
jamais se poderá falar em grupo. 
 
Origem da dominação > Ideologia poderá servir para criar e sustentar relações tanto justas, éticas, como também para 
criar e sustentar relações assimétricas, desiguais, injustas, que chamamos de relações de dominação. 
 
Tipos de dominação 
 Dominação econômica 
 Dominação política 
 Dominação cultural (racismo, patriarcalismo, institucionalismo – igreja) 
 
 
TEXTO – TENSÕES NA RELAÇÃO COMUNIDADE-PROFISSIONAL4 ELEMENTOS QUE TEM AFETADO AS DINÂMICAS PSICOSSOCIAIS EM COMUNIDADE 
 
1 – O próprio trabalhador comunitário (entender como se dá a sua construção como um ser psicossocial) – faz-se 
necessário entender sua identidade antes e durante o trabalho comunitário, isso contribui para compreender os movimentos 
de transformação dos projetos que são considerados relevantes para este trabalhador. 
 
2 – Ação deste trabalhador – saber que tipo de compreensão e significados psicossociais são atribuídos por ele e pelos 
outros àquilo que os profissionais fazem em seus trabalhos – identificar o grau de importância do ‘fazer psicossocial’. 
 
3 – Identificação da relação estabelecida entre os trabalhadores comunitários e seu objetivo de intervenção e 
investigação. 
 
4 – Prática de intervenção psicossocial e suas relações na vida cotidiana – seja em termos de mantenedora, adaptadora 
ou transformadora das condições estruturais que estão mantendo a população naquele tipo de realidade. 
 
Texto – Diário de Campo 
 Diário de campo > termo usado para referir-se a técnica de coleta de dados utilizada nas pesquisas qualitativas que 
utilizam a observação. 
 Trabalho de campo – pesquisas que utilizam essa metodologia. 
 
 Jean Piaget utilizou-se do diário de campo para sua teoria na observação de seus filhos. 
- As anotações feitas no diário de campo refletem a dialética desencadeada pelo processo pedagógico, como tomada de 
consciência de si e do outro. 
 A observação está presente em todas as ciências, ela integra o conjunto de técnicas de coleta de dados disponíveis 
para o pesquisador realizar seus trabalhos. 
- O trabalho de campo diferencia-se de uma simples coleta de dados quando pressupõe a participação do 
pesquisador no cotidiano dos sujeitos estudados, possibilitando redes de comunicação e a observação das mais 
variadas formas de expressão desses sujeitos. 
- Trabalho de campo >> aquele que permite o contato interativo do pesquisador-pesquisado em um contexto 
relevante para o último. 
Coleta de dados X Trabalho de campo 
 
 Diferentemente da coleta de dados, o trabalho de campo representa um processo permanente de estabelecimento de 
relações e de construção de conhecimento no próprio cenário em que estudamos o fenômeno. 
 A coleta de dados é o momento de contato com a informação, esta terá seu sentido/ interpretação atribuída só 
posteriormente, na etapa de interpretação de resultados. 
 
 As fontes de ideias não se encontram somente nos dados. 
 O trabalho de campo onde o pesquisador participa e interage com a cultura, revela-se um meio eficaz de 
contemplar a multiplicidade de aspectos da realidade social, permitindo maior apreensão da realidade 
social. 
 
 Pensamos que certos fenômenos da realidade não podem ser apreendidos por forma de coleta de dados altamente 
estruturados, que só alcançariam descrever seus aspectos menos complexos. 
 
NOTAS DE CAMPO 
- caráter descritivo: captar uma imagem do local, pessoas, ações e conversas observadas; 
- caráter reflexivo: ponto de vista, ideias do pesquisador. 
 
Texto – A Entrevista Psicológica 
 
- Técnica de investigação científica da psicologia. 
 
 Entrevista psicológica entendida como aquela na qual se buscam objetivos psicológicos (investigação, 
diagnóstico, terapia, etc.) 
 
 A entrevista pode ser de dois tipos fundamentais: aberta e fechada. 
 Na segunda as perguntas já estão previstas, assim como a ordem e a maneira de formulá-las, e o 
entrevistador não pode alterar nenhuma destas disposições. 
 Na entrevista aberta, pelo contrário, o entrevistador tem ampla liberdade para as perguntas ou para 
suas intervenções, permitindo-se toda a flexibilidade necessária em cada caso. 
 
 A entrevista aberta possibilita uma investigação mais ampla e profunda da personalidade do 
entrevistado, embora a entrevista fechada permita uma melhor comparação sistemática de dados, 
além de outras vantagens próprias de todo método padronizado. 
 A entrevista é sempre um fenômeno grupal, já que mesmo com a participação de um só 
entrevistado sua relação com o entrevistador deve ser considerada em função da psicologia e da dinâmica de 
grupo. 
 A entrevista não é uma anamnese. 
 A entrevista psicológica objetiva o estudo e a utilização do comportamento total do indivíduo em 
todo o curso da relação estabelecida com o técnico, durante o tempo em que essa relação durar. 
 
- ENTREVISTA > O entrevistador controla a entrevista, porém quem a dirige é o entrevistado. A relação 
entre ambos delimita e determina o campo da entrevista e tudo o que nela acontece, porém, o 
entrevistador deve permitir que o campo da relação interpessoal seja predominantemente estabelecido e 
configurado pelo entrevistado. 
 
 A entrevista não pode substituir nem excluir outros procedimentos de investigação da personalidade, 
porém eles também não podem prescindir da entrevista. De modo específico, a entrevista não pode suprir o 
conhecimento e a investigação de caráter muito mais extenso e profundo que se obtém. 
 Dentro deste enquadramento, incluem-se não apenas a atitude técnica e o papel do entrevistador tal 
como assinalei, como também os objetivos, o lugar e o tempo da entrevista. O enquadramento 
funciona como uma espécie de padronização da situação estímulo que oferecemos ao entrevistador; 
com isso não pretendemos que esta situação deixe de atuar como estímulo para ele, mas que 
deixe de oscilar como variável para o entrevistador. 
 
 Cada entrevista tem um contexto definido (conjunto de constantes e variáveis) em função do qual 
ocorrem os emergentes, que só têm sentido em função de tal contexto. 
 A entrevista não consiste em “aplicar” instruções, mas em investigar a personalidade do entrevistado, ao 
mesmo tempo em que nossas teorias e instrumentos de trabalho. 
 
O OBSERVADOR PARTICIPANTE 
 
 Nas ciências da natureza, segundo o ponto de vista tradicional, a observação científica é objetiva, 
no sentido de que o observador registra o que ocorre, os fenômenos que são externos e 
independentes dele, com abstração ou exclusão total de suas impressões, sensações, sentimentos e de todo 
estado subjetivo; um registro de tal tipo é o que permite a verificação do observado por terceiros 
que podem reconstruir as condições da observação. 
 
 Interessa-me, em compensação, observar que na entrevista o entrevistador é parte do campo, quer 
dizer, em certa medida condiciona os fenômenos que ele mesmo vai registrar. 
 Se o observador está condicionando o fenômeno que observa, pode-se objetar que, neste caso, 
não estamos estudando o fenômeno tal como ele é, mas sim em relação com a nossa 
presença, e, assim, já não se faz uma observação em condições naturais. 
 A entrevista é a situação “natural” em que se dá o fenômeno que, precisamente, nos interessa 
estudar: o fenômeno psicológico. 
 
Poder-se-á insistir, ainda, em que a entrevista não tem validade de instrumento científico porque 
as manifestações do objeto que estudamos dependem, nesse caso, da relaçãoque se estabeleça com o 
entrevistador, e portanto todos os fenômenos que aparecem estão condicionados por essa relação. Esse 
tipo de objeção deriva de uma concepção metafísica do mundo: o supor que cada objeto tem 
qualidades que dependem de sua natureza interna própria e que determinadas relações modificam 
ou subvertem essa pureza ontológica ou essas qualidades naturais. O certo é que as qualidades 
de todo objeto são sempre relacionais; derivam das condições e relações nas quais se acha cada objeto 
em cada momento. 
 
 
 A chave fundamental da entrevista está na investigação que se realiza durante o seu transcurso. 
As observações são sempre registradas em função de hipóteses que o observador vai emitindo. 
 A forma de observar bem é ir formulando hipóteses enquanto se observa, e durante a 
entrevista verificar e retificar as hipóteses no momento mesmo em que ocorrem em função das 
observações subsequentes, que por sua vez se enriquecem com as hipóteses prévias. Observar, 
pensar e imaginar coincidem totalmente e formam parte de um só e único processo dialético. 
 
GRUPO NA ENTREVISTA 
 
Entrevistador e entrevistado formam um grupo, ou seja, um conjunto ou uma totalidade, na 
qual os integrantes estão inter-relacionados e em que a conduta de ambos é interdependente. 
Diferencia-se de outros grupos pelo fato de que um de seus integrantes assume um papel específico e 
tende a cumprir determinados objetivos. 
 
 A interdependência e a inter-relação, o condicionamento recíproco de suas respectivas condutas, 
realizam-se através do processo da comunicação, entendendo-se por isso o fato de que a conduta 
de um atua (de forma intencional ou não) como estímulo para a conduta do outro, que por sua 
vez reatua como estímulo para as manifestações do primeiro. 
 Nesse processo, a palavra tem um papel de enorme gravitação, no entanto também a comunicação 
pré-verbal intervém ativamente: atitudes, timbre e tonalidade afetiva da voz etc. 
 
Nesse processo que se produz na entrevista, o entrevistador observa como e através do que o 
entrevistado condiciona, sem o saber, efeitos dos quais ele mesmo se queixa ou é vítima. 
Interessam particularmente os momentos de mudança na comunicação e as situações e temas ante os quais 
ocorrem, assim como as inibições, interceptações e bloqueios. 
 
Transferência e Contratransferência 
 
Transferência -> sentimentos, atitudes e condutas inconscientes por parte do entrevistado. 
 Na transferência, o entrevistado atribui papéis ao entrevistador e comporta-se em função deles. 
 Transfere situações ou modelos para uma realidade presente, repetindo situações vivenciadas. 
 
Contratransferência -> são as respostas do entrevistador às manifestações do entrevistado. 
 
Prova 
 
Relações de dominação e comunitárias 
Comunitárias > relações simétricas, igualitárias, onde todos têm vez e voz, relações onde há certa afetividade. 
Dominação > relações assimétricas, verticais. Onde um grupo exerce poder sobre outro sob forma de dominação, expropria 
de seus poderes julgando o outro como inferior. 
Deselitização da psicologia > A deselitização da psicologia surge através de uma demanda social do nosso país, os então 
vigentes modelos norte-americanos de se fazer psicologia não atendem nosso contexto, um Brasil carente de atenção 
básica. Assim, buscou-se um novo projeto de psicologia que atendesse a população que precisava ser vista e ouvida, por 
meio de metodologias que aplicavam a teoria à prática em comunidades de baixa renda. Dentro dessas comunidades 
buscou-se ampliar o olhar da psicologia, tirando aquela visão puramente clínica e transformando-a em verdadeira 
ferramenta de transformação através de métodos como a Pesquisa ação, Metodologia participativa, Levantamento das 
demandas dentro das comunidade, etc. 
Pedrinho > sem relação uma comunidade não existe. 
Entrevista: o entrevistado configura o campo da realização de trabalho. 
O entrevistador constrói hipóteses durante o processo. 
Formas de dominação: política, econômica e cultural. 
Onde todos são chamados pelo nome => Marx

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