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Conceitos Básico de Geologia Econômica

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1
CONCEITOS BÁSICOS DE 
GEOLOGIA ECONÔMICA
O Que É Minério?
Jazidas e Ocorrências Minerais
Classificaç ão das Jazidas Minerais
Dim ensões e Form a dos Corpos 
Mineralizados
Controles das Mineralizaç ões
O que é minério?
Minério é um mineral ou uma associação de 
minerais (rocha) que pode ser explorado 
economicamente.
Assim, um mineral pode, durante uma certa época 
e em função de circunstâncias culturais, tornar-
se um minério, podendo em seguida, desde 
que substituído por outros produtos naturais ou 
sintéticos, perder a sua importância econômica 
e voltar a ser um simples mineral.
Fontes: Dicionário de Mineralogia - Pércio de Moraes Branco
Tabela de Clarke
100.0000,000002Mercúrio
40000,0000002Ouro
20000,0001Chumbo
12000,00016Urânio
3000,0082Zinco
1500,0072Níquel
80-1000,0058Cobre
5-105,8Ferro
3-48,00Alumínio
Fator de enriquecimento% na crosta (de peso)Elemento químico
Fator de enriquecimento = quantidade de enriquecimento para obter um depósito (rentável). 
P.ex.: Alumínio se apresenta em média na crosta terrestre com 8%. Um depósito de alumínio contém entre 3 a 4 
vezes mais alumínio (= 24% - 32%). 
Unidades
ppm (partes por
milhões)% (volume)
quantidade por
unidades
gramas/ toneladaporcento% (peso)quantidade porpeso
elementos traços
Au, Ag, 
relativamente
abundante
Cu, Fe, Al, Si, 
Para expressar a quantidade de um elemento químico em uma rocha se pode
usar porcentos (%), ppm (partes por milhão) ou gramas por tonelada (g/t). 
Todas estas medidas são razões entre o elemento de interesse / rocha total. É dizer que a rocha total será 100 no 
caso de porcentos ou 1.000.000 no caso de ppm ou tonelada. Tb se pode expressar a quantidade em uma fração
por peso ou por volume.
Ex.: Uma amostra com 100 partículas do 
mesmo tamaho, onde 99 partículas são de 
quartzo e uma partícula é de ouro. 
Expressa em % (volume) será 1%(vol) de 
ouro. 
A mesma distribuição expressa em "% 
peso" leva a 6,85%(peso) no caso do ouro: 
Quartzo tem peso específico de 2,65 g/cm3, 
ouro 19,3 g/cm3. 
A amostra total contém 99 X 2.65 = 262,35 
g quartzo e 1 X 19,3 = 19,3 g de ouro.
O total da amostra tem um peso de 281,65 
g (262,35g + 19,3g = 281,65 g). Então
281,65 g será equivalente a 100 % e 19,3 g 
representam 6,85 % por peso.
Tabla: Unidades
ppm (Partes por
millones% (volumen)
cantidad por
unidades
gramos/ toneladaporciento% (peso)cantidad por peso
elementos de traza
Au, Ag, 
relativamente
abundante
Cu, Fe, Al, Si, 
Representação gráfica de 1 % ,2%, 3%, 4% e 5% em uma matriz de 10.000 píxeles. 
grosso
mediano
fino
5 %4 %3 %2 %1 % Jazidas e Ocorrências Minerais
Fatores:
teor do minério;
existência de métodos de beneficiamento 
apropriados;
distância da jazida em relação aos centros 
de consumo; e
custo da tonelada do minério.
2
Conceito de teor
flutuações do preço do minério ou do concentrado no 
mercado de commodities;
extensão e o tipo de jazida;
o tipo de mina a ser implantada: a céu aberto ou 
subterrânea;
presença de minerais acessórios, que tb podem ser 
extraídos (sub-produtos);
elementos associados que oneram os processos de 
beneficiamento;
novas descobertas tecnológicas;
características do minério e das rochas encaixantes.
Classificaç ão das Jazidas Minerais
relacionadas a litotipos específicos:
rochas graníticas
rochas alcalinas
rochas básicas
rochas kimberlíticas
rochas sedimentares
seqüências vulcano-sedimentares
(greenstone belt)
Vide arquivo Classif_dep_min_02_00.pdf
Classificaç ão das Jazidas Minerais (cont.)
relacionadas a processos exógenos:
concentração residual
alteração e enriquecimento supergênico
ligados ao intemperismo/processos 
pedogênicos (jazidas lateríticas)
de depósitos detríticos
vide EstudoClassific_02_01-impr.pdf
Outras classificaç ões
a) por ambiente de formação
b) por forma ou simetria do jazimento
c) por conteúdo em elementos químicos
Vide arquivo Classif_dep_sed_02_02.pdf
Outras classificaç ões
Classificação de Niggli
magmáticos primáriosCalha ígnea
rocha / calha metamórfica
Tipo primitivo
Tipo Kuroko 
Tipo Chipre
Tipo Besshi
Sulfetos maciçoscalha vulcânica -(sedimentar)
Lateritas
Bauxitas
depósitos residuais
Substituição concordante [>]
Argilas
Grauvacas
Areias, Arenitos
acumulações clásticas
litorais
coluvionares
eólicos
fluviais
Aluviões
Sedimentares alóctonos
(transportadas)
Energéticos: Carvão, Hulha, Turfa
Calcáreos
Fosfatos
Sal, Evaporitos
Ferro oolítico
Banded Iron Formation (BIF)
Sulfetos (Cu) em calha sedimentar
Sedimentares
simples, autóctonos
(do mesmo lugar)
Estrato-
ligadosconcordantesconcordantes
concordantes
concordantes
concordantes
concordantes
concordantes
3
Skarn [>]
Flats
Substituição
Alterações
Cobre Pórfiro
Impregnações
discordantes - irregulares2
Chaminés (S)
diatremas (pipes)
tubulares
zona de falha
veios[>]
tabulares - veiformes
discordantes - regulares1(b)
3
A Natureza E Morfologia Dos 
Depósitos Minerais
Discordantes
Concordantes
Termos Usados Na Descriç ão Dos 
Corpos De Minérios
Seção Longitudinal
Seção Cruzada
CORPOS DE MINÉRIO DISCORDANTES
COM FORMAS REGULARES
TABULARESTABULARES
Veio em falha normal com 
estrutura pinch-and-swell
Formação da estrutura 
pinch-and-swell
CORPOS DE MINÉRIO DISCORDANTES
COM FORMAS REGULARES
TABULARESTABULARES
no BRASILBRASIL
Distrito de Fluorita de SC
Detalhe da formação do 
Filão COCAL
CORPOS DE MINÉRIO DISCORDANTES (cont.)
COM FORMAS REGULARES
TABULARESTABULARES
Sistema de veios (Inglaterra)
Estágios da formação de veios 
sub-verticais e sub-horizontais 
(Canadá)
CORPOS DE MINÉRIO DISCORDANTES
COM FORMAS REGULARES
TUBULARESTUBULARES
Pipe vulcânico 
de estanho 
(Austrália)
Plano e seção de mantos (EUA)
4
CORPOS DE MINÉRIO DISCORDANTES (cont.)
COM FORMAS REGULARES
TUBULARESTUBULARES
Plano e vista de detalhe 
do Pod 1 da figura acima
Corpos de minério de Urânio 
(Canadá)
CORPOS DE MINÉRIO DISCORDANTES
COM FORMAS IRREGULARES
DISSEMINADOS e DISSEMINADOS e STOCKWORKSSTOCKWORKS
Esquema de um stocwork
no dep. de cobre porfirítico
Stocwork de vênulas de qtz e 
molibdenita em granito (EUA)
CORPOS DE MINÉRIO DISCORDANTES (cont.)
COM FORMAS IRREGULARES
SUBSTITUISUBSTITUIÇÇÃO IRREGULARÃO IRREGULAR
Corpos de minério de 
Pb-Zn em anticlinal 
falhado (USSR)
Dep. de Skarn (EUA)
CORPOS DE MINÉRIO CONCORDANTES
EM ROCHAS ENCAIXANTES SEDIMENTARES
CARBONCARBONÁÁ TICASTICAS
Seção vertical em dep. Pb-Zn (Irlanda)
CORPOS DE MINÉRIO CONCORDANTES
EM ROCHAS ENCAIXANTES SEDIMENTARES
ARGILOSASARGILOSAS
Seção vertical em dep. Pb-Zn (Canadá)
Sulfetos
CORPOS DE MINÉRIO CONCORDANTES
EM ROCHAS ENCAIXANTES SEDIMENTARES
ARENOSASARENOSAS
Seção vertical em dep. 
Cobre, Mufulira (Zâmbia)
Dep. de Ti, Zr, Th, Ce e Y
em areia de praia (Austrália)
5
CORPOS DE MINÉRIO CONCORDANTES
EM ROCHAS ENCAIXANTES SEDIMENTARES
RUDRUDÁÁCEAS (conglomerados)CEAS (conglomerados)
Distribuição planar dos pay-
streaks (corpos de minério de 
ouro) em Witwastersrand, África 
do Sul.
mergulho
mergulho
mergulho
mergulho
mergulho
CORPOS DE MINÉRIO CONCORDANTES
EM ROCHAS ENCAIXANTES SEDIMENTARES
SEDIMENTOS QUSEDIMENTOS QUÍÍ MICOSMICOS
Padrões de 
distribuição de 
evaporitos
Bacia fechada Bacia parcialmente aberta
CORPOS DE MINÉRIO CONCORDANTES
EM ROCHAS ENCAIXANTES ÍGNEAS
VULCÂNICASVULCÂNICAS
Secção vertical em um típico dep. vulcânico de sulfeto maciço.
CORPOS DE MINÉRIO CONCORDANTES
EM ROCHAS ENCAIXANTES ÍGNEAS
PLUTÔNICASPLUTÔNICAS
(A) Mapa esquemático do Complexo de Bushveld (África do 
Sul) e (B) Secção vertical do dep. de cromita.
(A)
(B)
CORPOS DE MINÉRIO CONCORDANTESEM ROCHAS ENCAIXANTES METAMÓRFICAS
EM DEPÓSITOS RESIDUAIS (A)
EM ENRIQUECIMENTO SUPERGÊNICO (B)
(B) Secção vertical genérica de 
veio sulfetado mostrando 
enriquecimento supergênico.
(A)
(B)
(A) Perfil mostrando 
desenvolvimento do 
depósito de Ni residual
Critérios para a Seleç ão de Áreas
Controles de mineralização:
conjunto de dados geológicos e fisiográficos
Metalotectos: verdadeiros para toda crosta 
terrestre.
Guias de prospecção:
fatos diretos, indicadores de mineralização.
Ex.: ilmenita magnesiana e piropo em aluviões, 
presença de kimberlitos (diamante)
6
Principais controles:
Litológicos;
Estratigráficos;
Paleogeográficos;
Estruturais; e
Fisiográficos.
Controles 
Litológico e Estratigráfico
Peridotitos serpentinizados e talcificados com 
cromita;
Granitos anorogênicos com cassiterita.
Camadas de carvão.
Seção esquemática de parte de uma bacia, 
relativa a feições de uma sequência
deposicional teórica para mudanças no nível
do mar, indicando as fontes e rochas
encaixantes enriquecidas em metais
(modificado de Moles and Ruffell 1993) .
Controle Paleogeográfico
Depósitos de Pb/Zn em rochas 
carbonatadas plataformais, controladas 
por paleoaltos. Ex.: Mina de Pb/Zn de 
Morro Agudo, em Paracatu, MG.
Controle Estrutural
culminações de anticlinais, fundos de 
sinclinais, abas de dobras, fraturas, zonas 
de falhas/cisalhamento.
Ex.: zona de cisalhamento aurífera da 
Fazenda Brasileiro, BA.
Controle Fisiográfico
Geomorfologia: depósitos 
aluvionares relacionados a pontos 
de diminuição da velocidade de 
águas correntes.
Clima e topografia: jazidas de 
alteração superficial.
Bibliografia (leitura complementar)
Moles, N.R., Ruffell, A.H., 1993. Characterisation and prediction of sediment-hosted 
ore deposits using sequence stratigraphy – transfer of a concept from the oil 
industry, Unpubl. Geofluids ’93 Extended Abstract, Torquay, 1993, pp. 459–463.
PARK Jr., C.F.; MacDIARMID, R.A. 1981. Yacimientos minerales. Omega, 512 p.; 
JENSEN, M.L. & BATEMAN, A.M. 1979. Economic mineral deposits. John Wiley & 
Sons, 593 p.
Bibliografia complementar: 
EVANS, A.M. 1993. Ore geology and industrial minerals. Blackwell Science, 389p.. 
EVANS, A.M. 1997. An introduction to Economic Geology and its environmental impact. 
Blackwell Science, 364p.. 
HUTCHISON, C.S. 1987. Economic deposits and their tectonic setting. MacMillan Education 
Ltd., 365p.. 
THE OPEN UNIVERSITY/UNICAMP 1997.Os recursos físicos da Terra. Bloco 3, Parte 1. 
Depósitos minerais 1: origem e distribuição. Editora da UNICAMP, 121P.
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