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1 
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri 
Faculdade Interdisciplinar em Humanidades 
Disciplina: Psicologia do Desenvolvimento Infantil 
Docente: Drº Leonardo Lanna e Drª Elayne Braga 
 
 
 
 
 
 
 
Fases do Desenvolvimento 
Infantil 
( teoria de Jean Piaget ) 
Discentes: 
 
Alleny Silva 
Camila Miranda 
Elaine Souza 
Elaine Neto 
Felipe Avelar 
Gelciane Silva 
Hugo Ribeiro 
Nildes Cunha 
Marilene Pereira 
Mirlaiany d' Grado 
Raimuda Oliveira 
Rolson Silva 
Talyta Mendes 
Tatiele Santos 
Udison Rafael C. Silva 
O desenvolvimento humano pode ser explicado basicamente por três 
vertentes: 
EMPIRISTA – diz que o conhecimento vem primeiro através de uma informação 
sensorial, sendo transmitido do exterior do indivíduo par ao seu interior (o individuo é 
comparado a uma folha branca de papel na qual as experiências vão sendo escritas). 
 
RACIONALISTA – (Descartes e Kant) nega a importância da experiência sensorial e 
defende a razão como o mais poderoso meio para se chegar a verdade, Defendem o 
raciocínio como uma capacidade INATA. 
 
RELATIVISTA – construtivismo de Piaget (interacionista/cognitivista) e sócio histórico 
de Vygotsky (sócio interacionista) visão dinâmica e construtivista do conhecimento. 
Também temos Wallon nessa vertente. 
 Jean Willian Piaget nasceu no dia 9 de agosto de 
1886, na cidade suíça de Neuchâtel, que significa Novo 
Castelo – uma cidade que embora pequena, com cerca de 30 
mil habitantes, possui um bom potencial turístico e uma 
universidade reconhecida nacionalmente. Seu pai, Arthur 
Piaget, foi um conceituado professor de literatura medieval. 
Ou seja, a veia intelectual e acadêmica do jovem Jean 
Willian não surgiu por acaso. Mas diferente de seu pai, o 
interesse do menino – considerado prodígio – foi 
inicialmente pelas ciências naturais, e logo aos 11 anos de 
idade publica seu primeiro artigo sobre suas observações de 
um pardal albino. 
 Ainda jovem Piaget ingressa na Universidade 
de Neuchâtel, a mesma onde seu pai lecionava e passa a 
estudar biologia e filosofia. Alguns anos depois da mais 
um prova de seu intelecto avançado, quando aos 22 anos 
torna-se doutor em biologia o que viria a influenciar suas 
teorias futuras, já que em seguida passa a se interessar 
profundamente pela mente humana. Muda-se para 
Zurique para desempenhas funções de psicólogo 
experimental e trabalhar em uma clínica como psiquiatra. 
É nesta passagem por Zurique que assiste a aulas 
ministradas por Carl Gustav Jung, psicanalista que 
trabalhou e foi discípulo de Sigmund Freud. 
 Em 1919 vai para Paris para trabalhar com Alfred Binet – conceituado 
psicólogo infantil que desenvolveu um teste de inteligência que futuramente serviria 
de inspiração para o famoso teste de QI. Piaget passa a lecionar no colégio Granz-
Aux-Belle – dirigido por Binet – onde percebe que crianças da mesma faixa etária 
cometiam erros semelhantes nos testes de inteligência de Binet, o que o leva a 
acreditar que o pensamento se desenvolve gradativamente. É aqui que começam seus 
estudos a cerca do desenvolvimento das habilidades cognitivas. 
 
 Em 1921 Jean Willian Piaget volta 
para a Suíça para tornar-se diretor de estudos 
do Instituto Jean-Jacques Rousseau na 
universidade de Genebra, e dois anos depois 
casa-se com Valentine Châtenay, com quem 
tem três filhos: Jacqueline (1925), Luciene 
(1927), Laurent (1931), cujos 
comportamentos e desenvolvimentos foram 
estudados meticulosamente pelo pai cientista. 
 
 Piaget lecionou em diversas universidades por toda Europa, e foi o único 
suíço a dar aulas na Universidade de Sourbone, na França. Também fundou e dirigiu 
o Centro Internacional para Epistemologia Genética, até falecer no dia 16 de 
setembro de 1980 aos 84 anos, na cidade de Genebra, que o homenageou com um 
busto em uma de suas mais belas e conhecidas praças. Este notável suíço publicou 
mais de 500 artigos científicos e cerca de 100 livros. 
Publicações em português da obra de Jean Piaget 
 como autor principal 
 
 A Construção do Real na Criança 
 A Epistemologia Genética e a Pesquisa Psicológica 
 A Epistemologia Genética 
 A equilibração das Estruturas Cognitivas 
 A Evolução Intelectual da Adolescência à Vida Adulta 
 A Formação do Símbolo na Criança 
 A Linguagem e o Pensamento na Criança 
 A Noção de Tempo na Criança 
 A Origem da Ideia do Acaso na Criança 
 Entre outros ... 
 A teoria de Jean Piaget explica como o indivíduo, desde o seu 
nascimento, constrói o conhecimento. Onde o desenvolvimento cognitivo 
procede por estágios. Todas as pessoas, portanto, desde que tenham um 
desenvolvimento normal, passam por estas fases na mesma ordem, com 
possíveis variações das idades. Para Piaget, o desenvolvimento cognitivo é 
um processo de sucessivas mudanças qualitativas e quantitativas das 
estruturas mentais (esquema). 
 A construção do conhecimento ocorre quando acontecem ações 
que provocam o desequilíbrio no esquema, necessitando dos processos de 
assimilação e acomodação para a construção de novos esquemas e alcance 
do equilíbrio. 
 
qualitativo - que se refere a qualidade, a natureza dos objetos. 
quantitativo - que diz respeito a quantidade. 
 Conforme Piaget, a aprendizagem é um processo que começa no 
nascimento e acaba na morte. 
 
DEASAFIO DESEQUILÍBRIO = 
 
 
ASSIMILAÇÃO/ACOMODAÇÃO 
 
 
ADAPTAÇÃO 
 
 
EQUILIBRIO 
O Processo de Equilibração: 
O organismo em busca do pensamento 
"Como os homens constroem o conhecimento? Como se dá o processo de 
elaboração das ideias? Como a elaboração do conhecimento influencia a 
adaptação à realidade?” 
 É explicado segundo o pressuposto de que existe uma conjuntura 
de relações interdependentes entre o sujeito conhecedor e o objeto a 
conhecer. Esses fatores que são complementares envolvem mecanismos 
bastante complexos e intrincados que englobam o entrelaçamento de fatores 
que são complementares, tais como: o processo de maturação do organismo, 
a experiência com objetos, a vivência social e, sobretudo, a equilibração do 
organismo ao meio. 
 Isto é, a inteligência se constrói com a participação ativa do 
sujeito, a partir da interação do indivíduo com o meio. 
 
 
 
 
 
 
 
Sujeito e meio – experiência sensorial e razão juntas 
 Processo de Equilibração 
 
 O conceito de equilibração torna-se especialmente marcante na 
teoria de Piaget, pois ele representa o fundamento que explica todo o 
processo do desenvolvimento humano. Trata-se de um fenômeno que tem, 
em sua essência, um caráter universal, já que é de igual ocorrência para 
todos os indivíduos da espécie humana mas que pode sofrer variações em 
função de conteúdos culturais do meio em que o indivíduo está inserido. 
 Nessa linha de raciocínio, o trabalho de Piaget leva em conta a 
atuação de 2 elementos básicos ao desenvolvimento humano: os fatores 
invariantes e os fatores variantes. 
Invariante 
 Piaget postula que, ao nascer, o indivíduo recebe como herança 
uma série de estruturas biológicas sensoriais e neurológicas - que 
permanecem constantes ao longo da sua vida. São essas estruturas 
biológicas que irão predispor o surgimento de certas estruturas mentais. 
Considera-se que o indivíduo carrega consigo duas marcas inatas que são a 
tendência natural à organização e à adaptação. 
Variante 
 São representados pelo conceito de esquema que constitui a 
unidade básica de pensamento e ação estrutural, sendoum elemento que se 
transforma no processo de interação com o meio, visando à adaptação do 
indivíduo ao real que o circunda. Com isso, a teoria psicogenética deixa à 
mostra que a inteligência não é herdada, mas sim que ela é construída no 
processo interativo entre o homem e o meio ambiente (físico e social) em 
que ele estiver inserido. 
Organização: à medida que aumenta a maturação da criança, elas organizam padrões 
físicos ou esquemas mentais em sistemas mais complexos. 
 
Adaptação: capacidade de adaptar as suas estruturas mentais ou comportamento para 
se adaptar às exigências do meio. 
 Essa busca do organismo por novas formas de adaptação envolvem dois 
mecanismos: a assimilação e a acomodação. 
Assimilação: consiste na tentativa do indivíduo em solucionar uma 
determinada situação a partir da estrutura cognitiva que ele possui naquele 
momento específico da sua existência. 
 Exemplo: a criança que tem a ideia mental de uma ave como 
animal voador, com penas e asas, ao observar um avestruz vai tentar 
assimilá-lo a um esquema que não corresponde totalmente ao conhecido. 
 
Acomodação: se refere a modificações dos sistemas de assimilação por 
influência do mundo externo. 
 Assim, depois de aprender que um avestruz não voa, a criança vai 
adaptar seu conceito “geral” de ave para incluir as que não voam. 
 É com base nessa lógica que Piaget define os esquemas e 
as estruturas em dois processos: 
 
 
 
 
 
 
 
Esses processos são permanentes e acontecem o tempo todo. 
O desenvolvimento e a construção do 
 conhecimento segundo Piaget: 
 
•Base biológica; 
•Trocas com o meio físico; 
•Trocas com o meio social. 
 
 
Vale lembrar que os esquemas são modos de 
agir mentalmente sobre objetos. 
 Para Piaget, as mudanças cognitivas resultam de um processo de 
desenvolvimento. 
 
 
• processo coerente de sucessivas mudanças qualitativas das estruturas 
cognitivas (esquemas) 
 
• cada estrutura e sua respectiva mudança deriva da estrutura precedente 
 Ao usa a palavra “estágio” em sua teoria, Piaget não quis dizer 
que as crianças mudam de um nível discreto a outro, como em uma escada. 
 
• mudanças graduais e nunca abruptas 
 
• os esquemas são construídos e reconstruídos (ou modificados) 
gradualmente 
 
 O que interessa é identificar as mudanças 
cognitivas mais gerais que acontecem em todas as 
Pessoas. 
 As fases do desenvolvimento infantil por 
Jean Piaget 
 A teoria de Piaget sobre o desenvolvimento cognitivo classifica o 
desenvolvimento em quatro etapas, e comprova que os seres humanos 
passam por uma série de mudanças previsíveis e ordenadas.. 
 Para Piaget, a aprendizagem se dá através dos processos de 
assimilação, acomodação e os esquemas. 
Período Sensório-Motor (0 a 2 anos) 
 
 Dura do nascimento ao 18º mês de vida, a partir de reflexos 
neurológicos básicos, o bebê começa a construir esquemas de ação para 
assimilar mentalmente o meio. A inteligência é prática. Esse estágio se chama 
sensório-motor, pois o bebê adquire o conhecimento por meio de suas 
próprias ações (as noções de espaço e tempo são construídas pela ação) que 
são controladas por informações sensoriais imediatas, sem representação ou 
pensamento. 
Exemplos: 
 
 a exploração manual e visual do ambiente; 
 a experiência obtida com ações, a imitação; 
 a inteligência prática (através de ações); 
 ações como agarrar, sugar, atirar, bater e chutar; 
 a coordenação das ações proporciona o surgimento do 
pensamento; 
 a centralização no próprio corpo; 
 a noção de permanência do objeto; 
1ª FASE – Exercícios reflexos (0 a 1 mês) 
 
• Nessa fase a criança só possui como meio de adaptação os reflexos 
hereditários. 
 
2ª FASE – (1 a 4 meses) 
 
• Primeiras adaptações 
• Consciência Corporal 
• Adaptação da sucção “Conhecendo e experimentando o mundo pela 
boca” 
3ª FASE - (4 a 8 meses) 
 
• Consciências das coisas 
• Variações nas vocalizações 
• Repetição de ações que chamam a atenção dos outros para si 
• Consciência sobre os objetos e as pessoas 
 
4ª FASE – ( 8 a 12 meses) 
 
• Novas adaptações e antecipações 
• Comportamento orientado a metas 
• Ações intencionais 
• Permanência do objeto 
5ª FASE – (12 a 18 meses) 
• Novos significados e a experimentação ativa 
• Pequeno cientista 
• Noção de causalidade 
• Experimentação Curiosidade Aprimorada 
 Ex. a criança joga o brinquedo fora do berço várias vezes, mas 
cada vez observa a trajetória diferente e o lugar onde caiu. 
 
 6ª FASE – (18 a 24 meses) 
• Novos significados através de combinações mentais 
• Começam a antecipar e solucionar problemas 
• Imitação mais apurada 
• Início do pensamento simbólico 
Período Pré-Operatório (2 a 7 anos) 
 
 Durante este estágio, o comportamento é basicamente motor. 
 A criança não representa eventos internamente e não “pensa” 
conceitualmente. 
 Grandes mudanças ao longo deste estágio. 
 Inicia-se com comportamentos puramente reflexos e chega o 
desenvolvimento da fala (representação simbólica) 
 Ocorre o desenvolvimento do conceito de objeto; conceito de 
causalidade; afeto. 
 a criança evolui de um ser predominantemente sensório-motor a um ser 
cada vez mais conceitual e representacional. 
 desenvolvimento de habilidades representacionais e da socialização do 
comportamento. 
 perspectiva egocêntrica – vê a realidade da forma que a afeta uso da 
linguagem, desenhos, símbolos e imagens mentais. 
 o comportamento cognitivo é influenciado pelas atividades motoras. 
Alguns exemplos: 
 
 Jogo simbólico 
 
 O desenvolvimento da fala neste período é uma transição gradual da fala 
egocêntrica, caracterizada pelo “monólogo coletivo”, para a fala 
socializada. 
 Segundo Piaget, nesta fase, os obstáculos para o pensamento 
lógico são: 
 
• Raciocínio transformacional: não focaliza o processo de transformação 
de um estado original a um final, mas limita sua atenção a cada intervalo 
entre os estados 
 
• Centração – fixa a atenção em poucos aspectos do estímulo, geralmente 
o visual. Exemplo: normalmente dizem que uma fila com 7 elementos 
mais afastados entre si, é maior que uma fila com 9 elementos mais 
próximos  conservação do número 
Também não há noção de conservação de área e do volume 
 Mostra-se para a criança, dois 
líquidos em copos iguais e coloca-se um 
deles em um recipiente de forma diferente. A 
criança nega que a quantidade de liquido 
continue igual, pois as formas são diferentes. 
Não relaciona as situações. 
De acordo com Piaget, uma operação apresenta 4 características: 
 
• pode ser internalizada ou realizada em pensamento tão bem quanto 
materialmente; 
• é reversível; 
• supõe sempre alguma conservação e invariância; 
• está sempre relacionada a outros sistemas de operações. 
Período das Operações Concretas (7 a 11 anos) 
 
 A criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, 
casualidade ... Já sendo capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da 
realidade. Não se limita a uma representação imediata, mas ainda depende do 
mundo concreto para chegar à abstração. Desenvolve a capacidade de representar 
uma ação no sentido inverso de uma anterior, anulando a transformação observada 
(reversibilidade). 
 
 Exemplos: 
Despeja-se a água de dois copos em outros, de formatos diferentes, para que a 
criança diga se as quantidades continuam iguais. A resposta é afirmativa uma vez 
que a criançajá diferencia aspectos e é capaz de "refazer" a ação. 
Para refletir... 
Tonucci, 1979. Homenagem a Piaget. 
Período das Operações Formais (12 anos em adiante) 
 
 A representação agora permite a abstração total. A criança não se limita 
mais a representação imediata nem somente às relações previamente existentes, mas 
é capaz de pensar em todas as relações possíveis logicamente buscando soluções a 
partir de hipóteses e não apenas pela observação da realidade. Em outras palavras, 
as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais elevado de 
desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico a todas as classes 
de problemas. 
Exemplos: 
Se lhe pedem para analisar um provérbio como "de grão em grão, a galinha enche o papo", a 
criança trabalha com a lógica da ideia (metáfora) e não com a imagem de uma galinha 
comendo grãos. 
Concluindo : 
 
A formação do processo cognitivo: 
 
 
 É caracterizada pelo 
desenvolvimento progressivo dos sentidos e 
percepções. 
 
 
 
A teoria de Piaget busca: 
 
 Esclarecer que os conceitos 
cognitivos são formados devido ao contato 
com o meio em que ele está inserido. 
As propostas de Piaget na Educação: 
 
• O conhecimento real e concreto é construído através de experiências. 
• Aprender é uma interpretação pessoal do mundo, ou seja, é uma atividade 
individualizada, um processo ativo no qual o significado é desenvolvido 
com base em experiências. 
• O papel do professor é então aquele de criar situações compatíveis com o 
nível de desenvolvimento cognitivo do aluno, em atividades que possam 
desafia-los. 
• O professor deve provocar o desequilíbrio na mente do aluno para que ele, 
buscando então o reequilíbrio, tenha a oportunidade de agir e interagir. 
• O professor deve propor atividades que possibilitem ao aluno a busca 
pessoal de informações, a proposição de soluções, o confronto com as de 
seus colegas, a defesa destas e a permanente discussão. 
 
• O conhecimento é construído por informações advindas da interação com 
o ambiente, tocando esta teoria com aquela proposta por Vygotsky, na 
medida em que o conhecimento não é concebido apenas como sendo 
descoberto espontaneamente, nem transmitido de forma mecânica pelo meio 
exterior. 
 
Piaget: grande contribuição para a pedagogia 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
ALMEIDA, Maria. Instituições politicas brasileiras. 5ª ed. São Paulo: Editora Senac, São Paulo, 1999. 
 
BECKER, F. A propósito da "desconstrução". Educação e Realidade, Porto Alegre, 19(1):3-6, jan/jun. 1994 
FURTADO, O.; BOCK,A.M.B; TEIXEIRA, M.L.T. Psicologias: uma introdução ao estudo de psiclogia. 13.ed. São Paulo: 
Saraiva, 1999 
COLL, C. As contribuições da Psicologia para a Educação: Teoria Genética e Aprendizagem Escolar. In LEITE, L.B. (Org) 
Piaget e a Escola de Genebra. São Paulo: Editora Cortez,1992. p. 164-197. 
COLL,C.; GILLIÈRON. C. Jean Piaget: o desenvolvimento da inteligência e a construção do pensamento racional. In, 
LEITE, L.B. (org) Piaget e a Escola de Genebra. São Paulo: Cortez, 1987. p. 15-49 
FREITAS, M.T.A. de. Vygotsky e Bakhtin: Psicologia e Educação: um intertexto. São Paulo: Editora Ática, 2000 
 
LA TAILLE., Y. Prefácio. In, PIAGET, J. A construção do real na criança. 3.ed. São Paulo: Editora Ática, 2003. 
_________ O lugar da interação social na concepção de Jean Piaget. In LA TAILLE; OLIVEIRA, M.K; 
DANTAS,H. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. 13.ed. São Paulo: Summus, 
1992 p.11-22 
_________A construção do conhecimento. Secretaria de Estado da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas 
Pedagógicas, São Paulo, 1990. 
________Desenvolvimento do juízo moral e afetividade na teoria de Jean Piaget. In LA TAILLE; 
OLIVEIRA, M.K; DANTAS,H. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. 13.ed. São Paulo: 
Summus, 1992. p.47-74 
LURIA, A..R. Diferenças culturais de pensamento. In, VIGOTSKII, L.S.; LURIA, A.R., LEONTIEV. 
Linguagem, Desenvolvimento e Aprendizagem, 7.ed. São Paulo: Icone, 2001. p. 21-37OLIVEIRA, M.K.de. 
Letramento, cultura e modalidades de pensamento. In, KLEIMAN, A.B. (org.) Os significados do letramento. 
Campinas: Mercado das Letras, 2001a. p.147-160 
_________ Jovens e adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem. In, RIBEIRO,V.M. (Org) Educação 
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PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. Editora Forense:? 
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RAPPAPORT, C.R. Modelo piagetiano. In RAPPAPORT; FIORI; DAVIS. Teorias do Desenvolvimento: conceitos 
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RIBEIRO, V.M. Alfabetismo e Atitudes. 2.ed. São Paulo: Papirus, 2002 
_________(org.) Educação de Jovens e Adultos:novos leitores, novas leituras. Campinas: Mercado das Letras, 
2001 
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL.. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos 
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SILVA, T.T.da. Em resposta a um pedagogo 'epistemologicamente correto'. Educação e Realidade, Porto Alegre, 
19(2):9-17, jul/dez., 1994 
___________Desconstruindo o construtivismo pedagógico. Educação e Realidade, Porto Alegre, 18(2):3-10, 
jul/dez. 1993 
Mussem, Paul. H. O desenvolvimento cognitivo 6 edição Zanhar Editores, Rio de Janeiro, 1972. 
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Zaham Editora, 1980. 
Terra, Márcia R.O desenvolvimento humano na teoria de Piaget. Publicações Unicamp. São Paulo, 
disponível em <http://www.unicamp.br >acesso em 19 de abril de 2010.

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