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Direito Constitucional II

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Direitos fundamentais como trunfo para liberdade:
Há um conjunto mínimo de proteção inegociável, que todos os indivíduos precisam, em face da maioria. Se não houver isso, a maioria pode acabar com essa minoria, uma vez que estes não possuem direito algum. É uma relação tensa, onde um polo é do constitucionalismo e o outro é a democracia.
Estado de direito X soberania popular. 
Constitucional (Estado de direito) x Democracia (soberania popular)
A democracia tem que respeitar alguns limites, alguns deles: a democracia não pode acabar consigo mesma; conjunto dos direitos fundamentais. 
Democracia: Governo para todos, onde todos são parte desse. Os direitos fundamentais funcionam exatamente como limite para as maiorias. Cumprimos, pois, participamos do processo de escolha, mesmo que esse seja perdido. São postulados por um órgão independente.
 Classificação por José Afonso da Silva
Direitos fundamentais: 
- Homem-individuo; 
- Homem membro da coletividade
- Homem social 6°, 193ss
- Homem nacional 12° ...
- Homem cidadão 14° ...
Direitos: caráter declaratório, ou seja, essa norma confere existência jurídica a determinado a proteção. Art. 5° XV
Garantia: caráter instrumental, ou seja, fornecem instrumento para conseguir realizar os direitos fundamentais ou reestabelecer os que foram violados. (Art. 5° LXVIII, CF. habeas corpus). 
Carlos Aydes Brito – Programa roda viva.
Direitos fundamentais
Direito a vida – Art. 5°, caput, CF. 
Guerra é contra Estado estrangeiro.
Inimigo: eu não quero aniquila-lo, mas pode ser que isso seja necessário, dessa forma só podem ser estrangeiros, não podem ser nacionalmente iguais. 
Adversário: Aquele que eu não concordo e ele não concorda comigo, porém, não posso conceber que ele seja morto apenas por isso, uma vez que somos todos iguais e merecedores de igual consideração e respeito.
ADI 3.510/DF, Art., 5°, Lei 11.105/2005, Pesquisa com células tronco embrionárias in vitro.
ADPF 54, Gestação de anencefálicos. (Petição inicial, um voto de cada lado e parecer do MPF onde ele foi contrário.) Debora Duprat.
HC 124.306 RJ, Descriminalização do aborto a partir da 3° semana da gestação.
Art. 128 CP, não se pune aborto praticado por médico com consentimento materno nos seguintes casos:
Necessário, para proteger a vida da mãe.
Humanitário, desde que haja consentimento materno, no caso de violência sexual.
Princípio da isonomia: 5° caput CF. Todos são iguais perante a lei. Têm dupla destinação, impondo para o Estado a obrigação de propiciar tratamento isonômico, reconhecendo primeiro igual NA lei, e em segundo igualdade PERANTE a lei, quanto a poder executivo e poder judiciário. Dworkin dizia que “Todos somos merecedores de igual consideração e respeito.”. O princípio da isonomia busca mitigar a desigualdade, sabendo que não é possível, e é imprescindível que se mantenha a diferença. Tratar os iguais igualmente e os desiguais de forma desigual, na medida de suas desigualdades. 
Referência bibliográfica: conteúdo jurídico do princípio da igualdade. – Celso Antônio Bandeira de Melo
Critério precisa ter uma finalidade, porém ela precisa ser tutelada por uma objeção clara, afim de não ferir nenhum direito da pessoa.
Ainda sobre o princípio da isonomia, é bom dar exemplos em lugares onde é necessário que se faça a distinção das pessoas, por exemplo nos Art.37, inciso VIII, onde o legislador prevê uma cota de cargos públicos para pessoas com algum tipo de deficiência, afim de não aumentar as desigualdades já existentes naquele determinado grupo.
Princípio de sermos tratados como iguais, respeitadas as diversidades e igualdades.
Nas relações privadas isso opera de uma forma um pouco diferente, são relações mais “horizontais”, com algum tipo de desiquilíbrio do campo material, por condições sociais; econômicas e etc. Dessa forma, quanto maior for a campo da atuação, e quando isso pesa demais para algum lado, esse que está em situação privilegiada, terá mais responsabilidade de seguir o princípio da isonomia uma vez que está em uma posição mais favorecida. O fator não é importante, o que vale é o campo e o poder de atuação que irá resolver o caso concreto.
Direito de liberdade
O primeiro grande destinatário de proteção do sujeito é o Estado, o Estado é que precisa ser contido para não interferir nesse campo, afim de não prejudicar o sujeito.
Liberdade, pode se dividir em interna que também é conhecida como subjetiva; psicológica, nada mais é que nosso livre arbítrio, nossa capacidade de formar juízo de valor, conteúdo que está em nosso interior, se trata de um indiferente jurídico. 
- Liberdade também pode ser externa, que é a manifestação de um querer individual, que tem repercussão, uma vez que escolhemos fazer algumas coisas, e deixar de fazer outras.
b. Liberdade vs. Legalidade
- Art. 5°, II. – Normas preceptivas e proibitivas, as preceptivas são por exemplo os tributos como recolhimento do imposto de renda, IPVA, IPTU entre outros. As normas proibitivas são muitas das que temos no direito penal por exemplo, como o artigo 121 do código penal, onde tipifica o crime e presta uma “condenação” para quem o faz. A lei como um produto da atividade legislativa, seguindo o processo previsto na constituição. As pessoas aceitam o que lhes é passado, uma vez que são coautores por participarem do processo de escolha, e não se trata de algo definitivo, pois teremos novas disputadas no fim dos mandatos. 
c. Formas da liberdade externa:
- Pessoa física
- Pensamento
- Expressão coletiva
- Ação profissional
- Conteúdo econômico social: Será visto em constitucional III.
d. Liberdades da pessoa física:
- Noções: Possibilidade jurídica reconhecida a todas as pessoas de se locomoverem desembaraçadamente no território nacional.
- Liberdade de locomoção Art. 5°, XV. “Direito de ir vir, ficar e permanecer no, do e para o território nacional. ” Um desdobramento desse pode ser a liberdade de circulação, que pode ser feito por meio das vias públicas ou afetadas 
Não é porque é um direito fundamental que não pode haver condições, algumas coisas são limitadoras naturais, como a propriedade privada por exemplo. O que não se pode é criar medidas restritivas sem medidas explicativas e que estejam de acordo com a constituição.
- Liberdade de pensamento: “Direito de exprimir por qualquer forma o que se pense sobre ciência, politica, arte, religião, futebol ou qualquer outro tema. “ Se trata de não querer que o Estado participe desses materiais afim de me induzir a fazer algo. “
Opinião: liberdade primária, pois tudo se inicia nela. Art. 5°, IV. O objeto dessa tutela é conteúdo, que eu forme meu conteúdo sem a participação do Estado. A partir disso o Estado terá que cuidar da liberdade para que eu traga isso ao conhecimento de todos
Comunicação / Expressão: Vários dispositivos (Art. 5°, IV, V, IX, XII, XIV. Art. 220 e seguintes, meios de comunicação.) 
Leitura para aula: ADPF 187, voto do ministro Celso de Mello, sobre a marcha da maconha.
Liberdade religiosa (Art. 5°, VI e ss): crença, culto e organização religiosa. Crença no sentido de que não quero que o Estado diga qual religião é melhor para mim, liberdade para aderir parar mudar, ser agnóstico ou se quer acreditar em Deus. Organização religiosa (relação das instituições religiosas com o Estado) no sentido que o governo pode firmar alianças com as entidades para promover ações sociais e etc, desde que possibilite para todas as entidades o mesmo acesso a isso. 
Liberdade de informação: Passar, receber e buscar informação, sem que o Estado faça filtro de nada. Em face do poder público, este é obrigado a prestar informação, uma vez que tudo é direito público, e se é público eu posso ter acesso, salvaguardado os assuntos que exijam sigilo. A liberdade de informação jornalística deve ser resguardada uma vez que está passa as informações necessárias para que façamos nossos juízos de valor afim de escolher seus candidatos políticos por exemplo. É preciso para ela poder ser evocada, atender a alguns pressupostos,que são: veracidade dos fatos; forma não insidiosa; interesse jornalístico. A informação jornalística tem sempre duas partes: a primeira é a notícia que nada mais é que a transmissão daquilo que aconteceu. A segunda parte faz referência a crítica, que é o juízo de valor que o funcionário de jornalismo faz sobre aquela atitude, que é o exercício da liberdade de expressão do profissional do jornalismo.
Direito de resposta Brizzola, Jornal Nacional.
Liberdade de expressão coletiva: São aquelas liberdades que pressupõem uma pluralidade de sujeitos. São classificadas de duas maneiras:
- Direito de reunião (Art. 5°, XVI, CF.): Elemento pessoal: pluralidade de participantes. Elemento temporal: significa que não irá demorar longos tempos, se realiza de maneira razoavelmente rápida. Elemento teleológico: sentido de finalidade, é um fim que só se realiza por meio da reunião. Elemento espacial: área delimitada. Elemento formal: organização, posso dizer que significa adesão consciente, que haja uma organização previa. Elemento objetivo: ser pacífico, sem porte de armas.
Página 17 do voto, que está acima para leitura.
“Não depende de aprovação do objeto da reunião, apenas a prévia noticia dela ao estado, de modo a não frustrar outra reunião, e para que o estado possa fazer as contensões necessárias, afim de manter todas as pessoas em segurança durante o evento, como bloqueio de ruas, e etc. “
- Liberdade de associação (Art. 5°, XVII): No inciso XVIII, se mostram as características dessas associações, que tem: caráter permanente, direção unificante e base contratual.
- Liberdade de ação profissional (Art. 5°, XIII): “é livre o exercício de qualquer trabalho, oficio ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer. “ 
Direito de propriedade (Art. 5°, XXII + XXIII): Os incisos devem ser lidos juntos, nunca há a ideia de um sem o outro. A ideia da garantia da propriedade, desde que essa cumpra sua finalidade social. 
-Leitura em casa, Art.5°, XXII ao XXX; art.170° II e III; art.182° ao art.186° e art. 190°, CF.)
O direito de propriedade não é um direito individual puro, uma vez que exige o cumprimento de sua função social. Funcionalizou as propriedades, ao invés de socializa-las como é do entendimento de algumas pessoas, isso seria inviável uma vez que no caput do art. 170° da CF, é prevista a livre iniciativa de comércio e propriedade privada por exemplo. Buscam um meio termo, em que não protegemos o meio social e o meio ambiental também. Por isso a nomenclatura “cumprimento de sua função socioambiental. ” Reconhece que a propriedade é um caminho/instrumento para que a sociedade tenha e obtenha frutos dela.
Art. 184°, parágrafo 4°, CF. Meios para apertar o indivíduo afim de que este faça uso da propriedade para sua função social, como: IPTU progressivo e se mesmo isso não adiantar o estado pode entrar com um processo de desapropriação este que pressupõem todo um processo legal, para impugnação ou não, leia-se sempre que a desapropriação insurge em indenização, porém o Estado não pagará aquilo que a propriedade vale, e sim menos, para que isso não vire uma indústria.
- Propriedade e função social: Art. 186° 
- Referência de três institutos:
Desapropriação art. 5°, XXIV, CF. “É a transferência compulsória de uma propriedade do patrimônio privado para o público mediante indenização. ” A indenização é prevista no art. 24° da CF. (justa, prévia e em dinheiro.) 
Desapropriação sanção art. 182°, §4°, III, CF. e 186°, CF. “Resposta ao não cumprimento de sua função social. Também pressupõem indenização, porém neste caso como se trata da sanção, pode-se mexer no valor da indenização, que seria menor o que vale o total pelo fato de não ter cumprido sua função social por algum tempo ou no caso da forma, que é quando se indeniza o valor real (estipulado pelo estado), dessa forma a indenização se dará por via de títulos, que serão mais demasiadamente demorados para se receber. “
Expropriação art. 243°, CF. “Medida punitiva severa, não há indenização nesse caso, quando o dono dessa, extrapola os limites legais previstos na lei, como usar a propriedade para plantio de plantas psicotrópicas ou no caso de mão de obra escrava, esses seriam alguns exemplos de onde se iria se caracterizar a expropriação, claro que, seguido todos os parâmetros do processo legal, o que dificulta um pouco esse processo de expropriação, então concluímos que isso não é algo tão simples. “
Obs: Sempre temos a função social, independente do objeto, como em patentes de remédio por exemplo.
	Direitos sociais: “Uma dimensão dos direitos fundamentais que envolvem prestações estatais positivas enunciadas em normas constitucionais que possibilitam a igualização de situações sociais desiguais. “ José ... 
Noções gerais: começa em Weiman em 1919 e influencia diretamente na constituição brasileira de 1988, os direitos sociais sempre pressupõem em uma ênfase econômica, uma vez que a conta sempre será paga por alguém, direta ou indiretamente.
Título II, capítulo II, se dividem em três subgrupos:
- Indicação geral (Art. 6°, CF.)
- Direitos individuais dos trabalhadores (Art. 7°, CF) “Para blindar certas prerrogativas, por exemplo demitir um emprega sem justa causa hoje em dia custa caro, via de regra porque é necessário “indenizar” o funcionário, via de regra como o empregador irá gastar bem mais demitindo esse funcionário, por vezes acaba deixando essa prerrogativa de lado. Dessa forma, nessa relação de funcionário empregador que ela é bem desigual, o Estado cria essas blindagens, afim de proteger a parte mais fraca da relação, por mais que não seja algo que vá deixar essa relação muito mais igual, porém irá reduzir muito essa diferença. “
- Direitos coletivos dos trabalhadores (Art. 8° ss) 
 
Obs: O direito dos trabalhadores surge pois naquele momento o Estado teve que lidar com as pessoas que estavam com sua capacidade de trabalho já toda suprida, e estavam à mingua e não tinham acesso ao mínimo para a sua subsistência, dessa forma os particulares permitem que o Estado comece a regrar as jornadas de trabalho, afim de preservar essa vida trabalhadora dos indivíduos, afim de não ter um problema social maior com as pessoas que não poderiam mais trabalhar, assim assumimos um estado mais intervencionista nessa parte, afim de ajudar os trabalhadores.
Direito de associação sindical: Entidades fortalecedores da categoria de trabalhadores. As relações entre patrão e empregado nunca serão totalmente horizontais, sempre pende muito mais para o lado de quem contrata. Em uma perspectiva ideal, o sindicato deveria ter o papel de fortalecer a parte dos trabalhadores em determinadas negociações, como aumento de salário e etc, para evitar a exposição individualizada, a ideia é que a categoria toda reivindique ao mesmo tempo, afim de facilitar e aumentar sua força diante do empregador. 
Sempre que o constituinte cria esses tipos de blindagem ele faz isso pensando na função de representação.
Art. 9°, CF. Greve: mecanismo de pressão por meio da parada das atividades. Só produz resultados quando incomoda, uma vez que só assim será passível de discussão. A greve é o último processo, há antes outras prerrogativas para se acertar amigavelmente. O Caput do Art.9 ainda prevê que é o trabalhador que irá definir quando e porque entrar em greve.
Ações constitucionais: Remédios constitucionais remetem ao gênero, enquanto as ações remetem a uma espécie desse gênero.
Remédios: mecanismos dispostos pela legislação para defender e criar direitos fundamentais, de modo que toda ação constitucional é um remédio, porém nem toda ação é um remédio. O Direito a petição (5°, XXXIV “a”, CF.) por exemplo é um remédio que não é ação.
A nota característica das ações constitucionais são de provocar de tutela jurisdicional do Estado. A ação é no sentido jurídico processual.
Habeas corpus (5°, LXVIII, CF.): No direito comparado, usado para proteger a liberdade de locomoção. Nasce no Brasil em 1832, e ganha status constitucional já na primeira (1891)sendo que as seguintes as trouxeram junto. Dois fatores para construção da doutrina brasileira do habeas corpus, um deles é a própria redação do texto legal e o outro foi a ausência de outros textos para tutelar outros direitos, disso se usava o habeas corpus para tudo, inclusive reintegração de posse. 
EM CASA LER O TEXTO “A DOUTRINA BRASILEIRA DO HABEAS CORPUS E A ORIGEM DO MANDADO DE SEGURANÇA” – LUIZ HENRIQUE BOSELLI DE SOUZA
Em 1926, muda-se a essa ideia de ser algo aberto, e fecha-se o cerco e só se uso a HC para o que seja relacionado com liberdade de locomoção, nesse sentido que surge o mandado de segurança.
Reconhecendo a transcendência disso, partimos da premissa que hoje pode não ter sido comigo, mas amanhã posso ser eu o sujeito que estará sendo vítima das ilegalidades do Estado.
Legitimidade: Ordinária quando o sujeito que sofreu o dano vai a juízo pedir reparação dos seus danos. E temos a legitimidade extraordinária que permite que terceiros façam isso em vista dos outros, o importante nesse caso dizemos que é que a justiça reconheça essas ideias.
Habeas corpus -> impetrar
Impetrante -> quem peticiona 
Paciente -> o Sujeito dono da liberdade de locomoção.
Pessoa jurídica pode impetrar HC.
Capacidade postulatória: Mesmo tendo conhecimento, não posso se apresentar sem representação de um advogado, é necessário um bacharel em direito devidamente inscrito na OAB. Alguns casos como o próprio HC e em casos de juízos especiais até determinados valores dispensam a postulação por advogados.
Liberatório: quando o fato já ocorreu, e se pleiteia a liberdade do indivíduo. 
Preventivo: quando o sujeito já se sente ameaçado e quer deixar o HC já realizado. (Mais difícil de convencer o magistrado, tendo em vista as provas para isso).
“A liberdade de locomoção é tão importante, que o habeas corpus pode ser impetrado até em papel de pão. ” Nagib Slaibi Filho.
PARA PRÓXIMA AULA: HABEAS DATA (Art. 5, LXXII, “a” e “b”, CF. LEI 9507/97). IDENTIFICAR AS FASES DO PROCESSO.
O Habeas data se apresenta em duas fases:
- Pré-judicial: Não se pressupõem capacidade postulatória.
-Judicial: Aqui já se pressupõem a capacidade postulatória.
Finalidade: Cognição (Art.5, LXXII, ‘a’, CF.): conhecer o que existe registrado a meu respeito, saber que informações estão neste arquivo. 
Finalidade: Retificação strito sensu: para corrigir informações erradas, como data de nascimento e etc. Retificação complementar (Art. 5, LXXII, ‘b’, CF.): para atualizar informações desatualizadas, como dados escolares e outros. Retificação exclusão de dados sensíveis: pode-se pedir a exclusão de dados por questões que o dono da informação ache que pode se sentir lesado ou ser vítima de preconceito por este motivo. Notação de pendência (Art. 7, Lei anotação pendência.) 
Mandado de Segurança (Art. 5, LXIX, CF.): 
- Campo residual: Uso quando não há instrumento para tutelar aquele direito, quando não posso usar habeas corpus nem habeas data, chego no mandado de segurança por exclusão desses dois últimos itens;
- “Direito” líquido e certo: Os fatos nos quais se fundam os direitos. Para caber mandado de segurança, é necessário se ter prova constituída, ou seja, prova documental.
- Ilegalidade ou abuso de poder: Não necessariamente precisa ser agente público, pode ser alguém que representa o Estado nesta esfera. É necessário se ver com competência. Quando a lei manda um agente tomar uma atitude ‘a’ e este toma uma atitude contrária, chamamos de ilegalidade de competência vinculada. Há ainda a competência de discricionariedade, que é um intervalo que o legislador deixa, afim de deixar a administrador público, com base no caso concreto resolver essa questão, aplicando para isso os fatos e condutas daquele caso concreto.
Mandado de injunção (Art.5, LXXI, CF.): É a omissão que ataca o texto, não agir do texto legal afim de garantir um direito. O mandado de injunção trata o controle de constitucionalidade por omissão para resolver o caso concreto. 
Inconstitucionalidade: Ação ou omissão.
Controle: Abstrato/Concentrado ou concreto/difuso.
Ação popular (Art. 5, LXXIII, CF.): Condição inafastável é ser cidadão (leia-se eleitor), nesse contexto da ação popular. Tendo em vista que apenas brasileiros podem se inscrever na justiça eleitoral, um estrangeiro nunca estará cumprindo os requisitos para ser um cidadão brasileiro, na esfera da ação popular. O autor popular fica protegido de ter de pagar as custas e e sucumbência de honorários advocatícios, pois o indivíduo não está pleiteando um direito individual, e sim coletivo. Outro sim, é que o réu caso seja condenado, deverá pagar as sucumbência e custos dos autos processuais. Pensar a ação popular como um caminho de fiscalização da administração pública.
Direitos de nacionalidade: Nacionalidade: É um vínculo jurídico político que une um indivíduo a um estado soberano que fica responsável por sua proteção.
- Povo: Conjunto de nacionais.
- População: Envolve povo (brasileiros), mais a somatória de estrangeiros residentes (tem vínculo com outros Estados) mais ou apátridas (indivíduo sem vínculo com estado algum). 
- Existem duas modalidades de nacionalidade, a originária (primaria) 
- Nacionalidade Originária (primaria): Está vinculada ao nascimento, dizemos que é atribuída unilateralmente pelo Estado, 
- Critério jus solis (territorial), “Nasceu em meu território é nacional meu. “ 
- Critério jus sanguinis (ascendência), “Filhos de nacionais meus, são meus nacionais também. “
- Critério territorial mitigado: Todas as hipóteses de nacionalidade primarias estão no Art. 12, I (exaustivo, prevê tudo); Brasileiros NATOS.
- Nacionalidade secundária (adquirida): Naturalização, ou seja, é concedida, a naturalização depende da vontade do naturalizando e a aquiescência do Estado em receber este indivíduo.
Obs.: Não existe estrangeiro naturalizado.
Art. 12, II (exemplificado) difere do Art. 12, §1° que trata do Português equiparado. 
- Distinção entre brasileiros natos e naturalizados: A constituição não permite que o legislador crie outras distinções. Primeira diferença Art. 12, III, CF. titularidade de cargos apenas para brasileiros natos, remete-se a soberania popular.
- Art. 5°, LI, CF. Não se extradita nacionais, via de regra. Em caso de naturalizados salvo em caso de crime comum, praticado antes da naturalização ou por envolvimento de tráfico de entorpecentes, conforme disposto em lei.
- Art. 12°, §4, I, CF. Cancelamento da naturalização por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional.
- Art. 89°, VII, CF.
- Art. 222, caput, CF. A propriedade de empresa jornalística e radiofusão sonora e sons e imagem é privativa a brasileiros natos ou naturalizados a mais de dez anos ou de pessoas jurídicas criadas a partir das leis brasileiras.
Perda da nacionalidade: Art. 12°, §4
 Direitos políticos (Art. 14° e ss.)
Noção: Conjunto de direitos que regulam a forma de intervenção popular no governo. Para participar é necessário ser cidadão, que é todo aquele nacional regularmente inscrito perante a justiça eleitoral. “Nacionalidade é condição necessária para cidadania, porém não é suficiente para ela.” 
Para o nacional adquirir a condição de cidadão, é necessário que ele faça alistamento eleitoral (Art. 14° §1, CF) Pode ser facultativo, obrigatório e conscritos. 
 Modalidade dos direitos políticos:
Direitos políticos ativos: direito de votar, elegendo candidatos. Capacidade eleitoral ativa.
Direitos políticos passivos: Capacidade eleitoral passiva, direito de ser votado.
Direitos políticos positivos: Conjunto de normas que asseguram a participação no processo político eleitoral;
Direitos políticos negativos: Conjunto de normas que negam ao cidadão o direito de participar.
 Direito de sufrágio: Direito de participar do processo na condição de eleitor, direito público de natureza política, que após irá tomar escolhas em nosso lugar por meio de representação.
- Formas de sufrágio:
- Critério de extensão: à quem o constituinte estendeuesse direito. São duas hipóteses, um quando é universal (Art. 14°, caput, CF.) e outro quando é restrito. Direito que é reconhecido a todos.
Critério de igualdade: Igual e desigual, basicamente a aplicação do princípio da isonomia, para buscar uma igualdade jurídica.
Pressupostos: segundo os quais não se excluí a universalidade. 
Nacionalidade brasileira: só podem participar os nacionais, só faz sentido eu participar de um processo de escolha em uma sociedade quando estou em minha nação.
Idade mínima 16 anos: Pois se acredita que a partir dessa ideia já se possuí maturidade suficiente par a escolha de seus representantes. Uma vez que a idade é acessível para todos, pois ela chega para todos, sem exceção.
Não estar conscrito:
Registro eleitoral: Emitido pela justiça eleitoral, pois só ela pode verificar esses outros pressupostos. 
Voto (ato): Pode ser secreto ou público, no Brasil adota-se o voto secreto. Pode ser obrigatório ou facultativo (Art. 14°, §1, CF.) Pode ser direto ou indireto. Dizemos que é direto quando o eleitor dirige sua escolha ao candidato, e o indireto é quando o eleitor vota em um representante e esse irá votar no candidato. Exceção é o Art. 81, que prevê que quando há vacância dos dois cargos do poder executivo, na segunda metade de sua vigência, a eleição será indireta. 
Direitos políticos negativos: Noção: correspondem as determinações constitucionais que privam ou reduzem as prerrogativas de participação do indivíduo no processo político e eleitoral. 
Modos de privação (Art. 15°, CF): Proíbe a cassação de direitos políticos. 
Perda definitiva, prevista nos incisos I e IV. Pode ser recuperada, no primeiro caso por meio de carta rescisória idem para o previsto no inc. IV. A definitividade é porque não tem uma expectativa de que isso seja revertido.
Perda suspenção: é temporária, previsto nos inc. III, V.
Inelegibilidades: Noção: Previsões constitucionais que impõem impedimentos à capacidade eleitoral passiva negando ao indivíduo total ou parcialmente o direito de ser eleito representante. Art. 14°, §9, CF. (lei da ficha limpa). 
Objeto: proteger a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou do abuso no exercício de cargo público. 
Hipóteses: Existem dois tipos, o primeiro tipo de inelegibilidade são as absolutas, onde a capacidade eleitoral passiva é igual a zero. (Ex. Inalistáveis e analfabetos Art. 14°, §4, CF. E ainda os menores de dezoito anos e parentes do presidente da república). O segundo tipo são as relativas, onde a capacidade eleitoral passiva deles é menor a cem por cento, pode somente algumas coisas. (Ex. naturalizados não podem ser presidente da república; idade entre 18 a 34, onde conforme o aumento da idade os cargos que pode ocupar vão aumentando.).
*Apenas o poder executivo é fonte geradora de inelegibilidades.
Inelegibilidade dos chefes do poder executivo para 3° mandato consecutivo. (Art. 14°, §5, CF). 
Inelegibilidade por vínculo de parentesco
*LER PARAGRÁFOS V,VI E VII E REVER OS GRAUS DE PARENTESCO.
 Desincompatibilização (Art. 14°, §6, CF.): Ato pelo qual o chefe do poder executivo se desvencilha do impedimento a tempo dele e o ou seus familiares se candidatarem na eleição cogitada. 
2° BIMESTRE
F) Sistemas eleitorais: SE diferente de eleição,
Eleição: Concurso de vontade juridicamente qualificadas, para designar um titular de mandato eletivo do poder executivo ou legislativo.
Sistema Eleitoral: Conjunto de normas que regulamenta as eleições.
Existem dois grandes sistemas eleitorais, o primeiro trabalha em cima da maioria, por isso se chama sistema eleitoral majoritário, e se divide em dois subsistemas, a maioria absoluta (precisa para se eleger de mais da metade dos votos válidos): (Art. 28, e 29 inc. II, CF.). Outro sim, temos as eleições de maioria simples, que são usados para municípios com menos de 200 mil habitantes, ou para as eleições a senador. 
 Votos válidos: brancos e nulos são descartados (Art 77,§2°, CF.)
F.2) Sistema eleitoral proporcional: Vide códigos, 
G) Democracia semi ética: escolhemos por meio de eleições quem irá nos representar.
Consulta popular: anterior (plebiscito), posterior (referendo) 
Art. 49, inc. XV, matéria legislativa e matéria administrativa.
Art. 18, §3°.8
II- Organização do Estado
Obs: Estado federal é o completo, no nosso caso: República federativa do Brasil.
O Estado Federal (TODO)
- A) Federação = pacto/ aliança entre partes.
Divisão são espaciais (do exercício) do poder.
Dois 
D) A origem da federação: 
Movimento: Centrípeto (vários Estados, que se unem. Menor centralização do poder.) Ou centrífugo (disposição entre vários membros. Há uma maior centralização de poder.) 
E) Características básicas do Estado federal
 Soberania como atributo do todo. 
 Autonomia como atributo das partes.
 Existência Constituição Federal. (Ordem jurídica global, entender que a constituição está acima, subornando toda as ordens de cada parte.) Precisa ser rígida, para que seja mais difícil de ser alterada e cláusula pétrea.
Obs: Não podemos fazer alterações que retirem a autonomia dos Estados, nem tão pouco alterar o pacto. 
Obs: A União surge do somatório de todas as partes integrantes.
 Repartição constitucional de competências 
 Participação das vontades regionais para formar a vontade federal. Concebendo que o poder legislativo da União seja bicameral, assim uma das casas ficam os representantes do povo (Art. 45°, CF.), e na outra casa ficam os representantes paritários dos Estados membros (Art. 46°, CF). 
 Inexistência direito de secessão: Só é possível se fazer rearranjos dentro do território, porém nunca deixar de fazer parte do todo, ex: movimento o Sul é meu país é inconstitucional. 
 Instrumentos de estabilidade:
Controle de constitucionalidade 
Possibilidade de intervenção (Art. 34°, CF.): Possibilidade de a União intervir em um Estado membro, caso esse fique em descompasso com sua moldura autonômica. A União não intervém em nome próprio, mas sim em nome dos outros estados, que juntos formam ela.
Obs: Federação é autonomia recíproca.
F) Inexistência hierárquica 
Sistema constitucional repartição de competências
Federalismo clássico/dualista: União, Estados Membros poderes enunciados e remanescentes respectivamente. 
Teoria dos poderes implícitos.
Critério de repartição: predominância do interesse, se for predominantemente nacional fica na União; predominantemente regional a competência fica com o Estado Membro e se for predominantemente local fica para o município. 
A repartição na constituição de 1988;
- União com poderes enunciados (Art. 21° e 22°, CF.)
- Estados com poderes remanescentes (Art. 25°, §1°, CF.)
- Municípios com poderes apontados indicativamente (Art. 30°, CF.) 
- Em matéria tributária todos os entes têm competência enumerada (Art. 153, 155 e 156°, CF)
- A união ainda tem competência residual (art. 154, inc. I.)
- Possibilidade de delegação (Art. 22°, CF.)
- Competências comuns a todos os entes em igualdade de condições (Art. 23°, CF.)
- Competências concorrentes para União, Estados e Distrito Federal (Art. 24°, CF.)
- Competências suplementares para os Estados (Art. 24°, §2 e 3.) E municípios (Art. 30, inc. II, CF.)
Classificação das competências 
E.1) Competência é a faculdade juridicamente outorgada para um ente emitir decisões.
E.2) Natureza: “Competência para que? ” Pode ser política (legislativa) ou material (administrativa).
E.3) Origem: “De quem recebeu? “Pode ser originária (recebe diretamente do texto constitucional.) Ou delegada que é quando a União delega algo para os Estados.
E.4) Forma de distribuição: “Como? “ . Uma primeira categoria seria: enumeradas/ enunciadas/ expressas (Art. 21° e 22°, CF.) Outra categoria pode ser: Reservadas/ remanescentes (Art. 25, §1, CF.) Temos também a residual (Art. 154°, I, CF), onde começamos esgotando o objeto. Também temos as indicativas (Art. 30, CF) e as implícitas. 
E.5)Extensão: “Quem são os titulares? “ “Para quem a constituição outorgou? “: Primeira categoria são as competências exclusivas (Art. 21, CF), que foram entregues a um ente apenas, deixando as outras excluídas. Segunda trata das competências privativas, admite delegação, assim autoriza que isso seja passado para outro. (Art. 22, CF.) A terceira trata das competências comuns (Art. 23, CF), diz respeito a pluralidade de titulares em igualdade de condições. A quarta diz respeito as competências concorrentes (Art. 24°, CF), pluralidade de titulares, apesar disso cada um tem um papel, as atuações já foram devidamente delimitadas, nos parágrafos do artigo citado se descreve o que cada um fará. União cuida das normas gerais e os Estados das normas suplementares. (Art. 24, §2, CF.) norma suplementar complementar e (Art. 24, §3, CF.) normas suplementar suplementar. 
A União
Natureza jurídica: A União é pessoa jurídica de direito público que só existe em um Estado Federal porque fruto da união dos Estados membros. 
Poder legislativo da União é o Congresso Nacional que à grosso modo cria leis federais que podem ser de dois modos, nacional que são para todas as pessoas (código civil, código penal, código tributário e idem.) E federal que é aquele para as pessoas que tem vínculo direto com a pessoa jurídica de direito público. O executivo da União é o Presidente da República, que atua como chefe de Estado (quando está falando pelo todo nacional, ou como chefe de Governo (é o mesmo que os prefeitos fazem por exemplo, porém cada um na sua jurisdição é claro.). 
PRÓXIMA AULA: PAPEL DA UNIÃO E ESTADOS MEMBROS NO PAPEL LEGISLATIVO.
Gilmar Mendes, parte conceitual de União e corresponde de estados membros e municípios.
José Afonso da Silva – como referência.
Luiz Alberto Davi Araújo – Bens de União, 
Ler listas dos Art’s. 20, 26, CF.
O papel da União (e dos Estados membros) na federação: A União funciona para unir e manter unido, está que é a aproximação dos entes periféricos, que deixa a ideia que esses juntos criam a República Federativa do Brasil. O ideal é que se aconteça uma anulação das forças, onde a União puxa para o centro para manter os entes unidos, e os Estados puxam para fora do centro, afim de tomar decisões como mais autonomia. União com papel injuntivo e Estados membros com papel disjuntivo. 
Bens da União (Art. 20, CF.)
Competências da União: (Art. 21;22;23 e 24, CF.) Art. 153 e 154, CF. No campo tributário para fechar as competências. 
Os Estados membros:
Autonomia – aspectos. Anna Cândida da Cunha Ferraz, o Estado membro só pode ser reconhecido como completamente autônomo e atender quatro requisitos:
- Capacidade de auto-organização (capacidade de produzir Constituição Estadual), ter um aparelhamento (legislativo, executivo e judiciário) completo para exercer a atividade política.
- Capacidade de autogoverno: prerrogativa de eleger livremente os governantes, isso nos remetes aos dois poderes (executivo e legislativo) que são escolhidos por meio de votação.
- Capacidade normativa ou legislativa própria: no sentido de deliberar o que será competência do Estado membro.
- Capacidade de autoadministração: É necessário que se tenha um poder executivo que possa aplicar o que foi decidido nas assembleias de maneira autônoma, sem precisar de aval de ninguém para isso. 
Bens – Art. 26, CF.
Competências – Art. 25, §1, vedações – expressas. (Art. 19 e 34, CF.) implícitas.
Poder executivo: Art. 28, CF. 
Poder legislativo: Art. 27, CF.
Poder judiciário: Juízes de direito em primeira instância, e nos tribunais em segunda instância com os desembargadores. O ingresso se dá por concurso (Art. 93, inc. I, CF.) ou por meio de carreira no MP ou na advocacia (direto para desembargador) (Art. 94, CF.) conhecido como 1/5 constitucional. 
Municípios: 
Municípios e federação: Só tem organização de dois poderes, legislativo e executivo. Município não sofre intervenção Estatal, pois mesmo que este faça algo de errado, não será algo que pode abalar o paco federativo. A grosso modo podemos dizer que é tão irrelevante para a União que ela não se preocupa com ele, a ponto de deixar para o Estado se preocupar com isso. 
Autonomia municipal: É uma configuração tranquila, uma vez que não precisa de autorização para fazer e implementar suas normas. Agora existe um vasto campo autonômico para os municípios, de modo que a constituição se refere a este de modo direto para dizer como este irá se organizar.
Competências: (Art. 30, CF.), rol exemplificativo, uma vez que não diz o que são assuntos de interesse local.
Assunto de interesse local: “Assuntos de interesse local são aqueles que o município por meio de lei vier a entender como sendo de interesse local. “ Roque A. Carrazza. Não se pode imaginar que existe um assunto de interesse exclusivo local, pois isso não existe na federação, uma vez que os interesses são para todas. 
Poderes municipais: poder legislativo e poder executivo. 
Controle de contas (Art. 31,CF): Estrutura tripartida, começa com o controle interno, pois é próprio titular que mantem esse controle, sabendo que terá que prestar contas; 
Distrito Federal (Art. 32, CF.) “Unidade federada com autonomia parcialmente tutelada."
Organização administrativa e Estado Federal.
Noção de AP Mº Sylvia Zanellla Di Pietro. “...” 
José Afonso da Silva. “Conjunto de meios institucionais, materiais, financeiros e humanos e pré-ordenados a execução das decisões políticas. “
Estruturo e organizo esses meios, deixando claro que a administração pública não tem um fim em si mesma. 
AP e federação
Desconcentração é a distribuição de competências no interior de uma única pessoa jurídica mantendo o vínculo de hierarquia. 
Administração pública direta, que é resultado da desconcentração é o conjunto de órgãos subordinados diretamente ao poder executivo de cada uma das esferas governamentais autônomas. 
Descentralização
Administração Pública indireta: conjunto de pessoas jurídicas que passam a titularia competências administrativas sem competências sem vinculação hierárquica a pessoas jurídica original, mas sujeitando-se a fiscalizam e controle. 
Formação de Estados e Municípios 
Estados (e Territórios) – Art. 18, §3°, CF.
- Qualquer alteração somente será juridicamente aceitável se houver reestruturação dentro dos limites do território nacional. 
I – “Incorporação entre si. ” Fusão / O que precisa ficar claro é a perda da identidade originária, tão logo uma incorporação entre dois ou mais para a criação de um apenas.
II – “Subdivisão” / Neste modo, o que acontece é que um Estado, se subdivide em dois ou mais, onde sempre o Estado originário também desaparece.
III – Desmembramento / O Estado original continua existindo, porém ele tem uma área menor uma vez que parte dele se desmembra para criar outro. Pode ocorrer nos casos de: 
Anexação: “tirar” uma parte de um Estado e anexar a parte de outro Estado, é preciso consultar a ambos os lados da relação, a que irá perder e a que irá ganhar, pois dessa forma podemos analisar a situação como um todo. 
Formação de novo Estado: Um exemplo típico é o caso que aconteceu recentemente no Estado do Pará, afim de dividir o Estado em mais outros dois (Carajás e Tapajós), processo que foi barrado quando chegou a fase de plebiscito, uma que vez que massivamente os eleitores de Belém que estão no centro de tudo votaram pelo não. 
.
Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
§ 1º Brasília é a Capital Federal.
§ 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.
§ 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, edo Congresso Nacional, por lei complementar.
§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios preservarão a continuidade e a unidade histórico-cultural do ambiente urbano, far-se-ão por lei estadual, obedecidos os requisitos previstos em Lei Complementar estadual, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações diretamente interessadas.
I - Congresso nacional têm que editar uma lei complementar federal.
II – 
Intervenção = Antítese de AUTONOMIA. É exceção, caput Art. 34 e 35, CF.
- União intervém se for o caso em Estado membro ou Distrito Federal (município de território federal se houver). Art. 35, CF: 
“O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:
I - Deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;
II - Não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;
III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino;
IV - O Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial. “
	
- Ato de ingerência
Controle político: poder legislativo
III) DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
PODER LEGISLATIVO
Composição, atribuições
Congresso Nacional (Art. 44, CF.)
Câmara dos Deputados (Art. 45, CF.)
“Art. 45. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.
§ 1º O número total de Deputados, bem como a representação por Estado e pelo Distrito Federal, será estabelecido por lei complementar, proporcionalmente à população, procedendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados. (Vide Lei Complementar nº 78, de 1993)
§ 2º Cada Território elegerá quatro Deputados. “
Senado Federal (Art. 46, CF.) 
“Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.
§ 1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos.
§ 2º A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços.
§ 3º Cada Senador será eleito com dois suplentes. “
Organização interna
Mesa da Câmara:
Mesa do Senado: 
Mesa Congresso Nacional: Art. 57, §5°, cadeira fixa para o presidente do Senado, que sempre será o presidente do CN.
Comissões parlamentares: Criar grupos menores com papeis mais especializados, afim de qualificar a construção. Comissão sempre é um grupo com um número reduzido de membros. Existem as comissões permanentes: cada uma tem um propósito, já esclarecido, por exemplo o CCJ é uma comissão permanente. Temos as comissões temporárias (especiais), são aquelas que quando o problema principal a qual ela debate se resolve, está se extingue de maneira que seu propósito já foi concluído, como exemplo podemos citar as comissões de inquérito por exemplo. Simples aquelas que tem representação em apenas uma casa, e mistas quando temos deputados e senadores juntos e está comissão não precisa estar necessariamente em uma casa. 
*** COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO = INVESTIGAÇÃO, não é feita para punir, para impor sanção, o que ela faz é investigar. Está prerrogativa de investigar é dada ao parlamento devido ao fato de este ter instaurado as leis, dessa forma nada mais justo que o mesmo estar na fiscalização para analisar se isso está sendo seguido à risca ou não. 
Art 58, §3, CF. 
“Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação. 
...
§ 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. “
	OBS: não podemos criar número limitados de CPI’s por ano por exemplo, o que pode ser feito é determinar um número máximo de CPI’s que estão atuando concomitantemente. 
Atribuições do Congresso Nacional (Art. 49, CF). 
“Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;
II - autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar;
III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias;
IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;
V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;
VI - mudar temporariamente sua sede;
VII - fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais e os Senadores, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
VIII - fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;
X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;
XI - zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes;
XII - apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão;
XIII - escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União;
XIV - aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares;
XV - autorizar referendo e convocar plebiscito;
XVI - autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais;
XVII - aprovar, previamente, a alienação ou concessão de terras públicas com área superior a dois mil e quinhentos hectares. “
Legislativas – LEI
Meramente deliberativas
Fiscalização e controle 
Processo e julgamento de crimes de responsabilidade do presidente da república. 
Constituintes (derivado). Produz Emenda à Constituição. 
Funcionamento do Congresso Nacional
Legislaturas (Art. 44, parágrafo único, CF.)
“Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 50, de 2006)   
§ 1º As reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro dia útil subsequente, quando recaírem em sábados, domingos ou feriados.
§ 2º A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.
§ 3º Além de outros casos previstos nesta Constituição, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal reunir-se-ão em sessão conjunta para:
I - inaugurar a sessão legislativa;
II - elaborar o regimento comum e regular a criação de serviços comuns às duas Casas;
III- receber o compromisso do Presidente e do Vice-Presidente da República;
IV - conhecer do veto e sobre ele deliberar.
§ 4º Cada uma das Casas reunir-se-á em sessões preparatórias, a partir de 1º de fevereiro, no primeiro ano da legislatura, para a posse de seus membros e eleição das respectivas Mesas, para mandato de 2 (dois) anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 50, de 2006)
§ 5º A Mesa do Congresso Nacional será presidida pelo Presidente do Senado Federal, e os demais cargos serão exercidos, alternadamente, pelos ocupantes de cargos equivalentes na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
§ 6º A convocação extraordinária do Congresso Nacional far-se-á: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 50, de 2006)
I - pelo Presidente do Senado Federal, em caso de decretação de estado de defesa ou de intervenção federal, de pedido de autorização para a decretação de estado de sítio e para o compromisso e a posse do Presidente e do Vice-Presidente da República;
II - pelo Presidente da República, pelos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal ou a requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas, em caso de urgência ou interesse público relevante, em todas as hipóteses deste inciso com a aprovação da maioria absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 50, de 2006)
§ 7º Na sessão legislativa extraordinária, o Congresso Nacional somente deliberará sobre a matéria para a qual foi convocado, ressalvada a hipótese do § 8º deste artigo, vedado o pagamento de parcela indenizatória, em razão da convocação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 50, de 2006)
§ 8º Havendo medidas provisórias em vigor na data de convocação extraordinária do Congresso Nacional, serão elas automaticamente incluídas na pauta da convocação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) “
	 - Sessão legislativa (ordinária);
	 - Dois períodos legislativos – 02 Fev. a 17 Jul. e 01 Ago. à 22 Dez.
	- Recesso parlamentar – 18 a 31 Jul. e 23 a 31 Jan.
	- Sessão legislativa extraordinária. (Art. 57, §6, CF.): I. Obrigatório e II. Facultativa.
Sessões ordinárias (sessões diárias do parlamento) 
Sessões solenes (título honorífico, posse entre outros) 
Sessões preparatórias 
Sessões – Conjuntas
Sessões – Unicamerais
OBS: Buscar a diferença entre esses dois modelos, se existe e como funciona.
Estatuto dos congressistas 
Noção: Conjunto de normas constitucionais que estatuem o regime jurídico dos membros do congresso nacional dispondo sobre suas prerrogativas, direitos, deveres e incompatibilidades. 
Prerrogativas: 
- Inviolabilidade (imunidade material). Começa durante a posse e dura durante todo o mandato, para proteger o exercício do mandato. Tudo que aconteceu durante o mandato fica protegido para sempre, mesmo depois do final do mandato, chamamos isso de eficácia temporal absoluta. O pressuposto é o exercício do mandato, presumindo-se que tudo aquilo que o parlamentar faça no recinto do parlamento fique protegido, o que que seja manifestado fora dali, desde que tenha relação com o mandato do parlamentar.
Imunidade formal:
- foro especial
- flagrante 
- processo
OBS: leitura do inquérito 3932 DF STF.
Sentença sobre discurso racista Bolsonaro, CQC.
Incompatibilidades 
- Art. 54, I “a” negociais
 I “b” e II “b” funcionais
 I “a” e “c” profissionais
 II “d” políticas 
Perda de mandato (art. 55, CF)
- Extinção: característica é que não se trata de uma punição, pode ser um ato ou fato jurídico que conduz a extinção/perecimento desse mandato.
- Cassação: Há conteúdo punitivo, a perda acontece, pois, o parlamentar ocorre em uma atitude não permitida, pratica uma ação que tem como resposta culminada a perda do mandato.
Processo legislativo
Introdução:
Casa iniciadora: onde começam os trabalhos, onde primeiramente é conhecido e deliberado o projeto.
Casa revisora: na suposição de algo ser aprovado na primeira casa, passa para a segunda.
O que define qual casa é iniciadora e qual é revisora é a ordem de quem apresentou o projeto, de onde isso provem, por exemplo no caso de um projeto de um deputado a casa iniciadora seria a câmara dos deputados, no caso de um senador a casa iniciadora será a do senado. Na maior parte das vezes a casa iniciadora é a câmara dos deputados, porem isso não é algo absoluto como já vimos anteriormente. 
Quorum (instalação): É o número mínimo de parlamentares que devem estar presentes para validamente instalar a seção e ocorrer deliberação. A constituição quer uma discussão qualificada, e para isso exige um número mínimo de presentes. Devem estar presentes pelo menos, primeiro número inteiro depois da metade do total de membros da casa. 
Maioria (simples/relativa)
 Maioria absoluta
Maioria qualificada
	Câmara
	
	Senado
	Total
	513
	
	Total
	81
	QI
	257
	
	QI
	41
	P
	MS
	MA
	MQ 3/5
	
	P 
	MS
	MA
	MQ 3/5
	500
	251
	257
	308
	
	75
	38
	41
	49
	450
	226
	257
	308
	
	60
	31
	41
	49
	308
	155
	257
	308
	
	49
	25
	41
	49
	257
	129
	257
	X
	
	41
	21
	41
	X
	250
	X
	X
	X
	
	40
	X
	X
	X
Processo legislativo ordinário
Iniciativa: É o ato de deflagração do processo, no qual se inicia a tramitação, tecnicamente falando quando digo que alguém tem iniciativa, dizemos que aquele indivíduo tem a prerrogativa de apresentar um projeto para ser discutido e deliberado. 
Discussão:
- Comissões
- Plenário
- Emenda: modificação/ mudança.
- Emendas parlamentares: sugestões de modificações apresentadas pelos membros de cada casa afim de mudar o texto original.
- Como estamos falando de lei ordinária a deliberação precisa de maioria simples para isso. 
Quando a casa iniciadora termina essa fase e caso seja aprovado, essa proposta deve ser enviada a casa revisora, que passará pelos dois processos novamente, uma vez que também precisa de rito. 
- A casa iniciadora trabalha com o que foi proposto, com o projeto original, já no caso da casa revisora ela apenas trabalha com o que já foi devidamente deliberado pela iniciadora.
Poder executivo: 
Sanção (essência é a concordância.) Pode ser de forma expressa ou tácita se o próprio não se manifestar em um período de 15 dais úteis.
Veto – características:
-Expresso:
- Total: 
- Pontual: 
 Natureza: Pode ser de natureza jurídica ou natureza política, que é quando o presidente entende que determinado projeto é contra o interesse do poder público.
- O veto sempre é supressivo.
- O veto pode ser superável, uma vez que quem dá a palavra final sempre é o congresso. 
- O veto é motivado, uma vez que para vetar algo o presidente da república precisa convencer e mostrar aos deputados e senadores o que está errado nesse projeto.
Promulgação: Ato pelo qual se dá conhecimento da inovação informativa.
Publicação: Atestar que a ordem jurídica foi modificada. 
Espécies normativas
Lei complementar: 
LC=FORMA+CONTEÚDO
Art. 69, CF. + matéria reservada. 
LC ao invés de LO= Lei ordinária
Conselho de República – Arts. 89 e 90, CF.
Defesa Nacional – Art. 91, CF.
	III- PODER JUDICIÁRIO
Introdução: adaptar a norma ao caso concreto, uma vez que esta é abstrata e aplicar coativamente quando tiver falhado o cumprimento espontâneo. Função jurisdicional tem o papel de reintegrar a ordem jurídica, encontramos nela duas características, que são: instrumental (pois acontece uma violação na ordem jurídica e preciso retomá-la, dessa forma tem esse papel em primeiro momento.) Substitutiva ( ) Potencial para transitar em julgado (potencial da causa ter efeito 
Estatuto da Magistratura: Art. 95, CF, das garantias: I- Vitaliciedade II- Inamovibilidade III- Irredutibilidade de subsídio.

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