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PATOLOGIAS PERIAPICAIS E PERIODONTITE APICAL

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ENDODONTIA
SUPERIORES:
Incisivo Central Superior
- Comprimento médio: 22 mm e raiz única com forma triangular.
Incisivo Lateral Superior
- Comprimento médio: 23 mm e raiz única com forma cônica triangular.
Canino Superior
- Comprimento médio: 26,4 mm e raiz única com forma cônica triangular.
1° Pré-Molar Superior
- Comprimento médio: 21,5 mm e duas raízes.
2° Pré-Molar Superior
- Comprimento médio: 21,6 mm e raiz única com 2 canais.
1° Molar Superior
- Comprimento médio: 21,3 mm e com 3 raízes.
2° Molar Superior
- Comprimento médio: 21,7 mm e com 3 raízes.
INFERIORES
Incisivo Central Inferior
- Comprimento médio: 21 mm e raiz única com forma elipsoide.
Incisivo Lateral Inferior
- Comprimento médio: 22 mm e raiz única com forma elipsoide.
Canino Inferior
- Comprimento médio: 25 mm e raiz única com forma cônica triangular
1° Pré-Molar Inferior
- Comprimento médio: 22 mm e raiz única com forma ovalada.
2° Pré-Molar Inferior:
- Comprimento médio: 22 mm e raiz única com forma ovalada.
1° Molar Inferior:
- Comprimento médio: 22 mm com duas raízes e três condutos.
2° Molar Inferior:
- Comprimento médio: 22,5 mm com duas raízes.
PUPALGIA HIPER-REATIVA: dor provocada (ingestão de líquidos e alimentos gelados), teste frio dor intensa e de curta duração, teste de percussão negativo, cavidade fechada. Se houver presença de lesões de cárie ou restauração extensas, fazer a remoção da lesão ou trocar a restauração com proteção pulpar. Pode optar por restauração provisória e depois, se acabar a dor, fazer restauração definitiva. Não há necessidade de medicamentos. 
PULPITE SINTOMÁTICA AGUDA: restauração com falhas ou cáries extensas que alcançaram a polpa, já tem comprometimento pulpar por inflamação e infecção, teste frio aumentará a dor que será intensa e localizada e demorará pra desaparecer, teste quente dor intensa (teste deve ser evitado), teste de percussão negativo (porém em estagio avançado pode ser positivo). No RX pode aparecer espessamento do LP, sem alteração óssea, cavidade fechada. Fazer Biopulpectomia irrigando inicialmente com água Dycal, retirar polpa com extirpa nervos. Mic HdC+propilenoglicol+otosporin.
PULPITE ASSINTOMÁTICA CRÔNICA: o CD irá ver um dente com ampla destruição coronária, sintoma provocado, exposição pulpar, porém a polpa estará no interior da cavidade, aspecto de tecido ulcerado, com presença de restos alimentares, teste frio é pouco efetivo e deverá ser substituído por inspeção direta na polpa, teste de percussão positivo. No RX cárie profunda, espessamento do LP. 
NECROSE PULPAR: cavidades abertas ou fechadas, ausência de sintomas e teste negativo, teste quente dor intensa na cavidade fechada. Devido a alta concentração de bactérias deve-se biomecanizar (necropulpectomia) apenas o terço apical e médio. Mic de formocresol. Aplicar antibioticoterapia.
PERIODONTITE APICAL SINTOMÁTICA TRAUMÁTICA: pode ter sido ocorrida no tratamento endodôntico, pode ser provocada pelo extravasamento de cimento obturador, contato prematuro, traumatismo dentário através de acidentes. Ausência de microrganismo, ausência ou discreta mobilidade, dor pós-operatória, dor provocada e espontânea, dor a palpação e percussão, sensação de inchaço. No RX o espaço periodontal pode aparecer normal, aumentado ou com discreta rarefação óssea.
PERIODONTITE APICAL SINTOMÁTICA INFECCIOSA: após o tratamento endodôntico de necrose pulpar ou periodontite apical assintomática, dor espontânea, dor a palpação e a percussão, ausência ou discreta mobilidade. No RX o espaço periodontal encontra-se normal, aumentado e com discreta rarefação óssea.
PERIODONTITE APICAL ASSINTOMÁTICA: evolução da necrose pulpar, é uma inflamação crônica, de longa duração e sem sintomatologia. O RX varia de pequeno alargamento do espaço periodontal e reabsorção da lâmina dura e do osso periapical.
ABCESSO PERIAPICAL SINTOMÁTICA SEM FÍSTULA: alteração inflamatória periapical, líquido purulento e exsudato no interior da lesão, dor da mastigação. No RX aparece o discreto espessamento do LP e lesão periapical. FASE INICIAL: evolução da periodontite apical sintomática infecciosa ou Assintomática. Liquido purulento no espaço da membrana periodontal, ao teste pulpar se te dor intensa, espontânea e pulsátil, dor a palpação e percussão, sensação de dente crescido. No RX o espaço periodontal se encontra normal, aumentado e com rarefação óssea. EM EVOLUÇÃO: edema e líquido purulento que invadem o espaço medular, possui edema, porém sem ponto de flutuação, dor espontânea, pulsátil, localizada e em menor intensidade. O RX apresenta espaço periodontal normal ou aumentado, podendo ter área de rarefação difusa. EVOLUÍDO: edema evidente com ponto de flutuação, dor espontânea, pulsátil, localizada e de menor intensidade. No RX o espaço periodontal estará aumentado, podendo ter área de rarefação óssea difusa ou circunscrita.
ABCESSO PERIAPICAL SINTOMÁTICA COM FÍSTULA: deve-se confirmar a lesão e o dente através do mapeamento da fistula com cone de guta percha.
ANATOMIA:
ICS: 22mm, raiz reta e única, câmara pulpar ovalada.
ILS: 23mm, raiz única p/ distal, câmara pulpar ovalada.
CS: 26,4mm, reta ou p/ distal, câmara pulpar cônica triangular.
1PMS: 21,5mm, duas raízes, câmara pulpar ovalada.
2PMS: 21mm, duas raizes, câmara pulpar trapezoidal.
1MS: raiz P 21mm, raíz MV 19mm, raiz DV 19mm, câmara pulpar trapezoidal.
ICI: 21mm, raiz única de forma elipsoide.
ILI: 22mm, raiz única e forma elipsoide.
Incisivo Lateral Inferior
CI: 25 mm, e raiz única com forma cônica triangular.
1PMI: 22 mm e raiz única com forma ovalada.
2PMI: 22 mm e raiz única com forma ovalada.
1MI:22 mm com duas raízes e três condutos.
2MI: 22,5 mm com duas raízes.
Primeiro realizamos a radiografia inicial, e determinamos o CAD com uma régua transparente. Após determinar o CAD deve-se diminuir o valor a -4mm para se obter o CPT. Essa medida irá definir o limite de trabalho durante toda a 1° fase do tratamento endodôntico. Após eleger o ponto de eleição, com broca esférica iniciar a cirurgia de acesso, após a queda no vazio, faz-se o isolamento absoluto e então faz a remoção do teto com broca 3080. Ao visualizar a embocadura do canal, iniciar o cateterismo com broca #10, #15 com as limas calibradas no limite CPT, realizar movimentos de ¼ de volta e tração, sempre com abundante irrigação. Após o procedimento de cateterismo, deve-se realizar introdução de limas rotatórias S1 e SX com torque de 3 a 4 N e velocidade de 250RPM com movimentos de bicada. Após a instrumentação do canal com limas rotatórias, realizamos a odontometria para determinar o CRT. O CRT é a medida do CAD-2 mm. O próximo passo é a instrumentação do terço apical, determinamos a LAI, devemos provar sequencialmente limas ate que uma delas fique justa no CRT para obter o diâmetro inicial para ampliação. As limas manuais devem ser utilizadas com movimentos oscilatórios até atingir o CRT, seguido de limagem. Quando um instrumento ficar solto no canal, passamos ao seguinte. Entre um instrumento e outro realizamos a abundante irrigação. A 3° fase é o preparo apical e acabamento final, utilizamos limas S1 e S2, sempre irrigando entre a troca de limas, utilizar limas F1 20 mm, F2 25 mm e F# 30 mm. Utilizar lima memoria na ZT. O canal radiculado deverá ser modelado e regularizado, desprovido de resíduos para uma obturação mais hermética possível. Fazer a introdução da MIC e aguardar seu tempo de ação. No atendimento seguinte, fazer a remoção da MIC, fazer abundante irrigação e secar o canal com cone de guta percha. O cone deve estar calibrado no CRT, devemos manipular o cimento obturador com espátula 21 em cima da placa de vidro, leva-se o cimento obturador com o cone de guta percha até o limite CRT e repete esse esquema outra vez. O remanescente do cone deve ser removido com instrumental aquecido. A selagem da embocadura do canal é feito com bastão de guta percha plastificado. Os restritos de cimento obturador devem ser removidos com óleo de laranjeira em com CIV-R se faz a restauraçãodefinitiva.

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