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TROQUEL - PROTESE FIXA

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PRÓTESE – N2
TROQUÉIS
São réplicas dos dentes preparados, para que o C.D. ou Protético possa realizar procedimentos laboratoriais para confecção da coroa e outras, como enceramento e selamento marginal e realização do Coping metálico, pois na prova se der errado perde apenas o metal.
Quando realizados, devem-se manter as relações oclusais e de contatos com os dentes adjacentes, além do término cervical do preparo recortado e exposto para realização do enceramento dessa região.
O preparo para coroa total deve estar liso, sem espículas de esmalte.
O troquel deve ser feito antes de vazar o gesso.
O troquel permite que se mantenham as relações espacial vertical e horizontal do dente.
Os troqueis devem ser individualizados e articulados para manter contatos oclusais e com os dentes vizinhos. 
CARACTERÍSTICAS:
Devem ser feitos com material duro, resistente e estável - gesso pedra III, IV (especial) e V. 
Permite reprodução precisa do preparo, incluindo suas margens.
Deve ser de fácil inserção e remoção no modelo.
Deve permitir que as margens sejam recortadas.
Deve permitir que as margens sejam demarcadas com lápis Cryon. 
TÉCNICAS PARA OBTENÇÃO DE TROQÚEIS INDIVIDUALIZADOS:
PINO METÁLICO:
Ocorre previamente ao vazamento do gesso. 
Devem-se fixar dois alfinetes nas bordas do material de moldagem, de V para L, no centro de cada molde, cerca de 1 a 3 mm um do outro. Servirão para fixação dos pinos para troquel. 
O pino será fixado entre os alfinetes com cera pegajosa, mantendo sua extremidade retentiva de 1 a 2 mm acima da margem do preparo. 
PINOS: Plásticos (pouca resistência) ou Metal (mais resistentes).
Pequenos: Utilizados em Incisivos Centrais Inf. e Anteriores.
Médios: Canino Sup. Pré-Molar Sup. e Incisivo Central Sup.
Grandes: Molares.
Deve-se vazar o gesso no molde cobrindo todos os dentes (sem atingir os alfinetes), até a parte serrilhada dos pinos. 
Deve-se colocar retenção no próprio gesso quando estiver atingindo a presa inicial. 
Após a presa total, removem-se os alfinetes, faz-se o vazamento da 2° camada de gesso pedra e mantém exposta a cabeça dos pinos. 
Após a presa, faz a separação da moldeira e do modelo. (Deve-se remover movimentando no sentido vertical, pois os movimentos laterais podem fraturar as coroas, especialmente em dentes anteriores). 
	O término deve ser nítido para que o técnico possa ter fácil acesso para recortá-lo adequadamente. Assim, na interface entre coroa e dente, o espaço será o menor possível, garantindo o sucesso da PPF. 
O gesso indicado para a realização deste procedimento é o Especial tipo IV, devido as suas características superiores.
Se as faces proximais dos dentes vizinhos forem desgastadas, a reprodução do ponto de contato e forma anatômica do retentor ficarão comprometidas. 
TÉCNICA MOLDEIRA:
Nessa técnica, será utilizada uma moldeira especial que possui retenções internas, essas serão copiadas pelo gesso, permitindo o retorno do troquel a sua posição original. As vantagens desse sistema sobre os outros está na facilidade com que se separa o modelo do interior da moldeira e a praticidade de sua montagem no articulador, além de menor tempo clínico. A moldeira possui um imã em sua parte central que permite que o modelo seja removido e recolocado no articulador sempre na mesma posição.
Deve-se vazar o molde com gesso especial.
O modelo é recortado em forma de “ferradura”, correspondendo ao formato interno da moldeira. 
Criam-se retenções na base do modelo.
Coloca-se gesso especial dentro da moldeira até o nível dos braços de travamento. 
Posiciona-se o modelo sobre o gesso vazado na moldeira, alinhando-o melhor possível. 
Após a presa do gesso, removem-se os braços de travamento da moldeira.
Inverte-se a base da moldeira e exerce-se pressão no seu centro, de forma a ejetar o modelo de gesso. As saliências do lado oposto da base servem para empurrar o modelo, separando-o da moldeira. 
Os troqueis são serrados e individualizados. A presença de retenção nas laterais dos troqueis permite que voltem para a moldeira na mesma posição, sendo presos na moldeira com os braços de travamento. Em seguida, a moldeira com o modelo é montado no articulador. 
FORMA E CARACTERÍSTICAS DAS INFRAESTRUTURAS PARA PRÓTESES METALOCERÂMICAS
Demandas para utilização do sistema Metalocerâmico: indicada em elementos unitários estéticos anteriores e posteriores, próteses fixas pequenas e extensas, combinações de PPF e removíveis através de encaixes, necessidades provocadas pelas próteses sobre implantes. 
Fatores que possibilitam as restaurações metalocerâmicas a suprirem essa demanda: 
Estética superior, grande resistência mecânica possibilitando a utilização de variadas técnicas e sua fácil técnica de confecção. 
As cerâmicas odontológicas, nem mesmo as mais modernas, não possuem resistência adequada para suportar forças mastigatórias em peças MÚLTIPLAS, que é a situação mais encontrada em clínica, pois embora tenham grande resistência à compressão, as mesmas NÃO possuem resistência adequada a tração e cisalhamento. 
As cerâmicas devem ser fundidas sobre estruturas metálicas para melhorar sua resistência, principalmente a tração e cisalhamento, para isso, é necessário que a cerâmica seja fundida sobre a estrutura metálica (níquel – cobalto), obedecendo muitos requisitos, um deles é que os coeficientes de expansão térmica da liga metálica e da cerâmica, devem ser semelhantes. A cerâmica deve apresentar aproximadamente o mesmo grau de dilatação e no ato inverso (contração) também deverá ser semelhante. Caso isso não aconteça, a cerâmica poderá sofrer tensão, provocando trincas tardias ou imediatas. 
Outro fator sobre a infraestrutura metálica é a espessura constante para que a resistência seja aumentada, para isso, as características das estruturas metálicas devem possibilitar manutenção de homogeneidade na espessura do revestimento cerâmico. Os parâmetros médios são que a cerâmica não possa ter espessura inferior a 1 mm ou superior a 2,5 mm. Nos fundos de sulco, o espaço deve ser de mínimo 1 mm. Nas pontas das cúspides de contenção cêntrica (Vestibulares inferiores e Palatinas Superiores) deve-se ter uma compensação através da estrutura metálica para manter a espessura da cerâmica entre 1 a 2,5 mm.
As infraestruturas metalocerâmicas são construídas de duas formas, sendo a mais utilizada nos laboratórios, a forma PROGRESSIVA, que resulta imediatamente na forma final da estrutura. Em casos mais complexos (dentes apinhados e implantes mal colocados) utiliza-se a forma REGRESSIVA, onde é realizado o enceramento e depois a escavação. 
INFRAESTRUTURA PARA ELEMENTOS UNITÁRIOS ANTERIORES:
Características:
I.E. com dimensão anatômica aproximada de 2/3 do trabalho definitivo;
Extensão próximo-incisal para suportar a superfície livre da cerâmica;
Presença da cinta metálica lingual obedecendo as características estéticas;
1/3 de cerâmica.
Extensão proximal da Cinta metálica: 
Diminui nas faces proximais. 
Vestibular: acaba, para não interferir na estética e não atrapalhar transmissão de luz nessa área. 
As bordas em ângulo vivos que farão contato com a cerâmica. 
A cinta metálica lingual é importante para manter a integridade do padrão de cera quando de as remoção do troquel e nas fases de aplicação da cerâmica. 
A cinta metálica deverá ter uma altura aproximada de 0,5 mm na face vestibular (quando permitida) e 2,5 mm na lingual, em qualquer tipo de liga. A extensão da cinta metálica nas superfícies proximais é bastante crítica, por isso deve-se restringir-se apenas a porção lingual do preparo, isso propiciará qualidade de transmissão de luz nas superfícies proximais, o efeito estético será semelhante ao de um dente natural. A extensão da cinta em direção a incisal pode variar, o ponto de contato oclusal se precisar ser no metal deve ser o mais próximo possível da região cervical.
FUNÇÕES DA CINTA METÁLICA:
Manter integridade do padrão de cera quando de sua remoção do troquel.
Posteriormente,na aplicação da cerâmica: temperaturas altas próximas a sua zona de fusão. 
Resistência a liga contra distorções provocadas pelo resfriamento da cerâmica.
Todas as superfícies que serão revestidas pela cerâmica, devem ser arredondadas, sem ângulos vivos, pois arestas internas concentram tensões que podem criar trincas na cerâmica. 
As superfícies onde o metal se limita externamente com a porcelana, devem ser esculpidos ângulos vivos ou refinados após a fundição, para impedir que a cerâmica se afine em contato com o metal, produzindo áreas onde haverá exposição do opaco, manchamento, e principalmente, infiltração, diminuindo a resistência final da restauração. 
OBSERVAÇÕES: 
Se o contato oclusal for na crista, a cinta metálica deve invadir a proximal com uma suave CONCAVIDADE para sustentar a cerâmica. 
Cerâmica com 4 a 5 mm de extensão (não de espessura) é altamente susceptível à fratura, principalmente onde o contato oclusal ocorre na crista marginal. 
Nas proximais, a cinta deve ser de acordo com os requisitos oclusais.
O metal compensará qualquer perda eventual perda de substância do dente preparado, o metal varia mais para que a porcelana seja UNIFORME.
Nem sempre é possível construir uma I.E. totalmente revestida de cerâmica, devido ao pouco espaço oclusal principalmente no 2° e 3° molares inferiores e superiores. 
Quando a estética permitir, 0,5 mm na vestibular para permitir uma melhor remoção do padrão de cera do troquel de gesso e para suportar adequadamente os procedimentos de cocção da cerâmica. 
Quando a FACE VESTIBULAR E CÚSPIDES VESTIBULARES são construídas em CERÂMICA: Neste caso, a cerâmica deve invadir a face oclusal, ultrapassando as pontas das cúspides em pelo menos 1 mm, para que haja ação de abraçamento e apoio. Assim, criará esforços de cisalhamento e tração, as linhas de força encontrarão o substrato metálico e proverá apoio mecânico a cerâmica. O ponto de contato não pode acontecer na interface metal/cerâmica, deve ser no metal ou na cerâmica. A extensão metálica em direção incisal pode variar, o ponto de contato oclusal se precisar ser no metal deve ser o mais próximo possível da região cervical. 
Quando a SUPERFÍCIE OCLUSAL é construída em METAL: Somente a face vestibular é revestida pela cerâmica, no entanto, a janela vestibular deverá ser expulsiva, os ângulos internos obtusos e arredondados devem terminar (em nível oclusal) no mínimo a 1 mm de distância das pontas das cúspides funcionais para que o contato oclusal sobre as cúspides metálicas não provoque flexão do metal, que levará a trinca ou até mesmo expulsão da faceta estética vestibular. 
Quando a MAIOR PARTE da SUPERFÍCIE OCLUSAL é construída em CERÂMICA, com ilhas de metal: Nessa situação, as superfícies V e L, e suas pontas de cúspides serão feitas de cerâmica, porém poderão ter ilhas metálicas que se constituirão de elevações da estrutura metálica, com ângulos vivos externos e arredondados internamente. 
CHECK-LIST I.E. DE ELEMENTO UNITÁRIO:
Ângulos internos da I.E. que serão recobertos pela cerâmica devem ser completamente arredondados;
Ângulos das bordas da C.M. vivos e de preferência em 90°, nos quais acontecerá o contato com a cerâmica;
I.E. com dimensão aproximada de 2/3 da restauração final, com compensação na espessura da I.E. em todas as áreas onde o preparo for deficiente;
Presença de C.M. se restringindo a superfície lingual com altura ideal de aproximadamente 2,5 mm.
I.E. PARA ELEMENTOS UNITÁRIOS POSTERIORES:
Deverá idealmente ser completamente revestida por cerâmica.
I.E. deverá apresentar uma dimensão aproximada de ¾ do tamanho anatômico final da restauração.
I.E. Posterior deverá apresentar C.M. LINGUAL com altura mínima de 2,5 mm. 
Cerâmica com 1 a 2,5 mm de espessura.
I.E. com espessura de 0,3 a 0,5 mm.
I.E. PARA PRÓTESES FIXAS ANTERIORES:
Possuem a configuração exatamente igual a dos unitários anteriores. Os fatores mecânicos devem ser observados, pois o aumento na extensão de uma PPF produz uma diminuição de sua resistência (INVERSAMENTE proporcional). 
Cada elemento retentor deverá ter uma C.M. LINGUAL ao longo de toda a superfície com altura ideal de 2,5 mm. 
Cada pôntico deverá ter sua anatomia básica reduzida em aproximadamente ¼ (área a ser ocupada pela cerâmica). 
Todos os elementos deverão ter as dimensões de aproximadamente 2/3 do tamanho correspondente à anatomia final da prótese. 
I.E. PARA PRÓTESES FIXAS POSTERIORES:
Os esforços mecânicos serão maiores em muitas situações, os pônticos são submetidos a grandes esforços. 
Os pônticos deverão ter sua forma anatômica da restauração finalizada reduzida em ¼, para ter espaço adequado para a colocação da cerâmica. 
Os retentores devem apresentar C.M. lingual com altura ideal de 2,5 mm, que continuará ao longo dos pônticos, melhorando a resistência da estrutura metálica. 
FASES:
Radiografia Inicial; Preparar o elemento dental; Realizar o provisório; Afastar e moldar; Enviar para que o protético faça a troquelização; Protético envia o cooping (infra estrutura) em metal para não perder a porcelana; 
Prova da INFRAESTRUTURA: Etapas anteriores devem ser bem sucedidas. Após a chegada do Cooping, deve-se remover o provisório e limpar bem o dente preparado, a permanência de cimento provisório nas margens cervicais ou paredes axiais pode impedir ou dificultar o assentamento completo do retentor. 
ADAPTAÇÃO MARGINAL: 
Na tentativa imediata de adaptar uma infraestrutura ao dente preparado pode originar a visualização de margens desajustadas, isso pode ocorrer por diversos fatores, entre eles: 
- Molde de material elástico vazado em gesso especial, materiais que podem sofrer alterações dimensionais, o que não ocorre com a dentina do dente preparado. 
A adequação da infraestrutura ao dente preparado é função primordial do CD. 
OBS: Quanto menor for a distância entre a infraestrutura e o dente, menor será a espessura do cimento fixador, isso minimiza as possibilidades de solubilização dos cimentos, retenção de placa bacteriana, desenvolvimento de doenças periodontais e cáries nessas margens. 
Para que o CD possa checar a adaptação marginal com maior precisão, ele lança mão de diferentes recursos, entre eles: 
*Passar o evidenciador de contato interno (carbono líquido) por dentro do Coping e provar no elemento dental, a tinta que permanecer no preparo deve ser desgastada através de brocas diamantadas esféricas. Repetir o processo até conseguir adaptação satisfatória. 
O evidenciador de contato interno pode ser substituído pela película de elastômero: Manipula-se a silicona leve e leva até o interior da infraestrutura do dente preparado, após a polimerização e remoção, deve-se visualizar a parte do metal exposta e desgastar com brocas diamantadas.
Radiografias Interproximais também são auxiliares para verificar adaptações proximais, porém dependem do ângulo vertical durante o RaioX. É um método controverso, pois pode mascarar desajustes acentuados e superpor imagens metálicas por V e L. A radiografia mostra se a Infraestrutura está desajustada, mas não onde desgastar.
A Sonda n° 5 é um método complementar, não permite a visualização dos contatos internos que impedem o assentamento. Depende muito da percepção tátil do CD para o ajuste ideal. 
AJUSTE IDEAL:
Se o troquel for uma réplica perfeita do dente preparado, não haverá dificuldade para o ajuste ideal. 
- Se não houver contato, a peça metálica se apresenta folgada e dependerá exclusivamente do cimento para permanecer no seu lugar e isso será praticamente impossível. 
- As ligas para a confecção das estruturas metálicas de metalocerâmicas: Níquel – Cromo. 
- Uma retenção friccional (3° graus de inclinação de cada lado da PPF) adequada é aquela que permite a peça metálica manter-se adaptada ao dente preparado, sem deslocamento.
- A sonda exploradora pode ser utilizada em posição de 45° graus em relação ao longo eixo da superfície analisada, devem ser afiadas com discosde lixa para facilitar a percepção dos ajustes. 
TIPOS DE AJUSTES MARGINAIS E CORREÇÕES:
- Degrau Negativo: Parte do dente preparado não foi coberta pelo metal;
- O troquel foi incorretamente recortado (devido a moldagem ou afastamento não ideal); Se isso ocorrer na Vestibular ou Palatina/Lingual pode-se pegar a broca diamantada e cortar um pouco do dente, a granulação deve ser fina ou multilaminadas. APENAS se o desajuste for discreto e em área de fácil acesso. Ou a 2° OPÇÃO: moldar novamente e repetir o troquel. 
- Degrau Positivo: Excesso de metal ou recorte incorreto do troquel podem causar isquemia no local afetado, trauma e pequeno sangramento. Outro sinal clínico é o deslocamento da peça metálica. 
- Desgaste da INFRAESTRUTURA:
Se no troquel estiver ajustado e no dente preparado ocorrer um degrau positivo: o recorte do troquel ocorreu além da margem cervical. Se a correção for possível no próprio troquel, pode-se usar para desgastes: discos de carborundum, discos de pedras de óxido de alumínio ou brocas diamantadas. 
Se o desgaste no troquel dificultar a visualização do término do preparo, mantém-se a infraestrutura sobre ele e desgasta-se tanto o metal como o gesso juntos. 
Avalia-se constantemente para evitar desgaste excessivo.
A redução da isquemia será gradativa. 
Ocorrerá a eliminação do deslocamento da infraestrutura. 
Só se molda novamente se o desgaste fracassar. 
ESPAÇO CERVICAL:
A sonda detecta espaço entre o dente e o metal. Ocorre a deficiência de metal em direção vertical. O erro geralmente está na moldagem imprecisa, afastamento gengival inadequado, campo úmido. Deve-se repetir a moldagem e o troquel. 
Após a correta adaptação, deve-se realizar o registro intermaxilar com Duralay Vermelho, onde o paciente morde com o antagonista para o protético saber o limite da cerâmica. 
Escolha de COR;
Nova Moldagem para o protético ver a gengiva em volta, perfil de emergência. 
Reprodução precisa dos detalhes gengivais com moldeira de estoque e silicona ou alginato. 
SELEÇÃO DE COR:
MATIZ (amarelo, azul ou vermelho, nome da cor), CROMA (quantidade de pigmentos que cada matiz apresenta, também pode ser a saturação) E VALOR (quantidade de cinza de um matiz, também chamado de brilho) são indispensáveis para um resultado estético agradável. 
Boa estética: cor, textura e forma dos dentes. 
A cor deve ser escolhida a luz natural, paciente sem batom, após profilaxia, dente umedecido e diante da escala VITA. Deve-se evitar as escalas de resina do consultório para escolha de cor de próteses. 
Evitar usar todos os dentes da escala na boca do paciente.
 
AJUSTE FUNCIONAL E ESTÉTICO:
Procedimento que tem por finalidade adequar as características das coroas metalocerâmicas as necessidades funcionais e estéticas do paciente. 
AJUSTES PRÉVIOS:
- Avaliação das superfícies internas das coroas metalocerâmicas: 
As porções de porcelana unidas ao metal são o principal fator de desajuste, pois podem deslocar as superfícies internas das coroas. Podem ser eliminadas com brocas diamantadas em alta rotação. 
- Excessos Marginais:
Se não forem devidamente removidos, causam sobrecontorno, pressão sobre o epitélio sulcular, causando inflamação gengival. Extremamente anti-estético, devem ser cuidadosamente removidos, através do uso de brocas diamantadas para peça de mão em baixa rotação. 
- Ajuste do Contato Proximal:
Deve-se identificar o contato proximal, desgastar com pontas diamantadas da cervical para a oclusal, utilizando carbono para a localização, assim se evita o desgaste excessivo. O contato proximal deve apresentar área de superfície adequada tanto no sentido oclusocervical quanto vestibulolingual. Deve-se avaliar a efetividade do desgaste com fio dental. Confirmar novamente o assentamento da prótese, as sondas exploradoras, raio-x interproximal e avaliação do ajuste com elastômero podem ajudar. Áreas de isquemia podem indicar excesso de porcelana ou deficiência do provisório. 
- Perfil de Emergência:
Eliminando as áreas de isquemia, está-se ajustando simultaneamente o perfil de emergência das coroas, de modo que a porcelana saia reta de dentro do sulco, sem exercer pressões laterais. Um modo de ajudar é assentar a prótese e com lapiseira, delimitar a margem gengival da coroa. Desgasta a linha de grafite em direção cervical, pois é a área que se localiza dentro do sulco. 
AJUSTES OCLUSAIS EM MIH (máxima intercuspidação habitual): 
Fase que visa buscar harmonia entre a oclusão da prótese e dos dentes naturais. Deve ser realizado dente a dente, interpõe-se uma fita evidenciadora entre os arcos,

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