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Introdução a Cinesiologia

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Introdução Estudos Anatômicos funcionais 
MOVIMENTOS
MOVIMENTOS 
GLOBAIS
DO 
TRONCO
A mobilidade da coluna 
vertebral garante 
movimentos do tronco 
nos três planos anatômicos.
Para diante: 
flexão.
Andares vertebrais
Estruturas
 esperadas
 aos
 níveis
 das
 nossas
 vértebras
Sarah
Simblet 
Simblet, 2001
Simblet, 2001
Figura 022. O esqueleto do torso sem o crânio e a 
coluna cervical. Figura retirada de Seidel, 1993.
Figura 025. Os movimentos na coluna vertebral.Os movimentos das facetas (intersomáticas) e das articulações zigapofisárias, são pequenos mas, no conjunto, o movimento é bastante considerável. Whitaker, 2006.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS
DO 
TRONCO
Para trás: 
extensão.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS
DO 
TRONCO
De lado: 
inclinação 
lateral.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS
DO 
TRONCO
Girando sobre 
si mesmo: 
rotação.
Sarah
Simblet 
Figura 024. O arco único do recém nascido e o desenvolvimento das curvas cervical e lombar. Rothman, 1975
MOVIMENTOS 
GLOBAIS
DO 
TRONCO
Existem os movimentos que 
deslocam todo o tronco sobre
 os quadris (podemos chamá-los 
de movimentos em bloco). 
A flexão do quadril sem a 
flexão do tronco é um exemplo.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS
DO 
TRONCO
O movimento dos membros
 pode deslocar o tronco.
Uma abdução do braço,
 por exemplo, leva o tronco 
a uma inclinação lateral.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS
DO 
TRONCO
O tronco também pode ser o local 
onde se inicia os movimentos de
 translação, como, por exemplo, 
o “hulla-hop”.
Para frente, para trás e para os lados, 
produz-se um deslizamento das 
vértebras.
O deslocamento de cada vértebra é 
mínimo, porém o conjunto permite 
uma certa amplitude.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS
DO 
TRONCO
MOVIMENTOS 
GLOBAIS
DO 
TRONCO
Todos os movimentos
podem-se combinar. 
Rotação, 
extensão e
inclinação lateral, 
por exemplo.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS
DO 
OMBRO
MOVIMENTOS 
GLOBAIS
DO 
OMBRO
MOVIMENTOS 
GLOBAIS
DO 
OMBRO
MOVIMENTOS 
GLOBAIS
DO 
OMBRO
MOVIMENTOS 
GLOBAIS
DO 
OMBRO
20
MOVIMENTOS 
GLOBAIS
DO 
OMBRO
MOVIMENTOS 
GLOBAIS
DO 
OMBRO
 
MOVIMENTOS 
GLOBAIS
DO 
OMBRO
 
MOVIMENTOS 
GLOBAIS
DO 
OMBRO
MOVIMENTOS 
GLOBAIS
DO 
OMBRO
Estes dois últimos movimentos abservam-se com o cotovelo
fletido, para não confundi-los com os movimentos de 
pronação e de supinação do antebraço.
 
MOVIMENTOS 
GLOBAIS
DO 
OMBRO
MOVIMENTOS 
GLOBAIS
DO 
OMBRO
 
Quando os movimentos 
alcançam amplitudes extremas, 
levam o tórax e a coluna vertebral 
torácica junto consigo.
 
MOVIMENTOS 
GLOBAIS
DO 
OMBRO
 
MOVIMENTOS 
GLOBAIS
DO 
OMBRO
 
MOVIMENTOS 
GLOBAIS
DO 
OMBRO
MOVIMENTOS 
GLOBAIS
DO 
OMBRO
MOVIMENTOS 
GLOBAIS
DO 
OMBRO
MOVIMENTOS DE 
FLEXÃO-EXTENSÃO
DO COTOVELO 
Aproximação das faces 
anteriores do braço e do 
antebraço: 
flexão.
MOVIMENTOS DE 
FLEXÃO-EXTENSÃO
DO COTOVELO 
A flexão ativa fica limitada pelo 
encontro das massas musculares 
flexoras.
Na flexão passiva 
a amplitude é um pouco maior 
porque estes pacotes musculares 
são comprimidos.
MOVIMENTOS DE 
FLEXÃO-EXTENSÃO
DO COTOVELO 
Depois da flexão, o retorno para a
posição anatômica 
é reconhecido como 
extensão.
MOVIMENTOS DE 
FLEXÃO-EXTENSÃO
DO COTOVELO 
 
A morfologia dos ossos, no
cotovelo, impedem sua extensão 
para além da posição anatômica.
Algumas pessoas, no entanto, 
conseguem, em extensão completa, 
formar um ângulo para trás que se 
reconhece como 
ângulo recurvatum do cotovelo.
MOVIMENTOS 
DO
PUNHO
MOVIMENTOS 
DO
PUNHO
 
 
 
 
 
Esta tensão pode ser sentida 
no dorso da mão quando, 
flexionando o punho, 
fechamos os dedos.
MOVIMENTOS 
DO
PUNHO
 
 
 
Quando se produz este movimentos, 
os dedos tendem a fletir por causa 
da tensão que se produz nos 
tendões flexores.
Extensão e flexão têm mais ou
menos a mesma amplitude.
MOVIMENTOS 
DO
PUNHO
 
Na extensão do punho, 
podemos sentir a tensão 
na palma da mão 
estendendo os dedos.
MOVIMENTOS 
DO
PUNHO
 
 
O movimento que aproxima
as bordas laterais do antebraço e 
da mão, é chamado de 
abdução, 
flexão radial ou 
inclinação lateral.
MOVIMENTOS 
DO
PUNHO
 
 
 
O movimento que aproxima
as bordas mediais do antebraço e 
da mão, é chamado de 
adução, 
flexão ulnar ou 
inclinação medial.
A ADUÇÃO É
MAIS AMPLA 
QUE A 
ABDUÇÃO.
MOVIMENTOS 
DO
PUNHO
 
NA MAIORIA DAS VEZES, 
OS MOVIMENTOS DA 
MÃO SE REALIZAM 
EM DIREÇÃO
OBLÍQUA.
FLEXÃO MAIS ADUÇÃO.
MOVIMENTOS 
DO
PUNHO
NA MAIORIA DAS VEZES, 
OS MOVIMENTOS DA 
MÃO SE REALIZAM 
EM DIREÇÃO
OBLÍQUA.
EXTENSÃO MAIS 
ABDUÇÃO 
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
QUADRIL
Vamos estudar estes 
movimentos, supondo 
o osso do quadril fixo 
e o osso fêmur 
deslocando-se em 
relação a ele.
A aproximação
das faces 
anteriores da 
coxa e do 
tronco, 
se chama 
flexão.
 
A amplitude da flexão 
é maior quanto mais 
fletido estiver o joelho.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
QUADRIL
 
 
A flexão passiva é 
um pouco mais ampla 
que a flexão ativa.
Os músculos flexores 
estão relaxados e 
são comprimidos.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
QUADRIL
A amplitude da flexão 
é mais limitada quanto mais 
estendido estiver o joelho. 
Os músculos isquiotibiais 
ficam tensos.
 
A flexão do quadril freqüentemente 
ocasiona uma retroversão 
da pelve.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
QUADRIL
A aproximação
das faces 
posteriores da 
coxa e do 
tronco, 
se chama 
extensão.
 
 
 
Geralmente a extensão é 
bastante limitada e, muitas vezes, 
é confundida e/ou
aumentada por uma 
lordose lombar.
A amplitude da extensão 
é maior quanto mais 
estendido estiver o joelho.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
QUADRIL
 
 
 
Na grande arabesque, a extensão
é acrescentada de uma rotação 
externa do quadril, 
uma anteversão e uma rotação 
da pelve sobre a articulação 
coxofemoral oposta
para dar a impressão de 
uma extensão.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
QUADRIL
A amplitude da extensão 
é mais limitada quanto mais 
fletido estiver o joelho, por 
causa da tensão do músculo
reto femoral..
 
 
 
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
QUADRIL
 
 
 
 
 
 
O deslocamento medial
da coxa se chama
adução.
Para que este movimento aconteça em 
um plano puramente frontal, o outro 
membro teria de ser deslocado.
Aqui a adução está 
representada com 
uma leve flexão.
Também poderia 
ocorrer com uma 
extensão.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
QUADRIL
O movimento que aproxima 
as faces laterais da coxa e 
do tronco se chama 
abdução.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
QUADRIL
 
 
 
Há movimentos do quadril que fazem o fêmur girar 
sobre seu próprio eixo, como se fosse um parafuso.
Rotação interna: 
o pé se orienta 
medialmente (para
dentro).
Não se deve confundir com 
rotação do joelho e do pé.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
QUADRIL
 
 
É necessária uma boa rotação interna 
para ficar “sentado entre os joelhos”
sem forçar a rotação externa do joelho. 
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
QUADRIL
 
Rotação externa: 
o pé se orienta 
lateralmente 
(para fora).
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
QUADRIL
A rotação externa é solicitada 
pelos bailarinos clássicos para 
o “en dehors”.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
QUADRIL
É necessária uma boa 
rotação externa para 
realizar a posição de 
lótus sem danificar 
os joelhos e 
os tornozelos.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
QUADRIL
 
 
A rotação externa, 
realizada a partir da 
posição de quadril fletido, 
é mais ampla, 
já que nesse caso, 
o ligamento iliofemoral 
se encontra relaxado.
O mais comum é a 
associação de vários
movimentos de quadril 
realizadas em direções mistas, 
como por exemplo, 
abdução mais rotação externa 
ou flexão mais abdução.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
QUADRIL
Se o fêmur é o ponto fixo e o osso ilíaco 
se desloca sobre ele, podemos descrever 
os movimentos do osso ilíaco.
Para isso, observam-se os movimentos 
da espinha ilíaca antero-superior (EIAS).
Anteversão
movimento para frente. Este movimento 
se prolonga na coluna lombar por uma
tendência à lordose.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
QUADRIL
Retroversão
movimento para trás. Este movimento 
se prolonga na coluna lombar por uma
tendência ao endireitamento da lordose.
 
 
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
QUADRIL
 
 
 
Inclinação 
lateral 
externa
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
QUADRIL
 
Inclinação 
lateral 
Interna
Os movimentos de inclinação lateral, 
tanto externa como interna, 
tendem a provocar uma 
inclinação lateral da coluna lombar.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
QUADRIL
Rotação 
interna
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
QUADRIL
Rotação 
externa
 
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
JOELHO
Os principais movimentos do joelho se 
realizam no plano sagital.
A partir da posição anatômica, o movimento 
que aproxima as faces posteriores da perna e 
da coxa se chama flexão.
Durante a flexão ativa, os músculos flexores 
formam uma massa na parte de trás dos
dois ossos, limitando a flexão.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
JOELHO
A flexão passiva é muito mais ampla, 
podendo se tocar a nádega com o calcanhar; 
os músculos flexores estão relaxados e 
podem ser comprimidos 
(os músculos extensores ficam 
passivamente estirados).
A amplitude da flexão é maior 
quando o quadril está fletido.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
JOELHO
A amplitude da flexão é mais limitada 
quando o quadril está em extensão, devido a tensão sobre o músculo reto femoral.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
JOELHO
O termo extensão diz respeito 
ao movimento de retorno à 
posição anatômica a partir
da flexão.
Normalmente não 
existe extensão além 
da posição 
anatômica, salvo 
alguns graus 
chamados de 
hiperextensão.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
JOELHO
Se a extensão vai 
Além da posição anatômica, 
falamos em 
genu recurvatum 
e geralmente ocorre 
em pessoas com 
hiperelasticidade.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
JOELHO
A amplitude da extensão 
é mais fácil de ocorrer 
quando o quadril está 
em extensão.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
JOELHO
A amplitude da extensão 
é mais limitada 
quando o quadril está 
em flexão.
Isto ocorre em função variar 
a tensão dos músculos
 isquiotibiais quando o 
quadril está em extensão 
ou em flexão.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
JOELHO
No joelho também 
se inciam movimentos 
de rotação. 
Para descrevê-los 
se supõe a tíbia móvel 
e observa-se o joelho 
fletido.
A rotação interna leva a tuberosidade 
da tibia para dentro – medialmente.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
JOELHO
A rotação externa leva a tuberosidade 
da tibia para fora – lateralmente.
 
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
JOELHO
 
Os movimentos de rotação 
dos joelhos podem ser 
confundidos com os 
movimentos de abdução 
e adução do pé.
É por isso que não 
se olha o deslocamento 
do pé e sim da tuberosidade 
da tíbia.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
JOELHO
Os movimentos de rotação 
do joelho só são possíveis 
se o joelho estiver fletido, 
quando os ligamentos 
estão relaxados.
Se observarmos 
deslocamentos da 
tuberosidade da tíbia 
quando o joelho está 
estendido, os movimentos 
são rotações do quadril 
e não rotações do joelho.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
PÉ
 
O movimento que levanta 
o dorso do pé é chamado 
de flexão dorsal, dorsiflexão 
ou simplesmente flexão.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
PÉ
 
A amplitude da dorsiflexão
é maior quando o joelho 
está fletido e mais limitada 
quando o joelho está 
estendido, por causa da 
maior ou menor tensão 
dos músculos 
gastrocnêmios.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
PÉ
 
 
 
 
O movimento em direção à 
planta do pé é chamado 
de flexão plantar ou plantiflexão.
Alguns insistem em chamar 
de extensão.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
PÉ
Um movimento que 
orienta a planta do pé para 
dentro – medialmente – 
levantando a borda medial 
do pé, se chama 
supinação.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
PÉ
 
 
 
Um movimento que 
orienta a planta do pé para 
fora – lateralmente – 
levantando a borda lateral 
do pé, se chama 
pronação.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
PÉ
 
Um movimento que 
leva a parte 
anterior do pé para 
fora – lateralmente, 
se chama 
abdução.
Um movimento que 
leva a parte 
anterior do pé para 
Dentro – medialmente, 
se chama 
adução.
MOVIMENTOS 
GLOBAIS DO
PÉ
Estes movimentos 
podem ser confundidos 
ou até mesmo 
aumentados com as 
rotações do quadril, 
se o joelho estiver 
estendido.
Na prática, o mais freqüente é a associação automática 
dos três tipos de movimentos: 
Adução, 
supinação e 
flexão plantar 
se associam 
para definir a 
inversão.
Abdução, 
pronação e 
flexãodorsal 
se associam 
para definir a 
eversão.

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