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Centro Universitário Estácio do Ceará – Unidade Via Corpvs Prof. Ms. Francisco SÁVIO de Oliveira BARROS – 2017 1.Fundamentos da administração estratégica 2.As escolas do pensamento estratégico 3.Análise ambiental 4.Principais diretrizes organizacionais 5.Formulação das estratégias organizacionais 6.Formulação das estratégias de negócios 7.Formulação das estratégicas funcionais 8.Restrições e critérios para implementação das estratégias 9.Implementação das estratégias 10.Controle estratégico 11.Operações internacionais 12.Responsabilidade social nos negócios Turma da 4ª feria DATA Aula Conteúdos/Bibliografia Objetivos Específicos Desenvolvimento Metodológico Avaliação 15/02 1a Planejamento da disciplina. Fundamentos da Administração estratégica Apresentação do plano de ensino e apresentar as origens da administração estratégica Aula expositiva e dinâmica (o que é estratégia?) 22/02 2a Fundamentos da administração estratégica Conhecer os principais conceitos da administração estratégica Aula expositiva, atividade em grupo e estudo de caso 1 (Microsoft X IBM) Orientação para atividade avaliada para AV1. 01/03 3a FERIADO 08/03 4ª Escolas do pensamento estratégico Conhecer as premissas e as contribuições das escolas da estratégia Aula expositiva, atividade em grupo e estudo de caso 2 (A Arte da Guerra) Início da atividade online (2,0 pontos) 15/03 5a Análise ambiental Conhecer os componentes do ambiente interno e externo e sua ação sobre a organização. Aula expositiva, atividade em grupo e estudo de caso 3 (Brinquedos estrela) 22/03 6ª Missão, visão e objetivos. Conhecer os componentes da missão e visão e tipos de objetivos organizacionais. Aula expositiva, atividade em grupo e estudo de caso 4 (O movimento do Nadismo). 29/03 7ª Formulação das estratégias organizacionais Conhecer os tipos de estratégias organizacionais. Aula expositiva, atividade em grupo e estudo de caso 5 (A História da Ovomaltine) Final da atividade online DATA Aula Conteúdos/ Bibliografia Objetivos Específicos Desenvolvimento Metodológico Avaliação 05/04 8a Formulação das estratégias de negócios. Conhecer o modelo das 5 forças e as estratégias genéricas de Porter. Aula expositiva, atividade em grupo e estudo de caso 6 ( A marca AREZZO) 12/04 9ª Formulação das estratégias funcionais. Conhecer e identificar as estratégias funcionais de marketing, operações, de RH e financeira. Aula expositiva e orientação para a atividade avaliada da AV1 19/04 10ª Revisão para a AV1 Orientação de equipes 26/04 11ª 1ª avaliação – AV1 Avaliar o aprendizado da disciplina Entrega do relatório da atividade. A nota final será a soma da nota do relatório da atividade (80%) mais a nota da atividade online (20%). 03/05 12ª Restrições e critérios de seleção na formulação das estratégias Conhecer e identificar as restrições e critérios para a formulação das estratégias. Aula expositiva, atividade em grupo Orientação para atividade complementar. 10/05 13ª Implementação das estratégias. Conhecer o processo de implementação da estratégia. Aula expositiva, atividade em grupo e estudo de caso 7 (A história da marca Catupiry). 17/05 14ª Controle estratégico Conhecer o processo de controle estratégico. Aula expositiva, atividade em grupo e estudo de caso 8 (controle estratégico) 24/05 15ª Operações internacionais. Conhecer os tipos de operações internacionais. Aula expositiva, atividade em grupo e estudo de caso 9 (Natura Cosméticos) 31/05 16ª Responsabilidade social nos negócios Conhecer as influências da responsabilidade social nos negócios. Aula expositiva, atividade em grupo e estudo de caso 9 (Natura Cosméticos). 07/06 17ª Revisão para AV2. Fazer uma fixação do conteúdo das unidades Exercício de fixação Fortaleza, 09 de fevereiro de 2017 DATA Aula Conteúdos/ Bibliografia Objetivos Específicos Desenvolvimento Metodológico Avaliação 14/06 18ª 2ª avaliação – AV2 Avaliar o aprendizado da disciplina Prova escrita individual A avaliação será composta pela nota da prova individual (100%). 21/06 19ª Revisão para AV3. Fazer uma fixação do conteúdo das unidades Exercício de fixação 28/06 20ª 3ª avaliação – AV3 Avaliar o aprendizado da disciplina Prova escrita individual A avaliação será composta pela nota da prova individual (100%). Turma da 5ª feira DATA Aula Conteúdos/Bibliografia Objetivos Específicos Desenvolvimento Metodológico Avaliação 09/02 1a Planejamento da disciplina. Fundamentos da Administração estratégica Apresentação do plano de ensino e apresentar as origens da administração estratégica Aula expositiva e dinâmica (o que é estratégia?) 16/02 2a Fundamentos da administração estratégica Conhecer os principais conceitos da administração estratégica Aula expositiva, atividade em grupo e estudo de caso 1 (Microsoft X IBM) Orientação para atividade avaliada para AV1. 23/02 3a Escolas do pensamento estratégico Conhecer as premissas e as contribuições das escolas da estratégia Aula expositiva, atividade em grupo e estudo de caso 2 (A Arte da Guerra) 02/03 4ª Análise ambiental Conhecer os componentes do ambiente interno e externo e sua ação sobre a organização. Aula expositiva, atividade em grupo e estudo de caso 3 (Brinquedos estrela) 09/03 5a Missão, visão e objetivos. Conhecer os componentes da missão e visão e tipos de objetivos organizacionais. Aula expositiva, atividade em grupo e estudo de caso 4 (O movimento do Nadismo). Início da atividade online (2,0 pontos) 16/03 6ª Formulação das estratégias organizacionais Conhecer os tipos de estratégias organizacionais. Aula expositiva, atividade em grupo e estudo de caso 5 (A História da Ovomaltine) 23/03 7ª Formulação das estratégias de negócios. Conhecer o modelo das 5 forças e as estratégias genéricas de Porter. Aula expositiva, atividade em grupo e estudo de caso 6 ( A marca AREZZO) DATA Aula Conteúdos/ Bibliografia Objetivos Específicos Desenvolvimento Metodológico Avaliação 30/03 8a Formulação das estratégias funcionais. Conhecer e identificar as estratégias funcionais de marketing, operações, de RH e financeira. Aula expositiva e orientação para a atividade avaliada da AV1 Final da atividade online 06/04 9ª Restrições e critérios de seleção na formulação das estratégias Conhecer e identificar as restrições e critérios para a formulação das estratégias. Aula expositiva, atividade em grupo 13/04 10ª FERIADO 20/04 11ª Revisão para a AV1 Orientação de equipes 27/04 12ª 1ª avaliação – AV1 Avaliar o aprendizado da disciplina Entrega do relatório da atividade. A nota final será a soma da nota do relatório da atividade (80%) mais a nota da atividade online (20%). 04/05 13ª Implementação das estratégias. Conhecer o processo de implementação da estratégia. Aula expositiva, atividade em grupo e estudo de caso 7 (A história da marca Catupiry). Orientação para atividade complementar. 11/05 14ª Controle estratégico Conhecer o processo de controle estratégico. Aula expositiva, atividade em grupo e estudo de caso 8 (controle estratégico) 18/05 15ª Operações internacionais. Conhecer os tipos de operações internacionais. Aula expositiva, atividade em grupo e estudo de caso 9 (Natura Cosméticos) 25/05 16ª Responsabilidade social nos negócios Conhecer as influências da responsabilidadesocial nos negócios. Aula expositiva, atividade em grupo e estudo de caso 9 (Natura Cosméticos). 01/06 17ª Revisão para AV2. Fazer uma fixação do conteúdo das unidades Exercício de fixação DATA Aula Conteúdos/ Bibliografia Objetivos Específicos Desenvolvimento Metodológico Avaliação 08/06 18ª 2ª avaliação – AV2 Avaliar o aprendizado da disciplina Prova escrita individual A avaliação será composta pela nota da prova individual (100%). 15/06 19ª Revisão para AV3. Fazer uma fixação do conteúdo das unidades Exercício de fixação 22/06 20ª 3ª avaliação – AV3 Avaliar o aprendizado da disciplina Prova escrita individual A avaliação será composta pela nota da prova individual (100%). Fortaleza, 09 de fevereiro de 2017 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Unidade 1 Estratégia (arte dos generais) – há mais de 2000 anos - estrategos Séc XX – Peter Drucker – decisões que afetam os objetivos da empresa A estratégia é o meio ou conjunto de meios para alcançar o objetivo da organização. Estratégia é o caminho ou caminhos que a organização segue para assegurar seu desempenho e sua sobrevivência. Conceito: É um processo de organizar ideias a respeito do futuro da organização. Processo que estrutura e esclarece a visão dos caminhos que a organização deve seguir e os objetivos que deve alcançar. Componentes: Missão, desempenho atual da organização, ameaças e oportunidades do ambiente, pontos fortes e fracos da organização, competências dos planejadores. A administração estratégica é um processo contínuo e interativo que visa manter uma organização como um conjunto apropriadamente integrado a seu ambiente. Processo interativo – possibilita uma interação entre o ambiente externo e interno da empresa. Processo contínuo – consiste em uma série de etapas que são repetidas ciclicamente que começam fora da empresa e desdobram-se dentro dela. Definir a missão da organização Formular a filosofia e as políticas da empresa Estabelecer objetivos estratégicos para toda a empresa Desenvolver estratégias Recrutar, selecionar e desenvolver as pessoas Fornecer instalações e capital para viabilizar o negócio Estabelecer padrões e medidas de desempenho na busca da realização dos objetivos estratégicos. Estabelecer processo de planejamento global Avaliar e controlar o desempenho da empresa em relação aos planos e padrões estabelecidos Liderar e motivar as pessoas a agir de acordo com a filosofia, a política e procedimentos da empresa. Aponta os problemas que podem surgir antes que eles ocorram Chama a atenção da organização para as mudanças e permite ações em resposta a elas Identifica necessidade de redefinição na natureza do negócio Permite que os administradores tenham uma clara visão do negócio Facilita a identificação e exploração de futuras oportunidades Minimiza os recursos e o tempo que devem ser dedicados a corrigir erros de decisão Permite ordenar as prioridades dentro do cronograma global Estimula uma abordagem cooperativa e integrada para enfrentar problemas e aproveitar oportunidades. Etapa 1 – Análise do ambiente Processo de monitorar o ambiente organizacional (interno e externo) para identificar oportunidades e os riscos atuais e futuros, e pontos fortes e fracos da organização. Variáveis ambientais: Características organizacionais; estrutura da indústria; comportamento do consumidor; ambiente social, econômico e político. Etapa 2 – Estabelecimento da diretriz organizacional Determinação da meta da organização. Principais indicadores: Missão e objetivos estratégicos organizacionais. Etapa 3 – Formulação da estratégia A estratégia é definida como um curso de ação para garantir que a organização alcance seus objetivos. Formular estratégias é, portanto, projetar e selecionar ações que levem à realização dos objetivos organizacionais. Etapa 4 – Implementação da estratégia Implantar as estratégias definidas nas etapas anteriores do processo, na busca do alcance dos objetivos estratégicos organizacionais. Etapa 5 – Controle estratégico É um tipo especial de controle organizacional que se concentra no monitoramento e na avaliação do processo de administração estratégica para melhorá-lo e assegurar um funcionamento adequado. Ferramentas utilizadas: Auditorias estratégicas Sistemas de informação gerenciais Microsoft X IBM ESCOLAS DO PENSAMENTO ESTRATÉGICO Unidade 2 Principais escolas do pensamento estratégico: Escola do Design Escola do Planejamento Escola do Posicionamento Escola Empreendedora Escola Cognitiva Escola do Aprendizado Escola do Poder Escola Cultural Escola Ambiental Escola da Configuração. Escola Processo Premissas Técnicas Responsável Crítica Design Processo de concepção Ato criativo Adequar as capacidades internas com as possibilidades externas Matriz SWOT Principal executivo Centralização. Não considera o aprendizado e separa a criação da implementação Planejamento Processo formal Formalizar o processo de formulação Matriz SWOT, dividido em etapas, programas e planos formais Setores específicos e principal executivo aprova os planos Excesso de formalização Inflexível Posicionamento Processo analítico (Máximas militares, trabalhos das consultorias) Análise de fatos passados e dos dados estatísticos sobre a indústria a fim de planejar o futuro. 5 forças e Estratégias Genéricas de Michael Porter Setores específicos Processo estático de análise Máximas militares The Art of War (1971), de Sun Tzu “Destaca-se a importância de se estar informado a respeito do inimigo e do local da batalha”. “A vantagem é do primeiro que se movimenta”. “Se estiver numericamente inferior, seja capaz de se retirar.” “Quando obtenho uma vitória não repito as táticas”. Von Clausewitz “Deve-se inovar estrategicamente reconhecendo e realizando novas combinações”. “A estratégia não deve se tornar dominada pelo curto prazo”. “Os sucessos transitórios não devem ser confundidos com desempenho permanente”. Imperativos das consultorias Matriz BCG – Boston Consulting Group Matriz de crescimento e participação. Usada para planejamento de portfólio a fim de tomar decisões sobre a alocação de recursos em diferentes negócios de uma empresa diversificada. Produtos “Vacas leiteiras”. Produtos “Estrela”. Produtos “Criança-problema”. Produtos “Cão”. Para ter sucesso a empesa deve ter um portfólio de produtos com diferentes taxas de crescimento e diferentes participações no mercado. MATRIZ BCG – BOSTON CONSULTING GROUP Participação de mercado atual Alta Baixa P o te n c ia l d e c re sc im e n to A lt o * Estrela ? Criança-problema B a ix o $ Vaca leiteira X Cão Os produtos com alta participação no mercado e crescimento lento são as “vacas leiteiras”. Fazem grandes volumes de caixa e necessitam de poucos investimentos. Os produtos com baixa participação no mercado e baixo crescimento são os “cães”. O lucro reduzido precisa ser reinvestido para manter a participação. Produtos com baixa participação no mercado e alto crescimento são as “crianças-problema”. Exigem altos investimentos superiores ao que podem gerar. O produto de alta participação e alto crescimento é a “estrela”. Apresenta lucro que normalmente cobre os altos investimentos. As 5 forças competitivas de Porter Ameaça de novos entrantes Poder de barganha dos fornecedores da empresa Poder de barganha dos clientes da empresa Ameaça de produtos substitutos Intensidade da rivalidade entre empresas concorrentes. As estratégias genéricas de Porter Liderança em custo Diferenciação Foco Foco com liderança em custo Foco com diferenciação. Escola Processo Premissas Técnicas Responsável Crítica Empreendedora Processo analítico Experiência e intuição A estratégia existe na mente do líder Liderança visionária Busca ativa de novas oportunidades O líder é o arquiteto da estratégia Centralização em uma única pessoa. Risco sobre o comportamento do líder. Cognitiva Processo mental A formação da estratégia é um processo cognitivo que tem lugar na mente do estrategista. As estratégias são apresentadas por meio de mapas, esquemas e molduras. Estrategistas como autodidatas. Processo individual Aprendizado Processo emergente Os estrategistas aprendem ao longo do tempo. Pensamento retrospectivo. O aprendizado como criação de conhecimento estratégico. O líder gerencia o processo de aprendizado estratégico. A estratégia é resultado do aprendizado pessoal. Escola Processo Premissas Técnicas Responsável Crítica Poder Processo de negociação, barganha e persuasão dentro e fora da empresa A estratégia é moldada por poder, política e interesses. Micro poder (interno) Macro poder (parcerias e cooperação). O líder é o arquiteto da estratégia. Influência do líder. Cultural Processo coletivo A formação da estratégia é um processo enraizado na força social da cultura A formação da estratégia é influenciada pela cultura A estratégia é uma construção coletiva. As estratégias dependem da aceitação cultural e consenso de expectativas. Ambiental Processo reativo A estratégia é criada a partir do que o ambiente apresenta. Observação do ambiente para percepção de mudanças. Pessoas específicas e liderança. A organização é passiva, reage ao ambiente. Configuração Processo de transformação A estratégia exige mudanças organizacionais e inovação. A estratégia exige mudança na configuração da empresa. Estrategistas e lideranças. Transformação de toda a empresa. ESTUDO DE CASO 2 A Arte da Guerra de Sun Tzu ANÁLISE DO AMBIENTE Unidade 3 Conceituação: É o processo de monitoramento do ambiente organizacional para identificar as oportunidades e os riscos atuais e futuros que podem vir a influenciar a capacidade das empresas de atingir suas metas” (Certo e Peter, 2005). Ambiente organizacional: É o conjunto de todos os fatores, tanto internos como externos, que podem influenciar o progresso obtido por meio da realização dos objetivos. Propósito da análise do ambiente: Avaliar o ambiente organizacional para que a administração possa reagir adequadamente e intensificar o sucesso da empresa. Ambientes da organização: Ambiente geral Ambiente operacional Ambiente interno AMBIENTE GERAL AMBIENTE OPERACIONAL Aspectos organizacionais, de marketing, financeiros, pessoal e produção Organização Tecnológico Legal Político Social Econômico Mão-de-obra Cliente Concorrência Internacional Fornecedor AMBIENTE INTERNO É um nível de ambiente externo à organização, formado por componentes que normalmente têm amplo escopo e sobre o qual a organização não tem nenhum controle. Componentes: Componente econômico: PIB, taxa de inflação, produtividade do setor, taxas de desemprego, taxas de juros, tributos. Componente social: Costumes, crenças, estilo de vida, idade. Componente político: Decisões governamentais. Componente legal: Proteção do consumidor, Defesa da concorrência, defesa do meio ambiente. Componente tecnológico: Processo e equipamentos novos É um nível de ambiente externo à organização, composto de setores que normalmente têm implicações específicas e relativamente mais imediatas na empresa. Componentes: Componente cliente: Características, comportamento e perfil. Componente concorrência: Capacidade dos concorrentes existentes e potenciais, rivalidade das empresas, produtos substitutos e novos concorrentes. Componente mão-de-obra: Capacitação, treinamento, salários e idade média. Componente fornecedor: Qualidade, credibilidade Componente internacional: Leis, práticas políticas, cultura e ambiente. É o nível de ambiente da organização que está dentro dela e que normalmente tem implicação imediata e específica em sua administração. Componentes: Aspectos organizacionais: Estrutura, comunicação, objetivos, políticas, equipe gerencial. Aspectos de pessoal: Treinamento, seleção, avaliação, rotatividade, absenteísmo. Aspectos de marketing: Estratégias de produto, preço, distribuição e divulgação. Aspectos de produção: Layout, pesquisa, tecnologia, controles. Aspectos financeiros: Lucratividade, oportunidades de investimentos, liquidez. Organizações Alta relevância Média relevância Reduzida relevância Empresa multinacional Interno Geral Operacional ______ Empresa grande porte Interno Geral Operacional ______ Empresa média Interno Operacional Geral _____ Pequena empresa Interno Operacional ______ Geral Microempresa Interno Operacional ______ Geral É uma ferramenta gerencial para estudar o processo de análise estratégica depois de identificadas as oportunidades, as ameaças, os pontos fortes e os pontos fracos. S – strenghts - pontos fortes W – weaknesses - pontos fracos O – opportunities - oportunidades T – threats – ameaças Permite identificar medidas estratégicas que possibilitam explorar as oportunidades ou diminuir o impacto das ameaças. • Consiste na identificação dos fatores externos que podem influenciar direta ou indiretamente o desempenho da organização • Mudanças no contexto demográfico, sociocultural, político-legal, econômico e tecnológico. • O impacto desses fatores devem ser classificados como oportunidades ou ameaças. • Oportunidades: mudanças ou tendências que têm impacto positivo na organização. • Ameaças: mudanças ou tendências que apresentam impacto negativo no desempenho da organização. Análise do ambiente externo • Consiste na análise dos recursos e das capacidades da organização. • Fatores internos: situação financeira, qualidade dos produtos e serviços, a imagem da organização, a qualidade e as competências dos administradores e trabalhadores, cultura organizacional, etc. • O impacto desses fatores devem ser classificados como pontos fortes ou pontos fracos. • Pontos fortes: recursos ou capacidades que têm potencial para contribuir para o alcance dos objetivos estratégicos.. • Pontos fracos: características internas que inibem ou restringem o desempenho da organização. Análise do ambiente interno Strengths (forças) - vantagens internas da empresa em relação às concorrentes. Ex.: qualidade do produto oferecido, bom serviço prestado ao cliente, solidez financeira, boa imagem, baixo custo, tecnologia utilizada, qualidade da mão-de-obra. Weaknesses (fraquezas) - desvantagens internas da empresa em relação às concorrentes. Ex.: altos custos de produção, má imagem, instalações inadequadas, marca fraca, pouco investimento em inovação, falta de experiência,baixa qualidade da mão-de-obra. Opportunities (oportunidades) – aspectos externos positivos que podem potencializar a vantagem competitiva da empresa. Ex.: mudanças nos gostos dos clientes, falência de empresa concorrente, crescimento do mercado, possibilidade de exportar, pouca concorrência, pouca regulamentação, mudança na sociedade. Threats (ameaças) - aspectos externos negativos que podem por em risco a vantagem competitiva da empresa. Ex.: novos competidores, perda de trabalhadores fundamentais, recessão, nova tecnologia, aumento da regulamentação. ESTUDO DE CASO 3 A história da Ovomaltine Oportunidades Descrição das oportunidades Prazo Descrição do impacto na empresa Grau do impacto 1 2 3 Ameaças Descrição das ameaças Prazo Descrição do impacto na empresa Grau do impacto 1 2 3 Prazo: tempo em meses para ocorrência. Impacto: de 1 (pequeno impacto) até 5 (máximo impacto) Pontos fortes Descrição dos pontos fortes Consequência para a empresa Grau do impacto 1 2 3 Pontos fracos Descrição dos pontos fracos Consequência para a empresa Grau do impacto 1 2 3 Impacto: de 1 (para pequeno impacto) até 5 (para máximo impacto) PRINCIPAIS DIRETRIZES ORGANIZACIONAIS Unidade 4 Etapa 1 – Reflexão sobre os dados da análise ambiental As informações devem ser obtidas em todos os níveis do ambiente organizacional (geral, operacional e interno). Etapa 2 – Estabelecimento de uma missão efetiva As informações derivadas da análise ambiental servem de sólido fundamento para a construção da missão. Etapa 3 – Estabelecimento de objetivos organizacionais eficazes Os objetivos devem ser consistentes com a missão Fases: Analise das tendências ambientais Desenvolvimento dos objetivos para a organização. Criação de uma hierarquia de objetivos A missão organizacional é uma proposta da razão pela qual a organização existe. Apresenta informações acerca dos tipos de produtos ou serviços que a empresa oferece, quem são seus clientes e que valores importantes possui. Para desenvolvê-la de forma apropriada, a administração deve analisar e considerar as informações geradas durante o processo de análise do ambiente. Lojas Renner Comercializar produtos de moda com qualidade a preços competitivos e excelência na prestação de serviços, conquistando a liderança, e sempre orientado pelo mercado. Petrobras Atuar na indústria de petróleo e gás de forma ética, segura e rentável, com responsabilidade social e ambiental, fornecendo produtos adequados às necessidades dos clientes e contribuindo para o desenvolvimento do Brasil e dos países onde atuamos. Chocolates BrasilCacau Acreditar e proporcionar felicidade. Promover a diversidade, a liberdade e valorizar as pessoas, refletindo nossa cultura popular com respeito e sabedoria, por meio de toda linha de produtos. Kopenhagen Fabricar produtos de altíssima qualidade, preservando seu sabor com sofisticação e originalidade. Preocupada em proporcionar felicidade através de seus chocolates, está sempre atenta às mudanças do mercado para inovar e ir ao encontro das preferências de seus consumidores, oferecendo as melhores lojas, o melhor atendimento e o melhor produto para consumir e presentear. Trabalhando com prazer e emoção, visamos atender com excelência o interesse do investidor, a motivação do colaborador e a satisfação do consumidor. Natura Cosméticos Nossa razão de ser é criar e comercializar produtos e serviços que promovam o Bem-Estar/Estar Bem. Bem-Estar é a relação harmoniosa, agradável, do indivíduo consigo mesmo, com seu corpo. Estar Bem é a relação empática, bem- sucedida, prazerosa, do indivíduo com o outro, com a natureza da qual faz parte e com o todo. FIAT Brasil Desenvolver, produzir e comercializar carros e serviços que as pessoas prefiram comprar e tenham orgulho de possuir, garantindo a criação de valor e a sustentabilidade do negócio. Ajuda a concentrar esforços em uma direção comum Ajuda a assegurar que a organização não persiga propósitos conflitantes. Serve de base para a alocação de recursos organizacionais Estabelece áreas amplas de responsabilidade por tarefa na organização. Atua como base para o desenvolvimento dos objetivos organizacionais Produto ou serviço da empresa Mercado de atuação Tecnologia de gestão e produção Objetivos gerais e intensões da empresa Filosofia da empresa (crenças e valores básicos da empresa) Autoconceito da empresa (impressão que ela tem de si mesma). Imagem pública que deseja passar para o mercado A visão representa o que a organização deseja ser ou alcançar em um futuro próximo. Ou seja, a posição ou situação que ela deseja ocupar no mercado no futuro. É o sonho da organização representado por seu objetivo maior. Mostra a todos os membros o que a organização pretende em termos de futuro. Petrobras (Visão 2030) Ser uma das cinco maiores empresas integradas de energia do mundo e a preferida pelos nossos públicos de interesse. FIAT Brasil Estar entre os principais players do mercado e ser referência de excelência em produtos e serviços automobilísticos. Chocolates BrasilCacau Ser uma marca com espírito de liderança, que promete um forte e arrojado crescimento para atender com originalidade e de forma democrática todos os brasileiros, oferecendo produtos de qualidade a preços acessíveis. Kopenhagen Ser um grupo competitivo que atue de forma abrangente no segmento alimentício, através de um portfólio de produtos com qualidade, representado por marcas fortes, com características e propostas únicas. Natura Cosméticos: A Natura, por seu comportamento empresarial, pela qualidade das relações que estabelece e por seus produtos e serviços, será uma marca de expressão mundial, identificada com a comunidade das pessoas que se comprometem com a construção de um mundo melhor através da melhor relação consigo mesmas, com o outro, com a natureza da qual fazem parte e com o todo. Um objetivo organizacional é uma meta para a qual a organização direciona seus esforços. Os objetivos fornecem o fundamento para o planejamento, a organização, a motivação e o controle. Sem os objetivos e sem uma comunicação efetiva, a organização pode tomar qualquer direção. Os objetivos devem ser usados: Como diretriz para a tomada de decisão Como guia para aumentar a eficiência organizacional Como guia para a avaliação de desempenho. Objetivos de curto prazo • Metas que se tenta alcançar no período de um a dois anos. Objetivos de longo prazo • Metas que se tenta alcançar no período compreendido entre três a cinco anos. Os objetivos de curto prazo podem ser mais específicos enquanto que os de longo prazo devem ser mais gerais. As organizações devem planejar diversos objetivos de forma que todas as áreas importantes para o funcionamento da empresa sejam envolvidas. Principais áreas-chave para os objetivos: Posicionamento em relação aos seus concorrentes Metas de inovação e qualidade Níveis de produtividade da empresa Nível de recursos que deve mantido em estoque Nível de lucratividade desejado Desempenho do administrador e da gestão Desempenho e qualificação dos colaboradores Responsabilidade social e ambiental Específicos Deve indicar o que deve ser feito, por quem e em que tempo. Exigentes de esforços Devem ser desafiadores a fim de motivar as pessoas no trabalho. Atingíveis Devem ser factíveis e possíveis de ser alcançados. Flexíveis Podem ser ajustados a medida que os ambientes mudam. Mensuráveis Devem ser referências para comparação com os resultados. Consistentes a longo e curto prazos Os de longo prazo devem ser consistentes com a missão organizacional. Os de curto prazo, consistentes com os de longo prazo. Forma Qualitativa Ex: Melhorar a credibilidade da empresa no mercado de atuação. Forma Probabilística Ex: Diminuir em até 20% a devolução de produtos com defeito de fabricação. Forma Determinística Ex: Aumentar as vendas em 20% até o final de setembro. Ex: Adquirir ações no percentual de 51% da concorrente direta. Reduzir custos com a matéria-prima Diversificar o portfólio de produtos e serviços Diminuir o tempo de resposta às solicitações de clientes Reduzir os custos com estoques Reduzir os custos operacionais Aumentar a confiabilidade operacional ( menor nº de falhas ) Expandir os negócios da empresas ( criar mais unidades, crescer ) Modernizar tecnologicamente a empresa Internacionalizar a empresa Aumentar a fidelização dos clientes Aumentar a participação ( Market share ) no mercado Aumentar a produtividade ( Resultados / Recursos ) Aumentar o faturamento global Entrar em determinados mercados ou nichos de mercados Reduzir a poluição ( emissões sólidas, hídricas e gasosas ) Aumentar a capacidade de produção da empresa Reduzir o número de acidentes na empresa ( ou zerá-lo ) ESTUDO DE CASO 4 O movimento do Nadismo FORMULAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS ORGANIZACIONAIS Unidade 5 As informações da análise ambiental constituem a base para o início do processo de formulação das estratégias. Questões críticas a serem analisadas: Quais são os objetivos da organização? Para onde a organização está indo? Que fatores ambientais críticos a organização enfrenta atualmente? O que pode ser feito para que os objetivos organizacionais sejam alcançados de forma efetiva? Estratégias de grande abrangência • Estratégia de concentração • Estratégia de estabilidade • Estratégia de crescimento • Integração vertical • Integração horizontal • Diversificação • Diversificação relacionada ou concentrada • Diversificação não-relacionada ou conglomerada. Estratégias de redução de despesas • Estratégia de rotatividade • Estratégia de desinvestimento • Estratégia de liquidação Estratégias combinadas Estratégia de concentração A organização enfoca uma única linha de negócios Alcança vantagem competitiva por meio do conhecimento especializado Risco de ser eliminada em consequência de concorrência desleal ou encolhimento do setor. Ex.: McDonald’s – linha de fastfood. Lojas de roupas para público feminino. Estratégia de estabilidade A empresa se concentra em sua linha ou linhas de negócios e tenta mantê-las. Usada em setores de baixo crescimento ou sem crescimento. Estratégia de crescimento As organizações buscam crescer nas vendas, nos lucros, na participação no mercado ou em outras medidas como principal objetivo. Integração vertical Usada para obter maior controle sobre uma linha de negócios e aumentar os lucros e eficiência. Integração inversa – quando uma empresa adquire outras empresas suas fornecedoras. Integração direta – quando uma empresa adquire outras empresas suas atacadistas ou varejistas. Exemplos: Apple. Sansung. Integração horizontal A empresa cresce por meio da aquisição de empresas concorrentes em uma mesma linha de negócios. Exemplo: Grupo Estácio de Ensino Estratégia de crescimento Diversificação A empresa cresce por meio da aquisição de empresas de outros setores ou linhas de negócio. Diversificação relacionada ou concentrada – quando a empresa comprada tem produção, tecnologia, produtos, canais de distribuição e/ou mercados similares. Diversificação não-relacionada ou conglomerada – quando a empresa adquirida possui linha de negócios completamente diferentes. Fusões ou joint ventures – na fusão uma empresa se une a outra para formar uma nova organização (mesmo segmento). Na joint venture, uma organização se une a outra para formar uma terceira organização (novo segemnto). Brahma + Antarctica = Ambev (fusão) Kroton + Anhanguera Educacional = Kroton Educacional (fusão) Sadia + Perdigão = BRF (fusão) Banco do Brasil + Cielo = BBElo Cartões (joint venture) Ambev + Danone = Compañia Salus (joint venture) Volkswagen + Ford = Autolatina (joint venture) Estratégias de redução de despesas Estratégia de rotatividade Implica em livrar-se de produtos não-lucrativos com a finalidade de reduzir a força de trabalho e os canais de distribuição buscando mais eficiência. Estratégia de desinvestimento Caracteriza-se pela venda de unidades de negócios. Usada para melhorar a posição financeira da organização. Estratégia de liquidação Um ou mais negócio é encerrado e seus ativos vendidos. Visa reduzir as perdas por negócios sem retorno. Estratégias combinadas Típicas de grandes empresas diversificadas. Elas podem simultaneamente crescer por meio de aquisições de novos negócios, empregar uma estratégia de estabilidade para alguns de seus negócios e/ou descapitalizar outros. São ferramentas usadas para analisar a posição relativa de cada um dos negócios da empresa e para analisar a relação entre todos os negócios da organização. Principais metodologias utilizadas: Matriz de crescimento e de participação da BCG A ideia básica essencial dessa abordagem é que a empresa deve ter uma carteira equilibrada de negócios, de modo que alguns gerem mais caixa do que usam e possam suportar outros que precisam de caixa para se desenvolverem. Multifator de carteira da General Eletric Ou matriz de pontos de negócios e atividades do mercado. Representa a participação dos negócios da empresa no total do mercado segundo oito fatores. Participação de mercado atual Alta Baixa P o te n c ia l d e c re s c im e n to A lt o * Estrela ? Criança-problema B a ix o $ Vaca leiteira X Cão Os produtos com alta participação em um mercado de baixo crescimento são as “vacas leiteiras”. Fazem grandes volumes de caixa e necessitam de poucos investimentos. Os produtos com baixa participação em mercado de baixo crescimento são os “cães” ou “cachorros” ou “abacaxis”. O lucro reduzido precisa ser reinvestido para manter a participação. Produtos com baixa participação em um mercado de alto crescimento são as “crianças-problema” ou “pontos de interrogação”. Exigem altos investimentos superiores ao que podem gerar. O produto de alta participação em um mercado de alto crescimento é a “estrela”. Apresenta lucro que normalmente cobre os altos investimentos. Participação de mercado atual Alta Baixa P o te n c ia l d e c re s c im e n to A lt o Transformar em vaca leiteira Desenvolver ou retirar B a ix o Recolher recursos Retirar ou sobreviver Matriz BCG – Boston Consulting Group Possíveis estratégias ESTUDO DE CASO 5 A história da marca Ovomaltine FORMULAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIOS Unidade 6 Envolve a tomada de decisão no nível de divisão ou de unidade de negócio. As estratégias de negócio de uma empresa devem ser consistentes com as estratégias organizacionais. Principal ferramenta utilizada: Análise das 5 forças competitivas de Porter Riscos de novos concorrentes Poder de barganha dos fornecedores Poder de barganha dos compradores Risco de produtos substitutos Rivalidade entre concorrentes Estratégias de negócio Risco de novos concorrentes A entrada de novas empresas no mercado depende de algumas barreiras. Quanto maior as barreiras de entrada, menor a probabilidade de entrada de outras empresas na mercado. Exemplos: Custo de mudanças. Acesso à distribuição. Politica e leis restritivas. Risco de realização. Forte identidade da principal marca. 5 forças competitivas de Porter Poder de barganha dos fornecedores A organização dos fornecedores às vezes representa um risco competitivo, pois pode aumentar o preço das matérias-primas ou reduzir a qualidade Quanto maior o poder de barganha dos fornecedores maior será o risco para os resultados da empresa. Exemplos: Parcerias entre fornecedores para definir preços e quantidade de fornecimento. Priorizar o volume de pedidos. Dificuldade para substituir fornecedores. 5 forças competitivas de Porter Poder de barganha dos compradores O poder de negociação dos compradores pode afetar os resultados da empresa, pois competem com a empresa para a obtenção de baixos preços, melhor qualidade e serviços adicionais. Quanto maior o poder de barganha dos compradores maior será o impacto nos resultados da empresa. Exemplos: Volume de compra de determinado comprador. Associação de compradores para obtenção de benefícios por meio do aumento do volume de pedidos. 5 forças competitivas de Porter Risco de produtos substitutos Todas as empresas de qualquer setor estão sempre competindo com outras fornecedoras de produtos substitutos (concorrência indireta). Quanto mais atraente a relação custo X benefício dos produtos substitutos maior será o risco para os resultados da empresa. Exemplos: Desempenho e preço dos produtos substitutos. Custos de mudança. Tendência de comprador em substituir. 5 forças competitivas de Porter Rivalidade entre concorrentes A concorrência é natural em qualquer mercado. As empresas estão sempre querendo tirar clientes das outras. Quanto maior a rivalidade entre concorrentes maiores riscos existirão para as empresas envolvidas. Exemplos: Possibilidade de crescimento do setor. Diferenciação dos produtos. Identidade da marca. Poder de grandes corporações. 5 forças competitivas de Porter Liderança de custos Busca a redução de custos de produção e distribuição. Exige grande participação no mercado para alcançar altos resultados. Exige grande controle de custos, acesso à matéria-prima e investimento em eficiência. Diferenciação Envolve a criação e a comercialização de produtos exclusivos para o mercado de massa. O ponto-chave para a diferenciação é a obtenção de uma vantagem competitiva que seja rapidamente percebida pelo consumidor. Estratégias genéricas de Porter Enfoque Estratégia em que se segmentam os mercados e se apela para algum ou alguns grupos de consumidores ou compradores. Usa a lógica de que uma empresa que enfoca sua atuação em apenas alguns segmentos do mercado pode servi-los melhor do que aquelas empresas que procuram atender a todo o mercado. Estratégias genéricas de Porter A marca AREZZO FORMULAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS FUNCIONAIS Unidade 7 As estratégias funcionais são elaboradas por especialistas de cada área da empresa que, juntas, descrevem as tarefas específicas que devem ser executadas para a implementação da estratégia organizacional. Principais áreas para as estratégias funcionais: Pesquisa e desenvolvimento Operações (produção) Finanças Marketing Recursos humanos. Estratégias funcionais Estratégias de pesquisa e desenvolvimento As atividades de P & D visam criar novos produtos e serviços para o negócio. Envolve a geração e refinamento do conceito, planejamento e desenvolvimento de produto. Estratégias de operações (produção) Dizem respeito à capacidade necessária e a disposição da fábrica, processos de manufatura e produção e necessidades de estoques. Envolve ações para o controle de custos e a melhoria da eficiência das operações. Estratégias funcionais Estratégia financeira Envolve a previsão e planejamento financeiro, avaliação de propostas de investimentos, garantia de financiamentos para os diversos investimentos e controle dos recursos financeiros. Estratégias de marketing Envolve a determinação dos mercados apropriados para as ofertas da empresa e no desenvolvimento do mix de marketing (preço, produto, promoção e canais de distribuição). Estratégias de recursos humanos Envolve ações para atração, avaliação, motivação e manutenção das pessoas necessárias para a condução do negócio. Envolve também ações de segurança e qualidade de vida no trabalho. Estratégias funcionais RESTRIÇÕES E CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DE ESTRATÉGIAS ORGANIZACIONAIS Unidade 8 Antes de formular e implementar estratégias organizacionais, de negócios e funcionais, os administradores devem ter perfeito conhecimento das condições da empresa no momento. Alguns comportamentos ou características da empresa podem vir a constituir restrições que podem impactar a adoção de novas estratégias. Essas restrições podem ser de ordem financeira, culturais, de competências ou mesmo as possíveis consequências da implementação das estratégias no mercado de atuação. Disponibilidade financeira: Estratégias que exigem altos investimentos podem não ser implementadas se a empresa não tiver disponibilidade de caixa ou não querer optar por financiamentos externos. Atitude frente aos riscos Aspectos culturais podem limitar a adoção de algumas estratégias que denotem alto risco para a empresa. As empresas devem adotar estratégias que estejam dentro do escopo de risco aceitável pela organização. Competências organizacionais: Algumas estratégias podem exigir competências que vão além das que a organização domina no momento. Algumas empresas optam por desenvolver as novas competências necessárias. Outras, podem contratar especialistas externos. Em ambas situações, exige-se investimentos financeiros. Relação entre canais de distribuição Estratégias que exigem novas formas de distribuição ou que envolvam novos fornecedores devem ser objeto de cuidadosa análise da disponibilidade desses novos parceiros. Retaliação da concorrência Algumas estratégias podem ter um efeito inesperado de aumentar radicalmente os esforços dos concorrentes no mercado. Algumas estratégias de redução de preço podem, pelo lado da própria empresa, estimular uma alta da demanda e do faturamento em curto prazo. No entanto, podem resultar em uma desastrosa guerra de preços, com consequências danosas para todo o mercado. As estratégias devem ser aceitas e implementadas à medida que atendam aos seguintes critérios: Correspondam ao ambiente externo Envolvam uma vantagem competitiva sustentável Sejam consistentes com outras estratégias da organização Forneçam flexibilidade adequada para a organização Estejam de acordo com a missão da organização e com os objetivos de longo prazo Sejam organizacionalmente factíveis. A história da marca Catupiry IMPLEMENTAÇÃO DE ESTRATÉGIAS ORGANIZACIONAIS Unidade 9 Para atingir seus objetivos, uma organização deve não somente formular, mas também implementar efetivamente suas estratégias. Se uma dessas tarefas for malfeita, é provável que os resultados ocasione uma falha na estratégia global. A formulação e a implementação influenciam-se mutuamente e com frequência evoluem juntas. IMPLEMENTAÇÃO FORMULAÇÃO DA ESTRATÉGIA Boa Ruim Boa Sucesso Roleta-russa Ruim Problema Fracasso Sucesso Resultado obtido por uma organização quando ela tem uma boa estratégia e a implementa bem. Os objetivos organizacionais têm as melhores chancesde ser atingidos nessa célula. Roleta-russa Envolve situações em que uma estratégia mal formulada é bem implementada. A boa execução pode contornar a estratégia ruim. A boa execução pode precipitar o fracasso da estratégia ruim. É impossível prever exatamente o que pode ocorrer após a implementação das estratégias. Problema É caracterizada por situações em que uma estratégia bem formulada é mal implementada. Quando as coisas saem errados, o mais provável é que os administradores reformulem a estratégia, em vez de questionar se a implementação foi efetiva. A nova estratégia é implantada, mas continua a falhar. Fracasso Ocorre quando uma estratégia mal formulada não é implementada da forma correta. Se a estratégia for mantida e implementada de outra forma, é provável que falhe. Se for reformulada e implementada da mesma forma, o fracasso continuará sendo o resultado mais provável. Análise das mudanças estratégicas Análise da estrutura organizacional Análise da cultura organizacional Seleção de uma abordagem de implementação Implementação e avaliação da estratégia Antes de implementar as estratégias, o gestor deve ter uma visão clara de quanto a organização terá de mudar para que a implementação seja bem-sucedida. Algumas estratégias exigem apenas alterações mínimas no modo como a empresa conduz o negócio. Outras exigem mudanças radicais. Exemplo: Uma nova estratégia de preços pode afetar poucas pessoas e causar poucos impactos na rotina operacional. O desenvolvimento e a produção de um novo produto pode exigir grandes mudanças na forma de trabalhar e na estrutura da empresa. Nível Setor Organização Produtos Apelo de mercado Estratégia de continuação O mesmo O mesmo O mesmo O mesmo Estratégia de mudança de rotina O mesmo O mesmo O mesmo Novo Estratégia de mudança limitada O mesmo O mesmo Novo Novo Estratégia de mudança radical O mesmo Novo Novo Novo Redirecionamento organizacional Novo Novo Novo Novo Estratégia de continuação É aquela na qual se repete a mesma estratégia usada no período anterior. O sucesso da implementação é em grande parte uma questão de monitorar as atividades para que sejam executadas conforme o planejado. É a mais simples de ser implementada. Estratégia de mudança de rotina Implica em mudanças nos apelos normalmente usados para atrair consumidores. As empresas podem alterar seus apelos publicitários, atualizar as embalagens, usar diferentes táticas de preços e substituir distribuidores e formas de distribuição, durante o curso normal das operações. Estratégia de mudança limitada Implica na oferta de novos produtos em novos mercados dentro da mesma classe geral de produtos. Durante a implementação podem surgir novos problemas e mais complexos. Estratégia de mudança radical Abrange uma reorganização maior dentro da empresa. Esse tipo de mudança é comum quando ocorrem fusões e aquisições entre empresas do mesmo setor. Redirecionamento organizacional Envolve fusões e aquisições de empresas em setores diferentes. O nível da mudança depende de quão diferentes sejam os setores e de quão centralizada é a gestão da nova empresa. Outra forma de redirecionamento organizacional ocorre quando uma empresa abandona um setor e aposta em outro. Tipos básicos de estrutura organizacional Estrutura formal Representa o relacionamento hierárquico entre os diversos níveis de cargos e funções mostrado no organograma. Estrutura informal Representa o relacionamento social baseado nas amizades ou interesses compartilhados entre os diversos membros de uma organização. Ao implementar uma estratégia, os administradores devem levar em consideração tanto a estrutura formal quanto a informal. 1) É preciso descobrir se a estrutura organizacional existente promoverá ou impedirá o sucesso da implementação. 2) É preciso saber quais níveis de administradores e quais pessoas serão responsáveis pelas diversas tarefas de implementação. Mudanças radiais e redirecionamento organizacional exige o envolvimento da alta administração diretamente. Já mudanças de rotina podem ficar sob a responsabilidade de escalões médios da administração 3) A organização informal pode ser usada para facilitar o sucesso da implementação. Estrutura organizacional simples Permite uma implementação rápida e flexível da estratégia. O sucesso depende muito da experiência de uma única pessoa. Estrutura organizacional funcional Normalmente cada divisão é responsável pela formulação e implementação de suas próprias estratégias. Pode ocorrer conflitos frutos de uma competição interna por recursos. Estrutura de unidades estratégicas de negócios Pode ser útil na coordenação de divisões que apresentem oportunidades estratégicas e problemas similares, o que pode facilitar a implementação. No entanto, como essa estrutura impõe outra camada hierárquica de administração à estrutura, também pode reduzir a velocidade de tomada de decisão e retardar o processo de implementação. Estrutura matricial Permite que os administradores dos projetos promovam uma eficiente implementação das estratégias. Tem como desvantagem o conflito que pode surgir com a dupla coordenação (gerente do projeto X gerente funcional). Entende-se por cultura organizacional o conjunto de valores, crenças e normas compartilhados que influencia o comportamento das pessoas dentro da organização. Impacta o processo de implementação pois influencia o comportamento dos funcionários motivando-os a atingir ou ultrapassar os objetivos organizacionais. Existem diversos modos de desenvolver, manter ou alterar culturas organizacionais. Entretanto, mudar uma cultura é uma tarefa difícil que, se tiver de ser feita, pode exigir muitos anos para se efetivar. A implementação de estratégias de continuação, de mudança de rotina e de mudança limitada pode ocorrer sem que seja necessária uma grande mudança na cultura da organização. Já no caso de implementação de estratégias de mudança radical e de redirecionamento organizacional provavelmente será necessária uma mudança de longo prazo na cultura organizacional. Nesses casos, muitas vezes é mais eficiente manter separadas as culturas das diferentes empresas envolvidas na fusão ou aquisição. Nesta etapa, a tarefa dos administradores é determinar uma abordagem apropriada para a implementação da estratégia. Tipos de abordagens para implementação: Abordagem do comandante Abordagem da mudança organizacional Abordagem colaborativa Abordagem cultural Abordagem da base ao topo Abordagem do comandante: O gerente se concentra na formulação da estratégia. O administrador pode formular a estratégia sozinho ou supervisionar uma equipe de estrategistas encarregados pela formulação. Tão logo a estratégia é determinada, o administrador a transmite aos subordinados, que são orientados a realizá-la. A desvantagem dessa abordagem é que ela tende a reduzir a motivação dos funcionários, uma vez que pode provocar a sensação de que eles nada têm a acrescentar na formulação. Pode ainda suscitar em alguns administradores ambiciosos a sensação de poder. Abordagem da mudança organizacional Os administradores que aplicam essa abordagem assumem a eficácia da estratégia formulada e se sentem responsáveis por fazer a organização avançar em direção aos novos objetivos. O papel do administrador é similar ao de um arquiteto que projeta sistemas administrativos para a implementação efetiva de uma estratégia. Por usar ferramentas comportamentais normalmente ela é mais efetiva que a abordagem docomandante e pode ser usada para implementar estratégias mais difíceis. Como impõe a estratégia de “cima para baixo”, está sujeita aos mesmos problemas motivacionais que a abordagem do comandante. Abordagem colaborativa O administrador responsável pela estratégia reúne a equipe de administradores a fim de explorar ideias e tentar formular e implementar a estratégia. O papel do administrador é o de um coordenador que usa todo o seu conhecimento de dinâmica de grupo a fim de garantir que todas as boas ideias sejam discutidas e investigadas. Contorna duas limitações inerentes às abordagens do comandante e da mudança organizacional, uma vez que propicia a captura de informações fornecidas por administradores mais próximos das operações e oferece um fórum para exposição de pontos de vista diversos. A medida que aumenta a participação individual aumenta o comprometimento com a estratégia e também as chances de uma implementação eficaz. Abordagem cultural A abordagem cultural acrescenta à colaborativa os níveis inferiores da organização. O administrador guia a organização, comunicando e propondo seus pontos de vista sobre a missão global dela, além de permitir que os funcionários desenvolvam suas atividades de trabalho de acordo com essa missão. Sua principal vantagem, é a elevada motivação dos funcionários. Principais limitações: Tende a funcionar apenas em organizações com pessoas com alto nível educacional. Leva muito tempo para ser implementada. Alimenta forte senso de identidade organizacional, dificultando a entrada de novos colaboradores. Abordagem da base ao topo A estratégia percorre uma linha vertical ascendente desde seus formuladores (vendedores, engenheiros, trabalhadores de produção) até a alta administração passando pelos supervisores e gerências de nível médio. A estratégia se torna uma soma de todas as propostas surgidas ao longo do ano. O administrador responsável pela estratégia cumpre o papel de juiz avaliando as propostas. Principais vantagens: Cria oportunidade aos administradores de níveis mais baixos de participar diretamente na formulação e implementação das estratégias. Têm mais probabilidade de ser operacionalmente mais sólidas e rapidamente implementadas. Limitações: É a mais difícil de ser implementada, tem custo elevado e consume mais tempo. A implementação eficaz da estratégia exige quatro tipos básicos de habilidades: Habilidade de interação Os administradores terão que gerenciar o comportamento dos colaboradores, influenciando-os para a execução de suas tarefas. Administradores que sabem entender as pessoas e tem maior poder de barganha são os melhores implementadores. Habilidade de alocação Decorre da capacidade do administrador de planejar tarefas, dimensionar os diversos recursos de modo eficiente. Habilidade de monitoração Uso eficiente de informações para corrigir desvios no processo. Habilidade de organização Capacidade de criar novas organizações informais ou redes a fim de identificar desvios no processo. CONTROLE ESTRATÉGICO Unidade 10 Exercer controle é a parte principal do trabalho de cada administrador. Controlar é fazer que algo ocorra da forma como foi planejado. Na prática, os administradores controlam de acordo com três etapas gerais: 1ª Etapa – Medição do desempenho da organização 2ª Etapa – Comparação do desempenho medido com os objetivos previamente estabelecidos. 3ª Etapa – Determinação da ação corretiva necessária para garantir que os eventos planejados realmente ocorram. Medição do desempenho O controle começa O trabalho continua Tem início uma nova situação de trabalho Não é necessária ação corretiva Comparar os padrões Tomar ação corretiva: mudar os planos, a organização ou os métodos Desempenho equivalente aos padrões Desempenho significativamente diferente dos padrões O controle estratégico é um tipo especial de controle organizacional que se concentra na monitoração e avaliação do processo de administração estratégica para garantir que funcione de forma apropriada. Visa garantir que todos os resultados planejados durante o processo de administração estratégica tornem-se realidade. Ajuda a alta administração no alcance das metas organizacionais e no processo de tomada de decisão. Etapa 1 medir o desempenho organizacional Etapa 2 Comparar o desempenho organizacional com os objetivos e os padrões estabelecidos. Etapa 3 Determinar a ação corretiva necessária. Para que um processo de controle estratégico seja efetivo devem se observadas algumas variáveis: 1) Adequação da estrutura organizacional 2) Formas de incentivos para as pessoas 3) Eficiente sistema de informações, e 4) Adequados sistemas de valores e normas O processo de controle estratégico Etapa 1 – Medir o desempenho organizacional Nessa fase os administradores devem tomar medidas que reflitam o desempenho atual da organização. A auditoria estratégica consiste em avaliar as áreas afetadas pela estratégia. Pode ser feita em todo o processo ou em parte. Métodos para medir o desempenho organizacional Medições organizacionais qualitativas São avaliações que resultam em dados subjetivos e de modo resumido. As conclusões baseadas nesses métodos devem ser avaliadas com muito cuidado em vista de sua subjetividade. Questões orientadoras: A estratégia é consistente com as outras estratégias? A estratégia é consistente com o ambiente avaliado? A estratégia é apropriada em relação aos recursos? A estratégia é muito arriscada? A duração da estratégia é apropriada? O processo de controle estratégico Etapa 1 – Medir o desempenho organizacional Medições organizacionais quantitativas Nesse método as avaliações resultam em dados tratados quantitativamente. Exemplos: Quantidade de unidades produzidas por período de tempo Custo de produção Nível de eficiência da produção Níveis de rotatividade dos funcionários Níveis de absenteísmo Níveis de crescimento das vendas Lucro líquido auferido Retorno sobre o investimento Participação no mercado Nível de receitas geradas pela participação no mercado. O processo de controle estratégico Etapa 2 – Comparar o desempenho organizacional Nessa fase, os resultados das medições de desempenho organizacional devem ser comparados aos objetivos e níveis de padrões estabelecidos nas diretrizes organizacionais. Os padrões indicam níveis aceitáveis de desempenho organizacional. A organização deve desenvolver padrões em todas as áreas relacionadas aos objetivos organizacionais. O processo de controle estratégico Etapa 3 – Determinar a ação corretiva necessária Nessa fase a organização deve implementar, se necessário, ações que assegurem o alcance dos objetivos organizacionais. Na maioria das situações, não é necessária correção se a organização estiver atingido os objetivos estabelecidos. Se os objetivos organizacionais não estiverem sendo atendidos com as estratégias, ações corretivas devem ser adotadas. O controle estratégico começa O trabalho continua Medição do desempenho: Medidas qualitativas e medidas quantitativas Tem início uma nova situação de trabalho com as mudanças Nenhuma ação corretiva é necessária Comparar o desempenho com os objetivos e padrões Tomar ação corretiva, mudar: os planos, ou os objetivos e padrões, ou o processo de administração estratégica ou o processo de controle estratégico. Os objetivos e padrões organizacionais são alcançados Os objetivos e padrõesorganizacionais não são alcançados O controle estratégico A situação (adaptado de Peter e Certo, 2005) Suponha que você seja o responsável pelo planejamento da Empresa OGG Alimentos, uma grande fabricante de diversos tipos de cereais matinais. Seu assistente acabou de entrar em sua sala e lhe entregar os resultados de uma pesquisa sobre o conteúdo nutricional de alimentos realizada por um instituto especializado em defesa do consumidor. Os resultados da pesquisa são os mostrados na tabela a seguir. Considerando que o macro objetivo estratégico (visão) da empresa para o período era: “ser reconhecida como uma empresa que se preocupa com a saúde de seus consumidores”, avalie a efetividade do processo de controle estratégico da empresa. Responda às seguintes questões: 1. O macro objetivo organizacional foi alcançado? 2. O método utilizado para medir o desempenho organizacional é efetivo? 3. Os padrões utilizados são efetivos para assegurar o alcance dos objetivos organizacionais? 4. Que ações você adotaria para tornar o processo de controle estratégico mais efetivo? ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA E OS NEGÓCIOS INTERNACIONAIS Unidade 11 A velocidade com que novas tecnologias são disponibilizadas e adotadas têm aumentado substancialmente nos últimos 15 ou 20 anos. O ciclo de vida dos produtos foi consideravelmente alterado (reduzido) em decorrência da rápida difusão de novas tecnologias. Diversas tecnologias da informação surgiram nos últimos anos: microcomputadores, telefones celulares, realidade virtual, bases de dados complexas, internet, mensagens eletrônicas, redes sociais, ..... A globalização oferece, de um lado, oportunidades inéditas de prosperidade mas, por outro lado, é extremamente exigente no que se refere ao preparo dos países para usufruir as novas oportunidades. Principais características da globalização • Aldeia global – desenvolvimento da TI e dos transportes. • Economia do conhecimento – desenvolver e reter. • Acordos pluriculturais (expansão dos mercados) – NAFTA, Mercosul, Comunidade Europeia. • Internacionalização da produção – do capital e do uso dos recursos. • Desemprego estrutural – uso de tecnologia e automação Fatores a serem observados ao decidir entrar no mercado internacional Cultura do país Língua, hábitos, crenças e atitudes. Condições econômicas Situação atual e tendência. Taxa cambial Em especial o US$ Legislação e política Interferência do governo nos negócios internacionais. Risco político. Negócios internacionais Uma organização que decide realizar atividades além das fronteiras nacionais pode fazê-lo por meio de uma simples venda de produtos ou, como uma atividade complexa de fabricação de um produto em outro país ou, ainda, distribuí-lo em diferentes países com apoio de um sócio estrangeiro. Os administradores devem ter uma clara percepção de que a atuação internacional, mesmo representando uma oportunidade, pode vir a constituir riscos para a empresa. Ou seja, tem vantagens e desvantagens. Vantagens dos negócios internacionais Possibilidade de baixar o custo operacional em relação ao de seus concorrentes. Adquirindo matéria-prima de empresas estrangeiras com melhores preços ou produzindo seus insumos em fábricas estrangeiras com menores custos de mão-de- obra. Possibilidade de aumentar as vendas e os lucros Aproveitando oportunidades de participar de mercados menos competitivos. Possibilidade de garantir crescimento sustentável Ao ampliar o mercado de atuação e criando diferenciais para outro público. Desvantagens dos negócios internacionais Defrontar-se com diferenças políticas, econômicas, culturais e de sistema tributário. Inevitavelmente essas questões tornam mais desafiadora a administração de uma corporação internacional. Envolver-se em uma concorrência de difícil controle A distância, o idioma, as atitudes e costumes e a diferentes mídias dificultam o acesso às informações sobre a concorrência. Lidar com dois ou mais sistemas monetários A gestão financeira torna-se mais complicada nesse ambiente. Os registros contábeis e a transferência de mercadorias e de ativos tornam-se mais complexa. Aumento do risco político Possibilidade de perda de controle sobre a propriedade e perda de benefícios em decorrência de ações de governos. Corporações multinacionais “Uma corporação multinacional é uma organização que movimenta operações em mais de um país. A empresa que investe em operações internacionais é chamada de empresa matriz; o país no qual o investimento é feito é chamado de país anfitrião”. “Para uma empresa ser considerada globalizada, ela precisa completar seis estágios no desenvolvimento dos seus negócios. Nesses estágios podem ser encontradas desde empresas que simplesmente exportam seus produtos até aquelas que internacionalizam as propriedades de suas ações corporativas”. • Outsourcing (uso de fontes externas de produção) • Possibilidade de produzir em outros países com fontes mais baratas de mão-de-obra e de recursos. • Exportação • Permite entrar em mercados com pequenos custos adicionais e riscos. • Importação • Permite ter acesso a novos materiais e tecnologia. • Compra de empresas • Permite entrar em novos mercados com empresas já estabelecidas. • Investimento direto • Engajamento em alianças e parcerias estratégicas. Meios de internacionalizar as organizações Formas de participação no mercado internacional • É resultado do uso de recursos da empresa na aquisição de ativos em operações (fábricas, equipamentos) ou na construção de uma nova fábrica ou compra de um novo equipamento. Investimento direto • É o direito garantido que uma organização dá a outra de usar sua marca, suas especificações de produto e similares na venda de mercadorias ou serviços. Acordos de licenciamento • É uma parceria entre duas empresas de diferentes países que desejam investir em negócios de interesse mútuo. Joint ventures internacionais • Importar é a compra de mercadorias ou serviços produzidos em um país estrangeiro. Exportar é a venda de mercadorias ou serviços para clientes em um país estrangeiro. Importação/exportação Corporações multinacionais •Estágio 1 – Apenas exporta seus produtos •Estágio 2 – Estabelece organizações de vendas em países estrangeiros •Estágio 3 – Licencia o uso de suas patentes e know-how para empresas estrangeiras que fabricam e vendem seus produtos. •Estágio 4 – Estabelece fábricas em outros países •Estágio 5 – Estabelece uma administração multinacional vertical •Estágio 6 – Internacionalização da propriedade de ações da corporação. Estágios de multinacionalização segundo Jaboby (1970). ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA E A RESPONSABILIDADE SOCIAL Unidade 12 Responsabilidade social Grau em que os administradores de uma organização realizam atividades que protegem e melhoram a sociedade, ainda que essas ações contribuam diretamente para aumentar a lucratividade da empresa. Do ponto de vista contemporâneo, as empresas, como importantes e influentes membros da sociedade, são responsáveis por ajudar a manter e aumentar o bem-estar da sociedade como um todo. As empresas são consideradas entidades socialmente responsáveis à medida que atuam voluntariamente para manter ou aumentar o bem-estar social, em vez de serem forçadas a fazê-lo apenas por determinação legal. Responsabilidade social As empresas sofrem pressões em relação à responsabilidade social: Pressões legais Feita por meio de legislação federal, estadual e municipal. Feita por agências e órgãos governamentais que regula a área de responsabilidade social. Pressões políticas Feita por agentes de governo e lobistas para persuadir agências governamentais e o poder legislativo para cancelar ou alterar a legislação. Pressões da concorrência Feita por empresas concorrentes visando superar umas às outras Responsabilidade social Pressões éticas Padrões éticos universais: A regra de ouro – agir com os outros do mesmo modo que espera que ajam com você. O princípio utilitarista – agir de modo a beneficiar ao máximo a maior quantidade possível de pessoas. Imperativo de kant – agir de tal maneira que a atitude que você tomar possa ser uma regra universal de comportamento em relação às circunstâncias. A ética profissional – tomar atitudes que um grupo qualquer de colegas profissionais considere apropriadas. O Teste da TV – Pergunte: “Eu me sentiria à vontade explicando, em cadeia nacional de TV, por que tomei essa atitude?” Exercício de fixação 1. Explique o conceito de administração estratégica. 2. Cite os benefícios da administração estratégica. 3. Explique as etapas da administração estratégica. 4. Cite as características das escolas da Estratégia 5. Explique as 5 Forças competitivas de Michael Porter 6. Explique as estratégias genéricas de Porter. 7. Explique a importância da matriz BCG na elaboração das estratégias. 8. Explique a utilização da Matriz SWOT na análise ambiental. 9. Cite os componentes dos diversos ambientes organizacionais. 10.Explique os conceitos de Missão e Visão organizacionais. 11.Cite as principais características dos objetivos eficazes. 12.Explique os principais tipos de estratégias organizacionais. 13.Quais os principais tipos de estratégias de crescimento. 14.Quais são os principais tipos de estratégias de redução de custos. 15.Explique os conceitos de negócios e estratégias funcionais. Exercício de fixação 1. Cite as principais restrições para a adoção das estratégias. 2. Quais são os principais critérios para a escolha das estratégias. 3. Quais são os principais problemas que podem surgir quando da implementação das estratégias. 4. Classifique as estratégias em decorrências dos níveis de mudanças exigidas para a sua implementação. 5. Quais são os principais tipos de abordagem que podem ser utilizadas na implementação das estratégias. 6. Quais são as principais etapas do processo de controle estratégico. 7. Explique a importância do processo de controle estratégico. 8. Explique a importância das informações para o controle estratégico. 9. Quais são as principais vantagens de realizar negócios internacionais. Exercício de fixação 1. Quais são as principais desvantagens dos negócios internacionais 2. Quais são os estágios das corporações multinacionais. 3. Quais são as pressões que as empresas sofrem em relação à responsabilidade social. 4. Explique a pressões éticas sofridas pelas empresas em relação a sua atuação social. 5. O que significa responsabilidade social organizacional. 6. Como podemos mensurar a responsabilidade social de uma organização? Ludwick Marishane, de 22 anos de idade, estudante da Universidade de Cape Town, na África do Sul, desenvolveu um gel de banho que não exige água e sabão. Sua ideia é útil principalmente para lugares onde não há água adequada ou suficiente para o banho. O gel promete eliminar bactérias, hidratar a pele e deixar um cheiro de banho tomado, bastando esfregá-lo sobre o corpo. Ele acredita que seus principais clientes não estarão apenas em lugares onde não há água potável. A empresa diz que vai vender o gel para passageiros que farão voos de longa duração, para hotéis e locais onde existem guerras ou situações de conflitos. A criação de Marishane, extremamente parecida com o álcool gel, pode ajudar a reduzir doenças em áreas rurais causadas pela falta de água e higiene. A composição do gel mistura biocidas, bioflavonoides e hidratantes. Com o gel, Marishane ganhou o prêmio do Global Student Entrepreneur Awards de 2011. Agora, além de uma empresa, ele já detém a patente e a marca registrada do gel. Segundo o estudante, uma unidade é suficiente para limpar todo o corpo e matar 99,9% dos germes. Suponha que uma empresa comercial que atue com a distribuição de diversos produtos resolva introduzir o gel criado por Marishane no seu portfólio de produtos. Nessa situação, em qual dos quadrantes da Matriz BGC o gel estaria posicionado? A- Como pontos de interrogação, pois é um novo produto que ainda não tem participação de mercado, embora seja introduzido em um mercado em crescimento. B- Como estrelas, pois tem grande participação no mercado e será introduzido em um mercado em crescimento constante. C- Como vira-latas ou abacaxis, pois como o mercado e o produto são novos, tanto a participação quanto o crescimento do mercado são pequenos. D- Como vacas leiteiras, pois tem grande potencial de vendas em um mercado crescente. E- Como estrelas, pois é indicado para uso durante viagens de avião de longa distância. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), “uma concentração, em termos de mercado, de cerca de 30% não é nenhum ‘bicho de sete cabeças’. Há uma concentração em São Paulo, mas no restante do país a situação é diferente”. Segundo a Abras, a participação das vendas das maiores empresas do setor de supermercados no Brasil passou de 40%, em 2009, para 43% em 2010. Embora a concentração avance, ainda está longe da realidade na Europa, onde as cinco maiores redes respondem por 70% a 80% das vendas, destacou a Abras. Considerando o texto, conclui-se, com base na abordagem das forças competitivas de Michael Porter, que A- há ampliação de ameaças de novos entrantes quando há aumento na concentração de empresas que participam do setor de supermercados no varejo brasileiro. B- a globalização contribui para a redução do processo de concentração entre as empresas do setor de supermercados no varejo brasileiro. C- o processo de concentração entre empresas do setor de supermercados no varejo brasileiro aumenta o poder de negociação dos compradores (clientes). D- o processo de concentração entre empresas do setor de supermercados no varejo brasileiro aumenta o poder de negociação dos fornecedores. E- o processo de aquisição ou fusão entre empresas do setor de supermercados no varejo brasileiro aumenta seu poder de negociação com fornecedores e compradores. Uma rede paulistana de hotéis acaba de arrecadar 435 milhões de reais para seu primeiro fundo de investimentos em hotéis, criado no fim de 2011, em parceria com uma gestora de investimentos. É o primeiro fundo criado para comprar hotéis inteiros no Brasil. Nas próximas semanas, esse recurso financeiro vai ser usado para comprar seis empreendimentos e integrá- los à rede de 25 hotéis, que hoje fatura 255 milhões de reais. Outros 20 empreendimentos estão no radar do fundo em todas as regiões do Brasil, com exceção do Norte do país. As organizações produtivas costumam definir como objetivo principal o aumento nas vendas, o incremento nos lucros, o aumento na participação de mercado ou, ainda, outras medidas de desempenho relacionadas ao crescimento e ao desenvolvimento do negócio. Metas de crescimento podem ser perseguidas por meio de estratégias diversas. Que estratégia foi utilizada pela rede de hotéis de que trata o caso acima para promover seu crescimento? A- Integração vertical. B- Integração horizontal. C- Diversificação. D- Fusão. E- Joint venture.
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