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Enfermagem – UP: Vigilância à Saúde – Roberval Pinheiro
MODELOS DE ATENÇÃO À SAÚDE: DESAFIOS E PERSPECTIVAS
VIGILÂNCIA À SAÚDE 
 Modelos Assistenciais em Saúde: desafios e perspectivas 
 Aluísio Gomes da Silva Júnior 
Carla Almeida Alves 
Modelos Assistenciais em Saúde: desafios e perspectivas 
 Introdução 
 MODELO ASSISTENCIALmodo como são organizadas, em uma dada sociedade, as ações de atenção à saúde, envolvendo os aspectos tecnológicos e assistenciais. 
forma de organização e articulação entre os diversos recursos físicos, tecnológicos e humanos disponíveis para enfrentar e resolver os problemas de saúde de uma coletividade.
Modelos Assistenciais em Saúde: desafios e perspectivas 
 Introdução 
 MODELOS... 
 
Não há modelos certos ou errados, ou receitas. 
O tema de qualquer modelo de atenção à saúde, faz referência não há programas, mas ao modo de se construir a gestão de processos políticos, organizacionais e de trabalho que estejam comprometidos com a produção dos atos de cuidar do indivíduo, do coletivo, do social, dos meios, das coisas e dos lugares. E isto sempre será uma tarefa tecnológica, comprometida com necessidades enquanto valores de uso, enquanto utilidades para indivíduos e grupos. (Merhy, 2000:2)
Modelos Assistenciais em Saúde: desafios e perspectivas 
 Os Modelos Historicamente Construídos no Brasil 
Modelo Sanitarista Campanhista: “... No início da República, por exemplo, sanitaristas, guardas sanitários e outros técnicos organizaram campanhas para lutar contra as epidemias que assolavam o Brasil no início do século (febre amarela, varíola e peste).”
 Assistência às Doenças: “... Na década de 1920, com o incremento da industrialização no país e o crescimento da massa de trabalhadores urbanos, começaram as reivindicações por políticas previdenciárias e por assistência à saúde”.
Anos seguintes: hibridismo Modelo Campanhista (programas de saúde) e Modelo Médico Assistencial Privatista (assistência médica pelas CAPs e IAPs). 
Modelos Assistenciais em Saúde: desafios e perspectivas 
 Crise e Críticas ao Modelo Hegemônico 
SINPAS (1975): “... Esta década foi marcada por evidências dos limites da biomedicina. Uma dessas evidências foi quanto a pouca efetividade da ação da biomedicina no enfrentamento dos problemas de saúde gerados pelo processo acelerado de urbanização.”
Perfil epidemiológico x Perfil Sócio-demográfico.
 Incorporação tecnológica versus centralidade na doença:
Cada novo lançamento cria a necessidade de um especialista, um técnico e um auxiliar para fazer sua operação, o que aumenta os custos com mão-de-obra especializada. Há também as especulações tecnológicas, ou seja, produtos e medicamentos, muitas vezes sem utilidade claramente definida, que substituem medicamentos tradicionais, aumentando o custo dos tratamentos, sem vantagens adicionais.
 tecnologias duras x tecnologias leves x tecnologias leve-duras
Modelos Assistenciais em Saúde: desafios e perspectivas 
 Crise e Críticas ao Modelo Hegemônico 
Diagramas da Atenção (Pirâmide x Rede x Teia x Círculo) 
Modelos Assistenciais em Saúde: desafios e perspectivas 
Propostas Alternativas 
Redemocratização: novas correntes técnicas e políticas para reorganização dos modelos
Papel das instituições formativas e demais organismos da sociedade.
 Movimento de Reforma Sanitária Brasileira (MRSB):
[...] culminou na VIII Conferência Nacional de Saúde, em 1986. As diretrizes dessa Conferência ganharam forma de lei na Constituição de 1988 e na Lei Orgânica de Saúde (8.080/90) e transformaram-se em objetivos a serem perseguidos pela reorganização de um Sistema Único de Saúde (SUS) 
 Objetivos: atendimento universal, integral e equitativo.
 Alternativas: nos anos 90 Ação Programática ou Programação em Saúde; a versão brasileira de Sistemas Locais de Saúde (Silos); as Cidades Saudáveis ou Saudecidade e o Movimento em Defesa da Vida (território, enfrentamento de problemas, transdisciplinaridade, hierarquizar oferta, gestão...). 
Modelos Assistenciais em Saúde: desafios e perspectivas 
A construção dos Modelos Assistenciais do SUS 
(Re) desenhando Modelos e Práticas 
Modelos Assistenciais em Saúde: desafios e perspectivas 
A construção dos Modelos Assistenciais do SUS 
Atenção Integral com Linhas de Cuidado 
Modelos Assistenciais em Saúde: desafios e perspectivas 
Considerações Finais 
Como as necessidades em saúde são extremamente dinâmicas, social e historicamente construídas, exigem, obviamente, que os serviços e a gestão em saúde sejam capazes de desenvolver estratégias também dinâmicas e extremamente sensíveis, capazes de passar dos arranjos rotineiros aos arranjos de risco, para escutar, retraduzir e trabalhar necessidades de saúde.
[...] escuta, decodificação e trabalho.
 Educação Permanente: emergência de um novo modo de tematização das estratégias de atenção e gestão no SUS e de formação dos profissionais de saúde. 
(RE) modelagem dos “corações e mentes” 
Modelos Assistenciais em Saúde: desafios e perspectivas 
Para Refletir... 
“No verão, tem dengue; no inverno, tem meningite; se há enchente, tem leptospirose, logo vai ter cólera. E o ano todo tem fraude”.
“temos que retomar o conceito da Reforma Sanitária, para retomar políticas dentro! do sistema sem burocratizá-lo. Retomar os princípios básicos da Reforma Sanitária, que não se resumiam à criação do SUS. O conceito saúde/doença está ligado a trabalho, saneamento, lazer e cultura. Por isso, temos que discutir a saúde não como política do Ministério da Saúde, mas como uma função de Estado permanente”. 
Sérgio Arouca

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